Felipe Meligeni é campeão em Lyon

O tenista brasileiro Felipe Meligeni Alves conquistou o título do Challenger de Lyon, neste domingo.

Felipe Meligeni campeão em Lyon

Ele derrotou o suíço o suíço Alexander Ritschard na final por 6/4, 0/6 e 7/6 (9-7), salvando um match-point no tiebreak decisivo.

O título dá ao tenista de Campinas o segundo lugar no Brasil, atrás de Thiago Monteiro, e também o melhor ranking da carreira, passando do atual 156º lugar para o grupo dos 130 melhores do mundo.

Em Lyon, o torneio fez uma matéria chamando o tenista de “leão do Brasil” e lembrando dos feitos do tio Fernando na França, quando alcançou a semifinal de Roland Garros em 1999.

Diana Gabanyi

Marcio Carlsson e Fernando Meligeni se enfrentam em exibição em Rio do Sul, em Santa Catarina

A penúltima etapa do Circuito Paquetá Esportes de Tênis 2019 – torneio estadual, e 2º Franhm de Tênis, prometem levar grandes atrações para Rio do Sul (SC). O evento organizado pela Federação Catarinense de Tênis (FCT), terá, além das disputas que ocorrerão de sexta-feira (20) a domingo (22), um espetáculo à parte. Isso porque Marcio Carlsson e Fernando Meligeni farão um jogo-exibição, no sábado (21). A entrada para prestigiar será gratuita. Outra atração é o Talk Show sobre a modalidade abordado por Meligeni juntamente com o jornalista esportivo André Kfouri. O bate-papo será na sexta-feira (20), às 20h. Toda a programação acontecerá no Esporte Clube Concórdia.

Tenistas inscritos no torneio não pagam para assistir a palestra dos profissionais. Para sócios do clube o valor é de R$ 20,00 e para os demais interessados a entrada custa R$ 30,00. Informações sobre a compra de ingressos podem ser obtidas pelo telefone (47) 3521-0777.

Na competição, participam atletas da categoria masculina e feminina principiante e de 1ª a 5ª classes. A pontuação é válida para o ranking estadual da FCT. O evento conta com o patrocínio da Paquetá Esportes, Frahm e o apoio da M8 Sistemas, Santa Rita Água Mineral Natural e Meias Griffo’s. A última etapa do Circuito Paquetá Esportes de Tênis será realizada em Florianópolis, de 11 a 13 de outubro.

Com tradição nos Jogos Pan-Americanos, tenistas brasileiros falam sobre a emoção da conquista de uma medalha

Acostumados ao individualismo inerente à modalidade, são poucos os tenistas que têm a oportunidade de representar o País em competições em equipe como Copa Davis, Jogos Olímpicos e Jogos Pan-americanos. Com histórico de vitórias e conquistas desde o início das disputas do Pan, o Brasil mantém sua tradição nos Jogos de 2019, que estão sendo disputados em Lima, no Peru.

Carolina Meligeni e Luisa Stefani levaram o bronze nas duplas e, neste domingo, João Menezes vai em busca do ouro na chave de simples.

A Tennis View voltou no tempo e ouviu alguns dos principais tenistas brasileiros que brilharam em Jogos Pan-americanos como Thomaz Koch, Patrícia Medrado, Fernando Meligeni, Joana Cortez, André Sá, entre outros, para saber os momentos marcantes e o quanto as conquistas representaram em suas carreiras. Confira abaixo os depoimentos dos tenistas, e logo depois a lista com todos os medalhistas brasileiros:

André Sá

“A medalha no Pan significou muito, pessoal e profissionalmente. Ganhar uma medalha numa competição tão importante mostra que você está fazendo as coisas certas e chegando aos seus objetivos. Essa medalha de ouro me deu muita confiança para acreditar que poderia competir contra os melhores. Foi um momento muito especial na minha carreira. O melhor foi escutar o Hino Nacional e levantar a bandeira do Brasil”.

Ouro nas duplas em Winnipeg 99

Gisele Miró

“A medalha de ouro no Pan foi meu resultado mais importante, até mesmo pela repercussão que teve. Graças ao título no Pan de Indianápolis, sou lembrada até hoje. As lembranças são muitas e todas boas. Fui a mais jovem integrante da delegação brasileira em Caracas, com 14 anos. Quatro anos mais tarde, conquistei a medalha de ouro e a de bronze ao lado do Fernando Roese, em Indianápolis. Subir no pódio e ouvir o Hino Nacional é uma experiência indescritível. Também fiz muitos amigos, em diversos esportes. Todas as noites nos reuníamos na Vila para saber dos resultados. Sempre que possível, pegava carona no ônibus das delegações para ir torcer pelo vôlei, basquete, natação, futebol, atletismo e ginástica. Muitos atletas também foram torcer por mim. Tafarel, Romário e Bebeto viviam me pedindo bolinhas de tênis e até cheguei a ir treinar junto com a equipe feminina de vôlei. No ano seguinte, ganhei um torneio da WTA na Itália e o Oscar [Schmidt], que jogava basquete na cidade, foi quem me entregou o troféu”.

