Melhor campanha de Guga em Wimbledon, quartas de final, completa 20 anos

O ano era 1999. Há exatos 20 anos. Depois de duas derrotas na estreia, em 97 e em 98, naqueles anos em que a grama quase parecia uma pista de patinação no gelo de tão rápida, Gustavo Kuerten fazia a sua melhor campanha no Grand Slam da grama, piso pouco simpático aos brasileiros, de forma geral. 

Há exceções, claro, a principal é Maria Esther Bueno, tricampeã de simples e pentacampeã de duplas em Londres.

O fato é que intimidade com grama pra brasileiro, historicamente, é no futebol. No tênis, nem mesmo Guga tinha facilidade.

Há 20 anos, porém, a História foi diferente. Depois de chegar às quartas de Roland Garros, quando perdeu para Medvedev, Guga jogava sem grande responsabilidade na grama, apesar de chegar como cabeça de chave nº 11.

Na verdade, fez pouca coisa diferente. Como já estava acostumado, ficou hospedado em uma casa alugada no Wimbledon Park, e se preparou nos poucos dias de sol antes do torneio começar, sem eventos de preparação.

Um detalhe fundamental dessa campanha é que Guga jamais havia vencido um único jogo na grama em toda sua carreira. Exatamente isso: Em 4 partidas disputadas, sendo duas pela chave principal de Wimbledon, Guga nunca havia triunfado na grama, incluindo uma derrota para o norte-americano Justin Gimelstob, atualmente envolvido em uma polêmica no conselho de jogadores da ATP, na edição de 1997.

Aliás, foi neste mesmo ano, em que conquistou seu primeiro Roland Garros, que Guga fez uma aposta com Larri Passos: Se o brasileiro chegasse às quartas de Wimbledon, o treinador rasparia a sua cabeça! Bom, não foi exatamente naquele ano, mas dois anos depois, Guga começou sua campanha diante do norte-americano Chris Wilkinson, vencendo por triplo 6/4 e desencalhando na grama.

Depois, mais duas vitórias por 3×0. A primeira, sobre o alemão David Prinosil. A outra sobre o sérvio Nenad Zimonjic, que anos depois também fez muito sucesso como duplista, chegando ao topo do ranking.

As coisas começaram a complicar nas oitavas, quando precisou de quatro parciais diante do suíço Lorenzo Mata. Depoís, ficou difícil de vez: Andre Agassi.

Depois do adiamento da partida causado pela chuva, Guga perdeu ritmo de jogo e o norte-americano não deu chances ao manezinho da ilha, venceu por 3×0 e encerrou a melhor campanha do nosso nº 1 do mundo nas quadras do All England Lawn Tennis and Croquet Club.

Pelo menos, Larri cumpriu sua promessa e no dia seguinte à vitória sobre Mata, apareceu com a cabeça de fato raspada, virando não apenas um visual de ocasião, mas uma marca registrada.

A edição de 99 também ficou marcada pela presença de Rubens Barrichello na torcida pelo tenista nas arquibancadas de Londres. Rubinho havia corrido no fim de semana no GP da França e foi até Wimbledon torcer por Guga.

Na época, Guga disse que chegar às quartas era “a realização de um sonho.” E de fato foi.

Depois, em 2002, André Sá igualou o feito de Guga e também chegou às quartas de final do torneio, quando parou diante do ídolo local, Tim Henman.

Para Guga, competir em Wimbledon, com apenas duas semanas de intervalo entre o torneio de Roland Garros e o Grand Slam da grama era difícil, depois da longa temporada de saibro (hoje são 3 semanas de intervalo). Ele viria jogar Wimbledon apenas mais duas vezes, alcançando a terceira rodada no ano 2000 e a 2a. em 2003.

Larri Passos será homenageado no Rio Open

O Rio Open apresentado pela Claro, maior torneio da América do Sul, receberá entre os dias 16 e 24 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro, inúmeras personalidades do esporte nacional e mundial. Assim como nas edições anteriores, quando foram homenageados grandes nomes do esporte,  neste ano outro grande nome da nossa história  será celebrado na quadra central do torneio, a quadra Guga Kuerten: Larri Passos. Os ingressos estão à venda no site tudus.com.br/rioopen.

