Perto de concluir sua faculdade nos EUA, Nayara de Moraes aproveita cada minuto no circuito universitário

Nayara de Moraes 2 peqNayara de Moraes treinava e morava em Serra Negra, Centro de Treinamento do renomado técnico Carlos Kirmayr , quando concluiu o ensino médio.

Como muitos outros jovens, surgiu a dúvida sobre o que poderia fazer a partir de então, mas a natural de Santos, no litoral de São Paulo, não deixou passar a oportunidade de buscar uma promissora carreira, jogando e estudando, dedicando-se ao circuito universitário norte-americano, contando com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, viajando em agosto de 2011.

E assim, faltando 3 semestres para concluir a faculdade de Business Management, ela contou um pouco sobre a sua experiência e ainda deu sua opinião para aqueles que ainda estão em dúvida se vale ou não a pena pensar nesta alternativa para o seu futuro.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Logo após de terminar o ensino médio surgiu aquela dúvida sobre o que fazer. Então, meu técnico, Carlos Kirmayr, sugeriu a hipótese de fazer faculdade sem ter que parar de jogar tênis aqui nos Estados Unidos. Entramos em contado com o Daquiprafora e analisamos as propostas, e vimos que seria realmente uma ótima experiência para mim.

Qual foi a universidade escolhida?

Estou na MTSU, Middle Tennessee State University, localizada em Murfreesboro, Tennessee.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Eu buscava um time de alto nível, onde eu pudesse treinar com meninas boas todos os dias, e minhas expectativas foram superadas. Fiquei surpresa pelo tamanho da faculdade, e a estrutura dela, até ônibus tem dentro da faculdade. E a faculdade valoriza muito seus atletas, proporcionando tudo e mais um pouco que possamos precisar.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Minha principal e provavelmente única dificuldade foi a língua. Eu não falava nada de inglês, e fiquei um pouco perdida nas aulas durante as primeiras semanas. Porém, as pessoas eram muito pacientes e sempre tentavam ajudar. Tive alguns tutores que me ajudavam com lições de casa e os professores me ajudavam com em sala de aula. Demorou um pouco até ficar fluente, mas sentia melhora a cada dia.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora me ajudou na procura, seleção da faculdade e todo o processo por trás disso, como contatos, documentação e minha preparação para vir para cá. E sem a bolsa da Fundação Lemann, minha vinda não seria possível. Sou muito agradecida pela ajuda e suporte desse incrível projeto.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Nessas últimas férias eu fui intern na Dow Chemical do Brasil. O fato de ter uma experiência tão rica fora do pais e falar inglês fluente abre grandes portas e me colocou um passo a frente de muitos candidatos.

Pretende voltar para o Brasil?

Eu ainda não tenho certeza quais são meus planos para depois. Tenho um pouco mais de 1 ano pra decidir. Mas acho que essa é uma das grandes vantagens de vir pros EUA. Fazer faculdade vai me abrir portas tanto lá, quanto aqui. Será difícil decidir onde ficar, acredito que vou para onde tiver mais oportunidades para mim.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas, eu recomendo. É uma experiência que irei levar para vida toda. Mesmo quem ainda quer jogar profissional depois será ótimo, pois te dará um plano B caso não consiga alcançar um alto nível no tênis profissional. Além da estrutura que a faculdade te proporciona tanto academicamente quanto “tenisticamente”, como você nunca encontrará no Brasil.

Carolina Melo contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para realizar sonho de adolescência nos EUA

Carolina Melo peqCarolina Melo tinha um sonho desde a adolescência, que foi cultivado e realizado quando encontrou a grande oportunidade: jogar tênis no circuito universitário norte-americano.

Com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, a alagoana saiu de Barueri-SP aos 17 anos, sozinha, e foi em busca do seu sonho.

Depois de cursar Negócios Internacionais na University of North Florida, em Jacksonville, na Fórida, formando-se em 2008, Carolina conta um pouco como foi sua experiência, fala sobre suas atividades atuais, além, é claro, das expectativas que possui para o futuro.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA em 2005?