Ouro em simples e bronze em duplas em Indianápolis

Vanessa Menga

“A medalha nos Jogos Pan-Americanos significou tudo na minha vida e na minha carreira. Foi uma das conquistas mais importantes e emocionantes. A melhor lembrança foi da vitória, ouvir o Hino Brasileiro, ver a bandeira ser estiada e receber a medalha de ouro no topo do pódio”.

Ouro em simples em Winnipeg 99

Fernando Meligeni

“A medalha no Pan foi o encerramento de uma carreira com chave de ouro. Tinha o sonho de jogar o Pan e nada melhor do que jogar e vencer. Foi a oportunidade de dar ao Brasil um título e uma medalha no esporte que eu tanto amo. Tenho muitas lembranças da competição. O dia a dia na Vila é sensacional. A final, sem dúvida, foi um marco na minha carreira”.

Ouro em simples em Santo Domingo

Joana Cortez

“A primeira medalha de ouro, em Winnipeg (1999) foi, sem dúvida, o momento mais importante da minha carreira. Estava começando a disputar o Circuito Profissional e sempre sonhava em participar de competições representando o Brasil, como Fed Cup, Pan e Olimpíadas. Foi um momento único jogar ao lado da Vanessa Menga. O ambiente dos Jogos Pan-Americanos é maravilhoso. Lembro-me de ter disputado uma final emocionante contra as chilenas, contando com o apoio da torcida e também de atletas brasileiros de outras modalidades. Ganhar a medalha de ouro e ouvir o Hino Nacional foi, sem dúvida, inesquecível”.

Ouro nas duplas em Winnipeg 99 e Santo Domingo e bronze nas duplas no Rio

 

Luciana Tella

“A medalha dos Jogos significou pra mim algo diferente, melhor do que qualquer troféu que tenho em casa. Acho que desperta na gente uma sensação especial de estar defendendo o País e um sentimento muito gostoso, que não tem preço. Saber que aquela medalha conta pontos para o nosso País é muito bom. O clima, as amizades, tudo é muito especial e diferente do que um torneio comum. Subir ao pódio é maravilhoso. A minha melhor lembrança é de quando jogamos a semifinal em Mar del Plata, contra a Argentina, e lá estavam todos os nadadores da seleção brasileira. Eles gritavam muito, era de arrepiar. Isso não acontece em nenhum torneio. Lembro-me do Xuxa gritando e aí consegui entender a importância daquele jogo. São lembranças lindas”.

Bronze nas duplas e por equipes em Mar Del Plata

Thomaz Koch

“Os Jogos Pan-Americanos, a Copa Davis e os torneios de Grand Slam, são as emoções mais fortes, mais marcantes na minha carreira tenística. Participando dos Jogos Pan-Americanos, pude sentir pela primeira vez que o esporte tem uma linguagem comum. A convivência com os outros atletas, principalmente do basquete, futebol, box e atletismo, tudo é uma coisa só, mesma adrenalina. Preparação antes dos jogos, nervosismo, black out mental em alguns durante a prova, etc. Para mim, foi uma constatação maravilhosa poder ver com os olhos de esportista qualquer evento e ter a noção de como esse ou aquele atleta estava sentindo durante a prova, o porque de uma reação assim ou assado.
Em segundo lugar, vencer o torneio com a torcida brasileira, atletas do basquete liderados pelo Amauri e outros esportes, dando a maior força na vitória contra Arthur Ashe em Winnipeg, Canadá. Na época, comparavam com Cassius Clay – ainda não era Muhammad Ali -. E, de bandeja, ainda venci a dupla com Mandarino, meu parceiro de tantas batalhas. E ainda teve a participação como técnico em dois Pans-Americanos, com os tenistas Fernando Roese, Gisele Miró, Neco Aerts, Patrícia Medrado, Marcelo Saliola, Claudia Chabalgoity, Andréa Vieira. Foi muito legal. Tenho excelentes lembranças e saudades dos Pan-Americanos. A melhor lembrança que tenho é comemorando as vitórias no tênis, basquete e futebol, com os respectivos técnicos após a vitória final nos três esportes”.

Ouro em simples e duplas em Winnipeg 67

Patrícia Medrado

“A medalha de prata do Pan do México foi a conquista que mais orgulho me trouxe. Apesar de ter perdido na final, subir ao pódio representando um país é uma sensação insuperável. Teve o sabor do inesperado, uma vez que eu não constava na lista das favoritas. Também representou uma  superação, pois, na década de 70, ser baiana e jogar tênis não era uma combinação de sucesso. A grande surpresa aconteceu na semifinal, quando venci em dois sets uma tenista americana [Sandy Step], que havia me derrotado na primeira fase do torneio. Outra grande lembrança foi o meu retorno ao Brasil e o carinho que recebi de todos, culminando com uma volta olímpica na Fonte Nova [antigo estádio de futebol de Salvador], mostrando a medalha,  em dia de clássico, juntamente com o futebolísta baiano Leguelé que também havia trazido uma medalha para o esporte baiano”.

Prata em simples na Cidade do México

Marcelo Saliola

“É sempre uma honra defender o país, independente da conquista de medalhas. No meu caso, que conquistei ouro e bronze, foi ainda mais satisfatório. Essa conquista é uma coisa que ninguém tira de você, e você lembra pra sempre. A melhor lembrança que tenho foi na final por equipes, quando o Neco e eu enfrentávamos a equipe de Porto Rico. Vencemos no terceiro set por 7/6. Lembro que na arquibancada estavam integrantes das equipes de basquete, atletismo e natação e eles invadiram a quadra para comemorar com a gente”.

