Título de Swiatek em Paris, seu 4º de Grand Slam, garante Bia Haddad como top 10 do ranking da WTA

Karolina Muchova tentou. Começou mal, melhorou, esteve até perto da vitória, mas Iga Swiatek mostrou o motivo de ser a número 1 do mundo e ficou com o título de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro de Paris, na França.

A polonesa começou muito bem, impondo seu favoritismo, apesar das duas vitórias de adversária nos confrontos anteriores. Swiaek levou o primeiro set com tranqüilidade, abriu vantagem no segundo e parecia rumar para uma vitória tranqüila.

Porém, tudo mudou. Muchova começou a jogar melhor, devolveu a desvantagem e depois de belos pontos venceu a segunda parcial. Foi o primeiro e único set perdido pela número 1 do mundo no torneio.

E a tcheca continuou jogando bem no set decisivo. Chegou a ter quebra de saque de vantagem, sacando em 4/3, mas não conseguiu conter a qualidade de Swiatek, que elevou o nível e venceu três games seguidos para confirmar seu tricampeonato em Roland Garros.

Foi seu 4º título de um dos quatro maiores torneios da temporada. O outro foi o US Open do ano passado. Além disso, o título de Swiatek ainda garante que a brasileira Bia Haddad seja confirmada como nova número 10 do mundo, depois da excelente campanha em Paris, quando foi até a semifinal.

Foto: Nicolas Gouhier/FFT

Swiatek e Muchova se enfrentam neste sábado por título de Roland Garros, em jogo que pode confirmar top-10 para Bia Haddad

Iga Swiatek e Karolina Muchova se enfrentam neste sábado pelo título de Roland Garros, segundo Grand Slam da temporada, disputado no saibro de Paris, na França.

Claro que a polonesa aparece como grande favorita. Joga um tênis incrível. Técnico, eficiente, bonito…e passeou durante quase duas semanas, com um show de pneus distribuídos. Quase, pois havia uma brasileira pelo caminho. Havia Beatriz Haddad Maia, que deu trabalho para a número 1 do mundo e teve um set point na segunda parcial.

Foi quase, mas deu o mais comum: Iga venceu. Venceu e convenceu, por isso é mais uma vez a favorita neste sábado.

Porém, não deve ter tarefa fácil diante de uma tcheca que, se não estava entre as principais cotadas ao título, pois nem é cabeça de chave, fez o quase impossível na semifinal contra Aryna Sabalenka. A bielorrussa liderou a parcial decisiva por 5/2 e teve match-point, mas não ganhou um único game depois disso.

Sendo assim, Muchova aproveitou e vai em busca do sonhado primeiro título de Grand Slam, que seria “apenas” o seu segundo de nível WTA.

Mesmo com todo o favoritismo da polonesa, é curioso perceber que Muchova venceu os dois confrontos anteriores entre elas, ambas no saibro. O primeiro em 2019 e o segundo em 2020.

E se a torcida brasileira tem mais um motivo pra ficar ligada nesta final, além da qualidade de tênis apresentada por ambas, fica a dica: Se der Swiatek, Bia Haddad será confirmada no top-10 da WTA, pela primeira vez na carreira.

Foto: Philippe Montigny / FFT

Naomi Osaka supera Serena Williams e fará a final do Australian Open contra Jennifer Brady

Naomi Osaka e Jennifer Brady farão a grande final feminina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

Na madrugada desta quinta-feira, no horário de Brasília, a japonesa entrou em quadra para enfrentar uma de suas adversárias mais difíceis e respeitadas. Afinal, se tratava de Serena Williams.

Porém, Osaka não se intimidou. Longe disso, se impôs. Com muito respeito e fazendo que mais sabe: jogar um belo tênis. Agressiva, até nos momentos mais complicados, escapou de momentos complicados e sob pressão, mas fechou a partida em sets diretos, com parciais de 6/3 e 6/4.

Agora, ela pode repetir o resultado de 2019 e conquistar pela segunda vez na carreira o título em Melbourne:

“Eu acho, honestamente, que para mim é sempre uma honra enfrentá-la, eu simplesmente não quero me sair muito mal. Então, eu só queria tentar o meu melhor” disse a atual nº 3 do mundo, depois da vitória, afirmando que sentiu a pressão nos primeiros games, o que inclusive a levou a ter o saque quebrado logo no início.

“Acho que cometi muitos erros não forçados nos primeiros games. Eu estava muito nervosa e com medo no começo e então eu meio que facilitei meu caminho para isso. Para mim, acho que o mais importante é apenas me divertir, e depois de algum tempo é o primeiro dia que recebe o público.” afirmou, se referindo ao retorno do público ao Australian Open depois de cinco dias, respeitando as determinações do Estado de Victoria.

