Heide vence a MEB Cup e é o 1o. brasileiro na chave do Rio Open

O tenista Gustavo Heide é o primeiro brasileiro confirmado na chave principal da histórica edição de 10 anos do Rio Open, em 2024. O atleta conquistou a IV Maria Esther Bueno Cup e ganhou um convite para a disputa do ATP 500, que acontecerá entre os dias 17 e 25 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro. Heide se junta a outros grandes nomes do tênis confirmados, como o espanhol Carlos Alcaraz, número 2 do mundo, o suíço Stanislas Wawrinka, campeão de três Grand Slams e o francês Arthur Fils, representante da nova geração do esporte.

Heide com a estátua de Maria Esther Bueno (Fotojump)

“O Rio Open não é apenas o ATP 500 que acontece no Rio de Janeiro. Tentamos trabalhar em diversas frentes, sustentabilidade, diversidade e como não poderia deixar de ser, no incentivo ao crescimento do tênis brasileiro. Este foi o principal motivo da criação da Maria Esther Bueno Cup. E a cada edição, nosso ideia se mostra mais acertada. Esses jovens garotos que fizeram jogos incríveis nesta semana, certamente estarão em breve despontando no ranking mundial. Não queremos apenas trazer os melhores tenistas do mundo. Queremos ajudar a fazer novos grandes tenistas”, comentou o diretor do torneio, Thomaz Costa.

Na tarde deste domingo, nas quadras de saibro da Sociedade Harmonia de Tênis, em São Paulo, Heide, que recentemente se mudou de Ribeirão Preto para o Rio de Janeiro, derrotou Gilbert Klier por 6/4 6/4 e coroou a excelente temporada de 2023.

“Estou muito feliz, é um sonho sendo realizado. Estou terminando o ano com chave de ouro, com esse wild card para o Rio Open. Todo tenista sonha em jogar torneios ATPs, ainda mais sendo um ATP 500 disputado no Brasil”, comemorou o atleta de apenas 21 anos.

Em 2024, o Rio Open chega a sua décima e histórica edição. Quando Rafael Nadal levantou o troféu de campeão em 2014, no primeiro ano do ATP 500, Heide tinha apenas 12 anos e assistia pela TV, sonhando em se tornar profissional.

“Em 2014, eu tinha 12 anos. Eu estava jogando campeonatos brasileiros, sonhando em ser profissional, assistindo aos jogos pela TV e agora vou ter a minha oportunidade de jogar”, contou o atual 224 do ranking.

Nomeada em homenagem à maior tenista brasileira da história, campeã de 19 Grand Slams, a Maria Esther Bueno Cup é uma iniciativa do Rio Open para incentivar a nova geração do tênis nacional. O campeão da competição recebe um convite na chave principal do ATP 500 brasileiro, enquanto o vice-campeão se garante no qualifying. Neste ano, a Maria Esther Bueno Cup retornou às quadras de saibro da Sociedade Harmonia de Tênis, clube em que a maior vencedora do tênis brasileiro era associada e praticou o esporte em grande parte de sua vida. 

“Maria Esther é uma lenda, é gigantesca, não tem nem o que falar. Estou muito feliz de ganhar esse Torneio que leva o nome dela, ainda mais na quadra que ela treinava. Só tenho que agradecer a todos por esse torneio, por essa oportunidade”, finalizou Gustavo Heide.

O ano de 2023 tem sido um divisor de águas para a ainda breve carreira de Gustavo Heide. O tenista subiu mais de 200 posições no ranking e hoje ocupa o 244º posto em simples e 228, em duplas. Conquistou a medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos, ao lado do compatriota Marcelo Demoliner e também levantou os troféus do Challenger de Santo Domingo e o Challenger de Florianópolis, dessa vez ao lado do também brasileiro Pedro Boscardin.

Em simples, foi campeão do M25 de Trujillo, no Peru; finalista do Challenger de Bogotá, na Colômbia, e semifinalistas dos Challengers de Montevideo, no Uruguai,  e no Challenger de Palms der Mar, em Porto Rico, quando foi superado pelo japonês Kei Nishikori, ex-top 4 do mundo.

O vice-campeão, Gilbert Klier, também fez uma boa campanha na Maria Esther Bueno Cup, chegando invicto até a decisão e garantindo um convite para a disputa do qualifying do Rio Open 2024.

“Hoje foi um dia bom, mas o Heide jogou muito bem, tem todo o mérito dele. Estou feliz por ele e também feliz pela vaga que conquistei no qualifying do Rio Open. A preparação vai ser a mesma se tivesse conseguido uma vaga na chave principal. Vamos seguir os planos”, comentou Klier. 