Bronze em simples e ouro por equipes em Havana

Nelson Aerts

“Participei de duas edições do Pan, em Indianápolis e em Cuba. O tênis tem um problema sério: é um esporte muito individualista, ele não cria no atleta, desde pequeno, a cultura de defender o seu clube, por exemplo. No Pan e nas Olimpíadas é a oportunidade que temos de nos aproximar de outros esportes, ver que outros esportistas passam pelas mesmas dificuldades que nós. Atletas de outras modalidades são mais acostumados a se posicionares ao lado de entidades esportivas, então participar de eventos como esses faz com que o tenista abra sua visão. É um ganho inacreditável. Você representa seu país, se integra com outros atletas, compete em equipe. Só quem foi consegue ter um entendimento maior da importância do esporte, entendendo que ele pode mobilizar um país. Tive a oportunidade de jogar em Cuba, que é referencia mundial ao desenvolver pessoas por meio do esporte e da educação. Vi que lá o esporte é capaz de transformar uma ilhazinha em um país respeitado por seus atletas. Foi um aprendizado muito grande. Tenho duas lembranças boas: em Cuba, a dedicação e entrega do Saliola e do Kyriakos, que eram mais jovens e suportaram bem a pressão; e nas duas edições do Pan, as amizades geradas com pessoas que até em tão não tinha contato e ficaram pra sempre”.

Ouro por equipes em Havana

João Soares

“Foi muito legal. Joguei com João Carlos Schmidt [Filho], tivemos três match points no tiebreak, contra os Estados Unidos. Lembro que no 6/5 o Schmidt disse: ‘eu vou sacar e você cruza’. Eu não cruzei e nós acabamos perdendo o jogo e a oportunidade de ganhar a medalha de ouro. Ah, se eu pudesse voltar atrás seria ótimo. Mas, a dupla dos Estados Unidos era muito boa, já jogavam tênis profissional. Eu estava no tênis universitário. Foi muito legal ganhar uma medalha e estar ao lado de atletas de diversas modalidades”.

Bronze nas duplas na Cidade do México

Teliana Pereira

“Ter a oportunidade de jogar o Pan-Americano no Brasil e trazer uma medalha para casa foi algo que vai ficar marcado pra sempre. Guardo essa medalha com muito carinho, me dá motivação pra melhorar a cada dia. Com certeza, a melhor lembrança da disputa foi subir no pódio, receber uma medalha e ouvir o Hino Nacional.”

Bronze nas duplas no Rio

 

Andréa Vieira

“O Pan foi uma experiência única. Estive em Cuba e Mar Del Plata. O tênis é um esporte individual, então é uma experiência nova para nós que estamos sempre viajando sozinhos. Pude conhecer a rotina dos atletas que praticam esportes coletivos. Nos sentíamos mais seguros por sermos integrantes de uma equipe, é muito motivante. O complexo de tênis era perto da Vila, então queríamos ganhar para que todos pudessem ouvir o Hino Nacional sendo tocado para nós. É um privilégio estar em uma competições dessa, não tem dinheiro que compre a sensação de estar lá. Acredito que os tenistas só sentem algo igual quando estão na Davis ou Fed Cup, porque é quando todos estão com o sangue quente pelo país. Pra se ter uma ideia, eu cheguei à terceira rodada de Roland Garros e a repercussão não foi a mesma das conquistas no Pan”.

Ouro por equipes em Havana e Bronze por equipes e nas duplas em Mar del Plata

Miriam D’Agostini

“Eu ganhei a medalha de bronze por equipe nos Jogos Pan-americanos de Mar del Plata. Eu era bem jovem, tinha 15 anos e foi muito emocionanete subir ao pódio e receber a medalha. O mais bacana foi vivenciar pela primeira vez o clima dos Jogos Pan-americanos, conviver com os outros atletas brasileiros na Vila e poder acompanhar outras modalidades esportivas. Dentro da quadra, minha melhor lembrança foi a disputa da dupla mista ao lado do Márcio Carlsson. Apesar de não termos levado uma medalha, foi ótima a experiência.”

Bronze por equipes em Mar del Plata

Flávio Saretta

“O Pan foi muito importante pra mim. Foi minha última vitória como profissional e praticamente a última competição que disputei, porque logo depois eu me lesionei. Foi especial por ter sido no Brasil e por valer uma medalha, que é algo super diferente para um tenista. Minha melhor lembrança são os vários match points que eu salvei: foram dois na semifinal contra o Schwank e dois na final [contra Adrián García]”.

