Brasil conhece grupo da Davis e joga em Bolonha

O Time Brasil BRB conheceu seus adversários da fase final de grupos da Copa Davis.

Thiago Monteiro é um dos destaques do time (green filmes)

Em sorteio realizado pela ITF ficou definido que a equipe capitaneada por Jaime Oncins está no Grupo A juntamente com Itália, Brasil e Bélgica.

Os jogos serão realizados entre os dias 10 e 15 de setembro, na Unipol Arena, em Bolonha, na Itália. As duas primeiras equipes avançam à fase final, que acontecerá de 19 a 24 de novembro, em Málaga, na Espanha.

Oncins destacou a presença da Itália, atual campeã da competição, no grupo do Brasil. “Um sorteio que eu já imaginava a dificuldade. Todos os países que se classificaram têm bons times. A Itália, senão é a mais forte é uma das equipes mais fortes, ainda mais jogando em casa. Bélgica e Holanda também têm times fortes, mas acredito que temos condições de surpreender”, afirmou ele.

Segundo o capitão, os próximos meses serão importantes para a preparação do Time Brasil BRB. “Temos até setembro para nos prepararmos. Os jogadores estarão jogando o circuito e, quando chegar o momento, tenho certeza que teremos um time com condições de surpreender e se classificar para a próxima fase”, finalizou.

Thiago Monteiro dá o 3o. ponto da vitória ao Brasil na Davis

Thiago Monteiro deu a vitória ao Brasil (Andre Gemmer)

O Time Brasil BRB está classificado para a fase final de grupos da Copa Davis, pela primeira vez, desde o novo formato criado em 2019. Para garantir a vaga à próxima fase, a equipe brasileira venceu a Suécia, por 3 a 1, fora de casa, em Helsingborg.

Depois de terminar o primeiro dia dos Qualifiers da Copa Davis, na sexta-feira, empatado em 1 a 1 com a Suécia, o Time Brasil BRB abriu o sábado retomando a vantagem no confronto (2 a 1), com a vitória nas duplas do gaúcho Rafael Matos e do paulista Felipe Meligeni sobre Filip Bergevi e Andre Goransson, por 6/2 7/5. “Feliz de ter conseguido esse ponto para o Brasil. Era um jogo muito difícil, primeira vez que jogamos um ponto desse no 1 a 1”, contou Meligeni. “A energia foi fundamental, tanto a nossa quanto a do time fora de quadra apoiando”, completou Matos.

Em seguida, o cearense Thiago Monteiro (119º do mundo), que já havia triunfado no dia anterior, entrou em quadra para buscar o terceiro ponto do Brasil e selar a vitória no confronto por 3 a 1. O brasileiro começou em desvantagem, perdendo o primeiro set contra Elias Ymer (#160). No segundo set, com confiança, conseguiu empatar a partida e ditou o ritmo no terceiro set, vencendo por 4/6 6/4 6/2, em 2h22.

Ymer e Monteiro no sorteio (Brigitte Urban)

Com o resultado de hoje, Monteiro alcançou a 12ª vitória em 23 jogos pela Copa Davis e enalteceu o trabalho da equipe. “Estou muito feliz de conseguir ajudar o Brasil a se classificar para o Finals da Copa Davis. Desde a minha estreia no time, em 2016, era um grande sonho contribuir para isso. O sonho foi realizado, todo o time se empenhou, lutou muito e se entregou até o final. Sem dúvidas, sem o trabalho e o empenho de todos, nada disso seria possível. Estou muito orgulhoso em fazer parte deste time e agora vamos para o Finals”, disse o tenista.

O capitão Jaime Oncins destacou o espírito de equipe na conquista desse resultado tão importante para o tênis brasileiro. “Esse momento, com certeza, vai ficar gravado na memória de todo mundo. Eu só tenho a dizer que tenho um orgulho muito grande deste time, todos os jogadores comprometidos, deixaram suas coisas de lado para estarem aqui, numa união muito grande e com um objetivo único que era vencer”, destacou Oncins.

João Fonseca integrou a equipe pela primeira vez como jogador (Brigitte Urban)

A fase de grupos do Finals da Copa Davis acontece entre os dias 10 e 15 de setembro, em local a ser definido. O Time Brasil BRB precisará ficar entre os oito melhores para disputar a grande final, em novembro, em Málaga, na Espanha.

