Bruno Soares e Jamie Murray estreiam com vitória em Roland Garros . Brasileiro joga nas mistas nesta 5ª feira, ao lado de Bia Haddad

Bruno Soares estreou com vitória em Roland Garros. O mineiro e o seu parceiro, o britânico Jamie Murray, derrotaram a dupla de Jonathan Erlich e Lloyd Harris em 6/1 6/2 e 59 minutos de duração para avançar no Grand Slam francês. Na próxima rodada, Bruno e Jamie enfrentarão os norte-americanos Tommy Paul e Mackenzie McDonald.

“Nós jogamos super bem, foi uma estreia muito boa. Bastante feliz de começar aqui em Roland Garros assim, ainda mais que ficamos um bom tempo sem jogar junto. Fizemos uma boa semana de treino e é sempre bom capitalizar isso no jogo. É uma vitória que dá confiança. Nós sacamos super bem e conseguimos aproveitar as chances que tivemos. É um resultado atípico para um jogo duro como esse, mas estou feliz e muito confiante para a próxima rodada”, disse o brasileiro, contente com o desempenho na estreia.

Antes de Roland Garros, Bruno e Jamie disputaram apenas o ATP 250 de Genebra, na Suíça. Antes do torneio suíço, o mineiro pulou parte da gira de saibro para focar na preparação do corpo para o restante da temporada.

Além da chave de duplas masculinas, Bruno também disputará as duplas mistas. Ao lado da compatriota Beatriz Haddad Maia, a dupla enfrentará a chinesa Shuai Zhang e o francês Nicolas Mahut, os cabeças de chave 1 do torneio. A partida está marcada para esta quinta-feira.

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Bruno Soares e Jamie Murray vencem favoritos e disputam final inédita no Rio Open

O Brasil tem um finalista no Rio Open, o maior torneio de tênis da América do Sul. Depois de bater na trave em cinco edições, Bruno Soares garantiu a vaga em sua primeira final da competição. Com a quadra 1 lotada, ele e o parceiro, o britânico Jamie Murray, venceram neste sábado os campeões de 2020 e favoritos ao título, o argentino Horacio Zeballos e o espanhol Marcel Granollers, por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 6/2, e terão pela frente neste domingo, ainda em horário a ser definido, os vencedores da partida entre os italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli e o mexicano Santiago Gonzalez e o argentino Andres Molteni.

O Brasil teve representantes na final de duplas em duas edições do Rio Open – em 2014, Marcelo Melo e o espanhol David Marrero foram vice, mesmo resultado de Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci em 2019. Bruno fez cinco semifinais do torneio, duas ao lado de Murray, em 2017 e 2018.

“É muito especial estar na final aqui, é por esses momentos que eu ainda jogo tênis. Tenho a chance de vencer em casa uma vez por ano, porque só temos um torneio ATP no Brasil. Poder concretizar isso amanhã, na frente da torcida, dos meus amigos e familiares, vai ser uma das maiores conquistas da minha carreira. Difícil comparar com um Grand Slam, mas será maior do que ganhar um Masters 1000. Se eu pudesse escolher entre ganhar Indian Wells e Rio Open, não tenho dúvida de que prefiro o Rio Open”, disse o tenista de 39 anos.

Murray está confiante para a decisão. “Viemos aqui para vencer o torneio, e faremos o melhor para poder conquistar o título”.

Bruno tem três títulos de Grand Slam nas duplas – US Open 2020, Australian Open e US Open 2016, estes dois últimos com Murray. Esta é a terceira vez que ele joga no Rio com o britânico. Juntos conquistaram 12 títulos no total, e Bruno tem 35 em toda a carreira. A final do Rio Open será a 23ª da dupla. Eles retomaram a parceria no ano passado e já ganharam dois troféus – St. Petersburgo e Melbourne, além de serem vice no US Open.

Bruno e Murray enfrentaram Fognini e Bolelli duas vezes neste ano, com vitória dos italianos nas duas ocasiões – Australian Open e Sydney. Fognini e Bolelli têm três títulos juntos, sendo o mais importante o Australian Open de 2015. Em 2017, fizeram parceria no Rio Open e perderam na primeira rodada. Já Molteni e Gonzalez estão embalados por dois títulos nas últimas semanas – Buenos Aires e Córdoba. Juntos, têm quatro títulos, e é a primeira vez que disputam o Rio Open como parceiros.

“Os italianos nos venceram duas vezes este ano, então esperamos um resultado diferente. Molteni e Gonzalez vêm de ótimos resultados, estão embalados. Será uma final bem difícil”, completou Bruno.