Ouro em simples no Rio

Cidade do México 1955
Bronze 
Ingrid Charlotte Metzer/Maria Esther Bueno

São Paulo 1963
Ouro
Roland Barnes
Maria Esther Bueno
Bronze
Carlos Fernandes/ Roland Barnes

Winnipeg 1967
Ouro
Thomaz Koch
Thomaz Koch/Edson Mandarino

Cidade do México 1975
Prata
Patrícia Medrado
Maria Cristina Andrade/Wanda Bustamente Ferraz

João Soares

Indianópolis 1987
Ouro
Fernando Roese
Gisele Miró

Havana 1991
Ouro
Nelson Aerts, Marcelo Saliola, William Kyriakos Cláudia Chabalgoity  Andréa Vieira
Bronze
Marcelo Saliola
Andrea Vieira

Mar del Plata 1995
Bronze

Andrea Vieira, Luciana Tella, Miriam D’Agostini  e Vanessa Menga
Andrea Vieira/Luciana Tella 

Winnipeg 1999
Ouro
Joana Cortez/Vanessa Menga
André Sá/Paulo Taicher
Bronze
Paulo Taicher

Santo Domingo 2003
Ouro
Fernando Meligeni
Bruna Colósio/Joana Cortez

Rio de Janeiro 2007
Ouro
Flávio Saretta
Bronze
Teliana Pereira/Joana Cortez

Guadalajara 2011

Prata

Rogério Dutra Silva

Bronze

Rogério Dutra Silva/Ana Clara Duarte

Por Fabiana de Oliveira, Leonardo Stavale e Edgar Lepri

“Jogando Junto”, livro de Fernando Meligeni, tem lançamento em São Paulo nesta 2ª feira

No próximo dia 20 de maio acontecerá o lançamento do mais novo livro de Fernando Meligeni na livraria Martins Fontes localizada na Avenida Paulista das 18h30 às 21h30. Em quase 140 capítulos, Meligeni tenta responder no “Jogando junto” a maior quantidade de perguntas que todo tenista já se fez ou se faz muitas das vezes que está em quadra. Com uma linguagem simples e objetiva para que todos os públicos possam desfrutar das observações, o livro é focado em todos aqueles que adoram praticar o esporte, de vez em quando, iniciantes na carreira ou ainda que almejam uma carreira profissional.

Com a ideia de trazer o máximo de informação possível aos amantes do tênis, um conteúdo abrangente, sem uma ordem determinada, mas muito conteúdo. Os capítulos foram determinados um a um a partir de relatos de amigos, fãs da modalidade, jovens jogadores que participam de seu projeto “Bate bola com o tênis brasileiro” e até mesmo de seus sobrinhos tenistas entre muitos treinos em sua academia MEM.

Conhecido pela garra, determinação e carisma, Fernando se dedicou a mostrar importantes aspectos que envolvem esse jogo, ilustrado muitas vezes por momentos vividos por ele durante sua vida dedicada ao tênis. Ele abre sua caixa de experiências e dá insights de situações cotidianas como por exemplo: Saco primeiro ou devolvo?; como jogar com o vento a favor? Ou contra? Passando ainda por doping, apostas na modalidade, celular, treinos e até mesmo técnicos, se devem ou não contratar mais de um.

Sobre a novidade que chega ao mercado, Fininho desenvolveu um trabalho de estruturação do texto com muito carinho e cuidado para que expusesse sua vivência com o máximo de realismo, além de reforçar as crenças resultantes de tantos anos de atuação profissional no esporte. “Mais uma oportunidade de eu entregar ao tênis um pouco do que foi me dado durante a minha carreira nesta modalidade a qual eu amo. Muito contente com essa oportunidade em parceria com a editora Évora”, afirma.

Esse é o terceiro livro do tenista que lançou em 2008 o Aqui tem! Em parceria com seu amigo e jornalista André Kfouri, contando toda sua carreira e experiências em quadra. Em 2016 juntamente com a editora Évora foi a vez do 6/0 Dicas do Fino e agora em 2019 o Jogando Junto. “Estou feliz em trazer um pouco do que vivi e aprendi nesses anos todos em forma de livro. Será como uma compilação de informações importantes. Devolvo ao tênis um pouco de tudo que me proporcionou”.