Eu queria muito continuar jogando tênis e, ao mesmo tempo, obter uma educação de boa qualidade. Com certeza, sentia um friozinho na barriga de ir morar sozinha em outro país, longe da minha família e dos meus amigos. Mas eu estava muito certa do que eu queria e pronta para encarar os desafios que vinham pela frente.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Meu inglês não era fluente, mas eu tinha uma base boa. Sofri com as aulas no começo, pois não entendia tudo o que o professor falava, meu caderno de anotações era uma confusão (inglês e português misturado) e eu demorava muito tempo para ler cada página dos livros didáticos. Mas, aos poucos, tudo foi melhorando e, de repente, eu entendia tudo e me comunicava muito bem. Não sei dizer ao certo quando comecei a me sentir tão confortável com a língua, mas acho que foi do segundo semestre para o terceiro que tudo ficou melhor!
A maior dificuldade lá foi, sem dúvida, a saudade da família que ficou no Brasil. No entanto, estar longe de casa fez da experiência muito mais intensa; e quando tudo é muito intenso, o aprendizado pessoal é muito maior.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A Daquiprafora e a Fundação Lemann foram essenciais na minha ida para os EUA. Me deram todo o apoio para encontrar uma boa universidade, conseguir uma bolsa para jogar pelo time de tênis, preparar a documentação necessária e saber muito bem o que me esperava pela frente. Eles simplesmente me ajudaram a realizar um grande sonho!

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

A experiência lá fora me tornou uma pessoa mais independente e auto-confiante; lá, estive exposta a momentos de pressão em que tive que me superar e, independentemente das dificuldades, fazer as coisas acontecerem. Além disso, tive a oportunidade de viver um verdadeiro espírito de equipe com meu time de tênis. Acredito que todo esse aprendizado me ajudou muito na hora de encarar o mercado de trabalho. Eu soube lidar bem com os muitos “nãos” que recebi nas minhas primeiras entrevistas de trabalho e aproveitar as oportunidades que tive para me desenvolver como profissional.

Ainda tem contato com a universidade?

Eu voltei para o Brasil em dezembro de 2008, logo que me formei. Mas ainda tenho contato com meus amigos da época da universidade e, em 2012, voltei lá para visitar o campus e o pessoal que ainda mora em Jacksonville. Além disso, sempre que posso, viajo para visitar amigos da universidade que moram em outros países. Estas são as minhas melhores viagens e melhores lembranças.

Qual é o seu trabalho atual?

Até pouco tempo, eu trabalhava na área de importação de uma empresa multinacional, a Ingersoll-Rand, onde estagiei quando ainda estava na universidade. Nesta empresa, conheci pessoas especiais, a quem devo muito do meu aprendizado e amadurecimento profissional.
Ainda na Ingersoll-Rand, decidi que era hora de buscar um novo sonho. Me dediquei bastante e fiquei super feliz quando recebi a notícia de que fui aceita na Columbia University para fazer um mestrado em administração pública, com foco em desenvolvimento sustentável. Estou voltando para os EUA em agosto para encarar mais um desafio e realizar este novo sonho.
Desde que sai da Ingersoll-Rand, trabalho na Daquiprafora. Estou amando a experiência de estar perto de jovens talentosos e de poder contribuir para o desenvolvimento deles.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas! Como disse anteriormente, esta foi a melhor experiência da minha vida!

Ex-boleiro na Bahia, Charles Silva aproveitou a chance, jogou universitário nos EUA e concluiu sua graduação

Charles Silva 3 peqCharles Silva tem uma história que serve como inspiração. O ex-boleiro da Associação Atlética da Bahia hoje é formado em Administração de Empresas pela Shaw University, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Todo o processo ocorreu com muita luta e determinação, e ele agarrou a oportunidade que apareceu. E claro, com um importante apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas.

Charles conseguiu aliar o sucesso nas quadras, recebendo o prêmio Player of the Year em 2013 e 2014 na sua conferência, ao sucesso acadêmico, reconhecido pela sua universidade como o melhor estudante do departamento de Business.

Confira um pouco como foi o processo desse mineiro/baiano que começou sua aventura pela terra do Tio Sam em agosto de 2009 e concluiu sua graduação em maio deste ano.

Você é de qual lugar no Brasil? 

Eu nasci em Minas Gerais, mas fui criado em Salvador. Me considero baiano.

Em qual área você atuava aqui quando apareceu a oportunidade?

Comecei a jogar tênis como boleiro e joguei juvenil. Eu parei de jogar por dois anos e antes de vir para os Estados Unidos, estava trabalhando em um resort que fica na Praia do Forte, na Bahia, distante 75km de Salvador. Estava trabalhando como professor de tênis e animador de piscina na área de entretenimento e lazer.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Eu tenho vários amigos que estavam vindo para os EUA jogar tênis e terminar os estudos naquela época e foi aí que despertou o interesse de vir também. É difícil jogar tênis profissional e eu não queria parar de jogar, então eu achei uma ótima ideia estudar e continuar jogando. Já tinha entrado em contato com o Daquiprafora antes, mas não foi possível naquele momento. Foi através de um amigo, o Rafael Matos, que estava fazendo um estágio no Daquiprafora, que ele falou de mim pro Gustavo Zanette, nós conversamos e eu decidi vir.

