Sorteio que define a ordem do confronto entre Brasil e Equador na Copa Davis será nesta quinta-feira

Zwestch e Rogerinho peqA equipe do Brasil conhecerá nesta quinta-feira a ordem das partidas do confronto com o Equador no Zonal Americano da Copa Davis, que tem as partidas de sexta-feira a domingo no estádio Francisco Segura Cano, em Guayaquil, no Equador.

O sorteio da ordem das partidas será realizado às 11h locais (13h de Brasília) desta quinta-feira no Guayaquil Tenis Club, mesmo local das partidas válidas pelo confronto na disputa pela vaga no Playoff do Grupo Mundial.

Em grande momento do Brasil nas duplas, com dois tenistas entre os cinco melhores do ranking mundial, Bruno Soares e Marcelo Melo terão um novo desafio diante do Equador, que será o desconhecimento dos adversários, o que Bruno considera um fator perigoso.

“Copa Davis é sempre um grande desafio, muitas vezes acontece de você não saber muito o que esperar. No dia a dia do circuito a gente sabe mais o que vem pela frente e neste confronto a gente sabe que são bons jogadores, mas não temos muita informação”, explica Soares.

“Temos que saber a estratégia que vamos jogar e fazer com que a gente dite o ritmo do jogo. Caso seja necessário o ajuste, alguma coisa para adaptar, a gente vai fazendo durante o jogo. Vamos fazer a nossa estrategia e o que a gente tem de melhor”, completa o tenista mineiro.

O capitão João Zwetsch espera um confronto equilibrado e vê perigo no jogo dos adversários em relação à Copa Davis, que tem disputa em cinco sets e uma disputa mais emocional. Mesmo com ranking dos brasileiros superior em simples e nas duplas, ele avisa que a experiência e o jogo aguerrido dos equatorianos conta muito no confronto.

“A característica fundamental dos jogadores deles, principalmente os de simples, que devem ser o Julio Campozano e o Emilio Gomez, é que eles são jogadores competitivos, têm um bom nível. Embora não tenham grandes armas, eles jogam em casa, são muito aguerridos e para esse tipo de competição isso ajuda muito”, afirma Zwetsch.

“O Marcelo e o Bruno estão em nível bem mais alto que o da dupla deles, mas a gente tem que trabalhar duro em quadra para estabelecer um bom tênis. Apesar do favoritismo na dupla, nada se ganha antes. Todos na equipe têm essa consciência”, reforça o capitão brasileiro.

A equipe do Brasil da Copa Davis no Equador é formado pelos tenistas Rogerio Dutra Silva, Guilherme Clezar, Bruno Soares e Marcelo Melo, além do capitão João Zwetsch, o auxiliar técnico Daniel Melo, o preparador físico Eduardo Faria, o fisioterapeuta Paulo Roberto Santos, o médico Ricardo Diaz, os tenistas reservas Thiago Monteiro e José Pereira, além do chefe da delegação Paulo Moriguti.

A equipe equatoriana é formada pelos tenistas Emilio Gomez, Julio Cesar Campozano, Giovanni Lapentti e Gonzalo Escobar, comandados pelo capitão Raul Viver. O confronto acontece em quadra descoberta de saibro da arena Francisco Segura Cano, em Guayaquil, no Equador.

Confira abaixo a programação:

Quinta-feira, 3 de abril: Sorteio da ordem dos jogos – 13h (de Brasília)

Sexta-feira, 4 de abril: Partidas de simples a partir das 12h (de Brasília)

Sábado, 5 de abril: Partida de duplas a partir das 15h30 (de Brasília)

Domingo, 6 de abril: Partidas de simples a partir das 12h (de Brasília)

As partidas do confronto entre Brasil e Equador serão transmitidas ao vivo pelo Sportv 2

Foto: Jose Alvarado

Clezar, Rogerinho, Bruno e Marcelo jogam a Davis. Bellucci fica fora contra o Equador

Melo e Soares peqA equipe do Brasil foi definida nesta terça-feira pelo capitão João Zwetsch para enfrentar o Equador em Guayaquil entre os dias 4 e 6 de abril no Zonal Americano da Copa Davis, a Copa do Mundo de Tênis, em busca de uma vaga no Playoff do Grupo Mundial.