“Jogando Junto” é o mais novo título de Fernando Meligeni

Em quase 140 capítulos, Meligeni tenta responder em seu mais novo livro “Jogando junto” a maior quantidade de perguntas que todo tenista já se fez ou se faz muitas das vezes que está em quadra. Com uma linguagem simples e objetiva para que todos os públicos possam desfrutar das observações, o livro é focado em todos aqueles que adoram praticar o esporte, de vez em quando, iniciantes na carreira ou ainda que almejam uma carreira profissional.
Com a ideia de trazer o máximo de informação possível aos amantes do tênis, um conteúdo abrangente, sem uma ordem determinada, mas muito conteúdo. Os capítulos foram determinados um a um a partir de relatos de amigos, fãs da modalidade, jovens jogadores que participam de seu projeto “Bate bola com o tênis brasileiro” e até mesmo de seus sobrinhos tenistas entre muitos treinos em sua academia MEM.
Conhecido pela garra, determinação e carisma, Fernando se dedicou a mostrar importantes aspectos que envolvem esse jogo, ilustrado muitas vezes por momentos vividos por ele durante sua vida dedicada ao tênis. Ele abre sua caixa de experiências e dá insights de situações cotidianas como por exemplo: Saco primeiro ou devolvo?; como jogar com o vento a favor? Ou contra? Passando ainda por doping, apostas na modalidade, celular, treinos e até mesmo técnicos, se devem ou não contratar mais de um.
Sobre a novidade que chega ao mercado, Fininho desenvolveu um trabalho de estruturação do texto com muito carinho e cuidado para que expusesse sua vivência com o máximo de realismo, além de reforçar as crenças resultantes de tantos anos de atuação profissional no esporte. “Mais uma oportunidade de eu entregar ao tênis um pouco do que foi me dado durante a minha carreira nesta modalidade a qual eu amo. Muito contente com essa oportunidade em parceria com a editora Évora”, afirma.
Esse é o terceiro livro do tenista que lançou em 2008 o Aqui tem! Em parceria com seu amigo e jornalista André Kfouri, contando toda sua carreira e experiências em quadra. Em 2016 juntamente com a editora Évora foi a vez do 6/0 Dicas do Fino e agora em 2019 o Jogando Junto. “Estou feliz em trazer um pouco do que vivi e aprendi nesses anos todos em forma de livro. Será como uma compilação de informações importantes. Devolvo ao tênis um pouco de tudo que me proporcionou”.
SOBRE O AUTOR: Fernando Meligeni (Fino):um dos nomes mais consagrados da história do tênis brasileiro participou de diversos campeonatos conquistando pódios e resultados expressivos, inclusive vencendo grandes tenistas como Sampras, Moyá, Nalbadian e Roddick. Conquistou três títulos de nível ATP em simples, foi 25º do ranking e permaneceu 10 anos entre os 100 melhores tenistas do mundo, além disso, foi semifinalista em Roland Garros. Encerrou sua carreira de jogador profissional em 2003, após ganhar medalha de ouro dos jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, na República Dominicana, neste mesmo ano foi eleito o melhor atleta pelo COB. Atualmente trabalha em diferentes projetos como: Jogando com o Tênis Brasileiro, palestras empresariais e lançame

Meligeni: “Precisamos desesperadamente de união e de um rumo pro tênis”

meligeni-peqFernando Meligeni, além de ídolo do tênis brasileiro, sempre foi conhecido por uma personalidade forte dentro e fora das quadras, um lutador. E o mesmo empenho que colocava com a raquete nas mãos, que o levou à semifinal de Roland Garros, em 1999, e ao nº 25 do ranking da ATP, foi passada para sua dedicação no trabalho como comentarista depois da carreira.

Atualmente, o “Fino” é comentarista e blogueiro da ESPN, além de ser uma pessoa marcante por sua simpatia, acessibilidade e educação no trato com todos, sem deixar passar a possibilidade de demonstrar com palavras sua opinião sobre o tênis.

Em uma conversa na última quinta-feira (dia 08), durante o evento de lançamento da edição de 2017 do Rio Open, que tem como novo patrocinador a marca Fila, da qual Meligeni é embaixador, ele mais uma vez deixou claro o que pensa sobre os rumos que o tênis brasileiro está tomando e apresentou ideias que podem melhorar a qualidade do esporte que tanto ama.

Essa postura firme, por vezes, já o fez ter a antipatia de grupos políticos, inclusive ligados a Confederação Brasileira de Tênis, mas ele não deixa de expor seu posicionamento, de acordo com suas convicções, mesmo que isso contrarie aqueles que seriam responsáveis pela valorização do esporte, assim como de seus principais responsáveis: os tenistas.

“Acho meio patético ter uma confederação que não usa os atletas que fizeram o esporte. Quando a gente vai pra um cargo público, não tem muito essa história de quem eu gosto e quem não gosto. O que conta são as pessoas que são importantes pro tênis. A gente não pode esquecer do Thomaz (Koch), do Meligeni, do Jaime Oncins, do Ricardo Mello, do Saretta. É a nossa História. A gente não mora em um país em que muitos caras foram 10 do mundo.”

Uma das coisas que parecem incomodar Meligeni é justamente essa falta de reconhecimento dos órgãos que regem o tênis, enquanto os fãs do esporte continuar a enaltecer os feitos das gerações anteriores:

“Acho muito engraçado. Na rua, a molecada idolatra a gente, somos muito bem tratados pelos pais, enquanto na nossa própria entidade a gente não é. Nunca fiz nada. Pode ser que eu tenha uma postura diferente, uma visão diferente.”

Recentemente, em uma entrevista para o jornalista Alexandre Cossenza, do blog Saque e Voleio, Thomaz Koch, um dos principais jogadores da História do tênis brasileiro, relatou o fato de não ter ganhado um único ingresso para o confronto entre Brasil e Croácia pela Copa Davis, em 2015. Koch assistiu ao confronto arcando com todas as despesas, desde passagens e hospedagem, conseguindo um convite já em Florianópolis, sede dos jogos. Meligeni não deixou de opinar sobre o assunto, revelando uma tentativa que fez no passado para mudar esse tratamento com ex-jogadores:

“Eu me sinto muito à vontade pra falar sobre isso, pois quando fui capitão de Copa Davis, pleiteei isso, que um camarote em todos os confrontos teria que ser dos ex-jogadores. E fui vetado pelo mesmo presidente (Jorge Lacerda, atual presidente da CBT) que não deu a entrada pro Thomaz. 70 anos de idade, o cara mais importante do país em Copa Davis…se você não der ingresso pra ele, vai dar pra quem? Chega a ser triste ver que essa é a realidade do nosso esporte.”

