França supera a Austrália e é campeã da Fed Cup

A França é a campeã da Fed Cup de 2019, derrotando a Austrália por 3-2 na RAC Arena, em Perth. Neste domingo a equipe francesa conquistou o que era a versão feminina da Copa Davis, pela terceira vez na história, depois que Caroline Garcia e Kristina Mladenovic garantiram a vitória na partida final de duplas, com uma vitória por 6/4 6/3 sobre Ashleigh Barty e Samantha Stosur.

Mladenovic foi o grande nome do confronto. No primeiro dia havia vencido Tomljanovic e neste domingo derrotou a número um do mundo Ahsleigh Barty, no primeiro jogo do dia. Parmentier perdeu para Tomljanovic e o jogo acabou indo para a dupla decisiva.

Como finalistas de 2019, a França e a Austrália se classificaram direto para o novo formato da Fed Cup de 2020 em Budapeste, de 14 a 19 de abril.

 

Resultados em Perth

Kristina Mladenovic (FRA) d. Ajla Tomljanovic (AUS) 6-1 6-1

Ashleigh Barty (AUS) d. Caroline Garcia (FRA) 6-0 6-0

Kristina Mladenovic (FRA) d. Ashleigh Barty (AUS) 2-6 6-4 7-6(1)

Ajla Tomljanovic (FRA) d. Pauline Parmentier (FRA) 6-4 7-5

Caroline Garcia/Kristina Mladenovic (FRA) d. Ashleigh Barty/Samantha Stosur (AUS) 6-4 6-3

Foto – Divulgação ITF Jon Gellweiler

Brasil treina na Eslováquia, onde jogará playoff da Fed Cup

A delegação brasileira que disputará a Fed Cup já está em Bratislava, onde irá enfrentar a Eslováquia pelos playoffs do Grupo Mundial II, nos próximos sábado e domingo (20 e 21 de abril). Nesta segunda-feira, um dia após o desembarque na capital do país do leste europeu, as atletas e a comissão técnica fizeram a primeira atividade na AXA Arena NTC, local das disputas.

“Foi um trabalho bom. Como chegamos de uma viagem cansativa, escolhemos conhecer o complexo pela manhã e treinar à tarde, em dois períodos de uma hora. Foi bom para conhecermos as condições de jogo daqui: a quadra é lenta, a bola é lenta. Apesar de ser uma quadra coberta, as condições são mais lentas. Mas, para as nossas jogadoras, é bom, porque todas estão muito acostumadas a jogar no saibro e se sentiram bem aqui”, destaca a capitã Roberta Burzagli.

Para este confronto, a capitã da Fed Cup convocou as mesmas tenistas que venceram o Zonal Americano: Beatriz Haddad Maia (124º do ranking da WTA), Carolina Meligeni Alves (354ª), Gabriela Cé (441ª), Luisa Stefani (446ª) e Thaísa Pedretti (672ª). Elas superaram Argentina (2 a 1), Chile (3 a 0) e Porto Rico (2 a 1). Na final contra o Paraguai a vitória foi por 2 a 0.

Nesta segunda-feira, Carolina, Gabriela, Luisa e Thaísa fizeram trabalhos físicos e bateram bola na arena dos confrontos. Bia Haddad Maia, que no sábado fez a semifinal do WTA de Bogotá, na Colômbia, se juntará à delegação para os treinos a partir de quarta-feira.

Depois da derrota por 4 a 0 para a Letônia em confronto pelo Grupo Mundial II, a Eslováquia mudou sua convocação e chamou as melhores atletas ranqueadas do país. O capitão Matej Liptak terá as tenistas Dominika Cibulkova (33ª), Viktoria Kuzmova (46ª), Magdalena Rybarikova (68ª) e Anna Karolina Schmiedlova (105ª). Em Bogotá, na última semana, Bia Haddad Maia superou Schmiedlova por 2 sets a 0: 7/6 (3) e 7/6 (6).

“Teremos uma grande semana pela frente. Tivemos uma boa recepção, com todo o processo muito bem planejado pela organização. A quadra já está pronta, com condições extremamente adequadas para um confronto deste porte, e permitindo que a Roberta e sua comissão técnica possam desenvolver bem o trabalho”, frisa Eduardo Frick, gerente de Eventos e Esportes da CBT e chefe de delegação.

A equipe brasileira tem atividades programadas para todos os dias da semana. Na sexta-feira será realizado o sorteio dos confrontos desta fase da Fed Cup, com a definição da ordem dos jogos de sábado e domingo.