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ATP confirma lista de inscritos nas duplas para o Rio Open 2022

A lista das duplas que disputarão o Rio Open apresentado pela Claro foi divulgada pela ATP. O line-up conta com três parcerias campeãs de Grand Slam, incluindo o mineiro Bruno Soares e seu parceiro, o britânico Jamie Murray. O também brasileiro Marcelo Melo, ex-número 1 do mundo e duas vezes campeão de Grand Slam, estará no Rio de Janeiro ao lado de Pablo Cuevas, assim como os colombianos Cabal/Farah, os italianos Bolelli/Fognini e os atuais campeões Granollers/Zeballos. O Rio Open é o maior torneio da América do Sul e acontecerá de 12 a 20 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro.

Liderando os brasileiros na lista, Bruno Soares estará mais uma vez ao lado de Jamie Murray. A parceria vencedora do Australian Open e do US Open de 2016 voltará a disputar o Rio Open após quatro anos. Em 2017 e 2018, o mineiro e o britânico foram semifinalistas no torneio e vão em busca de um título inédito em suas carreiras. Ao todo, Bruno é dono de cinco títulos de Grand Slam e foi semifinalista no Rio Open em cinco oportunidades.

“É sempre especial jogar no Rio Open e muito contente de ter o torneio de volta. É o único torneio que temos no Brasil, numa cidade maravilhosa e num clube espetacular. Um grande evento que tenho muito prazer de jogar. Gosto muito de curtir a energia da quadra lotada com a torcida brasileira, amigos e familiares. Fiz semi nas primeiras cinco edições, tanto com o Jamie quanto com outros parceiros, e nunca consegui beliscar essa final. Conquistar o título do Rio Open com certeza é uma das metas que tenho antes de me aposentar. Eu e o Jamie estamos jogando muito bem e, toda vez que vamos para o Rio Open, vamos com expectativa de um grande resultado”, disse Bruno, contente com o retorno do maior torneio de tênis da América do Sul.

Outro brasileiro que se junta a Bruno Soares na lista é o também mineiro Marcelo Melo. Campeão de Roland Garros em 2015 (com Ivan Dodig), Wimbledon 2017 (com Lukasz Kubot) e vice-campeão do Rio Open em 2014 (com David Marrero), Melo estará ao lado de Pablo Cuevas em busca do primeiro título de um brasileiro no torneio carioca. No total, o ex-número 1 do mundo é dono de 35 troféus na carreira.

Números 6 e 7 do mundo, o argentino Horacio Zeballos e o espanhol Marcel Granollers retornam ao torneio para defender o título conquistado na última edição. Quem também busca fazer história na competição é a dupla colombiana formada por Juan Sebastian Cabal e Robert Farah. Com dois Grand Slams na bagagem e uma das duplas mais perigosas do circuito, os colombianos se sagraram campeões do Rio Open em 2014 e 2016 e vão em busca do tricampeonato na edição de 2022.

Mais uma dupla campeã de Grand Slam que estará competindo no Rio de Janeiro é a dos italianos Fabio Fognini e Simone Bolelli. Os donos do título do Australian Open 2015 começaram 2022 com tudo, já fazendo final no ATP 250 de Sydney e quartas no Grand Slam australiano.

Três outras duplas se juntarão aos 13 times já anunciados. Duas vagas serão reservadas para convites da organização e uma dupla virá do qualifying, que por sua vez é composto por três parcerias definidas pelo ranking e um time convidado.

Veja a lista das duplas que disputarão o Rio Open:
1. Marcel Granollers/Horacio Zeballos (ESP/ARG)
2. Juan Sebastian Cabal/Robert Farah (COL/COL)
3. Jamie Murray/Bruno Soares (GBR/BRA)
4. Máximo González/Diego Schwartzman (ARG/ARG)
5. Carlos Alcaraz/Pablo Carreno Busta (ESP/ESP)
6. Simone Bolelli/Fabio Fognini (ITA/ITA)
7. Ariel Behar/Gonzalo Escobar (URU/ECU)
8. Tomislav Brkic/Nikola Cacic (BIH/SRB)
9. Lorenzo Sonego/Andrea Vavassori (ITA/ITA)
10. Dusan Lajovic/Franko Skugor (SRB/CRO)
11. Pablo Cuevas/Marcelo Melo (URU/BRA)
12. Benoit Paire/Albert Ramos-Vinolas (FRA/ESP)
13. Santiago Gonzalez/Andres Molteni (MEX/ARG)