Neste ano, a CBT teve um corte significativo na sua verba de patrocínio para os próximos anos, já que o contrato com o Correios acabou e a renovação foi ratificada por um valor muito abaixo do anterior. Meligeni não deixou de dar sua opinião sobre como esse investimento deve ser feito a partir de agora:

“Vai depender muito da maneira que for olhado. Não adianta der 7 milhões por ano e ir por um lado que, na visão da gente, tenista, não é o mais correto. Com todo respeito que tenho pelos tenistas (melhores ranqueados), acabaram de passar dois (Thomaz Bellucci e Thiago Monteiro passaram e cumprimentaram Meligeni), a CBT não tem que olhar eles. Ajudar eles, trocar com eles sim, mas não ajudar financeiramente. Vamos ver se agora que tem bem menos dinheiro, acho que 2 milhões por ano, olham a base. Aí é uma visão minha, não é uma crítica. Tem hora que critico. A coisa do Thomaz (Koch) eu critiquei, mas linhas de conduta é a particular. Eu tenho a minha, o Guga tem a dele, o Thomaz outra…são apenas linhas diferentes de pensamento. Agora vai ter menos dinheiro e vai ter que ser bem gasto.” afirmou.

Sobre o presidente da entidade máxima do tênis brasileiro, Meligeni fez questão de ressaltar que nem tudo pode ser olhado por um ponto de vista negativo, mas disse que Jorge Lacerda errou quando não soube se relacionar com muita gente do meio tenístico:

“Eu acho que o Jorge tem coisas legais. Não acho que tudo foi ruim. Acho que o Jorge conseguiu tirar o tênis de um grande limbo que estava na gestão anterior. Conseguiu um patrocinador muito forte, que é o Correios, conseguiu coisas boas. Acho que ele pecou muito no relacionamento. Achou muito que a CBT era dele. E essa é minha crítica a ele. E esse é um problema do político brasileiro. Nosso querido presidente do Senado acha que é o dono do Senado. O presidente da Câmara achava que era dono da Câmara. O presidente do Brasil acha que é o dono do Brasil. E não é. Dirigente da CBT não é dono do tênis. “ disse Meligeni. “Espero que o Rafael (Westrupp, presidente eleito da CBT), mude isso. Se vai pra um lado ou outro, tudo bem. E pode até errar, é normal. O que não pode é ter 50 tenistas que você não olha na cara.” completou.

O futuro do tênis parece ser uma preocupação constante do ex-jogador, que acredita na junção de forças para fazer uma mudança pra melhor no esporte do país;

“A gente precisa desesperadamente fazer uma união do tênis e ter um rumo. Eu não acho que o Brasil tenha uma plataforma, uma gestão de tênis. Acho que dá pra fazer uma gestão muito maior, uma unidade muito maior. Temos grandes nomes no tênis brasileiro, com grandes técnicos que são reconhecidos no mundo inteiro. Grandes ex-jogadores que são reconhecidos. Dá pra fazer coisa melhor.”

Por fim, Meligeni disse estar animado com a próxima edição do Rio Open, destacando o que, em sua opinião, o torneio oferece de melhor aos jogadores e amantes do esporte da bolinha amarela:

“O Rio Open está totalmente dentro do coração e do respeito do atleta. Sempre com grandes nomes, casa cheia. O tênis é bem tratado. O Rio Open trata o tênis como a gente gosta de ser tratado. Trata bem. Vai ter erros e vai ter acertos de novo, mas trata bem. Ano que vem vai fazer sucesso, com grandes nomes, como o Nishikori, e espero muita coisa boa.” finalizou.

Por Filipe de Lima Alves

Meligeni faz pré-lançamento do seu novo livro no Brasil Open

Livro - Meligeni peqDurante o Brasil Open 2016, que começa na próxima segunda-feira, dia 22, no Esporte Clube Pinheiros, acontecerá o pré-lançamento do livro do ex-tenista profissional Fernando Meligeni – “6/0 Dicas do Fino”, com o apoio da Koch Tavares, promotora do torneio, da marca esportiva FILA, e da Pró-Spin, site especializado em artigos de tênis, que fará a operação das vendas no evento e pela internet no link http://www.prospin.com.br/torneios/brasil-open/loja-oficial.

No estande da FILA serão realizadas duas sessões de autógrafos, nos dias 24 e 26, a partir das 19h30, oportunidades especiais dos espectadores adquirirem seus exemplares em primeiríssima mão antes do lançamento oficial em livrarias, em 01/03, quando então estarão disponíveis ao público em geral.

Em 288 páginas, Fininho traz dicas e comentários sobre a arte de jogar tênis a todos aqueles que adoram praticar o esporte de vez em quando, iniciantes na carreira ou ainda que almejam uma carreira profissional. Conhecido pela garra, determinação e carisma, Fininho se dedicou a mostrar 60 dicas importantes sobre vários aspectos que envolvem esse jogo, ilustrado muitas vezes por momentos vividos por ele durante sua vida dedicada ao tênis.