Além da capitã Roberta Burzagli, a comissão técnica do Time Brasil conta com o auxiliar técnico Luiz Peniza, o preparador físico Miguel Cantori, e o fisioterapeuta Paulo Cerutti.

Brasil conquista o Zonal Americano e volta a disputar Playoff Mundial da Fed Cup

O Brasil disputará, mais uma vez, o Playoff do Grupo Mundial II da Fed Cup, principal competição entre países do tênis feminino.

Com uma campanha invicta, as brasileiras chegaram à final, disputada neste sábado, no saibro colombiano de Medellín, para mais uma disputa equilibrada contra o Paraguai.

Porém, Carolina Meligeni Alves não sentiu a pressão e se impôs diante da experiente Montserrat Gonzalez para anotar 6/3 e 6/2 com certa tranquilidade.

Depois foi a vez de Bia Haddad passar por mais uma dura adversária, Veronica Cepde Royg, também em sets diretos, com parciais de 6/2 e 6/3, garantindo o título do Brasil no Zonal Americano.

A última vez que o Brasil disputou o Playoff do Grupo Mundial II foi em 2014, quando a equipe foi superada em casa pela forte equipe suíça de Timea Bacsinszky e Belinda Bencic.

Vale lembrar também que foi uma estreia vitoriosa da capitã Roberta Burzagli no comando da equipe brasileira.

Roberta Burzagli convoca equipe para a Fed Cup com Bia Haddad e Carol Meligeni

A capitã Roberta Burzagli definiu a equipe do Brasil que disputará o Zonal Americano I da Fed Cup, entre 6 e 9 de fevereiro de 2019, no Club Campestre, em Medellin, na Colômbia. A nova técnica da equipe brasileira convocou as paulistas Beatriz Haddad Maia e Carolina Meligeni, números 1 e 2 do país no ranking de simples da WTA, respectivamente, a gaúcha Gabriela Cé, terceira brasileira mais bem colocada, e também a paulista Luisa Stefani – que deve reeditar a parceria vitoriosa com Bia na dupla. Além da estreante Thaísa Pedretti, de 19 anos, que integrará o time como jogadora de transição do juvenil para o profissional para adquirir experiência.

Em 2018, a equipe brasileira fez uma excelente campanha no Playoff, em Assunção, no Paraguai, e por pouco não conseguiu a vaga para o Grupo Mundial. As meninas do Brasil conquistaram uma vitória histórica sobre a favorita Argentina na negra da dupla, na semifinal, mas acabaram superadas pelas paraguaias, donas da casa, na decisão e ficaram com o vice-campeonato.

“Fizemos uma excelente campanha este ano, a classificação não veio por pouco. Com a total autonomia que a CBT me dá para compor tecnicamente a equipe, optei por manter a mesma base. Conheço super bem as meninas. Trabalhei com a Carol e a Luisa na ITF. A Bia conheço desde criança, a Gabi também estava com a gente na Fed deste ano, que fui como auxiliar. E também conheço a Thaísa do juvenil. Estou muito feliz de poder trabalhar com meninas do meu país”, afirmou Burzagli, que há 14 anos é técnica do quadro da ITF.

“A convocação atendeu a critérios técnicos, levou bastante em conta o ano das meninas, principalmente da Carol e da Gabi, que foram bem. A Bia teve uma lesão que a afastou das quadras por um tempo, mas já está totalmente recuperada e fez final num ITF de $80 mil, no mês passado. A Luisa é uma jogadora nova, ótima duplista, tem um excelente entrosamento com a Bia. As duas foram decisivas no ponto da dupla na nossa campanha na Fed deste ano e terminaram a competição invictas. Elas, incluive, jogaram alguns torneios do Circuito juntas este ano. E a Thaísa, que é outra menina nova, faz parte do nosso processo de renovação, e pude conhecer melhor no Encontro Internacional da CBT”, explicou Burzagli, que terá como auxiliar o técnico Luiz Peniza.

A número 1 do Brasil e atual 185 da WTA, Bia Maia, de 22 anos, foi um dos destaques na última edição da Fed Cup, no Paraguai, e está motivada para fazer mais uma boa campanha. “Estou bem contente com a convocação. É muito especial jogar a Fed Cup pelo Brasil, jogar por equipe durante uma semana, já que sempre jogamos sozinhas. Será mais uma semana especial, onde cada uma tem um papel fundamental para a energia do time ficar top. Este ano fomos vice, mas tenho certeza que estamos no caminho certo. Todas as equipes são duras, mas temos totais condições também”, avaliou Bia, que também falou sobre a parceria bem-sucedida com Luisa Stefani. “Nós estamos ainda mais entrosadas, jogamos juntas alguns torneios este ano quando nosso calendário coincidiu. Nos damos muito bem dentro e fora das quadras e isso ajuda muito”, ressaltou.

