Swiatek encara ucraniana na semi de Indian Wells. Gauff x Sakkari define outra finalista

Serão disputadas nesta sexta-feira as semifinais do WTA 1000 de Indian Wells, torneio que é disputado no piso duro, nos Estados Unidos.

Depois da vitória sobre Caroline Wozniacki, que desistiu da partida no segundo set, a número 1 do mundo Iga Swiatek terá pela frente a ucraniana Marta Kostyuk, número 32 do ranking da WTA, por volta das 20h, no horário de Brasília.

As duas já se enfrentaram uma vez, no saibro de Roland Garros, em 2021, com vitória da polonesa por 2×0.

Na outra semi, a norte-americana Coco Gauff joga contra a grega Maria Sakkari, em confronto entre duas jogadoras que estão no top-10. No confronto direto, já foram 7 partidas entre elas, com leve vantagem de Sakkari, que saiu com a vitória em quatro oportunidades.

Foto: Jimmie48/WTA

Atual campeã, Swiatek estreia nesta segunda-feira no US Open. Gauff, Rybakina e Bia Haddad também jogam

Vai começar nesta segunda-feira a chave principal do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.

E quem vai abrir a programação do Arthur Ashe Stadium é a número 1 do mundo, Iga Swiatek, que terá pela frente a sueca Rebecca Peterson. A polonesa, que venceu os dois confrontos anteriores entre elas, busca o bicampeonato depois do título no ano passado.

Na mesma quadra, a norte-americana Coco Gauff, que vem embalada pelo título do WTA 1000 de Cininnatti, joga como favorita diante da alemã Laura Siegemund.

Na segunda quadra mais importante do complexo, o Louis Armstrong Stadium, a experiente bielorrussa Victoria Azarenka, cabeça de chave número 18, joga contra a francesa Fiona Ferro, enquanto a brasileira Bia Haddad deve ter confronto duro contra a local Sloane Stephens, logo em seguida.

Outra favorita que estreia nesta segunda-feira é a cazaque Elena Rybakina, que entra na Grandstand para enfrentar a ucraniana Marta Kostyuk.

Foto: Dan Levinsoh/US Open

Título de Swiatek em Paris, seu 4º de Grand Slam, garante Bia Haddad como top 10 do ranking da WTA

Karolina Muchova tentou. Começou mal, melhorou, esteve até perto da vitória, mas Iga Swiatek mostrou o motivo de ser a número 1 do mundo e ficou com o título de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro de Paris, na França.

A polonesa começou muito bem, impondo seu favoritismo, apesar das duas vitórias de adversária nos confrontos anteriores. Swiaek levou o primeiro set com tranqüilidade, abriu vantagem no segundo e parecia rumar para uma vitória tranqüila.

Porém, tudo mudou. Muchova começou a jogar melhor, devolveu a desvantagem e depois de belos pontos venceu a segunda parcial. Foi o primeiro e único set perdido pela número 1 do mundo no torneio.

E a tcheca continuou jogando bem no set decisivo. Chegou a ter quebra de saque de vantagem, sacando em 4/3, mas não conseguiu conter a qualidade de Swiatek, que elevou o nível e venceu três games seguidos para confirmar seu tricampeonato em Roland Garros.

Foi seu 4º título de um dos quatro maiores torneios da temporada. O outro foi o US Open do ano passado. Além disso, o título de Swiatek ainda garante que a brasileira Bia Haddad seja confirmada como nova número 10 do mundo, depois da excelente campanha em Paris, quando foi até a semifinal.

Foto: Nicolas Gouhier/FFT

Oitavas do Australian Open Open começam com Swiatek enfrentando Rybakina e Azarenka encarando surpreendente chinesa

Começa na noite deste sábado, no horário de Brasília, as oitavas de final da chave feminina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro, em Melbourne.

Por volta das 22h30min, a número 1 do mundo Iga Swiatek entra na Rod Laver Arena com o favoritismo diante da cazaque Elena Rybakina, no que promete ser o jogo mais duro da polonesa no torneio até o momento.

Mais ou menos no mesmo horário, mas na Margaret Court Arena, a norte-americana Coco Gauff e a letã Jelena Ostapenka devem fazer um jogo disputado e cheio de winners.

Ainda na sessão diurna, na John Cain Arena, a norte-americana Jessica Pegula encara a tcheca Barbora Krejcikova.

Na programação noturna da Rod Laver, a experiente Victoria Azarenka e a surpreendente chinesa Lin Zhu, que vem de vitória sobre a grega Maria Sakkari, ficaram com a missão de fechar o dia na principal quadra do torneio.

