Repetindo o resultado do ano passado, Carlos Alcaraz conquistou o bicampeonato do Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, torneios que é disputado no piso duro.
Na final deste domingo, o espanhol reeditou a final do ano passado contra Daniil Medvedev. E o resultado foi bem parecido. Vitória por 2×0, apesar de ter tido trabalho no primeiro set, decidido apenas no tiebreak.
“Vencer este torneio significa muito para mim, pois na semana anterior ao seu início eu tive muitas dúvidas sobre o meu tornozelo” disse Alcaraz, lembrando da torção sofrida no Rio Open.
“Lembro que meu primeiro treino aqui foi de apenas 30 minutos, sem movimento. Pensei que não jogaria o meu melhor.” afirmou.
Como era esperado, a final do Australian Open teve foi
longa, com chances pros dois lados, acabando com um campeão inédito no primeiro
Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.
Daniil Medvedev começou muito bem a final contra Jannik
Sinner, de uma forma mais agressiva que o habitual, acertando quase tudo e
abrindo dois sets de vantagem.
Depois, o italiano foi entrando na partida, se impondo mais
nos pontos e foi buscar o terceiro set, que seria fundamental pra diminuir o
ímpeto do russo, que já havia levado uma virada na final do Australian Open uma
vez, em 2022, contra Rafael Nadal.
No quarto set, Sinner passou por dificuldades e Mevedev chegou
a ter um break point no 3/3, mas não aproveitou e viu seu adversário fechar o
set logo depois.
Cheio de confiança, Sinner foi dominante no 5º set, praticamente não deu chances e confirmou a virada e seu primeiro título de Grand Slam, com parciais de 3/6 3/6 6/4 6/4 e 6/3.
Dois grandes jogos e duas belas atuações definiram a grande final masculina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.
Na primeira semifinal, Jannik Sinner começou dominando a partida contra Novak Djokovic, sem dar chances nos dois primeiro sets e abrindo grande vantagem, chegando a liderar o tiebreak do 3º set por 5/4 e saque.
Porém, o sérvio foi buscar a parcial pra se manter no jogo e levou pro 4º set. Mais uma vez, o italiano usou todos os seus golpes pra vencer e garantir a vitória por 3×1, com parciais de 6/1 6/2 6/7(6) e 6/3.
Na segunda semifinal, Alexander Zverev teve um início parecido contra Daniil Medvedev, abrindo 2×0 e jogando muito.
Depois, o russo foi se mantendo na partida. Em um jogo de muitas trocas de bola, ele venceu o terceiro set no tiebreak, assim como o 4º. No quinto, parecia mais inteiro e liderou pra fechar a grande virada por 3×2.
No domingo, o italiano vai buscar seu primeiro título de Grand Slam. O retrospecto entre eles mostra vantagem do russo, que venceu seis dos nove jogos anteriores, mas Sinnek venceu as três partidas mais recentes.
Mais uma vez, Novak Djokovic deu sinais do motivo de ser um dos maiores jogadores de todos os tempos ao conquistar neste domingo o título do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.
Na grande final diante de Daniil Medvedev, o sérvio começou como sabe, muito sólido e dominando a partida pra abrir 6/3 com certa tranquilidade.
Depois, o russo elevou seu nível e teve muitas chances de empatar a partida, inclusive com um set-point, no qual Medvedev buscou uma passada, admitindo depois da partida que deveria ter sido na paralela e não na cruzada, como tentou, facilitando o voleio de Djokovic.
No terceiro set, o sérvio começou muito bem mais uma vez, conquistando cedo uma quebra de saque, que depois foi devolvida pelo russo, que não manteve e viu Djokovic fechar a partida com parciais de 6/3 7/6(5) e 6/3.
Esse foi o quarto título de Djokovic no US Open, chegando também ao seu 24º título de Grand Slam na carreira, igualando a marca de Margaret Court, mas abrindo vantagem sobre Rafael Nadal, que tem 22.
Continua
nesta segunda-feira a fase de oitavas de final da chave masculina do US Open,
quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York,
nos Estados Unidos.
No
Arhur Ashe Stadium, Carlos Alcaraz fará o segundo jogo do dia, enfrentando o
surpreendente italiano Matteo Arnaldi, número 61 do ranking da ATP, que vem de
vitória em sets diretos sobre o britânico Cameron Norrie.