Qual foi a universidade e o curso escolhido?

Eu não consegui passar nos testes de inglês que as universidades requerem, então eu não tive muita opção. Fui pra Laredo Community College, que foi a melhor opção pra mim. Fiquei lá por dois anos e depois me transferi para Shaw University e cursei Business Administration.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA? 

A expectativa era de chegar logo e comecar a jogar e estudar. Estava muito feliz com a oportunidade que eu tive. Até a hora do embarque eu estava tranquilo, mas quando eu desembarquei estava com muito medo.

Quais foram as principais dificuldades? Você já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza a maior dificuldade é deixar a família, mas isso faz parte. Eles sabiam que era uma chance que eu tive, de cursar universidade e de ser alguém na vida. Chegando no college eu quase voltei pro Brasil, pois achei que não iria ter como pagar o custo de vida, mas deu tudo certo e eu fiquei. O inglês também é muito difícil no início. Eu não sabia falar nada de inglês e tinha medo de não aprender, mas os companheiros de time, os professores e os amigos que fiz na univerisdade me ajudaram bastante e eu sou muito grato a todos que me ajudaram.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A importância do Daquiprafora foi fundamental no meu processo de ida para os EUA. Eles me ajudaram desde dos documentos necessários até o visto de estudante, e também me ajudaram com a passagem e com a escolha da universidade. E lógico que se eu não tivesse recebido a bolsa da Fundação Lemann, não teria a mínima chance de vir para os EUA. A parceria do Daquiprafora e Fundação Lemann teve um papel muito importante no meu processo. Agradeço a eles por tudo que fizeram por mim. Realmente mudaram minha vida.

Como essa experiência o auxilia na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Eu me formei agora em Maio de 2014 e estou à procura do meu primeiro trabalho depois de formado, mas eu tenho certeza que a experiência que adquiri durante o college tênis vai me ajudar bastante, pois você se torna mais responsável, vive aquele espírito de equipe e aprendi a tomar decisões sozinho. Enquanto não surge a primeira oportunidade, estou trabalhando com professor de tênis em um country club. Então eu acho que tudo isso conta bastante no mercado de trabalho hoje em dia. Sem contar que você vai aprender um novo idioma e conviver com pessoas de diferentes culturas.

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu decidi ficar aqui porque eu quero voltar para a universidade e começar uma pós-graduação e aqui nos EUA tem mais oportunidades de trabalho do que no Brasil, no meu modo de ver. Eu não pretendo voltar de vez para o Brasil, pelo menos por enquanto, eu acho que ainda tem muita coisa pra acontecer aqui.

Ainda tem contato com a universidade?

Sim eu ainda tenho contato com a universidade, não só com o departamento esportivo, mas também com professores e amigos. Uma vez que você defende aquela universidade e veste a camisa do seu time, não tem como perder contato com a universidade.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Vir para os EUA foi uma das melhores decisões que já tomei na minha vida. O circuito universitário é inacreditável. Apesar de ser um esporte individual, aqui você joga como equipe e o clima de jogar com sua equipe é muito bom, os treinos, as competições, as rivalidades entre as universidades, as viagens, é muito bom viver tudo isso. Durante minha passagem pela Shaw University nós fomos duas vezes campeões da nossa conferência, uma vez campeão dos regionais e conseguimos chegar até os nacionais.
Eu recomendo para aqueles atletas, principalmente os tenistas que estão pensando em jogar profissional e não querem vir pensando que vai ser o fim da carreira profissional, isso não é verdade. Eu acho que o nível do circuito universitário é muito forte e com certeza dá para conciliar tênis e os estudos e depois de formado dá para jogar o circuito profissional. A diferença é que você vai estar com seu diploma na mão se não der certo.

Carolina Hannes aproveitou o circuito universitário para se formar e continuar trabalhando nos Estados Unidos

Carolina Hannes 2Carolina Hannes é atualmente uma brasileira pra lá de adaptada ao estilo de vida e cultura dos Estados Unidos. Afinal de contas, são quase 10 anos estudando e trabalhando na terra do Tio Sam, oportunidade única que surgiu através do circuito universitário.

Em 2005, a paulista estava jogando a Copa Gerdau quando ficou sabendo de um novo horizonte e poderia buscar a chance de continuar jogando tênis em alto nível e ainda possuir uma boa formação acadêmica. Assim, ela foi atrás do seu sonho. Hoje, formada em Ciência do Exercício pela University of Northern Iowa, ela segue sua vida nos Estados Unidos e não pensa em voltar tão cedo para o Brasil.