Qualifying:
1. Pablo Andújar/Pedro Martínez (ESP/ESP)
2. Rafael Matos/Felipe Meligeni (BRA/BRA)
3. Marco Cecchinato/Carlos Taberner (ITA/ESP)

CAMPEÕES DO RIO OPEN
2020 – Marcel Granollers/Horacio Zeballos (ESP/ARG)
2019 – Maximo Gonzalez/Nicolas Jarry (ARG/CHI)
2018 – David Marrero e Fernando Verdasco (ESP/ESP)
2017 – Pablo Carreño Busta/Pablo Cuevas  (ESP/URU)
2016 – Juan Sebastian Cabal e Robert Farah (COL/COL)
2015 – Martin Klizan e Philipp Oswald (SVK/AUT)
2014 – Juan Sebastian Cabal e Robert Farah (COL/COL)

Foto: Divulgação/Fotojump

Melo e Dodig vencem na estreia do ATP de Adelaide 2. Chuva interrompe partida de Soares e Murray em Sydney

Depois do vice-campeonato na primeira semana da temporada, Marcelo Melo e Ivan Dodig conseguiram mais uma vitória e começaram bem no ATP 250 de Adelaide, na Austrália, torneio que é disputado no piso duro e que serve como preparação para o Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada.

Na madrugada desta quarta-feira, no horário de Brasília, o mineiro e o croata superaram a parceria formada pelo filipino Treat Huey e o dinamarquês Frederik Nielsen, com parciais de 6/3 1/6 e 10/4.

Agora, nas quartas de final, eles terão pela frente a dupla formada pelo mexicano Santiago Gonzalez e o argentino Andres Molteni.

Quem também jogou na madrugada, mas no ATP 250 de Sydney, foi Bruno Soares, ao lado do britânico Jamie Murray, mas o jogo diante dos italianos Simone Bolelli e Fabio Fognini foi interrompido pela chuva quando estava 3/3 no primeiro set.

Bruno Soares entra na reta final dos preparativos para a temporada 2022

Bruno Soares está nos momentos finais da sua preparação para a gira australiana. Em Belo Horizonte, o mineiro irá partir para a Austrália na primeira semana de janeiro, onde dará o pontapé inicial na temporada de 2022.

“Estou me sentindo super bem, muito empolgado e com a energia recarregada para a nova temporada. Descansei bastante e preparei o corpo para mais um ano, que era a minha maior preocupação depois de um 2021 com algumas lesões”, disse Bruno, que conquistou os ATPs 250 de Melbourne e São Petersburgo na última temporada, além de ter sido finalista no US Open e semifinalista no Australian Open.

“Viajo no dia 3 ou 4 de janeiro e já encontrarei o Jamie no ATP 250 de Sydney, antes de irmos para o Australian Open, e depois voltarei para o Brasil para disputar o Rio Open. Começo mais essa temporada com os objetivos bem claros: foco total nos torneios grandes e classificar pro Finals”, finalizou o atual número 16 do mundo.

Aos 39 anos, Bruno tem 35 títulos no circuito da ATP, incluindo as conquistas no Australian Open (2016) e no US Open (2016 e 2020). O brasileiro já atingiu o posto de número 2 do mundo e também tem de três títulos de Grand Slam nas duplas mistas: dois no US Open (2012 e 2014) e um no Australian Open (2016).

Bruno Soares e Jamie Murray perdem a 1ª no ATP Finals

Bruno Soares e Jamie Murray estrearam com derrota no ATP Finals. Em sua primeira partida no torneio disputado em Turim, na Itália, a dupla foi superada pelos cabeças de chave 2 Rajeev Ram e Joe Salisbury por 6/1 7/6(5) e 1h26 de partida.

“Hoje foi um bom jogo. No primeiro set, obviamente sair com um break atrás logo no início já deu uma margem pros caras jogarem mais soltos, e acabou escapando muito rápido. No segundo, nós já mostramos o nível em que a gente vem jogando. Jogamos super bem, num altíssimo nível de tênis, mas infelizmente os caras também jogaram super bem. Teve um game ali em que tivemos uma boa chance para quebrar e o Salisbury fez grandes jogadas para salvar os break points. Foi no detalhe, um ponto pra cá e um ponto pra lá que decidiu esse set”, analisou o mineiro.

“A parte boa aqui é como sempre falamos: é o único torneio do ano que te dá uma segunda chance para seguir. Estamos treinando bem e também estamos com a confiança e o ritmo lá em cima. Agora é voltar com tudo na quarta-feira”, finalizou Bruno.