Na
mesma quadra, fechando a programação, o alemão Alexander Zverev encara o
italiano Jannik Sinner. Nos quatro jogos anteriores entre eles, o alemão levou
a melhor em três oportunidades, incluindo as oitavas de final do US Open de
2021.
O
russo Daniil Medevedev vai jogar no Louis Armstrong Stadium, no que promete ser
um bom jogo contra o australiano Alex De Minaur. Foram seis confrontos entre
eles até o momento, com quatro vitórias de Medvedev.
Um pouco antes, no mesmo local, o russo Andrey Rublev terá pela frente o britânico Jack Draper.
Seu apelido não é «Guga», mas ele merece ser chamado assim. Thiago Seyboth Wild, um brasileiro de 23 anos, impressionou o estádio principal de Roland Garros na terça-feira ao derrotar um dos maiores nomes do tênis, o russo Daniil Medvedev.
Vinte e seis anos atrás, a caminho de seu inesperado primeiro título do Aberto da França, Gustavo «Guga» Kuerten também enfrentou um Medvedev, o russo Andrei Medvedev, a caminho da Taça dos Mosqueteiros. Kuerten venceu aquela partida das oitavas de final, Seyboth Wild venceu essa partida da primeira rodada. Déjà vu em Paris?
Seyboth Wild, classificado em 172º lugar no ranking mundial, nunca
esteve sequer entre os 100 melhores do mundo, mas sua exibição na
Philippe Chatrier foi a de um jogador entre os dez melhores, exceto em
um momento-chave, quando ele tinha a partida nas mãos para vencê-la mais
facilmente: uma vantagem de um set e uma vantagem de 6-4 no tie break
do segundo set.
Naquele momento, Seyboth errou um forehand no meio da quadra e um smash que deu o set ao número dois do mundo. Mas o brasileiro se recompôs e, em uma tarde levemente quente na primavera parisiense, eliminou o recente campeão do Aberto da Itália por 7-6 (7-5), 6-7 (6-8), 2-6, 6-3 e 6-4 em quatro horas e 15 minutos de jogo eletrizante.
O brasileiro, campeão júnior do US Open em 2018 e campeão do ATP Viña
de Santiago do Chile em 2020, derrotando o norueguês Casper Ruud na
final, é um jogador que vivia na sombra, mas isso não será mais o caso.
Seu tênis impetuoso, porém elegante, sua potência e a exibição que
mostrou na terça-feira o colocarão de volta aos holofotes internacionais
para ouvir a mesma pergunta com frequência: por que ele não está mais
alto no ranking, por que não é um dos principais jogadores do circuito?
Problemas pessoais – um relacionamento tempestuoso com uma
influenciador que incluiu denúncias à polícia – lesões e uma atitude
talvez nem sempre tão profissional pesaram na decolagem do brasileiro,
que, ao vencer o ATP 250 de 2020 no Chile, tornou-se, com o 182º lugar
no ranking mundial, o mais jovem jogador de seu país a triunfar nesse
nível.
Seyboth Wild, que chegou à chave principal do torneio ao vencer três
partidas no qualifying, mostrou no saibro parisiense um saque muito
potente, um forehand furioso com o qual sempre comandou e um backhand de
duas mãos. O festival de golpes brilhantes na quadra central foi uma
reminiscência da descoberta de Kuerten em 1997, exceto pelo detalhe de
que o ex-número um do mundo jogou com um backhand de uma mão.
Qual foi a tática dele hoje, perguntou o ex-tenista francês Fabrice Santoro a Seyboth Wild após a partida.
«Procurar os ângulos, usar meu forehand contra o dele… funcionou
muito bem, heh», disse o brasileiro de 185 centímetros com um sorriso.
«Estou muito feliz com a maneira como estou jogando. Se você trabalha
duro, é recompensado.
Além do fato de ambos terem se livrado de um Medvedev, há outros
paralelos com o avanço de Kuerten em 1997: ambos os jogadores são do sul
do Brasil; Kuerten do estado de Santa Catarina, Seyboth Wild do estado
do Paraná.
Se em 1997, Kuerten era representado pelo peruano Jorge Salkeld, 26 anos depois, Seyboth Wild também está trabalhando com ele.