A equipe será formada pelos tenistas Bruno Soares, Marcelo Melo, Rogerio Dutra Silva e Guilherme Clezar, além dos reservas Thiago Monteiro e José Pereira, com a comissão técnica formada pelo capitão João Zwetsch, o auxiliar técnico Daniel Melo, o preparador físico Eduardo Faria, o fisioterapeuta Paulo Roberto Santos e o medico Ricardo Diaz.

A equipe brasileira não poderá contar com o tenista Thomaz Bellucci, que decidiu ficar ausente com o apoio de sua equipe técnica e médica, além do capitão João Zwetsch, para dar sequência aos exames a que vem sendo submetido devido a problemas físicos.

“Jogar a Copa Davis sempre foi uma prioridade para mim. Foi uma decisão muito difícil, mas tenho que pensar na minha saúde neste momento e achar uma solução para este problema. Minha equipe técnica e médica e me aconselharam a não jogar, e o João (Zwetsch) compreendeu perfeitamente a minha situação então me sinto mais seguro em abrir mão da Copa Davis e não trazer nenhum prejuízo para a equipe, caso o problema volte a acontecer”, explicou o tenista número 1 do Brasil.

Na semana passada, Bellucci precisou desistir da partida de estreia do qualifying do Masters 1000 de Miami com problemas de desidratação, quando enfrentava o belga Ruben Bemelmans. Em fevereiro, ele também apresentou o mesmo problema em Buenos Aires.

Bellucci voltou ao Brasil e está fazendo uma série de novos exames. “Como já dissemos, o Thomaz tem uma perda hídrica importante. Precisaremos de pelo menos duas semanas de testes para melhor investigar tais sintomas e propor uma melhor relação de reposição energética e hídrica”, destacou o médico do esporte Gustavo Magliocca.

O capitão da Copa Davis, João Zwetsch, também concordou com a decisão de Bellucci. “Eu e o Thomaz conversamos bastante e eu compreendi a sua decisão. Óbvio que ele gostaria de jogar, está sempre à disposição da Copa Davis, mas está ansioso por resolver seu problema, receoso em jogar em Guayaquil, que apresenta as mesmas condições climáticas de Miami, e trazer algum prejuízo à equipe. Espero que ele se recupere o mais rápido possível.”

As partidas do confronto entre Brasil e Equador serão disputadas no estádio Francisco Segura Cano, no Guayaquil Tenis Club, com capacidade para 1.500 espectadores. As partidas acontecem a partir das 10h locais (12h de Brasília) na sexta-feira, dia 4 de abril, e no domingo. No sábado o jogo de duplas será a partir das 13h locais (15h de Brasília).

Nesta sexta, Brasil inicia disputa contra a Alemanha pela permanência no Grupo Mundial da Copa Davis

Equipe peqDepois de voltar a disputar o Grupo Mundial da Copa Davis neste ano, o Brasil perdeu na primeira rodada para os Estados Unidos, em fevereiro, e a partir desta sexta-feira joga a repescagem para evitar uma nova disputa do Zonal Americano, no próximo ano. O duelo será difícil, contra a Alemanha, fora de casa, em uma quadra rápida coberta.

Mais uma vez, Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, Bruno Soares e Marcelo Melo, liderados pelo capitão João Zwetsch, serão os representantes do país, repetindo a formação do time que venceu a Rússia em São José do Rio Preto, no ano passado, garantindo a participação brasileira no Grupo Mundial deste ano, fato que não acontecia desde 2003, quando Gustavo Kuerten ainda fazia parte da equipe que foi derrotada pela Suécia, fora de casa.