O ATP Finals é disputado no sistema de grupos, onde as duas melhores duplas de cada grupo avançam às semifinais. Além de Ram /Salisbury, o experiente grupo de Soares e Murray também conta com os franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut e os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah.

Esta é a sétima participação do mineiro no torneio que reúne os oito melhores times da temporada e a quarta ao lado de Murray. Ao todo, Bruno atingiu as semifinais do último torneio da temporada em quatro oportunidades.

Foto: Rhea Nall/USTA

Bruno Soares e Jamie Murray vencem e estão na final do US Open

Bruno Soares está de volta à final do US Open. O atual campeão do torneio e o seu parceiro, o britânico Jamie Murray, superaram a dupla do australiano John Peers com o eslovaco Filip Polasek em dois sets a um, com parciais de 6/3 3/6 6/4 em 1h45 de partida. Na final, a dupla enfrentará o norte-americano Rajeev Ram e o britânico Joe Salisbury.

“Sabíamos que não ia ser nada fácil. Eu não vinha jogando bem, estava sem ritmo nenhum e sabia que ia ser questão de sobrevivência nas primeiras rodadas. Na minha preparação para cá pude treinar apenas uma semana com intensidade. O meu físico não estava nas melhores condições, estava muito abaixo e, quando comecei a treinar mais forte, o meu corpo ficou muito dolorido”, destacou o mineiro.

O US Open foi o primeiro torneio de Bruno após ser diagnosticado com apendicite durante os Jogos Olímpicos de Tóquio e ter que passar por cirurgia. No total, o brasileiro ficou sem disputar torneios por dois meses, com o último sendo em Wimbledon.

“Eu sabia que ia ser na superação e que essas duas primeiras rodadas iam ser para sobreviver no torneio e pegar ritmo, confiança e subir o nível. E foi exatamente isso o que fizemos, desde a terceira rodada a gente está jogando num nível super bom e com o mental muito firme, não deixando se abalar com pequenas coisas ou situações que sabíamos que iam acontecer. Agora é curtir o momento e não abaixar a guarda. Ainda falta um jogo para conquistar o caneco”, continuou o atual número 11 do ranking de duplas.

Após a cirurgia, Bruno ficou parado por um mês em casa. A situação deixou o mineiro com dúvidas. “Por algumas vezes, ao longo desse mês parado, eu pensei em mudar a minha estratégia e até de não jogar mais neste ano, me preparando para o ano que vem. Num mês parado você perde todo o seu físico, massa múscular, explosão… Mas aí pensei: quer saber? É o último Grand Slam do ano e não sou mais tão jovem assim, então eu vou lá para curtir o momento e fazer o meu melhor. Curtir no sentido de ir com a cabeça aberta, lutando do início ao fim, mas aceitando mais as adversidades. E foi isso que aconteceu”, finalizou Bruno, contente com a escolha de ir para Nova Iorque. Bruno e Jamie voltam a fazer final no US Open após 5 anos da conquista de 2016.

O mineiro foi campeão de major nas duplas masculinas em três oportunidades: no Australian Open, em 2016 (com Jamie Murray), e duas vezes no próprio US Open, em 2016 (Murray) e 2020 (Mate Pavic). Além das duplas masculinas, Bruno tem também dois títulos de duplas mistas em Nova York com Ekaterina Makarova (2012) e Sania Mirza (2014).. “Difícil de explicar o que acontece comigo aqui em Nova York. É uma combinação de fatores. A energia desse lugar é diferente, o astral desse ano, a superação….”

Foto: Rhea Nall/USTA

Bruno Soares e Jamie Murray vencem outra, vão às 4as no US Open e jogam por vaga a semi nesta 3ª feira

Bruno Soares e Jamie Murray continuam embalados no US Open. Nesta segunda-feira, a dupla superou o alemão Dominik Koepfer e o finlandês Emil Ruusuvuori por 7/6(6) 6/7(4) 6/1 para se garantir nas quartas de final do Grand Slam americano.

“Foi mais um jogo duríssimo por aqui. Muito feliz mesmo de poder fazer mais uma quartas de final num Grand Slam, ainda mais em Nova York, que gosto muito das condições e é o meu melhor Slam. Foi uma partida muito disputada e decidida no detalhe. Acho que a chave do jogo foi ter começado o terceiro set bem firme. No fim do segundo set nós sentamos ali, conversamos e resetamos a cabeça. Sabíamos que era necessário começar o terceiro set com tudo e deu tudo certo. Espero que a gente consiga seguir assim, passo a passo e rumo à final”, disse o mineiro.