Maior treinador da história do tênis brasileiro, tendo levado Gustavo Kuerten ao topo do ranking mundial por 43 semanas, a três títulos de Roland Garros e também ao da Masters Cup de Lisboa, Larri Antônio dos Passos nasceu em 1957 em Rolante, no Rio Grande do Sul, e começou a jogar tênis em Nova Hamburgo. Formou-se em Educação Física e começou a ensinar o esporte em Camboriú, em Santa Catarina. Em 1990, tornou-se treinador de Gustavo Kuerten, na época com 14 anos. Larri esteve ao lado de Guga durante praticamente toda a carreira e se tornou um segundo pai para o catarinense, que o reverencia por onde quer que vá.

No entanto, a carreira de Larri não se resume ao trabalho com Guga. Antes de embarcar na missão de treinar o jovem catarinense, a pedido do pai de Guga, Aldo, falecido quando o tenista tinha 8 anos, ele treinou Marcus Vinícius Barbosa e Dadá Vieira. Passaram por suas mãos no Brasil,  na época, Marcio Carlsson, Otávio Della, Ricardo Schlachter, entre muitos outros. Ele teve também grande atuação no tênis feminino internacional, trabalhando com a ex-número 5 do mundo Daniela Hantuchova, com austríaca Tamira Paszek, que chegou a 26a. colocada na WTA e com a brasileira Beatriz Haddad Maia. Ele também foi treinador de Tiago Fernandes, que venceu o Australian Open juvenil em 2010, e de Thomaz Bellucci. Atualmente, continua formando talentos no Instituto Larri Passos em Camboriú, onde construiu a própria academia, em 1997.

Em 1997 foi escolhido o melhor treinador de tênis do mundo, em votação da imprensa italiana e em 2001 chegou a receber o prêmio de melhor técnico do Brasil pelo COB.

Casado com Carla e pai de Bettina e Sofia, divide seu tempo entre os Estados Unidos e o Brasil.

“A trajetória vitoriosa do Larri é uma inspiração pra todos nós. Apesar de se consagrar ao lado do Guga, ele identificou e lapidou vários outros talentos e espero que ele e o público presente curtam muito essa homenagem a esse gênio do nosso esporte,” disse Luiz Carvalho, Diretor do Torneio.

O Rio Open 2019 divulgou sua lista de inscritos com quatro tenistas do top 20: o austríaco Dominic Thiem, vice-campeão de Roland Garros e número 8 do mundo; os italianos Fabio Fognini e Marco Cecchinato; e o argentino Diego Schwartzman, atual campeão.

Guga lança livro em Florianópolis e é surpreendido por Larri Passos

Guga e Larri peqO tricampeão de Roland Garros lançou na noite desta quinta-feira a biografia Guga – Um brasileiro, em Florianópolis. Ao lado de toda a família, dessa vez foi o técnico Larri Passos quem surpreendeu o ex-líder do ranking mundial. Larri, que deveria estar voltando para a Europa, depois de realizar clínicas para os atletas da Copa Guga Kuerten, apareceu de surpresa, na livraria no momento da coletiva de lançamento, levando o autor às lágrimas.

“Ele quer que eu viva 150 anos, mas com essas surpresas eu não chego lá”, declarou Guga. Emocionado, ele ouviu o discurso de Larri que frisou as qualidades do único tenista brasileiro a ser eternizado no Hall da Fama do Tênis Internacional. “A essência da vida foi esse cara que me ensinou, ele que colocou na minha cabeça que eu podia ser campeão”, disse antes de mais uma vez atender dezenas de pessoas que esperavam desde o meio-dia por um autógrafo, na Livraria Catarinense.