Confira como foi o nosso bate papo com ela:

1 – Como surgiu a oportunidade de ir para os Estados Unidos estudar e jogar o circuito universitário?

Eu estava jogando a Copa Gerdau quando Felipe Fonseca (que trabalha no Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos) primeiro conversou comigo. Eu furei o quali e entrei na chave principal. Gostei da ideia e de tudo q ele me informou sobre College Tennis. Eu comecei a joga tênis um pouco tarde, tinha quase 15 anos e jogava futebol antes. E logo que comecei no tênis, escutei que existia a possibilidade de tênis universitário nos Estados Unidos. Então, quando conheci o Felipe, sabia que era mesmo isso o que eu queria fazer.

2 – Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

– Eu escolhi University of Northern Iowa (UNI) em Cedar Falls, IA. Eu me formei em Ciência do Exercício.

3 – Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Antes de chegar nos EUA, o medo era de eu não conseguir aprender inglês e nao ir bem na faculdade. Mas eu estava muito animada para chegar e comecar a treinar com o time e competir pela faculdade.

4 – Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o inglês foi a maior dificuldade. Meu inglês não era forte, eu tinha um bom inglês no colegial, mas chegando aqui (nos EUA) era muito difícil de se comunicar e entender o que os outros falavam. Mas tive professores e meus treinadores que me ajudaram muito e facilitou bastante nessa transicão.

5 – Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora e Lemann me ajudaram de todas as formas e com a papelada que precisamos ter antes de assinar com a faculdade. Conheci pessoas que ja tinham se formado nos Estados Unidos e escutar a história deles me ajudou a decidir que tênis universitário era a minha opção ideal.

6 – Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Me formei em maio de 2008 e desde entao eu estou como treinadora. Logo depois da faculdade consegui trabalho na Van Der Meer Tennis Academy, na Carolina do Sul. Ganhei bastante experiência, fui certificada e depois de lá nao tive problemas em conseguir outros trabalhos. Eu sempre quis ser a College Coach, então depois da academia consegui voltar para Coach College tTennis. Primeiro como assistente, na Western New Mexico e San Jose State University, e agora sou head coach da Cornell College.

7 – Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu amo a competicão envolvida em College Tennis e sempre quis ser a College Coach. Então, quando surgiu a oportunidade de ser assistante da Western New Mexico, não precisei pensar duas vezes. Eu sabia que era isso o que eu queria fazer. Agora eu moro a uma hora da Northern Iowa, eu treinei uma das jogadoras deles, então tento acompanhar a temporada deles também. Ainda tenho amigas que moram lá e com certeza The Panthers é meu time e para sempre será. Assisto todos os esportes: vôlei, basquete, futebol e sempre torco para Northern Iowa.

8 – Qual é o seu trabalho atual?

Sou a head men’s and women’s tennis coach na Cornell College.

9 – Pretende voltar para o Brasil?

Volto para o Brasil uma vez por ano para visitar família e amigos, mas eu adoro viver no Estados Unidos. Não tenho planos de voltar de vez para o Brasil nos próximos anos.

10 – Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Todo atleta que tem a oportunidade de estudar e praticar esporte pelas faculdades americanas não pode perder essa chance. Voce não só aprenderá inglês, mas também irá se desenvolver e se tornar mais responsável e independente. Uma experiência que não tem preço. Voce fará amigos para vida toda e terá os quatro melhores anos da sua vida estudando e jogando tênis por um time que você vai aprender a amar assim que chegar lá.

 

 

 

Depois de encerrar a carreira, Vivian Segnini encontrou nos EUA a porta para uma carreira promissora

Vivian Segnini 2Vivian Segnini ficou marcada na memória do brasileiro pela raça demonstrada em quadra, especialmente quando defendia o Brasil nos confrontos válidos pela Fed Cup. Porém, com pouco apoio financeiro para continuar com a carreira, a jovem decidiu em 2012, com apenas 23 anos, não jogar mais profissionalmente.

Porém, quando parecia que apenas uma porta estava se fechando, Vivian descobriu que outras estavam se abrindo. Com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, ela decidiu buscar uma nova oportunidade nos Estados Unidos e, desde agosto de 2013, é assistente técnica da equipe da Winthrop University, em Rock Hill, Carolina do Sul, onde cursa Management.