Desde então, o Brasil não manteve os bons resultados e ainda passou por um boicote organizado pelos jogadores que chegou a levar o país para a terceira divisão. Depois disso, foram seis chances de voltar à elite, algumas com o favoritismo, que não foi concretizado. Vamos relembrar:

2006 – Suécia, no saibro de Belo Horizonte (1×3)

Equipe – Flavio Saretta, Ricardo Mello, André Sá e Gustavo Kuerten – Capitão: Fernando Meligeni

– Com Guga somente nas duplas e Soderling, que venceu os dois jogos de simples por 3/0, em ascensão, apenas Saretta deu o primeiro ponto para o Brasil

2007 – Áustria, no carpete de Innsbruck (1×4)

Equipe – Ricardo Mello, André Sá, Gustavo Kuerten e Thomaz Bellucci – Capitão: Francisco Costa

– Bellucci, Mello e Guga/Sá perderam as três primeiras partidas por 3/0. Foi a estreia de Bellucci na competição, com derrota para Jurgen Melzer por triplo 6/4

2008 – Croácia, na quadra rápida de Zadar (1×4)

Equipe Thomaz Bellucci, Thiago Alves, Marcelo Melo e André Sá – Capitão: Francisco Costa

– Após derrotas de Bellucci e Alves por 3/0, Melo e Sá deram o único ponto para a equipe no sábado, com 3/1 sobre Ivo Karlovic/Lovro Zovko

2009 – Equador, no saibro de Porto Alegre (2×3)

Equipe – Marcos Daniel, Thomaz Bellucci, Marcelo Melo e André Sá – Capitão: Francisco Costa

Daniel marcou o primeiro ponto contra Giovanni Lapentti e, a partir daí, Nicolas Lapentti tornou-se o nome do confronto. Aos 34 anos, o ex-top 10 derrotou Bellucci por 3/0, Melo/Sá ao lado do irmão e Daniel, no domingo, por 3/2, após o gaúcho abrir 2 sets a 0

2010 – Índia, na quadra rápida de Chenai (2×3)

Equipe – Thomaz Bellucci, Ricardo Mello, Marcelo Melo e Bruno Soares – Capitão: João Zwetsch

Bellucci e Mello precisaram de cinco sets contra Rohan Bopanna (então 479 do mundo) e Somdev Devvarman (113), respectivamente, para dar vantagem de 2/0 no primeiro dia. Uma derrota nas duplas, o abandono de Bellucci contra Devvarman após um set e meio e a inesperada queda de Mello por 3/0 contra Bopanna completaram a virada dos indianos.

2011 – Rússia, na quadra rápida indoor (2×3)

Equipe: Thomaz Bellucci, Ricardo Mello, Bruno Soares e Marcelo Melo – Capitão: João Zwetsch

O primeiro dia de disputas terminou empatado, com Mello  perdendo de Youzhny e Bellucci ganhando de Andreev. Melo e Soares deram o segundo ponto para o Brasil, nas duplas, ganhando de Tursunov e Kunitsyn. Bellucci acabou perdendo o ponto da vitória no quinto set, por 14/12, para Youzhny e depois Mello, no jogo decisivo, foi superado por Tursunov.

Nesta sexta, o Rogerinho vai abrir o confronto contra  Philipp Kohlschreiber. Em seguida, Thomaz Bellucci enfrenta Florian Mayer.

“Me sinto muito bem defendendo as cores do meu país e por isso me doarei 110% para conseguir a vitória”, afirma Rogerinho, que tem quatro partidas de Copa Davis na carreira e nunca foi derrotado na competição, tendo jogado confrontos com Uruguai e Rússia. “Espero que continue assim. Na última vez eu tinha jogado em casa, agora é fora de casa, mas espero manter esse recorde. Quem sabe?”, completou.

Sendo assim, o Brasil vai em busca da permanência no Grupo Mundial, procurando repetir o que aconteceu ininterruptamente entre 1997 e 2003, quando o Brasil ocupou um lugar na elite do tênis mundial.

 

Brasil inicia treinamentos para enfrentar a Alemanha na Copa Davis

Melo - Davis peqO Brasil iniciou sua preparação nesta segunda-feira na Ratiopharm Arena, em Neu-Ulm, para enfrentar a Alemanha pelo Playoff do Grupo Mundial da Copa Davis, que acontece no próximo fim de semana, de sexta-feira a domingo (13 a 15 de setembro).

Ainda sem contar com Bruno Soares, vice-campeão do US Open neste domingo, a equipe brasileira treinou em quadra na arena do confronto contando com os tenistas Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva, Marcelo Melo, Guilherme Clezar e Marcelo Demoliner, acompanhados pelo capitão João Zwetsch, o técnico Daniel Melo, o preparador físico Eduardo Faria, o fisioterapeuta Paulo Roberto Santos e o médico Gilbert Bang.