PRINCIPAL FAVORITO ESTÁ NAS QUARTAS DA COPA GUGA KUERTEN

Cabeça-de-chave número 1 da categoria 18 anos, o paranaense Gabriel Sidney avançou hoje às quartas-de-final da Copa Guga Kuerten, nas quadras do Jurerê Sports Club (JUSC). Ele venceu em duplo 6/2 o conterrâneo Igor Reis. Agora, em busca de vaga à semifinal, Gabriel enfrenta o ganhador do duelo entre o argentino Manuel Pena e o brasileiro Felipe Alves.

Em outro duelo válido pela terceira rodada, o paulista Antonioni Fasano, cabeça 7, bateu o catarinense Gabriel Boscardin, por 2 sets a 0, em parciais de 6/3 e 6/4. O torneio, que integra a Semana Guga Kuerten tem disputas nas categorias de 12 a 18 anos e conta pontos para o ranking mundial ITF, sul-americano Cosat e brasileiro da CBT. As finais estão programadas para o próximo domingo, dia 19 de outubro.

RESULTADOS DE ONTEM, 16/10, ATÉ AS 17H30MIN

12 ANOS MASCULINO
Pedro BOSCARDIN v. Vitor CAVALCANTE 6/3, 6/2
Thiago CESARIO perdeu para Gabriel MULLER 6/3, 7/6 (2)
Lucas BATISTA v. Breno MARQUES 7/6 (5), 3/0 desistência
Gustavo HEIDE v. Matheus RAMOS 6/0, 6/4
Pedro LAYDNER p. Renan SILVA 6/4, 6/1
Joao FRANCO p. Roberto COTRIM NETO 6/4, 1/6, 6/2
Pedro CARDOSO p. Bruno OLIVEIRA 6/2, 6/0
Adriel SANTOS p. Natan RODRIGUES 6/2, 6/2

12 ANOS FEMININO
Namie ISAGO v. Isabel OLIVEIRA 6/2, 6.2
Gabriela DAMAZO p. Mirella ARAUJO 6/3, 6/1
Thassane ABRAHIM v. Sofia MENDONCA 7/6(4), 6/1
Elisa DORNELES p. Ana RODRIGUES 6/3, 6/3
Lorena CARDOSO v. Vitoria FRANCISCO 6/2, 6/4

16 ANOS FEMININO
Nathalia GASPARIN (BRA) v. Georgia GULIN (BRA) 6/3, 6/1
Marcelle CIRINO (BRA) v. Julia IGLESIAS (BRA) 4/6, 3/2 retirada
Gustavo PUGA v. Jhoel QUINONES (CHI) 6/3, 7/6(4)
Gilbert KLIER JR (BRA) p. Joao CEOLIN (BRA) 6/0, 6/2
Gabriel BUGIGA (BRA) v. Victor CASTRO (BRA) 6/1, 6/4
Nicolas CAETANO (BRA) p. Antonio PRUNER (BRA) 2/6, 7/6, 6/2
Breno PEREIRA (BRA) p. Philip RELLER (BRA) 6/1, 6/4
Bernardo ABREU (BRA) v. Lucas CRUZ (BRA) 2/6, 7/5, 6/3
Marcello MOREIRA (BRA) v. Renato LIMA (BRA) 6/2, 6/4
Breno BORGES (BRA) v. Vinicius SILVA (BRA) 6/76, 6/0, 6/3

18 ANOS FEMININO
Thaisa PEDRETTI (BRA) v. Lara CHICATA (PER) 6/4, 6/4
Pei CHIEN (TPE) p. Elianne MATTO (PAR) 0/6, 6/3, 6/1
Medina SAHINAGIC (SUI) v. Giovana CAPUTO (BRA) 6/1, 6/4
Camila RECALDE (PAR) v. Erika PEREIRA (BRA) 6/1, 6/4
Cindy OEST (PAR) v. Rafaela SANTOS (BRA) 6/3, 6/1
Lara SOARES (BRA) v. Sophia CHOW (BRA) 6/2, 7/6(4)
Florencia ROSSI (URU) p. Gabriela REZENDE (BRA) 6/4, 6/0
Eugenia GANGA (ARG) p. Lara ESCAURIZA (PAR) 6/1, 3/6, 6/3