Foto: Twitter/Australian Open

Retrospectiva 2022: Primeiro semestre do tênis teve ascensão de Alcaraz, domínio de Swiatek e destaque para Bia Haddad

Janeiro

O ano de 2022 do tênis começou um pouco tumultuado, pra dizer o mínimo, e o grande destaque, como sempre, foi o Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado em Melbourne.

Desta vez, porém, a atenção não ficou concentrada apenas nas quadras, mas também fora delas, com a ausência de Novak Djokovic, que foi impedido de participar pela lei australiana.

Depois de muita confusão e incerteza, o sérvio teve seu visto negado pela imigração ao se recusar a tomara a vacina contra a Covid-19 e, depois de alguns dias, teve sua deportação decretada, ficando de fora de um torneio tão importante, que acabou sendo conquistado por Rafael Nadal no masculino, em grande final diante de Daniil Medvedev, e Asheligh Barty no feminino.

Aliás, em plena forma e como número 1 do mundo, a australiana fez um torneio impecável e conquistou o título sem perder um único set. Porém, essa não foi a surpresa. Aos 28 anos, Barty decidiu se aposentar logo após o torneio, em casa, perto da sua família e amigos. E nem era a última grande aposentadoria do circuito na temporada.

Foto: Jimmie48/WTA


Outro ponto de destaque do Australian Open foi a bela campanha de Bia Haddad na chave de duplas, ao lado de Anna Danilina, ficando com o vice-campeonato.

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Fevereiro


Em fevereiro, a grande atração do tênis nacional ficou para o já tradicional Rio Open, que voltou a ser disputado nas quadras de saibro do Jockey Club Brasileiro, depois de não ter sua edição em 2021.

Sendo assim, em mais um line-up de muita qualidade, o título ficou com o espanhol Carlos Alcaraz, que naquele momento conquistava seu primeiro título de ATP da carreira (logo um 500!), iniciando sua ascensão meteórica no circuito.

Foto: FotoJump


Março


O mês de março voltou a ter os tradicionais Masters 1000 norte-americanos, em Indian Wells e Miami. No primeiro, Nadal mostrou estar em ótima forma e foi dominante até a final, quando sentiu uma lesão. Somado a isso, viu um talentoso Taylor Fritz se consolidar com um dos grandes do circuito e conquistar o título em casa.

Foto: BNP Paribas Open


Em Miami, Alcaraz elevou seu nível mais uma vez e, depois da conquista no Rio de Janeiro, triunfou ao bater o norueguês Casper Ruud na decisão.

Já no feminino, Iga Swiatek assumia a condição de dona do topo após a aposentadoria de Barty. Nos dois torneios, ela praticamente não deu chances e ficou com o título. Em Miami, fez isso sem perder uma única parcial.


Abril


O mês de abril marca o início da temporada de saibro europeia e, mais uma vez, Rafael Nadal mostrou toda sua força e o motivo de ser considerado o melhor da História sobre a terra batida.

Porém, nos Masters 1000 que antecedem Roland Garros, ele não foi bem e dois nomes se destacaram no mês, conquistando um título cada um: Stefanos Tsitsipas, em Monte Carlo; Carlos Alcaraz, em Madri;


No feminino, destaque para a tunisiana Ons Jabeur, que aproveitou muito bem a ausência de Iga Swiatek pra ficar com o título do WTA 1000 de Madri.

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Maio


Chegou, então, o mês de Roland Garros. Depois de muita “brincadeira” pela Europa, chegou a hora da verdade. E neste momento, mais uma vez, Nadal mostrou o motivo de ser Nadal. Quase um adjetivo.


E não foi fácil, é verdade. Precisou de cinco sets contra o talentoso Felix Auger-Aliassime nas oitavas. Bateu Djokovic em quatro parciais nas quartas, mas foi dominante na final ao vencer o norueguês Ruud. Pela 14ª vez na carreira, o espanhol levantou o troféu em Paris.

Julien Crusnier/FFT


Swiatek continuou em grande forma e voltou ao circuito pra vencer Roma e Roland Garros. Na França, perdeu apenas um set e mostrou mais uma vez o motivo de ser uma das tenistas mais dominantes dos últimos tempos.


Junho/Julho


O meio do ano é justamente o período em que a grama floresce no circuito, com destaque para Wimbledon, disputado justamente entre o final de junho e o início de julho.


E se não teve Roger Federer, quem aproveitou foi Novak Djokovic. Se bem que Nadal foi muito bem até a semifinal, quando não entrou em quadra para enfrentar Nick Kyrgios. O sérvio, então, bateu o australiano de virada na final e conquistou o título.