“Eu sou a assistente técnica do time, ajudo o treinador nos treinos e acabo treinando junto com as meninas também. Durante as competições posso ficar dentro da quadra ajudando-as durante os jogos. E também ajudo na parte de recrutar novas jogadoras”, disse Vivian, que ainda ressalta a importância das duas insitituições citadas acima em todo esse processo.

“O Daquiprafora foi de extrema importância, primeiramente porque devido as regras da NCAA eu não posso mais jogar pelo time, e o Daquiprafora me mostrou a oportunidade de conseguir uma bolsa como assistente técnica. Eles conseguiram uma universidade muito boa, com um nível acadêmico muito bom e um time muito bom também. Além disso, sem a ajuda da Bolsas Lemman, seria muito difícil pra mim e minha família arcar com as despesas do processo antes de chegar aqui. Eles me deram todo o suporte necessário”.

O ambiente de competição nos Estados Unidos não era uma novidade para a brasileira, pois ela já havia disputado alguns torneios no país e até conhecia o circuito universitário:

“Como jogadora profissional joguei várias vezes nos Estados Unidos, alguma delas em centros de treinamento de universidades e também conheci muitas jogadoras que jogavam tênis universitário e sempre achei interessante. Quando parei de jogar, enxerguei como uma forma de estudar (que era o que eu mais queria) e também continuar envolvida com o tênis.”

Mesmo assim, o processo de adaptação não foi tão simples, mas ela conta como conseguiu superar as adversidades.

“Não foi fácil, apesar de estar acostumada a viajar bastante porque viajava muito como jogadora, é difícil estar longe da família e dos amigos. Além disso, o ritmo aqui é puxado, é preciso ter disciplina para lidar com os treinos, estudos, viagens e etc. Mas independente disso, todas as universidades aqui tem estruturas muito boas e eles dão muito apoio aos atletas e alunos internacionais, tornando a adaptação mais fácil.”

Com o tempo de vivência nos Estados Unidos, Vivian aproveita pra contribuir na quebra do mito de que jogar o circuito universitário significa abrir mão da carreira como jogadora profisional.

“É possível encontrar várias jogadoras com nível pra jogar profissional, a maioria americanas, porque percebo que elas enxergam que podem ir pra universidade estudar e ao mesmo tempo seguir melhorando o nível de tênis delas, aí quando elas tem 21, 22 anos, já tem um diploma e estão bem para jogar o circuito profissional. Mas a maioria das tenistas acham que se vierem para uma faculdade nos Estados Unidos tem que desistir de jogar profissional, não é verdade. O tênis universitário melhora muito o nível de tênis das jogadoras, afinal elas estão constantemente treinando e competindo.”

Convicta de que acertou na decisão de ir para os Estados Unidos, a brasileira ainda cita como tudo está sendo importante para o seu crescimento profissional e pessoal.

“As tenistas tem bolsa de estudos de 100%, livros, moradia, alimentação, materiais esportivos, fisioterapeuta, preparador físico e etc. Enfim, tudo. Depende de cada um tirar o máximo do que eles tem a oferecer.
Sem contar o benefício pessoal, a experiência de viver em outro país, outra cultura, conhecer pessoal do mundo todo, aprender outro idioma e muitas outras coisas é uma oportunidade única que poucas pessoas tem.”

Por fim, ela deixa uma importante mensagem para aqueles que pensam em jogar o circuito universitário norte-americano.

“Minha mensagem para aqueles que pensam em vir estudar ou trabalhar aqui nos EUA, é que venham. Pode parecer melhor ficar em casa perto da família, mas saindo dessa zona de conforto, muitas portas irão se abrir e será uma experiência única. E quando chegarem aqui, muitas vezes o começo é difícil, mas sejam fortes e busquem ajuda das pessoas, porque existem muitas na mesma situação e dispostas a ajudar.”

Bruno Scacalossi conseguiu sucesso profissional quando decidiu jogar o circuito universitário norte-americano

Bruno Scacalossi 1 peqAté 2005, Bruno Scacalossi tinha o objetivo de se tornar um bom tenista profissional e se dedicar ao circuito ATP. Porém, o ex-atleta do Instituto Tenis não ficou satisfeito com seus primeiros resultados como profissional e tomou de vez a decisão que já estava em processo de amadurecimento: Ir para os Estados Unidos jogar o circuito universitário.

“Todo o processo começou em 2005, quando eu já tinha conhecimento de alguns jogadores que vieram jogar tênis universitário nos Estados Unidos e também pelo contato e amizade que tinha com o Felipe Fonseca, do Daquiprafora, quando ainda jogava juvenil. A decisão veio em 2006, quando estava no período de transição para o profissional. Apesar de produtivo, os resultados no meu primeiro ano como profissional não foram como esperado e foi tomando forma e amadurecendo a ideia de vir para os Estados Unidos”.