Sobre a novidade que chega ao mercado, Fininho desenvolveu um trabalho de estruturação do texto com muito carinho e cuidado para que expusesse sua vivência com o máximo de realismo, além de reforçar as crenças resultantes de tantos anos de atuação profissional no esporte. “Abordo o tênis como realmente acredito, e este livro auxiliará a todos. O tenista que brinca, o juvenil ou quem quer ir mais longe”, afirma.

Serviço: 
Lançamento Livro: “6/0 Dicas do Fino – Ensinamentos práticos de um campeão do tênis para melhorar seu jogo”
Dia: 24.02.2016 (4ª feira) e 26.02.2016 (6ª feira)
Horário: 19h30
Entrada gratuita
Local: Estande da marca FILA
Autor: Fernando Meligeni
Editora: Évora, por meio do selo Generale
Páginas: 288
ISBN: 978-85-8461-062-4
Origem: Brasil
Assunto: esporte, tênis, dicas
Formato: 16×23
Miolo: 4 cores
Acabamento: brochura
Edição: 1ª.
Peso: 300,0 g
Preço: R$ 54,90

Meligeni entra em quadra neste sábado, na Peugeot Tennis Cup, comemorando dez anos do Pan

Meligeni - João Pires 2 peqFernando Meligeni entra em quadra neste sábado, na Peugeot Tennis Cup, comemorando dez anos da histórica medalha de ouro conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo 2003. Com 42 anos, o brasileiro nascido em Buenos Aires disputa a final do Desafio de Campeões Entre Países a partir das 15h, no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro, com entrada pela Rua Mário Ribeiro, número 410. A entrada é franca.

Meligeni e o ex-top 50 Ricardo Mello vão enfrentar os vencedores do confronto desta sexta, entre a França de Cedric Pioline e Jean Philippe Fleurian, e a Argentina de Guillermo Cañas e Juan Ignacio Chela. O Brasil é o atual campeão do evento. Em 2012, Meligeni atuou ao lado de Jaime Oncins.

“Para mim, está guardado. É uma data legal, super gostosa, incrível da carreira, que eu guardo com muito carinho. Não foi meu melhor tênis, de longe, mas foi um momento mágico. Nove entre dez pessoas me param na rua para falar do Pan, e não de Roland Garros ou que eu ganhei do Pete Sampras. No último jogo da sua vida, você representar o país, que não é onde você nasceu, e ganhar uma medalha de ouro… Tem toda uma história muito legal que acabou dando muito certo. Foi show de bola”, festeja Meligeni, que venceu o chileno Marcelo Rios na final do Pan por 5/7, 7/6(6) e 7/6(5) após salvar cinco match points.

Aquela final em Santo Domingo foi a última partida de uma carreira na qual Fernando “Fininho” Meligeni conquistou três títulos de torneios ATP e foi número 25 do mundo em 1999, ano em que alcançou a semifinal de Roland Garros.

No Desafio de Campeões Entre Países, são disputadas duas partidas de simples e, em caso de empate, uma dupla de emoção decide o vencedor. O evento servirá de aquecimento para a disputa do ATP Challenger Tour, que estende a Peugeot Tennis Cup até o dia 11 de agosto. Já estão confirmadas as presenças do top 100 da ATP, Thiemo de Bakker, do número dois do Brasil, João Souza, do tenista da Rocinha, Fabiano de Paula, do novato Guilherme Clezar, entre outros nomes para a disputa do ATP Challenger Tour.

A disputa nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro envolverá 32 jogadores no qualifying, 32 na chave de simples e 16 duplas. As partidas acontecerão diariamente a partir das 10h, com rodadas noturnas, de segunda a quinta-feira, começando às 18h30min.

A PEUGEOT TENNIS CUP 2013 é patrocinada pela Peugeot e pelo Governo do Rio de Janeiro/ Secretaria de Estado de Esporte e Lazer, com o co-patrocínio de Itaú, Petrobras, Braskem, Sextante, Universidade Estácio de Sá e Brasil Brokers e o apoio de ATP Challenger Tour. O Jockey Club Brasileiro é a sede do evento. Media partner: SporTV. A organização do evento é do Instituto Sports. Peugeot é o carro oficial do evento.

Peugeot Tennis Cup ATP Challenger & Desafio de Campeões
Período: de 2 a 11 de agosto de 2013
Local: Jockey Club Brasileiro
[Sede da Lagoa – Av. Mário Ribeiro, 410 – Rio de Janeiro/ RJ]
Entrada Gratuita

Foto: João Pires

Destaques do tênis mundial chegam ao Rio nesta quinta-feira para o Desafio de Campeões

Meligeni - João Pires peqGuillermo Cañas, Juan Ignacio Chela, Cedric Pioline, Jean Philippe Fleurian, Fernando Meligeni e Ricardo Mello chegam nesta quinta-feira ao Rio de Janeiro para a disputa do Desafio de Campeões Entre Países. Argentinos, franceses e brasileiros vão se enfrentar sexta-feira e sábado, no Jockey Club Brasileiro, abrindo a Peugeot Tennis Cup, que vai de 02 a 11 de agosto, e terá entrada gratuita para o público e ainda a disputa de um torneio ATP Challenger.

Os seis tenistas concedem entrevista coletiva às 15h30min desta quinta-feira, na sede da Lagoa (Sala de Cinema) do Jockey Club Brasileiro.