Dessa vez, Swiatek mostrou que a grama não é seu forte e foi superada na terceira rodada pela experiente francesa Alize Cornet, em uma das maiores surpresas da temporada. Quem ficou com o título em Londres foi a cazaque Elena Rybakina, que superou Jabeur na final.

Essa também foi uma época de grande destaque de Bia Haddad, agora nas chaves de simples, na grama. Cenário muito inesperado.


Em ótima forma, a brasileira enfileirou dois títulos seguidos de WTA, em Nottingham e Birmigham, além da semifinal em Eastbourne, passando a ser uma jogadora mais do que respeitada no circuito.


Stephen Pond/Getty Images/LTA

Jabeur busca seu 1º título de Slam neste sábado, na final do US Open contra a Swiatek

O sábado vai marcar a grande final feminina do US Open, com Iga Swiatek e Ons Jabeur lutando pelo título do quarto e último Grand Slam da temporada, em Nova York.

Favorita, a polonesa não teve vida fácil ao longo da campanha, saindo daquele cenário de domínio com o qual o circuito esteve habituado em boa parte da temporada.

Na semifinal, precisou lutar muito e virar a partida diante da bielorrussa Aryna Sabalenka, que elevou seu nível ao longo das duas semanas do torneio, repetindo a semifinal do ano passado e até de forma surpreendente.

Swiatek foi buscar soluções e, como uma legítima número 1 do mundo, encontrou. Agora, ela vai em busca do seu segundo título de Grand Slam no ano, depois do triunfo em Roland Garros.

Título esse que Jabeur busca pela primeira vez na carreira, chegando a bater na trave em Wimbledon, quando ficou com o vice-campeonato.

Até garantir a vaga na final, a tunisiana cedeu apenas um set ao longo das duas semanas e, na semi, passou pela francesa Caroline Garcia.

Será o quinto jogo entre as duas ao longo da carreira e o segundo nesta temporada. No primeiro, na final do WTA 1000 de Roma, a polonesa ficou com a vitória.

Foto: Jimmie48/WTA

Cornet surpreende, encerra série invicta de Swiatek e garante vaga nas oitavas de Wimbledon. Halep e Badosa vencem e marcam encontro

Enfim, acabou a grande sequência invicta de Iga Swiatek. Depois de 37 vitórias, ela foi superada na terceira rodada de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Neste sábado, a polonesa foi surpreendia pela experiente francesa Alize Cornet, que entrou muito bem na partida pra aproveitar a oportunidade logo no começo e fechar em 6/4.

No segundo, parecia que a número 1 do mundo reagiria, abrindo 2/0. Mas foi só. Cornet não perdeu mais nenhum game na partida e triunfou por 6/2 para fechar a partida em 2×0, garantindo sua vaga nas oitavas de final.

Sua adversária será a australiana Alja Tomljanovic, que passou pela tcheca Barbora Krejcikova, de virada, com parciais de 2/6 6/4 e 6/3.

A romena Simona Halep confirmou seu favoritismo diante da polonesa Magdalena Frech e venceu por 6/4 e 6/1, enquanto Amanda Anisimova levou a melhor no confronto norte-americano contra Coco Gauff, de virada.

Em outra partida muito esperada no dia, a espanhola Paula Badosa levou a melhor contra a tcheca Petra Kvitova, em sets diretos, com parciais de 7/5 e 7/6(4). Badosa e Halep devem fazer um belo jogo valendo vaga nas quartas de final do torneio.

Foto: AELTC/Jonathan Nackstrand

Jovem britânica Boulter vira sobre Pliskova na 2ª rodada de Wimbledon. Swiatek perde set, mas vence

Foi com trabalho, mas Iga Swiatek venceu mais uma e garantiu sua vaga na terceira rodada de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Nesta quinta-feira, a polonesa perdeu um set de forma surpreendente para a holandesa Lesley Kerkhove, mas acabou vencendo com parciais de 6/4 4/6 e 6/3. Essa foi a 37ª vitória seguida da polonesa, que na terceira rodada vai enfrentar a francesa Alize Cornet, que passou pela norte-americana Claire Liu por duplo 6/3.

Na primeira partida do dia na quadra central, a tcheca Karolina Pliskova, cabeça de chave número 6, foi eliminada na segunda rodada ao sofrer a virada da local Katie Boulter, número 118 do mundo, com parciais de 3/6 7/6(4) e 6/4.