Após ficar de fora da Fed deste ano por questões de calendário e ter uma excelente temporada encerrando como número 2 do país, Carol Meligeni também está contente em voltar a defender o Brasil. “Queria agradecer à Beta, ao Peniza e à CBT pela confiança. Fiquei muito feliz quando soube da convocação, tem um gostinho muito especial representar o Brasil numa competição por equipes, que quase não tem no tênis. Ainda mais ao lado dessas meninas, com as quais me dou super bem. A comissão técnica também, com a Beta e o Peniza, que conheço desde pequenininha, já viajamos juntos algumas vezes e as experiências sempre foram positivas. Estou muito contente em fazer parte desse time, muito motivada para fazer o melhor possível junto com as meninas. Temos tudo para fazer uma bela campanha na Fed”, projetou.

Atleta mais experiente do time, Gabriela Cé, de 25 anos, vai para sua sétima convocação e acredita que a equipe chegará com mais confiança e ritmo na Colômbia”. “Sempre legal representar o Brasil. Tomara que este ano consigamos ir ainda melhor. Estou bem motivada pelo que vem pela frente. Será legal que todas nós já vamos chegar com bastante ritmo de torneios para a Fed, o que ajuda bastante. Eu também comecei a me encontrar um pouco mais, estou longe de onde quero estar, mas agora sei que pelo menos estou no caminho”, destacou Cé, que foi campeã do ITF de Luque, no Paraguai, em setembro.

Convocada pela terceira vez e invicta em jogos de Fed Cup, Luisa Stefani, de 21 anos, destacou o bom relacionamento com a capitã Roberta Burzagli. “Queria agradecer à Beta e à CBT pela confiança mais uma vez. Já viajei com a Beta algumas vezes no juvenil e confio muito nela como amiga, treinadora, alguém que eu posso ligar para pedir conselhos. Ela se dá bem com todas as meninas e tem muito a acrescentar com a experiência dela. Estou bem animada com essa equipe e minha expectativa é que a gente se classifique para o Grupo Mundial”, projetou a tenista, que ainda falou sobre a parceria com a Bia. “Sobre a dupla com a Bia, ano passado fomos bem. Foi a primeira vez que jogamos juntas e acho que nosso estilo de jogo se encaixou bem. Jogamos o ITF de Vancouver juntas esse ano também. Tem alguns detalhes que temos que melhorar, mas acho que é só questão de treino para nos entrosarmos ainda mais”, acrescentou.

A paulista Thaísa Pedretti, que integrará a equipe como alteta de transição para ganhar mais experiência, também está empolgada por fazer parte do time. “Estou muito contente. Sempre foco muito no trabalho, consequentemente muitas coisas boas aparecem. Tenho certeza que essa experiência será muito positiva para meu crescimento como atleta profissional. Há duas semanas estivemos no Encontro Internacional em Florianópolis, onde convivi com a Beta e as meninas, e também foi incrível, então estou bastante feliz”, concluiu.

Siniakova garante o ponto decisivo sobre os EUA e a República Tcheca conquista a Fed Cup pela 11ª vez

Neste domingo, a República Tcheca utilizou o fator casa e conquistou o título da Fed Cup, principal competição entre países do tênis feminino.

Depois das duas vitórias no sábado, Katerina Siniakova entrou em quadra no domingo com uma possível responsável pela vitória que daria o troféu para as donas da casa.

Começou bem, venceu o primeiro set, mas teve que lutar por quase quatro horas para bater a norte-americana Sofia Kenin por 7/5 5/7 e 7/5, garantindo o triunfo da sua equipe.

Foi o 11º título das tchecas na competição, mantendo um domínio considerável, já que venceram 6 das últimas 8 edições e que, neste final de semana, nem precisou ter Petra Kvitova em quadra para garantir a vitória diante de um time norte-americano também bem desfalcado.

Brasil perde para o Paraguai na final do Zonal Americano da Fed Cup

O Brasil parou no Paraguai e vai continuar no Zonal Americano da Fed Cup, principal competição entre países do tênis feminino.