CAMPEÕES DA MARIA ESTHER BUENO CUP

2023 – Gustavo Heide

2022 – Mateus Alves

2019 – Felipe Meligeni
2018 – Thiago Wild

Resultados de domingo – 10 de dezembro

Gustavo Heide (SP) d. Gilbert Klier (DF), 6/4 6/4

Bia faz história em Paris e vai às 4as

Beatriz Haddad Maia – Roland Garros (Foto WTA)

Beatriz Haddad Maia segue fazendo história em Roland Garros. Na manhã desta segunda-feira, a brasileira superou a espanhola Sara Torribes Tormo, a 132ª do ranking, em 6/7(3) 6/3 7/5 e 3h51 de duração, sendo a partida mais longa da WTA de toda a temporada de 2023.

O feito quebrou um jejum de 55 anos no tênis brasileiro. Bia é a primeira brasileira a chegar às quartas do Grand Slam francês em simples desde Maria Esther Bueno em 1968.

“Estou feliz com o meu jogo de hoje. Hoje foi uma partida de muitos altos e baixos. Sinto que comecei bem e a Sara é muito experiente e lutadora, então ela foi mudando um pouco do jogo e eu tentei ser agressiva para acompanhar. Eu estava set e 3/0 abaixo e ainda assim tentei continuar firme mentalmente. Acho que a chave de hoje foi me perdoar e tentar espremer tudo o que eu tinha. Estou feliz pela briga, pela luta”, disse a tenista, destacando a força mental.

“Hoje vou aproveitar a vitória, mas amanhã já volto aos treinos para melhorar meu tênis, especialmente o saque, que senti que hoje estava abaixo. Obrigada a todos pela força, me sinto preparada para a próxima batalha. Espero contar com a torcida de todos”, continuou, agradecendo os fãs.

Bia também comentou a história que está fazendo em Roland Garros. “Tive a chance de conhecer e conversar com a Maria Esther Bueno e ela foi uma pessoa que nos inspirou muito por muitos anos. Ela era uma mulher

poderosa. Me sinto muito orgulhosa de poder representar o Brasil, mas eu jamais me compararia com ela. Para mim, ela está em outro nível, assim com o Guga. Ela é uma inspiração para mim”, finalizou.

A próxima adversária de Bia será Ons Jabeur, a número 7 do mundo. As tenistas se enfrentaram em duas oportunidades no circuito, com duas vitórias para a tunisiana.

Diana Gabanyi

Maria Esther Bueno ganha estátua de bailarina na Sociedade Harmonia de Tênis

Paixão, perseverança e humildade. Foi com essas armas que Maria Esther Bueno alcançou o sucesso no tênis, conquistando 19 Grand Slams, 584 títulos, e se tornou a maior tenista brasileira de todos os tempos.

A bailarina, como ficou conhecida em decorrência de seu estilo gracioso e eficiente, foi homenageada mais uma vez neste sábado, na Sociedade Harmonia de Tênis, durante a disputa do torneio que leva seu nome e reúne os melhores jogadores brasileiros até 23 anos.

Sobrinhos de Esther Bueno inauguraram uma estátua nos gramados do Harmonia, segunda casa da eterna rainha do tênis. O evento se deu no intervalo dos jogos da Maria Esther Bueno Cup, que vai dar ao campeão uma vaga na chave principal do Rio Open, ATP 500 realizado no Rio de Janeiro em fevereiro. Também teve exposição de troféus e roupa da tenista.