Bruno, que ficou dois meses sem jogar um torneio e passou por uma cirurgia de apendicite durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, também refletiu o sucesso da campanha em seu primeiro torneio. “Toda vez que acontece esse tipo de coisa a nossa perspectiva de mundo muda um pouco, né? A gente começa a valorizar cada vez mais as coisas, mais detalhes que antes passavam batidos. Essa energia extra acabou funcionando muito bem”, finalizou.

Na próxima rodada, Bruno e Jamie terão a difícil missão de enfrentar o espanhol Marcel Granollers e o argentino Horacio Zeballos, os cabeças de chave 2.Atual campeão do US Open, o mineiro ergueu o trofeu ano passado ao lado do croata Mate Pavic. O último Grand Slam do ano é o major mais vencedor de Soares, tendo também sido campeão em 2016, ao lado de Jamie Murray, e em mais duas outras oportunidades nas duplas mistas, com Ekaterina Makarova (2012) e Sania Mirza (2014).

Foto: Darren Carroll/USTA

Soares, Demoliner e Monteiro vencem na chave de duplas do US Open. Melo perde na estreia

Quatro jogos e três vitórias. Esse foi o saldo brasileiro na chave de duplas masculinas nesta quinta-feira, pela primeira rodada do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro.

Bruno Soares o britânico Jamie Murray confirmaram bem a condições de favoritos diante do norte-americano Tommy Paul e do australiano Alexei Poyprin, conseguindo uma boa vitória em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/2.

Outro brasileiro que conseguiu uma boa vitória foi Marcelo Demoliner, que retomou recentemente a parceria com o neozelandês Marcus Daniell. Os dois superaram os britânicos Daniel Evans e Lloyde Glasspool, mas foi duro. Demoliner e Daniell venciam o jogo com parciais de 6/7(4) 6/4 e 2/1, quando os adversários abandonaram.

Thiago Monteiro foi mais um que venceu nesta quinta, ao lado do australiano John Millman. Os dois passaram pelos australianos Matt Reid e Alex De Minaur, com parciais de 6/3 e 6/2.

A única derrota brasileira na chave foi de Marcelo Melo, que perdeu ao lado do polonês Lukasz Kubot. A vitória ficou com os norte-americanos Evan King e Hunter Reese, que triunfaram por 7/6(2) e 6/4.

Foto: Manuela Davies/USTA

Depois de apendicite de Bruno Soares, Marcelo Melo joga em Tóquio com Demoliner

Marcelo Melo vai disputar os Jogos Olímpicos com o gaúcho Marcelo Demoliner. Nesta quarta-feira (21), Bruno Soares teve de desistir da participação em Tóquio por causa de um apendicite, impedindo que a dupla de mineiros jogasse a terceira Olimpíada junta. Soares passou por cirurgia e Melo e Demoliner já iniciaram os treinos visando a estreia. O tênis começa no sábado (24) – sexta-feira (23) no Brasil. O sorteio das chaves será nesta quarta, às 23h (horário de Brasília), já quinta-feira (22) no Japão.

“O Bruno não estava bem desde a chegada, tentou melhorar, fez tratamento com antibióticos, mas apendicite é perigoso e, em conjunto com o COB (Comitê Olímpico do Brasil), a organização da Olimpíada e o seu médico, a decisão foi pela cirurgia. Estamos todos torcendo para que se recupere logo”, explicou Marcelo.

Melo disputa em Tóquio a sua quarta Olimpíada (Pequim-2008, Londres-2012 e Rio-2016). Com Demoliner, já jogou pelo Brasil na Copa Davis, na Colômbia, em 2018, vencendo os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah.

Inicialmente, Demoliner participaria em Tóquio com o cearense Thiago Monteiro, que também representa o País em simples. Com a desistência de Bruno, o Time Brasil passa a ter seis representantes: Monteiro e o mineiro João Menezes, em simples, Melo, Demoliner e as paulistas Luisa Stefani e Laura Pigossi nas duplas. 

“Vamos fazer o possível e o impossível para buscar uma medalha. Estamos preparados para fazer um bom resultado. A chave de duplas está forte, com as melhores parcerias do mundo aqui. Vamos passo a passo, treinando com todo o Time Brasil. Olimpíada é muito especial, a energia é muito boa. Temos que ir com tudo. Infelizmente, o Bruno teve de passar por isso, mas felizmente o Demoliner estava aqui também e, pelas regras, pudemos fazer a substituição”, completou Melo. 

Foto: @gasparnobrega/ Divulgação