Copa Davis – Suécia 1 vs 3 Time Brasil BRB

Thiago Monteiro (BRA) d. Karl Friberg (SWE) – 6/3 7/6(5)

Elias Ymer (SWE) d. Gustavo Heide (BRA) – 4/6 6/1 6/3

Rafael Matos (BRA)/Felipe Meligeni (BRA) d. Filip Bergevi (SWE)/Andre Göransson (SWE) – 6/2 7.5

Thiago Monteiro (BRA) d. Elias Ymer (SWE) – 3/6 6/4 6/2

Brasil e Suécia empatam no primeiro dia da Davis

O primeiro dia do confronto entre o Time Brasil BRB e a Suécia pelos Qualifiers da Copa Davis terminou empatado, na Helsingborg Arena, em Helsingborg.  Nesta sexta-feira (2), Thiago Monteiro, 119º do ranking ATP, marcou o primeiro ponto para o Brasil ao vencer Karl Friberg (#364), por 6/3 7/6(5). Na sequência, Gustavo Heide (#241) foi superado por Elias Ymer (#160), por 4/6 6/1 6/3.

Thiago Monteiro (Andre Gemmer CBT)

Neste sábado (3), as duplas abrem a programação, a partir das 9h (horário de Brasília), com Rafael Matos (57 no ranking de duplas da ATP) e Felipe Meligeni (#662) enfrentando Filip Bergevi (#143) e Andre Göransson (#67). A seguir, Monteiro encara Ymer. Caso haja empate entre as equipes, será disputada mais uma partida de simples entre Heide e Friberg. As partidas terão transmissão ao vivo pelo canal DSports, do Sky+.

Tenista número 1 do Brasil no confronto, o cearense Thiago Monteiro confirmou o favoritismo sobre Karl Friberg e fechou a partida em dois sets diretos, após 1h50. “Estou muito feliz com essa vitória. Foi um jogo bem duro, como já esperávamos. Mas Davis é isso, muita luta, muita entrega e, ao mesmo tempo também, usando a energia de todo o time que está para apoiar os jogadores”, afirmou o jogador, que chegou à sua 11ª vitória em 22 jogos pela Copa Davis.

Na partida seguinte, o paulista Gustavo Heide começou muito bem contra Ymer, cedendo apenas quatro pontos e fechou o set com uma quebra de serviço (6/4). Já no segundo set, o sueco reagiu e empatou a partida em 6/1. No set decisivo, o brasileiro continuou pressionado e viu o sueco ampliar a vantagem e garantir a vitória em 1h47 de jogo.

O capitão Jaime Oncins fez uma análise deste primeiro dia: “Sair de 1 a 1 no primeiro dia é normal em Copa Davis, ainda mais com dois jogos duros. No primeiro jogo, o Thiago soube superar um momento que estava um pouco mais pressionado, em que o seu adversário subiu de nível, mas na hora que precisou foi firme. No segundo jogo, acho que o Heide jogou bem. O fato de o Ymer jogar em casa, eu sabia que em algum momento ele iria encontrar o jogo e começar a fazer o Gustavo jogar um pouco mais. O lado positivo aqui é que ainda está 1 a 1 e tem muitos jogos pela frente, foi apenas o primeiro dia. Saio satisfeito com o comprometimento dos dois jogadores.”

Thiago Monteiro abre confronto da Davis

Está definida a ordem dos jogos entre o Time Brasil BRB e a Suécia pelos Qualifiers da Copa Davis. O sorteio aconteceu na manhã desta quinta-feira (1), em Helsingborg, na Suécia, e colocou Thiago Monteiro, número 119 do ranking ATP, abrindo o confronto contra Karl Friberg (#364). Na sequência, Gustavo Heide (#241) enfrenta Elias Ymer (#160). As partidas acontecem nesta sexta-feira (2), na Arena Helsingborg.

Thiago Monteiro (Andre Gemmer)

Já no sábado (3), a partir das 9h (horário de Brasília), as duplas abrem a programação com Rafael Matos (57 no ranking de duplas da ATP) e Felipe Meligeni (#662) enfrentando Filip Bergevi (#143) e Andre Göransson (#67). A seguir, Monteiro encara Ymer. Caso haja empate entre as equipes, será disputada mais uma partida de simples entre Heide e Friberg.

O capitão Jaime Oncins comentou o sorteio: “É muito importante para o time ter um jogador mais experiente iniciando o confronto, apesar de ser a segunda vez que o Thiago começa, geralmente ele sempre faz o segundo jogo. Mas estou muito confiante, todos treinaram muito bem esses dias e estão bem preparados, independente da ordem dos jogos.”

Oncins também falou sobre a escalação de Gustavo Heide como tenista número 2 do Brasil. “Todo mundo está treinando muito essa semana, todos com chances de jogar e foi uma opção estratégica colocar o Heide no primeiro dia. O Felipe é uma peça importante com o Rafa, eles formam uma dupla invicta na Davis. Foi uma opção tática da comissão técnica”, disse.