Essa história da década de 1990 se tornou uma lenda, com Kuerten somando mais dois títulos em Paris e alcançando o topo do ranking em 2000. Seyboth Wild, três anos mais velho do que o Kuerten de 1997, acabou de entrar em ação, mas não há ninguém ou nada que possa lhe tirar a maior alegria de sua carreira.
O russo Dannil Medvedev voltou aos grandes t´ítulo ao conquistar neste domingo o Masters 1000 de Miami, torneio disputado no piso duro, nos Estados Unidos.
Depois do vice-campeonato em Indian Wells, há alguns dias, o russo levou a melhor na decisão diante do italiano Jannik Sinner, vencendo em sets diretos, com parciais de 7/5 e 6/3.
Com o triunfo, Medvedev segue invicto nos confrontos diretos diante do jovem italiano, vencendo as seis partidas disputadas até o momento.
Além disso, ele também garante um avanço no ranking da ATP, saindo do 5º para o 4º posto. Ranking esse que terá um novo líder a partir desta segunda-feira, com Novak Djokovic reassumindo a posição que estava com o espanhol Carlos Alcaraz.
Depois de um grande jogo, com muitas reviravoltas, Jannik Sinner conquistou uma grande vit´ória sobre Carlos Alcaraz e garantiu sua vaga na final do Masters 1000 de Miami, torneio que é disputado no piso duro, nos Estados Unidos.
O espanhol, que com a derrota perde o posto de número 1 do mundo, ocupado mais uma vez por Novak Djokovic, até saiu na frente, em um disputado set que só foi decidido no tiebreak.
Porém, o italiano, que já jogava em alto nível, não desistiu e continuou muito firme para vencer de virada, com parciais de 6/7(4) 6/4 e 6/2, devolvendo a derrota na semifinal de Indian Wells, há alguns dias.
Na decisão deste domingo, seu adversário será o russo Daniil Medvedev, que está em ótima forma e que passou pelo compatriota Karen Khachanov, com parciais de 7/6(5) 3/6 e 6/3.
Sinner e Medvedev já se enfrentaram cinco vezes no circuito e o russo saiu com a vitória em todas as oportunidades, sendo o9 jogo mais recente a final do ATP 500 de Roterdã, em fevereiro.
Estão definidas as semifinais da chave masculina do Miami Open, Masters 1000 disputado no piso duro, em Miami, nos Estados Unidos.
O primeiro a garantir sua vaga nesta quinta-feira foi o russo Daniil Medvedev, que até teve trabalho, mas passou pelo local Cristopher Eubanks em sets diretos, com parciais de 6/3 e 7/5.
Depois, o russo Karen Khachanov confirmou o confronto nacional ao bater o argentino Francisco Cerundolo, também em sets diretos, por 6/3 e 6/2.
Quando se esperava um jogo mais equilibrado no dia, Carlos Alcaraz não permitiu e passou com tranquilidade pelo norte-americano Taylor Fritz, com parciais de 6/4 e 6/2.
Dessa forma, o espanhol repete em Miami uma das semis de Indian Wells, que ocorreu há alguns dias, já que terá pela frente o italiano Jannik Sinner.
Promessa de grande jogo para a final do Masters 1000 de Indian Wells, primeiro Masters 1000 da temporada, disputado no piso duro, nos Estados Unidos.
O russo Daniil Medvedev, que vai voltando ao seu melhor tênis, garantiu sua vaga ao bater o norte-americano Francis Tiafoe, em sets diretos, mas depois de parciais bem equilibradas, 7/5 e 7/6(4).
Depois, quem garantiu seu lugar na decisão foi o espanhol Carlos Alcaraz, que triunfou sobre o italiano Jannik Sinner, também em dois sets, com parciais de 7/6(4) e 6/3.
Alcaraz e Medvedev já se enfrentaram uma vez no circuito, na segunda rodada de Wimbledon, em 2021, quando o russo conquistou uma tranquila vitória por 3×0.
Vale lembrar que a grande ascensão do espanhol começou no ano passado, iniciando com a conquista do Rio Open, em uma temporada que o levou a ocupar o topo do ranking.
Além disso, com a campanha em Indian Wells, Medvedev, que atualmente é o número 6 do mundo, vai garantindo seu retorno ao top-5 da ATP.