O Desafio de Campeões Entre Países começa na sexta-feira com a França de Cedric Pioline, finalista de Wimbledon e do US Open e Jean Philippe Fleurian, vice-campeão em Itaparica, enfrentando a Argentina do ex-top 10 Guillermo Cañas, campeão do Masters 1000 do Canadá e vice de Miami, e Juan Ignacio Chela, campeão de 6 ATPs e ex-top 20. São dois jogos de simples e, em caso de empate, uma dupla de emoção decide o vencedor. Quem avançar encara, no sábado, o Brasil de Mello, ex-top 50, e de Meligeni, semifinalista de Roland Garros. Meligeni inclusive comemora neste mês de agosto, 10 anos da conquista histórica do ouro no Pan de Santo Domingo e 10 anos da sua aposentadoria.

Em 2012, o título do Desafio de Campeões Entre Países ficou com o Brasil, então representado por Fernando Meligeni e Jamie Oncins. O evento servirá de aquecimento para a disputa do ATP Challenger Tour, que estende a Peugeot Tennis Cup até o dia 11 de agosto. Já estão confirmadas as presenças do top 100 da ATP, Thiemo de Bakker, do número dois do Brasil, João Souza, do tenista da Rocinha, Fabiano de Paula, do novato Guilherme Clezar, entre outros nomes para a disputa do ATP Challenger Tour.

A disputa nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro envolverá 32 jogadores no qualifying, 32 na chave de simples e 16 duplas. As partidas acontecerão diariamente a partir das 10h, com rodadas noturnas, de segunda a quinta-feira, começando às 18h30min.

Foto: João Pires

Novato da Peugeot Tennis Cup, Ricardo Mello quer aproveitar a chance de jogar ao lado de Meligeni

Mello - João Pires peqA Peugeot Tennis Cup terá um tenista estreante na competição dos “Champions”: o brasileiro Ricardo Mello. Ele joga o Desafio de Campeões entre países ao lado de Fernando Meligeni, antecedendo a disputa do ATP Challenger Tour, no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. A competição vai de 02 a 11 de agosto, com entrada gratuita para o público e terá também a participação de Cedric Pioline, Guillermo Cañas, Juan Ignacio Chela e Jean Philippe Fleurian.

“Passou rápido. Ano passado estava jogando o Challenger e agora estou entre os Champions. Mas, ao mesmo tempo parece que faz um tempão. Mas já estou me preparando porque são jogos de simples também e esses tenistas pararam de jogar há pouco tempo e devem estar em forma” disse Mello, 32 anos, que deixou as quadras em fevereiro e chegou a ser o 50º colocado no ranking mundial.

O tenista está animado para enfrentar os argentinos Cañas e Chela e os franceses Pioline e Fleurian, mas está ainda mais motivado para jogar ao lado de Fernando Meligeni.

“Estou achando muito legal jogar com o Fino. Ele tem 10 anos a mais do que eu e é muito experiente neste tipo de evento. Vai ser bom jogar ao lado dele que foi meu capitão na Copa Davis e que me passou muita coisa boa.”

Último brasileiro a vencer um ATP (Delray Beach) até Thomaz Bellucci, Ricardo Mello representou o Brasil durante nove anos na Copa Davis e alternou a carreira entre disputas de torneios Challengers, ATPs, Masters 1000 e Grand Slams. No circuito Challenger é 2º tenista na história que mais ganhou títulos: 15. Integrou, em 2011, a equipe do Kansas City, no World Team Tennis, conquistando o inédito título para Kansas e para um tenista brasileiro na competição criada por Billie Jean King.

“Acho esse sistema de disputa da Peugeot Tennis Cup muito interessante, por ser ao mesmo tempo que o Challenger. Eu quando estava jogando os torneios grandes sempre ficava assistindo os tenistas tops jogarem” comentou o campineiro.

O Desafio de Campeões entre países começa na sexta-feira com a França de Cedric Pioline, vice-campeão de Wimbledon e do US Open e Jean Philippe Fleurian, vice de Itaparica, enfrentando a Argentina de Guillermo Cañas, campeão do Masters 1000 do Canadá e vice de Miami e Juan Chela, campeão de 6 ATPs. São dois jogos de simples e se o confronto estiver empatado há uma dupla de emoção. O vencedor de França e Argentina pega o Brasil de Meligeni, que foi o 25º na ATP, e Mello, no sábado. Meligeni venceu o Desafio de Campeões entre países no ano passado, ao lado de Jaime Oncins.

O Desafio de Campeões entre países, como fazem muitos torneios mundo afora, servirá de aquecimento para a disputa do ATP Challenger Tour, que acontece no Rio pelo segundo ano consecutivo, depois de 11 anos, estendendo a Peugeot Tennis Cup até o dia 11 de agosto.

Já estão confirmadas as presenças do top 100 da ATP, Thiemo de Bakker, do número dois do Brasil, João Souza, do tenista da Rocinha, Fabiano de Paula, do novato Guilherme Clezar, entre outros nomes para a disputa do torneio.

A disputa nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro envolverá 32 jogadores no qualifying, 32 na chave de simples e 16 duplas. As partidas acontecerão diariamente a partir das 10h, com rodadas noturnas, de segunda a quinta-feira, começando às 18h30min.

Foto: João Pires