Heide comemorou a escalação e disse estar pronto para o confronto. “Primeiramente estou muito feliz em estar representando o Brasil, jogar pelo seu país é sempre incrível. Sem dúvida, vou dar o meu máximo dentro de quadra, vai ser um jogo muito duro, mas venho treinando muito bem e tem tudo para ser um grande jogo”, afirmou o paulista.

EUA igualam confronto, mas Coric dá ponto decisivo aos croatas, que encaram a França na final da Davis

Está definida a grande final da Copa Davis, principal competição entre países do tênis e que pela última vez é disputada neste formato.

A primeira classificada neste final de semana foi a França, atual campeã, que depois de abrir 2×0 na sexta-feira, fechou o confronto já no sábado, com a vitória de Julien Benneteau e Nicolas Mahut sobre Marcel Granollers e Feliciano Lopez, por 3×0.

No domingo, só cumprindo tabela, Albert Ramos bateu Richard Gasquet e Marcel Granollers venceu Nicola Mahut, definindo o confronto em 3×2 para os francês, donos da casa.

No outro confronto, muito mais equilíbrio, depois do que parecia ser mais tranquilo quando os croatas abriram 2×0 sobre os norte-americanos na sexta-feira.

No sábado, uma vitória do time visitante pra diminuir a vantagem, com Mike Bryan e Ryan Harrisson passando por Ivan Dodig e Mate Pavic por 3×2.

No domingo, Marin Cilic não confirmou o favoritismo e levou uma virada em quatro sets de Sam Querrey, que empatou o confronto e levou pro quinto e decisivo ponto.

Borna Coric e Francis Tiafoe fizeram um jogo nervoso, equilibrado, com chances pros dois lados, mas que acabou com um triunfo de virada do time da casa, com vitória por 3×2 no jogo e no confronto.

Campeã em 2005 e vice em 2016, os croatas terão que buscar o bicampeonato fora de casa, já que o mando será dos franceses, que já possuem 10 títulos do torneio.

A Copa Davis como nós conhecemos acabou. Surge uma nova competição.

Princípio de 1997, Copa Davis, Brasil e Estados Unidos em Ribeirão Preto. Brasil ainda liderado por Paulo Cleto. Guga ainda não tinha vencido Roland Garros. Os Estados Unidos eram os todos poderosos do tênis. Agassi viria ao Brasil. Não veio, mas o confronto não perdeu a importância, com Jim Courier presente.
Escolhemos aquele evento para lançar a Tennis View.


Que ambiente foi criado na terra de Roberto Jábali. Um calor de derreter sola de tênis – literalmente – a imprensa estrangeira presente, mas principalmente muito, muito público.
Não foi a minha primeira experiência em Copa Davis, mas uma das mais marcantes.
Já trabalhava com o Guga, embora não full time e lá estava eu fotografando, escrevendo releases e lançando a Tennis View.
Essa situação hoje não aconteceria mais.
A Copa Davis que assim conhecemos, morreu.
Nasce uma outra competição, aprovada hoje em eleição na Assembléida ITF, em Orlando, que pretendem continuar chamando de Copa Davis, a Copa fundada por Dwight Davis 118 anos atrás, mas que perdeu o espírito de confrontos em casa e no terreno do adversário.
Confrontos que traziam estrelas que jamais imaginávamos ver por aqui, para competir.
Na Era Guga, vimos Courier, vimos Lleyton Hewitt e Patrick Rafter (lembram da Davis em Floripa?), vimos os franceses de Guy Forget, um Robin Soderling top 10 e muitos outros.
E isso acontecia em outros países sem Grand Slam ou Masters 1000 onde a presença das maiores estrelas do tênis mundial é rara.