Depois de liderar seu grupo, passando por Venezuela, Guatemala e Argentina, as brasileiras enfrentaram as donas da casa, neste sábado, e viram as experientes paraguaias triunfarem nas duas partidas de simples.

Primeiro, Nathaly Kurata não ofereceu muita resistência para Montserrat Gonzalez, perdendo em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/3.

Depois, em jogo que chegou a ficar interrompido algumas horas pela forte chuva que caiu em Assunção, Bia Haddad fez uma partida muito equilibrada contra Veronica Cepede Royg, chegando a vencer o 1º set e a ter match points no 3º, mas acabou levando a virada, com parciais de 6/7(2) 7/5 e 7/6(9).

Com isso, o Paraguai vai jogar o Playoff para o Grupo Mundial II, em abril deste ano.

Brasil vence Argentina na Fed Cup e decide vaga no playoff do Grupo Mundial II com Paraguai

O Brasil venceu o confronto com a Argentina, de virada, por 2 a 1, e está na final do Zonal Americano I da Fed Cup, disputado no saibro de Assunção, no Paraguai. Neste sábado, a equipe brasileira disputa uma vaga no playoff do Grupo Mundial II com os donos da casa, a partir das 15h (horário de Brasília).

A vitória sobre as argentinas foi suada. Mas empurrada pela torcida, que, apesar do pequeno número, fez barulho na arquibancada do Club Internacional de Tenis, as brasileiras viraram o confronto.

No primeiro jogo, Nathaly Kurata acabou superada por Paula Ormaechea por 7/5 e 6/0. Na segunda partida, Bia Haddad Maia venceu Catalina Pella 6/2, 4/6 e 6/4, em 2h31 de confronto. Com 1 a 1 no placar, a decisão ficou para as duplas. E, mais uma vez, Bia Maia e Luisa Stefani venceram o duelo e garantiram a classificação do Brasil, ao superarem Catalina e Maria Irigoyen por 6/1, 3/6 e 6/2, em 1h45 de duração.

“Foi muito especial, mais um confronto de Fed Cup duríssimo. Elas estavam um ponto acima, tiveram 4 a 2 na negra comigo na simples e eu estava abaixo. Mas fiquei olhando a energia da nossa torcida e foi o que me puxou, o que me acreditar e eu consegui ganhar 6/4. E fomos para cima com tudo nas duplas”, contou Bia.

“Tivemos um dia super positivo, ganhar da Argentina dá aquele gostinho a mais. Terminamos a simples empatada, então entramos a full na dupla. Acabamos nos complicando um pouquinho no segundo set, as meninas jogaram bem, jogo duro, mas conseguimos dar conta do recado no terceiro. Sabíamos o que tínhamos que fazer e mandamos ver”, avaliou Luisa.

Esta foi a primeira vez que o Brasil venceu a Argentina em um confronto na Fed Cup. As argentinas somavam quatro vitórias sobre as brasileiras, duas delas, inclusive, nos últimos dois anos, quando Fernando Roese já era capitão da equipe nacional

“Dia bom, sofrido, já esperávamos um confronto muito duro. Os últimos dois anos eu já havia perdido para a Argentina, então era uma questão de honra, mas era uma equipe muito dura, muito competitiva. Tem essa rivalidade sadia. Para mim, pessoalmente foi muito legal. As meninas tiveram todo o mérito, a equipe está muito unida. Não é só a vitória da Bia e da Luisa, é do time inteiro”, ressaltou o capitão brasileiro.

Além da vitória por 2 a 1 sobre a Argentina, o Brasil venceu a Venezuela na estreia pelo mesmo placar e aplicou 3 a 0 na Guatemala, que foi rebaixada. Neste sábado, a equipe brasileira tem mais uma parada duríssima contra as donas casa, que têm a 84ª do mundo, Verônica Cepede, pela 366ª colocada Montserrat Gonzalez e pelas jovens Camila Campiz e Lara Escauriza.

“Agora é a final contra o Paraguai, jogar na casa deles. É uma excelente equipe também, será um confronto duro como todos os outros, mas já deu pra sentir a quadra central, conhecemos bem nossas adversárias, conseguimos criar uma energia muito legal essa semana e vamos dar tudo amanhã”, projetou Bia.

“É o último dia, temos trabalhado para isso, era onde queríamos chegar. Sabemos que o Paraguai é duro, vai ter torcida, mas acho que a nossa vai até ganhar da deles pelo ânimo e vamos dar tudo amanhã”, completou Luisa.