Ir para os Estados Unidos não foi considerada em nenhum momento uma opção inferior, pois seus objetivos já estavam traçados quando saiu do Brasil com destino a Oklahoma Baptist University, onde se formou em International Business, 2010.

“Vir para os Estados Unidos significaria jogar um tênis de alto nível e ter a oportunidade de ter um diploma de uma faculdade conceituada”.

Em todo esse processo, duas instituições foram fundamentais e deram o apoio necessário ao tenista. O Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, foi uma delas:

“Sou muito grato a toda a equipe do Daquiprafora, que foram de extrema importância durante todo o processo. Desde a regulamentação de documentos a contatos com treinadores e faculdades. O Felipe é um amigo que tem toda minha confiança e mesmo depois de anos de formado, ainda o consulto quando necessário”, disse Bruno.

Além do Daquiprafora, a Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, também teve um grau de importância nesse projeto para Bruno:

“O apoio da Fundação Lemann teve uma contribuição fudamental para o desenvolvimento desse meu projeto de vir jogar e estudar nos Estados Unidos, pois talvez sem eles não seria possível. Mais que uma ajuda de custo, é gratificante ter feito parte desse projeto e saber que a Fundação Lemann e o Daquiprafora realmente se preocupam com o deselvolvimento pessoal e profissional das pessoas”, concluiu.

Mesmo com todo o apoio, ele admite que o início de uma vida no exterior não foi fácil, mas em pouco tempo, o próprio tênis o ajudou a superar as dificuldades iniciais:

“O início foi um pouco complicado pelo fato de que não dominava totalmente o inglês na época. Mas no geral tive uma adaptação rápida e acredito que o fato de ter tido uma “vivência” através do tênis com as inúmeras viagens, ter que “se virar sozinho” desde de muito cedo, com certeza ajudou bastante quando decidi morar nos Estados Unidos. E uma vez estando aqui, sempre tive o respaldo dos treinadores e apoio de toda a equipe da faculdade em vários aspectos e isso facilitou muito a adaptação”.

Ser um atleta e um estudante de uma universidade norte-americana, é claro, não é uma tarefa simples, que exige no mínimo muita dedicação:

“Conciliar os estudos com o circuito universitário é algo exigente e que requer muitas vezes um bom planejamento de seu tempo. Cresci e aprendi muito em meus anos de faculdades com o fato de saber conciliar as duas coisas. Mais do que um bom atleta, é necessário ser também um bom aluno. E as duas coisas são interligadas, pois com notas baixas, você acaba não jogando, e sem jogar você consequentemente perde sua bolsa de estudos. Mas é um sacrifício que vale muito a pena”.

Atualmente, Bruno mora em Dallas, no Texas, onde trabalha há 3 anos em uma empresa chamada Hayata, atuando principalmente com aspectos de logística, marketing e vendas. Porém, ele tem planos de voltar ao Brasil em 2014 e conta com o auxílio do Daquiprafora neste projeto.

Com todas estas experiências, Bruno não fica em dúvida quando tem que dar algum conselho para quem pensa em jogar o circuito universitário norte-americano:

“Meu conselho para quem tem dúvidas de vir jogar o circurito universitário nos Estados Unidos é que não pense duas vezes, pois só tem a ganhar”, finalizou.

Felipe Fonseca explica o que as empresas buscam no tenista universitário

Felipe Fonseca jogou tênis pela Winthrop University, universidade da NCAA Divisão I na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. Ganhou bolsa devido ao seu talento no esporte. Hoje, diretor do Daquiprafora, orienta aproximadamente 80-90 tenistas por ano, para que sigam o mesmo caminho que escolheu no passado.

Confira a entrevista que fizemos com Felipe, contando um pouco sobre seu trabalho e sobre o Daquiprafora.

Tennis View – Você tem um balanço do último ano, de quantos tenistas vocês encaminharam aos EUA para jogar tênis universitário?

Felipe Fonseca – Temos ajudado aproximadamente 80-90 tenistas por ano

TV – Qual é o principal objetivo do Daquiprafora?

FF – Proporcionar aos jovens oportunidades de desenvolvimento para serem pessoas melhores no futuro, seja no esporte, na vida profissional, ou no pessoal. Queremos que eles voltem para o Brasil preparados para os desafios do futuro.

TV – Como é feito o processo de escolha das universidades para os atletas?