Nesta terça-feira Bruno Soares deve integrar a equipe para participar dos treinamentos na quadra rápida montada na Ratiopharm Arena, local que geralmente é utilizado para partidas de basquete do time da cidade.

O sorteio com a ordem das partidas do confronto acontece na quinta-feira. Na sexta-feira, a primeira partida de simples começa às 14h locais (9h de Brasília). No sábado e no domingo o horário muda e as partidas serão mais cedo, a partir das 13h locais (8h de Brasília). As partidas do confronto terão transmissão do Sportv, emissora que detém os direitos de transmissão.

Foto: Divulgação/CBT

Brasil embarca para jogar a Copa Davis na Alemanha

Bellucci e Zwetsch peqO Brasil embarcou na noite deste sábado com destino a Neu-Ulm, na Alemanha, para disputar o Playoff do Grupo Mundial da Copa Davis diante da equipe alemã, entre os dias 13 e 15 de setembro na quadra rápida da Ratiopharm Arena.

A equipe brasileira embarcou no Aeroporto Internacional de Guarulhos com os jogadores Marcelo Melo, Rogério Dutra Silva e Thomaz Bellucci, além da comissão técnica formada pelo capitão João Zwetsch, o auxiliar técnico Daniel Melo, o preparador físico Eduardo Faria, o fisioterapeura Paulo Roberto Santos e o médico Gilbert Bang.

Bruno Soares, que neste domingo disputa a final de duplas o US Open a partir das 13h30 (de Brasília), ao lado de Alexander Peya, embarca para a Alemanha na segunda-feira, enquanto os jogadores reservas Guilherme Clezar e Marcelo Demoliner já estão na Europa e se integram à equipe na Alemanha.

A Alemanha contará com os tenistas Philipp Kohlschreiber (25º do mundo em simples), Florian Mayer (47º em simples), Daniel Brands (51º em simples) e Martin Emmrich (35º em duplas), além do capitão Carsten Arriens, que como tenista profissional obteve seu primeiro título no Brasil, no Guarujá, em 1992.

Em um grande momento dos duplistas brasileiros, com Bruno Soares em 4º no ranking ATP e Marcelo Melo em 14º (deverá subir ao menos duas posições na segunda-feira), os jogadores de simples são Thomaz Bellucci (atual 118º) e Rogério Dutra Silva (134º). Mesmo reconhecendo o favoritismo dos alemães, o Brasil embarcou confiante em disputar um grande confronto e com chances de se manter no Grupo Mundial.

“A expectativa é de muita dificuldade, é um confronto em que o Brasil vai lutar muito para permanecer no Grupo Mundial. Está muito forte e presente em todos a ambição e a vontade de permanecer no Grupo Mundial. Sabemos que a Alemanha é uma equipe muito consistente, tem dois jogadores de simples muito consistentes em resultados, estão aí ano a ano no top 50 e em alguns momentos entram no top 30 e top 20”, afirma João Zwetsch.

“É um confronto muito complicado para nós, devemos ter uma quadra rápida, um jogo que não favoreça muito a característica dos nossos jogadores, que é sempre gostar de um pouquinho mais de tempo para jogar. Nos preparamos bem, o pessoal já está essa semana treinando, visualizando já os jogos, algumas coisas específicas, chegando lá vamos reforçar todas essas situações de treinamento e acho que a expectativa é de um confronto em que a nossa vontade, o nosso empenho e a nossa luta, a nossa garra vai ter que fazer diferença mais uma vez”, completa o capitão.

De volta à equipe da Copa Davis depois de ter participado pela última vez no confronto com a Rússia em São José do Rio Preto, no ano passado, Rogério Dutra Silva voltou dos Estados Unidos satisfeito com a campanha no US Open, onde furou o qualifying e venceu em uma longa partida o top 40 canadense Vasek Pospisil. O Grand Slam foi o primeiro torneio do paulista depois de ter ficado afastado das quadras para tratar uma lesão.

“Venho feliz, tive um resultado bom no US Open, foi importante ter jogado bem na quadra dura. Será um confronto difícil, fora de casa é mais difícil ainda. A equipe deles também, que os jogadores também jogaram bem ali no US Open, mas acho que a gente tem uma equipe forte e pode surpreender dentro da casa deles. Conheço todos (os jogadores da equipe alemã), acompanhei eles jogando lá, venho os estudando também”, afirma Rogerinho.