18 ANOS MASCULINO
Gabriel SIDNEY (BRA) v. Igor REIS (BRA) 6/2, 6/2
Joao GARRETO (BRA) p. Marvin SPIERING (BRA) 6/4, 6/4

Foto: Gabriel Heusi

No dia dos professores, Larri Passos ministrou clínicas na Semana Guga Kuerten

Larri semanaNo dia dos professores, o eterno mestre e o ex-aluno que se tornou líder do ranking mundial, entraram lado a lado na quadra de tênis mais uma vez. Larri Passos e Gustavo Kuerten chegaram juntos ao Jurerê Sports Center, onde o técnico ministrou clínicas de tênis para os atletas das categorias 12, 14, 16 e 18 anos (masculino e feminino) que disputam a Copa Guga Kuerten, em Florianópolis. A realização da clínica, atividade que integra a programação da Semana Guga Kuerten, representou uma feliz coincidência para o tricampeão de Roland Garros “Estou muito feliz por ele estar na Semana, especialmente neste dia. Ver o Larri ensinando deu coceira na mão, vontade de jogar de novo, mas ele não me deixou entrar na fila”, brincou.

O técnico comentou sua trajetória ao lado de tricampeão de Roland Garros, ensinou técnicas de jogo e enfatizou para os tenistas, a importância de se dedicar ao esporte. Durante as lições na quadra, Larri frisou: “Se você só gosta de tênis, em algum momento vai desistir. Agora se você realmente ama o tênis você vai conseguir fazer a diferença e sempre virar o jogo” afirmou. Recapitulando a história: Larri começou a treinar Gustavo Kuerten quando o campeão tinha apenas 13 anos. No primeiro ano da parceria a dupla conquistou nove troféus, sem imaginar que seis anos depois (exatamente dois anos após se profissionalizar) Gustavo Kuerten conquistaria o título de campeão no saibro francês, resultado que seria repetido em 2000 e 2001.

Larri relembrou detalhes dos treinamentos da dupla. Guga foi descrito por Larri como um aluno com muita determinação. Guga retribuiu da mesma forma. “O Larri me ensinou muito, e eu continuo aprendendo com ele diariamente”, declarou.

Uma aula com o campeão

Antes de encontrar seu ex-técnico, Gustavo Kuerten comandou um desafio de minitênis na ilha instalada no Mercado Público de Florianópolis. O tricampeão jogou com as crianças no coração de sua cidade natal. “Para mim é uma satisfação jogar num lugar histórico de Floripa”, declarou.

Com o objetivo de levar o tênis para as pessoas, Guga aposta no minitênis como uma forma de despertar as pessoas para a prática do esporte. “Sou um apaixonado pelo tênis, e estar relacionado a essas ações é uma forma de dar continuidade a minha história e contribuir com o desenvolvimento do esporte”, explicou.

Guga também aproveitou o momento para repercutir os fatos relacionados ao tênis, e afirmou que esse ano é emblemático para o Brasil, ao comentar os resultados conquistados pelos tenistas Bruno Soares e Marcelo Mello. Com relação ao retorno do espanhol Rafael Nadal ao topo do ranking mundial, ele sintetizou com a seguinte expressão “um ato nadalístico”.  “Nadal é realmente um cara excepcional, nem parece que esteve lesionado”, e terminou com uma constatação: “no Universo Nadal, nada é impossível”, completou.

Foto: Gabriel Heusi

Larri, encontro de Bia e Sharapova, Robredo e Federer

O tempo passa mas algumas coisas não mudam em Roland Garros. Há 28 anos Larri Passos está aqui com juvenis, profissionais, com Guga, claro, sendo tricampeão e agora com Bia Haddad Maia. A mesma careca, raspada em 1999, quando Guga chegou às 4as de Wimbledon e muitos dos mesmos hábitos.