FF – Buscamos a universidade ideal para cada atleta de acordo com seu perfil: nível de tênis, notas, preferências como clima e localização, além do investimento que a família planeja fazer. Não existe um colégio perfeito para todos. Cada um terá a universidade ideal de acordo com seu perfil. Nosso trabalho é identificar a mais adequada para cada tenista dentro das suas capacidades e preferências. Já temos mais de 250 atletas espalhados por diferentes faculdades.

TV – Como motivar um atleta a ir para os Estados Unidos?

FF – Mostrando como e possível conciliar tênis e escola, algo importante para o futuro deles. Acreditamos que dá sim para jogar tênis de alto nível na universidade. Competir e evoluir no esporte sem ter que abrir mão dos estudos. Acreditamos que os tenistas de 18 anos (com raríssimas exceções) não estão prontos para ir ao circuito e 3-4 anos na universidade ajuda muito.

TV – Os resultados dos atletas são sempre positivos? Existem pessoas que desistem do curso no meio do caminho?

FF – Na maioria dos casos temos resultados positivos, mas aproximadamente 3% dos atletas largam a faculdade antes do final do 1º ano. Há casos de atletas que não se adaptam ao estilo de vida americano, as exigências (acadêmicas e esportivas), as regras… Alguns voltam por causa das namoradas que ficaram no Brasil, outros sentem falta das mordomias que tinham em casa. Mas de modo geral a maioria se adapta bem e sabe que esta oportunidade fará diferença no futuro profissional.

TV – Os atletas que se formam costumam arrumar emprego com mais facilidade quando voltam ao Brasil? Poderia dar alguns exemplos bem sucedidos?

FF – As empresas gostam muito de jovens que se formaram fora do Brasil, pois eles desenvolvem muitas habilidades importantes: maturidade, capacidade de adaptação, flexibilidade, iniciativa, saber se virar sozinho e independência. Fora o inglês fluente. Num mundo globalizado como o de hoje, estas competências são muito importantes e as grandes empresas sabem que quem se formou fora tem muitas delas. Temos muitos atletas já formados trabalhando em multinacionais, hoje em dia, como Itaú, Ambev, Santander, American Express, Ernst & Young, Citibank, Nike, GE, Bradesco e muitas outras.

Diego Boscolo

 

 

 

 

Ivan Cressoni é exemplo de tenista que se aproveitou do talento para chegar à universidade americana

Natural de Araras, interior paulista, Ivan Eduardo Cressoni teve o tênis em sua vida desde muito cedo: aos cinco anos de idade já praticava o esporte. Aos 16 anos, com incentivo do seu irmão, começou a jogar torneios e a partir daí, sua vida tomou um novo rumo.

“Eu comecei a jogar algumas competições de nível Future, mas não consegui os resultados esperados. Então passei a pensar na possibilidade de fazer algum curso em alguma universidade dos Estados Unidos”, explicou Ivan, mostrando que a oportunidade de conseguir uma bolsa, na época, já era recorrente, mas a dúvida sobre a mudança persistia. “Eu já havia recebido alguns convites de bolsas de 100% e mesmo achando boa ideia, não imaginava como seria a experiência”.

A escolha de mudar para os Estados Unidos para estudar não deixou arrependimentos no paulista. Muito pelo contrário. “Se eu soubesse o que era o esporte universitário, já teria ido muito antes”, comentou. A universidade de sua escolha foi a University of South Carolina. Lá, cursou administração com ênfase em economia e finanças. “A estrutura era muito boa, tanto na parte acadêmica, tanto na parte esportiva”.

Já na Carolina do Sul, Ivan sentiu dificuldades no início, pois não tinha muito conhecimento da língua. “Foi muito difícil no começo. Eu falava muito pouco inglês, então tudo ficava mais complicado na adaptação. Treinar, jogar, viajar, tudo acontecia de uma vez só. Fora isso, a comida também era muito diferente do que eu estava acostumado”, analisou.

Apesar disso, tudo deu certo para ararense, que embarcou para a universidade graças a ajuda do Daquiprafora. “O pessoal do Daquiprafora foi de extrema importância no processo de regulamentação de documentos, contato com o técnico, acesso à Bolsa Lemann. Decidi ir para os Estados Unidos em julho de 2006 e em janeiro de 2007 eles fizeram de tudo para que eu já estivesse por lá”, elogiou o ex-tenista, que conseguiu 100% de bolsa para os estudos.