Thomaz Bellucci espera poder voltar a jogar um grande confronto na Copa Davis fora de casa e reforça que o Brasil tem chances de obter a vitória mesmo em condições desfavoráveis.

“É um confronto difícil de novo, eles novamente são favoritos por jogarem em casa, têm jogadores em melhor ranking, então temos de jogar bem soltos, tranquilos e sabendo que a responsabilidade de ganhar é deles, logicamente sabendo que a gente vai ter chances também, não é um bicho de sete cabeças. Como foi nos Estados Unidos, que a gente teve a nossa chance. A Copa Davis é uma competição sempre diferente, é especial para mim”, afirma Bellucci, que já enfrentou e venceu partidas com Kohlschreiber, Mayer e Brands.

“Com o Kohlschreiber eu já joguei várias vezes, com os outros dois também. São jogadores muito perigosos em uma quadra assim, o Kohlschreiber é um cara muito experiente, está jogando muito bem. Vai ser um confronto complicado, mas não dá para escolher adversário, playoff é sempre muito duro. A gente tem uma dupla muito forte, é o nosso ponto mais forte hoje, mas na simples também temos chances. Não se pode descartar de a gente ir lá e surpreender fora de casa”, completa Thomaz Bellucci.

Com pouco tempo para conseguir descansar após a semifinal do US Open, Marcelo Melo também embarcou confiante e mostra confiança nos jogadores de simples, que podem encarar e vencer os alemães para garantir a vitória brasileira.

“A gente vai tendo eles como favoritos, jogam em casa e têm uma equipe forte, mas o Thomaz, mesmo não estando em uma fase de bons resultados, joga muito bem. Acho que temos plenas chances de passar pela Alemanha, não vejo um confronto tão duro quanto era com os Estados Unidos por terem a dupla número 1 do mundo e dois jogadores de simples em melhor ranking. Precisamos acreditar que podemos vencer, aproveitar as oportunidades e pontos possíveis. O Rogerinho também vem jogando bem, pode surpreender e ganhar. Temos que ir confiantes que podemos ganhar esse confronto para o Brasil”, afirma Marcelo Melo.

Direto de Nova York, onde joga neste domingo a final do US Open, Bruno Soares também reconheceu a dificuldade de enfrentar os alemães fora de casa, mas lembrou que nos últimos anos o Brasil conseguiu fazer grandes confrontos mesmo sem ser favorito e promete o máximo de empenho da equipe.

“Eles jogam em casa e, com certeza, são favoritos. Mas a gente vem mostrando o grande trabalho que estamos fazendo na Copa Davis, a nossa evolução como equipe. A gente sempre entra lá e luta até o fim. É isso o que vamos fazer mais uma vez, vender isso bastante caro para eles e vamos em busca da vitória. Apesar de eles serem favoritos, a gente sabe que Copa Davis é uma competição extremamente diferente, que envolve muito mais coisas, então é chegar lá e fazer o nosso trabalho. Teremos uma semana para nos preparar e ir com tudo para cima deles”, finalizou Bruno.

Foto: Marcelo Ruschel/PoaPress

Bellucci afirma que Copa Davis pode o ajudar a dar a volta por cima

Bellucci - Davis peqPela 13ª vez, o paulista Thomaz Bellucci irá integrar a equipe brasileira da Copa Davis. Seu nome foi confirmado pelo capitão João Zwetsch, na última segunda-feira, para o confronto contra a Alemanha, de 13 a 15 de setembro, em Neu Ulm, válido pelo playoff do Grupo Mundial da Copa Davis.

“Embora não esteja num bom momento no circuito, agradeço ao João (Zwetsch) pela confiança. A Copa Davis poderá me ajudar a dar a volta por cima”, afirmou Bellucci.

Para o tenista número 1 do Brasil, a Copa Davis poderá lhe trazer uma motivação extra. “É uma semana totalmente diferente do circuito. Acho que o convívio com os demais tenistas brasileiros, os treinos em equipe, todo mundo focado num mesmo objetivo, tudo isso mexe muito com a gente durante esta semana. Acho que poderá fazer a diferença, gerar uma energia positiva antes de voltar para o circuito.”