E vale destacar: Osaka foi à final de um Grand Slam três vezes na carreira. Venceu todas. O citado anteriormente, do próprio Australian Open, e o US Open de 2018 e 2020.

Já Serena terá que adiar mais uma vez a tentativa de chegar ao tão sonhado 24º título de Grand Slam. A norte-americana chegou a ir às lágrimas na entrevista após a partida.

A adversária de Osaka na decisão do próximo sábado será a norte-americana Jennifer Brady, que depois de bater na trave do US Open do ano passado, quando parou na semifinal, chegou agora à sua tão sonhada primeira final de um dos quatro maiores torneios da temporada.

Em um jogo nervoso diante da tcheca Karolina Muchova, que vinha embalada pela vitória sobre a nº 1 do mundo e tenista da casa Ashleigh Barty, Brady fechou o 1º set no detalhe, por 6/4.

Na segunda parcial, começou errática, viu a adversária abrir vantagem e dominar com tranquilidade os games de serviço, empatando o jogo com 6/3.

Muchova parecia ter o controle das ações no início do set decisivo, mas um game mal jogado, com muitos erros, foi o suficiente pra norte-americana voltar pro jogo, liderar e não perder a chance. No fim, 6/4 pra ela.

Osaka e Brady já se enfrentaram três vezes. A norte-americana venceu a primeira, em um ITF no Texas, em 2014. Depois, a japonesa levou a melhor no saibro de Charleston, em 2018, e justamente na semifinal do US Open, no ano passado.

 

 

 

 

Muchova surpreende Barty, vai à semi em Melbourne e encara Brady, que virou sobre Pegula

E o Australian Open já tem mais uma surpresa. Dessa vez, na chave feminina do primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

Na noite desta terça-feira, no horário de Brasília, abrindo a programação da Rod Laver Arena, Karolina Muchova, que já vinha de vitória sobre as favoritas Karolina Pliskova e Elise Mertens, superou a nº 1 do mundo Ashleigh Barty, de virada.

Depois de começar muito mal na partida, errando muito e praticamente não incomodando a tenista da casa, Muchova, atual nº 27 do mundo, pediu atendimento médico quando já perdia o 2º set com uma quebra de saque de desvantagem.

Dali em diante, mudou muito seu comportamento em quadra, agrediu mais, errou mesmo e deixou Barty sem reação. No fim, vitória com parciais de 1/6 6/3 e 6/2.

Sua adversária saiu na partida seguinte, em confronto entre as norte-americanas Jennifer Brady e Jessica Pegula.

Depois de um primeiro set muito equilibrado, Pegula levou a melhor, no detalhe, fechando por 6/4. Porém, o jogo estava muito definido pela forma de Brady, que passou a errar menos, se impondo e conquistando a vitória de virada, com 6/2 e 6/1 nas parciais seguintes.

Muchova e Brady já se enfrentaram uma vez no circuito, no saibro do WTA de Praga, em 2019, quando a tcheca venceu no tiebreak do 3º set.

 

 

Halep e Serena se encontram nas quartas do Australian Open. Barty garantiu sua vaga e enfrenta Muchova

Vai começar na noite desta segunda-feira, no horário de Brasília, a fase de quartas de final da chave feminina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

A primeira partida será entre a experiente e surpreendente taiwanesa Su-Wei Hsieh e a japonesa Naomi Osaka, que vem de grande vitória de virada sobre a espanhola Garbine Muguruza.

As duas já se enfrentaram cinco vezes no circuito, com quatro vitórias da japonesa. Porém, vale destacar que geralmente os jogos entre elas são marcados por muito equilíbrio e em quatro deles a vencedora precisou de três sets.

A outra partida do dia será entre duas ex-nº 1 do mundo. De um lado, Serena Williams, que usou toda sua experiência pra bater a embalada Aryna Sabalenka na fase anterior. Do outro, a romena Simona Halep. No confronto direto, até o momento, foram 11 jogos, com ampla vantagem da norte-americana, que venceu 9 deles.

No confronto mais recente, porém, melhor pra Halep, que venceu na decisão de Wimbledon, em 2019.

O 8º dia do torneio foi marcado pela definição das outra quatro quadrifinalistas, com algumas surpresas. Porém, não houve novidade com a local Ashleigh Barty, que bateu a norte-americana Shelby Rogers por 6/3 6/4 e agora vai enfrentar a tcheca Karolina Muchova, responsável por surpreender a belga Elise Mertens.

Outra leve surpresa do dia foi a triunfo da norte-americana Jessica Pegula sobre Elina Svitolina, em três sets, marcando confronto norte-americano com Jennifer Brady, que venceu Donna Vekic em sets diretos.