Hoje, aos 26 anos e já formado, Ivan se diz satisfeito com sua carreira profissional e diz ainda continuar a praticar tênis nas horas vagas. “Atualmente trabalho em um lugar – Asset Management – com grandes profissionais, onde tenho a oportunidade de aprender muito. Entendo que só estou aqui devido ao tênis e sou grato a isso. Não esqueci do esporte ainda. Nos fins de semanas costumo bater uma bolinha para descontrair”.

“Quando fui para os Estados Unidos meu principal objetivo era voltar formado de lá. Isso eu consegui. Hoje tenho outras metas em minha vida, na qual luto diariamente para atingi-las, e como aprendi na universidade, tenho certeza de que vou alcança-las na hora certa”, finalizou.

University of South Carolina – www.sc.edu

A University of South Carolina é uma universidade pública, localizada em Columbia, no estado da Carolina do Sul. Foi fundada em 1805 e hoje em dia atende aproximadamente 40 mil estudantes. Oferece programas acadêmicos como artes, ciência, engenharia, direito, medicina, música, entre outros.

Diego Boscolo

Fundação Lemann e Daquiprafora começam projeto para acompanhar aluno-atleta no exterior

A Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, está elaborando mais um projeto com o Daquiprafora, empresa responsável pela orientação de jovens, a obtenção das bolsas nas universidades e administração do processo de documentação dos atletas selecionados.

O Programa de Mentores tem o objetivo de acompanhar melhor o aluno-atleta depois que ele sai do Brasil.

“A ideia é, primeiro, deixar claro, tanto para os pais como para os próprios atletas, o tamanho da oportunidade oferecida pela Fundação Lemann. Depois, começar a prepará-los para encarar o que vão encontrar por lá, além de ajudá-los a controlar a ansiedade pré-embarque. Depois do embarque dos atletas, ainda manteremos contato para auxiliá-los nas dificuldades e no melhor aproveitamento da experiência”, explica Carolina Melo, ex-bolsista e que atualmente trabalha na Fundação Lemann. Nesta entrevista, ela fornece mais detalhes sobre o surgimento da ideia e como será o desenvolvimento da mesma para que o jovem viva uma melhor experiência durante seu período no exterior.

Quando e como que surgiu a ideia do programa?

A sensação que temos é que a ideia de mentorar os novos atletas sempre existiu. O Felipe Fonseca (Daquiprafora) colocou em contato alguns de nós, que vivenciamos o tênis universitário e que temos o desejo de contribuir com a nova geração de atletas bolsistas da Fundação Lemann, e a idéia se fortaleceu naturalmente. Um de nós, o Renato Varella, já havia tentado desenvolver esta ideia com dois atletas e pode trazer uma perspectiva mais prática para o time. Na realidade, acredito que, informalmente, todos nós já fomos mentorados e também atuamos como mentores. Gostaríamos, então, de formalizar a ideia em um projeto para que nenhum atleta deixe de ter o suporte necessário para fazer da experiência do esporte universitário a melhor possível.

Vocês já tem ideia desse perfil dos mentorados?

Os mentorados são muito talentosos no esporte que praticam, com grande potencial de desenvolvimento e com valores consistentes com o Projeto Bolsas Lemann. Muitos não têm um respaldo financeiro de suas famílias.

Como é feita essa preparação?

Pretendemos conversar com o mentorado antes de ele embarcar para seu primeiro semestre na universidade e ganhar a confiança dele para que fique à vontade para tirar suas dúvidas, reduzindo, assim, seu nível de ansiedade. Estamos preparando um guia básico de situações que o atleta vai encontrar lá, como abrir uma conta no banco, lavar roupas nos dormitórios da universidade e se registrar para aulas, para que ele leve consigo na viagem. Esperamos que o mentorado sinta-se à vontade o suficiente para nos contatar sempre que achar necessário durante todo o tempo que estiver no exterior. Mais tarde, surgirão dúvidas como: voltar ou não ao Brasil, mercado de trabalho, etc. Esperamos contribuir nestas questões também.

Qual sua função específica no programa?

Além de desenvolver o projeto com os demais membros do time, serei uma mentora em ação.

Qual objetivo principal do programa?

O objetivo principal do programa é dar suporte aos novos atletas para que enfrentem as dificuldades do esporte universitário nos Estados Unidos com mais tranqüilidade e atuem com bastante foco no objetivo final. Como podem imaginar, morar sozinho, viver uma cultura diferente, em um país diferente, com uma língua diferente, e ainda com grandes responsabilidades, não é uma tarefa fácil para um jovem de 18 anos. Como nós também vivemos tudo isso, acreditamos que podemos contribuir para que os novos atletas sejam melhores do que fomos.