“Todos sabem que a Alemanha é favorita. Vão jogar em casa, na quadra rápida… Mas em Copa Davis tudo é possível. Tenho certeza que eu, o Rogerinho (Rogério Dutra Silva), o Marcelo (Melo) e o Bruno (Soares) vamos fazer o nosso melhor dentro de quadra”, finalizou.

Foto: Marcelo Ruschel/PoaPress

Brasil define equipe para enfrentar a Alemanha na Copa Davis

Rogerinho peqO Brasil joga entre os dias 13 e 15 de setembro o Playoff do Grupo Mundial da Copa Davis contra a Alemanha na Ratiopharm Arena, em Neu Ulm, na Alemanha, e o capitão João Zwetsch definiu nesta segunda-feira os convocados para o confronto com Thomaz Bellucci e Rogério Dutra Silva em simples, Bruno Soares e Marcelo Melo nas duplas.

Zwetsch manteve a base que jogou os últimos confrontos da Copa Davis e trouxe de volta Rogério Dutra Silva, que atuou pela última vez diante da Rússia, no Playoff disputado no ano passado em São José do Rio Preto, além de ter feito parte da delegação na preparação contra os Estados Unidos.

“Apesar de ser em quadra rápida, o Rogerinho vem se adaptando melhor a esse tipo de quadra, vem tendo alguns bons resultados como teve no ano passado no US Open e neste ano novamente fez uma boa campanha lá. É um jogador com perfil muito adequado para a Copa Davis, é guerreiro e  lutador”, explica João Zwetsch.

“Desta vez temos uma situação diferente, são adversários diferentes, que deixam jogar, não são como Querrey e Isner, que vão dar aces o jogo inteiro. O Rogerinho vai ter espaço muito legal para jogar como gosta. Minha questão era ver como estava em função da recuperação da lesão, mas ele já está recuperado, competindo muito bem no US Open agora e vamos com ele”, completa o capitão brasileiro.

Em um grande momento na temporada, os mineiros Bruno Soares e Marcelo Melo mais uma vez formam a dupla brasileira na Copa Davis. Os tenistas, que estão disputando a segunda semana do US Open, formam uma base do time brasileiro junto a Thomaz Bellucci.

“A espinha da equipe são os três. Marcelo e Bruno estão em um ano incrível, jogando cada vez melhor, com resultados mais expressivos. O Thomaz está tentando uma recuperação da volta da lesão. Eles são os três que formam a base da equipe e o segundo de simples é que a gente está variando dependendo da situação do confronto”, afirma João Zwetsch.

Embora não esteja em seu melhor momento, Bellucci tem conseguido atuar em seu melhor nível nos últimos confrontos da Copa Davis e o capitão João Zwetsch quer dar todo o apoio para que o tenista número 1 do país volte a jogar o seu melhor tênis ao lado do time brasileiro.

“O Thomaz é aquele tipo de situação que a qualquer momento pode acumular duas ou três vitórias seguidas, para jogar o tênis dele com mais tranquilidade e segurança, é o que está precisando. Tomara que seja agora na Copa Davis que ele encontre esse momento”, afirma o capitão.

“É sempre um convívio legal, com todo mundo engajado no mesmo objetivo, tem ingredientes a mais que podem motivar o Thomaz. A equipe inteira vai dar um grande apoio a ele, conversei com ele no US Open, ele está chateado pela falta de um resultado expressivo, mas sabe que a qualquer momento vai vir e está trabalhando muito duro, sabendo que o tênis dele é de top 50 e ele vai voltar com certeza”, afirma João Zwetsch.

O Brasil contará também com dois tenistas reservas em sua equipe, os gaúchos Guilherme Clezar e Marcelo Demoliner, além da comissão técnica formada pelo auxiliar técnico Daniel Melo, o preparador físico Eduardo Faria, o fisioterapeuta Paulo Roberto Santos e o médico Gilbert Bang.

A equipe brasileira embarca na noite do dia 7 de setembro, sábado, com destino a Munique, seguindo para Neu Ulm, na Alemanha.

Foto: Diana Gabanyi