Muita gente teve o primeiro contato com o tênis numa dessas Davis.
Emoções que perspiravam em uma Davis, não acontecerão novamente.
Lembro de entrevistar muito tenista em começo de carreira e deles dizerem que o sonho era representar o Brasil na Copa Davis.
Não acho que o sonho exista mais. A Davis por aqui, há muito tempo no Zonal Americano, não atrai tanta atenção.
Os tenistas talvez nem saibam o que é a emoção de jogar em uma arena lotada, enfrentando os melhores do mundo na sua casa.
Talvez nem se interessem mais.
O mundo mudou. O tênis mudou e o formato que existirá até o fim deste ano era inviável de ser mantido.
Com tanto dinheiro em jogo, o esporte cada vez mais profissional, se dedicar 4 semanas do ano a esta competição, ano após ano, era difícil e muito mais quando se tinha que jogar logo depois de um Grand Slam em um outro piso e em outro continente para ainda na sequência trocar novamente de piso.
Talvez se as estrelas do circuito, o Big Four, não fossem tão essenciais para o esporte, não brilhassem mais do que o próprio esporte e tivessem tempo e energia para competir anualmente pela Saladeira de Dwight Davis, a competição como conhecemos tivesse sobrevivido.
Mas ela morreu.
É um dia melancólico.
Mas, aprendemos que devemos estar abertos a mudanças. O esporte evoluiu e por muitos anos pequenos ajustes que poderiam ter sido feitos (sempre fui a favor de dar bye para os finalistas do ano anterior, de limitar um pouco mudanças de piso, de reduzir as fases iniciais, pelo menos no 1o. e no 2o. dia par 3 sets), não foram. A Davis ficou para trás e agora talvez tenha ido para frente de mais.
Mas, temos que encarar os fatos, aceitar que a mudança ocorreu – independente da maneira que foi – e esperar para ver se vai ser bom ou não para o esporte.
A resposta é difícil, especialmente se a ATP e a ITF não se unirem para não competirem entre si.
No entanto, a única opção que temos agora é dar um voto de confiança para este novo torneio que foi criado hoje.

Saiba mais neste link sobre o novo formato da Copa Davis, ou melhor a nova competição que se chamará Davis.

Diana Gabanyi

Mais uma conquista de Yannick Noah

Maior personalidade da França no esporte e na música por muitos anos seguidos, último campeão de Roland Garros (em 1983), Yannick Noah estava um pouco afastado do esporte quando resolveu assumir o cargo de capitão da Copa Davis, novamente, em 2016. Jogava algumas exibições – inclusive veio ao Rio em 2012 jogar no Jockey Club Brasileiro -, manteve o seu projeto Fete le Mur, espalhando o tênis pela França, mas queria mais é saber de tocar (e olha que ele chegou a levar 80.000 pessoas ao Stade de France), suas músicas ficaram no hit parade por semanas seguidas e aproveitar a vida e a família.

Mas, ao ver a França perder para a Suíça de Roger Federer, no mesmo estádio de Lille, onde hoje conquistou a sua 10a saladeira, Yannick Noah não se conteve.

Criticou os jogadores, criticou a estrutura criada em volta e criticou o então capitão Arnaud Clement, ex-jogador e mais amigo dos tenistas que um líder do time.

Se colocou `a disposição da Federação Francesa para fazer a equipe ganhar a Davis. Seu antecessor e sucessor – quando ele deixou o posto pela primeira vez depois das conquistas de 1991 e 1996 – chegou a vencer a Taça em 2001, diante da Austrália, mas com o passar do tempo já não tinha tanta influência sobre os jogadores.

Noah reclamou do buzz midiático em volta da equipe exagerado; criticou a falta de entrega dos jogadores que pareciam não estar lá e colocou como missão mostrar os valores da Davis para os tenistas.

Foi difícil no começo. Essa geração, que nunca havia ganhado a Davis até hoje diante da Bélgica, nem venceu Grand Slam, vem sendo considerada há mais de década como a melhor era de jogadores franceses. Tsonga, Monfils, Gasquet, Simon, os mosqueteiros modernos, mais o jovem Pouille, Herbert, Mahut, Bennetteau, estavam todos vendo o tempo passar.

Noah msotrou a todos que o tempo estava voando e não estava passando. Precisavam mudar de atitude rapidamente.

No começo não foi fácil. Teve desavenças com alguns jogadores. Chamou Pioline para trabalhar ao seu lado e foi com as suas convicções para o circuito.

Aos poucos foi mostrando seu estilo de trabalhar e convencendo jogadores da importância de jogar aqueles confrontos na Ásia, ou em outro tipo de piso no meio da temporada, logo depois de um Grand Slam.

Com isso foi unindo a equipe e os egos foram diminuindo. Hoje todos se tornaram heróis, graças ao maior herói da Franca, Yannick Noah. (link para um outro texto que escrevi sobre ele, para conhecer mais do mito).

A história improvável de Noah, que foi descoberto por Arthur Ashe – detalhes deste encontro são relatados no livro do Richard Evans, The Roving Eya – em um tour pela África, nos Camarões, continua.

Diana Gabanyi

Franceses e australianos vencem duplas e ficam mais perto da final da Copa Davis

França e Austrália ficaram mais perto da final da Copa Davis, principal competição entre países do tênis mundial, que tem semifinais disputadas neste final de semana.

No saibro de Lille, os franceses fizeram a festa da torcida da casa, com a confirmação do favoritismo da forte dupla formada por Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, que venceram os sérvios Filip Krajinovic e Nenaz Zimonjic, por 3×0.