“O Paraguai junto com a Argentina é uma das equipes mais difíceis. É uma equipe muita parelha, tem a Ceped com um ranking parecido com o da Bia e é local. Jogar contra a equipe local é sempre mais difícil, torcida apoiando, mas nós estamos com pouca torcida aqui, mas muito eficiente. O grupo está muito unido. Agora é descansar, ver escalação e se preparar para a final contra o Paraguai”, finalizou o capitão Fernando Roese, após o confronto contra as argentinas.

Foto: Matheus Joffre/CBT

Brasil bate Guatemala por 3×0 e decide com Argentina o 1º lugar do grupo da Fed Cup

O Brasil conquistou mais uma importante vitória no Zonal Americano I da Fed Cup, disputado no saibro de Assunção, no Paraguai. A equipe brasileira venceu a Guatemala por 3 a 0, em confronto válido pela segunda rodada e agora disputa o primeiro lugar do Grupo B com a Argentina, nesta sexta-feira, a partir das 15h (horário de Brasília).

A estreante Nathaly Kurata abriu o caminho da vitória nacional com um duplo 6/2 sobre Melissa Morales. “Eu fiquei um pouco nervosa no início, acho que é normal, mas consegui controlar a emoção, consegui me manter bem ativa e ficar nos pontos. Ela começou super bem e eu aguentei bem”, avaliou a paulista, que não sofreu nenhum break-point e aproveitou quatro das nove chances de quebra que teve na partida. “É sempre uma emoção diferente, porque não estamos jogando só pela gente, mas pela equipe, foi a primeira vez que representei o Brasil e fiquei muito feliz com o resultado”, comemorou.

No segundo jogo de simples, Bia Haddad Maia confirmou seu favoritismo ao vencer Andrea Weedon por duplo 6/1 em menos de 50 minutos partida e garantiu a vitória brasileira antecipada no confronto. “Fed Cup são sempre confrontos duros igual à Copa Davis. Mantivemos uma energia bem legal, a Nathy hoje entrou na simples, esteve sólida e ganhou no primeiro jogo dela, eu também consegui manter o meu padrão. Agora amanhã [nesta sexta] jogamos contra a Argentina e temos que estar focadas, sabendo que é mais um jogo duro, jogar contra nós mesmas, fazendo nosso melhor e seguir com a pegada dessa semana”, projetou a número 1 do Brasil.

Nas duplas, Gabriela Cé e Luisa Stefani venceram Andrea Weedon e Gabriela Rivera no tie-break, por 6/3, 3/6 e 7/6 (3). “O confronto hoje foi mais tranquilo. Conseguimos confirmar a vitória já na simples com a Nathaly e a Bia e isso dá uma sensação de tranquilidade a mais. A dupla foi muito disputada, acabamos ganhando no terceiro set e amanhã [nesta sexta] vamos com tudo para cima da Argentina”, destacou Gabriela.

“As meninas fizeram super bem a simples hoje, então deu um alívio para a dupla, entramos sem a pressão de ter que fechar o confronto. Acho que nós complicamos um pouquinho, mas foi bom porque uma vitória sofrida assim sempre tem aquele gostinho e amanhã contra a Argentina esperamos fazer um grande confronto”, completou Luisa.

No jogo decisivo de duplas, EUA batem Bielorrússia e conquistam Fed Cup pela 18ª vez

Depois de 17 anos, os Estados Unidos voltaram a conquistar o título da Fed Cup, principal competição entre países do tênis feminino.

Neste domingo, jogando em Minsk, na Bielorrússia, o time norte-americano precisou do jogo de duplas pra confirmar o favoritismo e levantar o troféu do torneio pela 18ª vez, consolidando cada vez mais como o maior campeão.

Com o confronto empatado em 2×2, depois de 2 vitórias de Coco Vandeweghe e 2 derrotas de Sloane Stephens, Vandeweghe e Shelby Rogers foram as encarregadas de representar o time visitante e levaram a melhor sobre as donas da casa Aliaksandra Sasnovich e Aryna Sabalenka, que haviam jogado a simples também, com parciais de 6/3 e 7/6(3), confirmando o ponto decisivo do confronto.

Vale lembrar que as bielorrussas jogaram desfalcadas de sua principal estrela, Victoria Azarenka, que por questões judiciais envolvendo seu pequeno filho, não pode sair dos Estados Unidos neste momento.

Vandeweghe foi o grande destaque da Fed Cup em 2017, venceu os 8 jogos de simples que disputou no ano pela Fed Cup, o máximo de uma tenista desde que o formato mudou em 2005. “Foi muito trabalho e dedicação em cada rodada para e durante a minha temporada pela Fed Cup,” comemorou a americana.