Foto: Luiz Pires – FotoJump

A Eterna Maria, Maria Bueno, a Rainha, a Bailarina das Quadras…

Por Diana Gabanyi
Foto Cynthia Lum
 
A Maria, Maria Bueno, a Rainha, a Bailarina das Quadras…
 
Maria Esther para mim.
Maria Esher que hoje se foi.
Tive a honra de conviver com Maria Esther Bueno através desses meus anos no mundo do tênis, com a Tennis View, com o Guga e com o Rio Open.
Conheci a Maria Esther há mais de 20 anos, apresentada oficialmente pelo Nelson Aerts, meu então sócio na Tennis View.
Fizemos uma entrevista com ela para a terceira edição da revista, em 1997.
Por alguma razão que não sei explicar, ali naquele momento nos demos bem e desenvolvemos uma rara relação de confiança.
De lá para cá, até este último Rio Open, nos encontramos diversas vezes.
Cada encontro era a oportunidade de ouvir histórias de outros tempos, de suas conquistas, de suas viagens, de suas marcas no mundo do tênis e do esporte.
Alguns encontros mais marcantes, outros menos, mas sempre com uma sensação especial.
Afinal ter a chance de estar perto e conviver genuinamente com uma campeã de 19 Grand Slams (7 de simples e 11 de duplas onde completou Grand Slam), não acontece sempre.
Lembro de ver a inauguração de uma escultura em sua homenagem, na Praça em frente ao Clube Harmonia, em São Paulo, onde ela jogava diariamente. Fui lá registrar para a Tennis View, com câmera fotográfica na mão. Até hoje quando passo por lá, lembro desse dia.
Lembro quando fui pela primeira vez na quadra do Pacaembú e vi uma homenagem para a Maria.
Lembro de ter promovido, junto com o Carvalhinho (Paulo Carvalho), a primeira foto dela com Guga no Sauípe.
Lembro dela sempre vir nas salas de imprensa mundo afora me pedir um Media Guide.
Lembro de ter visto ela ser homenageada e reverenciada em Wimbledon, na inauguração da nova quadra 1, em 1997 e depois de vê-la aplaudida a cada entrada no Royal Box.
Lembro há bem pouco tempo de ter pedido para ela responder uma entrevista pra mim, por email e ela ter respondido à mão e me enviado por fax.
Lembro dela entrar na sala de imprensa do Rio Open, toda animada e falar “hoje tenho breaking news…” Ela passava horas contando histórias pra gente e de fato, de vez em quando tinha breaking news.
Lembro de vê-la ser homenageada novamente no US Open, pelo Hall of Fame.
Lembro de visitar o museu de Wimbledon todos os anos e ficar esperando a hora de ver Maria Esther no museu do templo sagrado do tênis.
Lembro de admirar a sua credencial nos Grand Slams com todos os títulos que ela tem.
Lembro de ouvir de muita gente que ela tinha rancor ou achava que não tinha reconhecimento. Acho que não tinha rancor, mas de fato, tinha clareza do que havia conquistado e pouca gente nesse país conquistou tanto quanto ela e numa era em que viajar e desbravar o mundo era bem mais complicado do que hoje, ainda mais sozinha.
Lembro de quando fiz o encontro e a foto dela com a Teliana…
Lembro de quando ela comentou a comentar os jogos no SporTV. Teve gente que criticou pela idade. Eu acho incrível o que ela trouxe de contribuição para as transmissões. Deu um impulso no reconhecimento dela no Brasil.
Lembro de como foi importante ter o estádio olímpico com o nome dela e como isso repercutiu mundialmente.
Agora lembro de muitos momentos… especialmente os dos últimos no Rio Open. Bate-bola com a Pennetta, bate-bola com os cadeirantes neste ano, de vê-la ser uma das primeiras a chegar no clube logo cedo para jogar, da homenagem no primeiro ano, dela ser aplaudida pelas tenistas top 100 na quadra Guga Kuerten, de vê-la reunida com Thomaz Koch, Guga, Meligeni, de fazer uma live no facebook com ela que talvez tenha sido a última entrevista que ela deu?… e até de se juntar a toda a equipe do torneio neste ano, na foto oficial – seria já uma despedida?
Mas o que eu mais lembro e me emociono é de ouvir, mundo afora, jornalistas e tenistas reverenciando a nossa Rainha; de ler sobre ela nos livros da história do nosso esporte internacionalmente. De conversar com jornalistas dos mais antigos, mas que ainda viajam o circuito e de ouvir histórias dele, especialmente dos italianos e ingleses.
Agora, na hora de se despedir da nossa bailarina das quadras, encontro matérias que escrevi, fotos, entre outros recordações encontro uma matéria com um intertítulo ETERNA. Já não é mais. Mas, que a nossa memória sobre Maria Esther Buena seja.
Foto home Joao Pires
Foto com Guga Cynthia Lum
outras fotos – arquivo pessoal

Rio Open homenageia mulheres na edição 2017

Maria Esther Bueno peqO Rio Open apresentado pela Claro, maior torneio da América do Sul, reservou um espaço de destaque para as mulheres na edição 2017 da competição, que acontece entre os dias 20 e 26 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro. As tenistas do Brasil que figuraram entre as top 100 do ranking mundial, serão homenageadas na quadra Guga Kuerten, no primeiro dia do maior evento de calendário olímpico anual do Brasil. Os ingressos estão à venda no www.tudus.com.br/rioopen.

Maria Esther Bueno, a rainha do tênis brasileiro, a bailarina do tênis mundial, campeã de 19 Grand Slams, entregará a homenagem para Gisele Miró (99a), Andrea Vieira (76a), Claudia Monteiro (72a), Patrícia Medrado (48a), Teliana Pereira (43a) e Niege Dias (31a)*.

“É muito emocionante pra gente, poder homenagear todas essas tenistas que fizeram a história do tênis brasileiro lá fora jogando olimpíadas, pan-americanos, ganhando WTAs, disputando os Grand Slams e defendendo as cores do nosso país mundo afora. Fazemos questão, ano a ano, de preservar e relembrar a história do nosso esporte,” disse Luiz Procópio Carvalho, Diretor do Torneio.

Além da homenagem para as mulheres top 100, o Rio Open homenageará Luiz Mattar e André Silva, durante a edição 2017.