Já a espanhola Paula Badosa não deu chances para a romena Irina Bara, vencendo por 2×0, assim como a romena Simona Halep, que anotou 7/5 e 6/4 sobre Kirsten Flipkens, na última partida profissional da experiente belga.

A terceira rodada começa nesta sexta-feira e quem vai abrir a programação da quadra central será a tunisiana Ons Jabeur, que terá pela frente a francesa Diana Parry.

Na quadra 1, o destaque fica para a partida da alemã Angelique Kerber contra a belga Elise Mertens, enquanto a grega Maria Sakkari entra em quadra na quadra 2 para enfrentar a alemã Tatjana Maria.

Foto: AELTC/Florian Eisele

Dominante, Swiatek supera Gauff, vence a 35ª seguida e conquista o bi de Roland Garros

Iga Swiatek é, definitivamente, o grande nome do tênis feminino. E confirmou isso, mais uma vez, neste sábado, ao conquistar o título de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro de Paris, na França.

E mais uma vez, como vem fazendo nos últimos tempos, fez isso de forma dominante, com uma vitória em sets diretos sobre a jovem norte-americana Coco Gauff, com parciais de 6/1 e 6/3.

E quando se diz dominante, com Swiatek, é dominante mesmo. Gauff nem jogou mal, mas pouco conseguiu fazer. No máximo, abriu o segundo set quebrando o saque da adversária e abrindo 2/0 em seguida, mas viu a número 1 do mundo reagir na sequência e vencer 5 games seguidos antes de fechar o set.

Esse é o segundo título de Swiatek em Roland Garros, repetindo o feito de 2020, se consolidando como uma número 1 dominante no circuito:

“Honestamente, eu nunca esperaria por isso, mas desta vez sinto que trabalhei duro, fiz de tudo para chegar aqui. Apesar de ter sido muito difícil, a pressão era grande…” disse Swiatek.

A número 1 do mundo também fez questão de ressaltar o quanto se sente bem jogando em Paris:

“Realmente, tenho motivação extra toda vez que venho aqui, então eu adoro estar de volta.”

E no final ela não deixou de lembrar da situação na Ucrânia, que vive um momento delicado após há invasão das tropas russas, há mais de 100 dias, resultado em centenas de mortos e feridos:

“Quero, no final, dizer algo à Ucrânia: Mantenha-se forte, pois o mundo está lá.” Concluiu a polonesa que, com a vitória deste sábado, acumula 35 vitórias seguidas no circuito, incluindo 5 outros títulos além de Roland Garros, como os WTA 1000 de Indian Wells, Miami e Roma.

Foto: Cédric Lecocq/FFT

Gauff e Swiatek se enfrentam na final de Roland Garros. Norte-americana quer seu 1º título de Slam. Polonesa vai em busca do bi na França

O sábado será o dia da final feminina de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro de Paris, na França.

Nesta quinta-feira, a primeira a garantir sua vaga na decisão foi a número 1 do mundo, Iga Swiatek, de forma nada surpreendente.

Em mais uma atuação sólida, sem dar chances para a adversária, ela cedeu apenas 3 games para a russa Daria Kasatkina e venceu com parciais de 6/2 e 6/1. Assim, ela garante vaga na final em Paris pela segunda vez na carreira, sendo que na primeira, em 2020, ela ficou com o título.

“Estou ainda mais feliz com meu desempenho do que após a partida anterior, pois sinto que meu jogo está ficando cada vez mais sólido.” Afirmou a número 1 do mundo.

Sua adversária na final deste sábado será uma estreando em decisões. Apesar da sua juventude – apenas 18 anos – a norte-americana Coco Gauff já está no circuito com destaque há algum tempo e agora ratifica todo seu talento ao chegar à final em Paris.

A atual número 23 do mundo fez isso ao bater a italiana Martina Trevisan em sets diretos, com parciais de 6/3 e 6/1.

“Desde mais jovem, meu pai disse que eu poderia mudar o mundo com a minha raquete. E ele quis falar sobre questões como essa. A primeira coisa que ele me disse quando saí da quadra foi: estou orgulhoso de você e amo o que você escreveu na câmera” disse Gauff, que após a partida escreveu na câmera “Paz” e “Fim da violência com armas”, em referência aos recentes ataques com armas nos Estados Unidos.

Swiatek e Gauff já se enfrentaram duas vezes no circuito. A primeira foi no saibro do WTA 1000 de Roma, no ano passado, quando a polonesa venceu por 2×0. Depois, se enfrentaram neste ano, no WTA 1000 de Miami, novamente com vitória da número 1 do mundo.

Foto: Corinne Dubreuil / FFT