Brasil fecha participação na Fed Cup vencendo a Bolívia

Luisa Stefani peqO Brasil encerrou neste sábado a sua participação no Zonal Americano I da Fed Cup com vitória por 2 a 0 diante da Bolívia para se manter no primeiro zonal da competição na próxima temporada.

O capitão Fernando Roese promoveu a estreia da jovem paulista Luisa Stefani em simples para enfrentar a boliviana Maria Fernanda Alvarez Teran e a brasileira conseguiu sair com a vitória apesar de o nervosismo a ter atrapalhado um pouco no terceiro set, fechando com 6/4 6/7(0) 7/6(3).

“Eu estava bem motivada para esse jogo, ontem o Fernandão falou que talvez precisasse de mim para a simples e a dupla, então estava pronta, todos os dias eu estava pronta para jogar e hoje foi o dia. Felizmente consegui ganhar o jogo, foi um jogo duro, tive que lidar com bastante emoção, mas fiquei muito animada. Representar o Brasil foi um prazer bem grande, ainda mais a minha primeira vez aqui, foi muito especial”, afirmou Stefani.

“Aprendi muito essa semana de várias formas e acho que o tênis universitário, com o fato de jogar por um time, me ajudou, ainda mais hoje nos momentos de pressão, quando não joguei tao bem, mas consegui sair com a vitória”, completou a novata da equipe.

Gabriela Cé entrou em quadra precisando da vitória para confirmar a permanência do Brasil no Zonal Americano I e conseguiu se sair bem contra a boliviana Noelia Zeballos, vencendo com duplo 6/3.

“Hoje era tão tenso quanto jogar a final, porque são os dois extremos, um é lutar para subir para o Playoff e outro é para permanecer no Zonal. Era uma responsabilidade bem grande que a gente tinha e o fato de a Lu ter ganho o jogo dela foi determinante porque se ela tivesse perdido poderia ser dramático o segundo jogo e eventualmente uma dupla.  Me deu uma tranquilidade muito grande para entrar em quadra e realizar o meu trabalho”, afirmou Cé.

Desfalcado de duas de suas principais tenistas, o Brasil teve confrontos equilibrados, mas acabou perdendo nos detalhes em disputa contra a Colômbia, a Argentina e o Chile, sempre tendo chances de vencer as partidas, mas as derrotas acabaram por colocar o time do capitão Fernando Roese na disputa para permanecer no primeiro Zonal em 2017.

“O nível das equipes estava muito parelho e assim como jogamos contra o rebaixamento, a gente poderia ter jogado pelo terceiro lugar. Escapou em alguns jogos muito em função de detalhes. A Teliana fez um esforço muito legal, como capitão fiquei muito feliz com a presença dela por tudo o que representou para o tênis do Brasil. Ela ter vindo participar da equipe foi uma consideração muito grande, ainda mais sabendo que a Paula não quis jogar e a Bia por lesão não veio. Só a presença dela faz a diferença para a gente, mas alguns jogos escaparam”, afirmou Roese.

“A Gabriela hoje segurou a onda, veio a semana inteira sofrendo um pouco com os jogos, mas em termos de experiência foi muito bom. A equipe teve que se superar muito e perdemos nos detalhes, o fator muito positivo aqui foi a presença da Carol e da Luisa, que já mostra uma renovação, as duas tiveram a chance de jogar, a Carol e a Luisa na dupla, e hoje a Luisa na simples em um momento muito delicado. Ela tem um jogo que favorece ela nessas condições e isso foi determinante na escolha por ela jogar. Ela sentiu um pouco, ficou nervosa, poderia ter ganhado o terceiro set um pouco mais fácil, teve três match points antes do tiebreak mas segurou a onda no final”, analisou o capitão sobre a disputa.

Roese finalizou enfatizando o lado positivo da equipe em termos de experiência e lembrou que o resultado final alerta para que o tênis feminino tenha uma maior atenção na formação de mais jogadoras.

“Foi uma experiência muito boa, principalmente para elas que estão entrando agora e um aprendizado grande para a Gabriela de jogar como titular, acho que a gente tem que tirar desse momento difícil as coisas boas. Logicamente é um alerta para a gente pensar e ver mais meninas no nosso tênis feminino que está tão fraco já faz algum tempo, para a gente conseguir fazer alguma coisa melhor”, finalizou o capitão.

Foto: Jaime Lopez/ITF