Cheguei cedo para assistir o jogo da Bia Maia. De longe, nas escadinhas da quadra 5 avistei o Larri sentado no canto, com a mão no rosto, perna cruzada, assistindo a tenista fazer uma excelente estreia em Roland Garros. Sentei com ele para assistir a vitória diante de Theo Gravouil por 6/1 6/2 e Larri foi me contando da evolução da Bia, das vitórias nos Challengers na Itália, dos planos e do trabalho de construção de uma carreira. Com os pontos conquistados nos torneios profissionais na Itália ficará entre as 330 do mundo e começará a jogar Challengers maiores, de U$ 50 mil e qualifyings de U$ 100 mil. Os torneios Futures de U$ 10 mil já ficaram para trás, assim como praticamente os torneios juvenis.

Depois do jogo fomos tomar um café na Suzanne Lenglen, como sempre fazíamos. Encontramos conhecidos, amigos, jogadores, técnicos, jornalistas, fomos lembrando de anos de história em Paris e Larri me contando do que já fez aqui com a Bia, que a apresentou para a Sharapova, onde já treinaram, comeram, enfim, tudo que a experiência dele proporciona para a tenista de recém-completados 17 anos.

Nenhum treinador no Brasil tem o conhecimento de Larri do circuito, a confiança e principalmente, mesmo anos depois de já ter se consagrado, o sonho de querer ver mais um tenista erguendo uma taça em Roland Garros, a vontade e um embasamento profundo. Pode ter gente que discorde dos métodos, da dureza do técnico, da maneira de levar as coisas, mas sempre disse e continuo dizendo, em quadra ele é indiscutível. Os resultados da Bia mostram.

Ainda assediado pelo público, brasileiro e estrangeiro, depois do nosso longo cafezinho, Larri foi dar entrevistas, posou para fotos, deu autógrafos e não cansou de ouvir “Merci Pour Guga.”

Com a Bia conversei um pouco depois. Ela falou do encontro com a Sharapova (no Brasil, já cansaram de escrever que ela é a Sharapova brasileira). Disse que Larri as apresentou e depois ficaram medindo para ver quem era a mais alta. Sharapova ganhou por 3cm, com 1,87m. A brasileira falou que apesar de não ser a primeira vez que joga em Roland Garros – foi vice de duplas no ano passado -, ainda sente um certo nervosismo jogando em um lugar tão especial como o complexo francês, mas que está confiante, especialmente depois dos resultados dos Challengers na Itália (foi vice-campeã de um e alcançou as oitavas em outro).

Os outros juvenis brasileiros, Marcelo Zorman, Rafael Matos e Carolina Meligeni Alves perderam na estreia neste domingo.

Depois da manhã e do início da tarde acompanhando os juvenis, consegui ver o 4º e o 5º set da vitória de Tommy Robredo, de virada, sobre Nicolas Almagro e lembrar do jogo que ele ganhou do Guga aqui em 2003, nas oitavas-de-final. O tricampeão já tinha feito cirurgia no quadril e sofreu com as curtinhas do espanhol. Neste domingo, Robredo, que há um ano não estava nem entre os top 400, se recuperando de lesão no adutor e mal conseguia correr, venceu o 3º jogo seguido depois de estar perdendo por 2 sets a 0 e está nas quartas em Paris. Só que desta vez com muito mais emoção do que das outras 4 vezes, quando vencer e ainda mais no saibro, era normal.

A ideia era, depois da entrevista do Robredo, ir para a degustação de queijos e vinhos no salão da Suzanne Lenglen. Mas, com o jogo do Federer e Simon emocionante, indo até quase 21h, vou ter que torcer para fazerem outra nos próximos dias.

Federer, como ele mesmo disse, “quase foi para casa mais cedo.”O francês chegou a ter 2 sets a 1, mas o suíço saiu vencedor.

Fim especial da primeira semana em Roland Garros. Mais um jogo de cinco sets, de altíssimo nível e com um público participativo, torcendo para os dois jogadores, gritando “Rodgeur Rodgeur”e Ällez Gillou” até o último ponto.

Diana Gabanyi