Agora, uma vitória de Jo-Wilfried Tsonga sobre Dusan Lajovic, no primeiro jogo do domingo, dá a vaga na decisão aos franceses. Se Lajovic vencer, os sérvios entram no quinto jogo com Laslo Djere diante de Lucas Pouille.

Já os australianos, jogando fora de casa, no saibro de Bruxelas, garantiram a virada no confronto com a dupla formada por John Peers e Jordan Thompson, que não deram chances aos locais Ruben Bemelmans e Arthur De Greef, vencendo por 3×0.

No domingo, David Goffin e Nick fazem o jogo que pode ser decisivo. Se a vitória for do belga, Steve Darcis tentará a virada pro time da casa contra John Millman.

Tudo igual nas semis da Davis depois do 1º dia: Bélgica x Austrália e França x Sérvia

Tudo igual no primeiro dia dos dois confrontos das semifinais da Copa Davis, principal competição entre países do tênis.

Nesta sexta-feira, jogando no saibro coberto do Palais 12, em Bruxelas, os belgas começaram bem o dia, com vitória de David Goffin, de virada, sobre John Millman, por 3×1.

Depois, Nick Kyrgios precisou ir ao quinto set pra superar Steve Darcis e deixar tudo igual no confronto.

No sábado, se não tiver alteração na escalação, Ruben Bemelmans e Arthur De Greef jogam pelo time da casa, enquanto John Peers e Jordan Thompson representam os visitantes.

No saibro de Lille, na França, em um confronto sem Novak Djkovic,, que só volta a jogar no ano que vem, o primeiro dia também acabou empatado.

No primeiro jogo, Dusan Lajovic deu o ponto aos sérvios, vencendo Lucas Pouille por 3×1, enquanto Jo-Wilfried Tsonga bateu Laslo Djere por 3×0 pra deixar tudo igual.

A forte dupla francesa formada Pierre-Hugues Herber e Nicolas Mahut são favoritos no sábado contra Filip Krajinovic e o experiente Nenad Zimonjic.

Equipe do Brasil já treina no Equador para confronto pela Copa Davis

Equipe 1 peqA equipe do Brasil iniciou no último domingo a preparação para a disputa do Zonal Americano I da Copa Davis contra o Equador, no Club Tungurahua, em Ambato, no Equador, entre sexta-feira (07) e domingo (09), com transmissão ao vivo do Sportv 3.

Nesta segunda-feira, foi o primeiro dia de treinos com a equipe completa, já contando com os tenistas Bruno Soares e Marcelo Melo. Melo no último final de semana conquistou o ATP Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, passando a ocupar o posto de jogador número 2 do mundo em duplas. Eles se juntaram a Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro, que já tinham treinado no domingo. Também ajudaram nos treinos os tenistas Gabriel Decamps e Thiago Wild.

No seu primeiro dia em Ambato, Marcelo Melo fez apenas trabalhos físicos, devido ao desgaste dos jogos em Miami. O mineiro comenta as dificuldades que terá no confronto. “Hoje foi meu primeiro dia de treinos. Estava jogando em quadra dura e aqui estão bem diferentes as condições, principalmente pela altitude e pelo piso de saibro. O grande desafio é se acostumar com a altitude, pois estamos a mais de 2500 metros”, afirmou o mineiro.

Bruno Soares acredita que o Time Correios Brasil estará pronto para a disputa na sexta-feira. “Temos uma semana para se adaptar a altitude. É apenas o segundo dia de treinos, mas está bem legal, já estamos sentindo melhor a bola, agora é continuar trabalhando forte porque a equipe está firme nesse processo”, afirmou o mineiro que foi até as quartas de final no Masters 1000 de Miami, perdendo para o parceiro Marcelo Melo.

O time brasileiro está treinando em dois períodos. O sorteio para definir os confrontos será realizado na quinta-feira. Os jogos na sexta-feira iniciam às 12h, no sábado às 14h e no domingo às 12h, todos com referência ao horário de Brasília.

A equipe do Brasil em Ambato é formado pelos tenistas Thomaz Bellucci, Thiago Monteiro, Marcelo Melo e Bruno Soares, além do reserva Gabriel Decamps. A comissão técnica tem o capitão João Zwetsch, o técnico Daniel Melo, o preparador físico Eduardo Faria, o fisioterapeuta Paulo Roberto Santos, o médico Ricardo Diaz, além do chefe da delegação Eduardo Frick e o auxiliar da delegação Luís Eduardo Nunes. Também integra a equipe o tenista juvenil Thiago Wild.