Desde a primeira edição, em 2014, o Rio Open iniciou a tradição de homenagear personalidades que marcaram o esporte nacional ou mundial. Homenageou Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten em 2014. Em 2015 foi a vez de Thomaz Koch, Nick Bollettieri e Antônio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha. No ano passado, Fernando Meligeni e Alcides Procopio foram os homenageados.

*Niege Dias será homenageada, mas não poderá comparecer ao Rio Open

Maria Esther Bueno
Data de nascimento: 11/10/1939
Resultados: Uma das maiores atletas da história do Brasil, Maria Esther viveu seu auge no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, quando a WTA e o seu ranking ainda não existiam. Porém, ela foi escolhida como a melhor tenista do mundo em 1959, 1960, 1964 e 1966, graças aos seus 19 títulos de Grand Slams: sete em simples (tricampeã de Wimbledon e tetracampeã do US Open), 11 em duplas e um em duplas mistas. Em toda a carreira, venceu 71 títulos de simples. Ela é membro do Hall da Fama Internacional do Tênis.

Niege Dias
Data de nascimento: 05/12/1966
Melhor ranking de simples: 31a (1988)
Resultados: Niege disputou apenas cinco temporadas de circuito profissional e encerrou a carreira com apenas 22 anos, mas teve tempo de ficar na porta do top 30, por conta de dois títulos de WTA, no Guarujá e em Barcelona. Disputou todos os Slams, exceto o Aberto da Austrália e alcançou a terceira rodada em Roland Garros em 1989.

Teliana Pereira – 43a
Data de nascimento: 20/07/1988
Melhor ranking de simples: 43a (2015)
Resultados: Foi medalha de bronze no Pan-Americano do Rio em 2007 nas duplas. Quebrou um jejum de 27 anos sem títulos brasileiros na WTA com o troféu em Bogotá em 2015. Venceu mais um título em Florianópolis no mesmo ano e entrou para o grupo das 50 melhores do mundo na mesma temporada. Defende o Brasil na Fed Cup desde 2007 e representou o país nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Já disputou todos os Grand Slams, pelo menos duas vezes cada.

Patricia Medrado
Data de nascimento: 26/11/1956
Melhor ranking de simples: 51a (1983)
Resultados: Como juvenil, foi bicampeã do Banana Bowl. Como profissional, foi número 1 do Brasil durante 11 anos consecutivos, de 1974 a 1985, foi titular da Fed Cup por 14 temporadas e medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do México-1975. Em duplas, chegou às quartas em Wimbledon e às oitavas em Roland Garros e no US Open.

Cláudia Monteiro
Data de nascimento: 08/05/1961
Melhor ranking de simples: 72a (1982)
Resultados: No juvenil, foi campeã do Banana Bowl. No profissional, foi vice-campeã de duplas mistas em Roland Garros, com Cássio Motta, em 1982. Representou o Brasil em 18 confrontos da Fed Cup (a Copa Davis para as mulheres) e disputou todos os torneios de Grand Slam.

Andrea Vieira
Data de nascimento: 05/02/1971
Melhor ranking de simples: 76a (1989)
Resultados: No juvenil, foi top 10, campeã do Banana Bowl e semifinalista de Roland Garros. No profissional, foi número 1 do Brasil por sete anos, representou o Brasil nas Olimpíadas de Barcelona-1992, foi medalha de bronze em simples e prata em duplas no Pan-Americano de Havana-1991 e novamente bronze em duplas em Mar del Plata-1995. É bicampeã do circuito de seniors Itaú Masters Tour.

Gisele Miró
Data de nascimento: 01/11/1968
Melhor ranking de simples: 99a (1988)
Resultados: No juvenil, foi campeã do Banana Bowl e semifinalista de Wimbledon. No profissional, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Seul-1988 e foi medalha de ouro em simples e bronze de duplas mistas no Pan-Americano de Indianápolis-1987. Disputou todos os torneios de Grand Slam.

As homenagens acontecerão durante a semana do evento.

Guga e Maria Esther Bueno confirmam presença no Rio Open 2015

Maria Esther Bueno peqDois dos maiores nomes do esporte nacional e ícones do tênis mundial, Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten estarão no Rio Open apresentado pela Claro. Integrantes do Hall da Fama do Tênis e juntos com 22 títulos de Grand Slam, eles prestigiarão o maior torneio de tênis da América do Sul e único a reunir disputas simultâneas de um ATP 500 e um WTA International. Com organização da IMX, o evento acontece de 16 a 22 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, distribuindo U$ 1,5 milhão em prêmios para os homens e U$ 250 mil para as mulheres.

“Fiquei muito emocionada no ano passado, com todo o carinho que recebi do público no Rio. Estou muito contente em poder participar e estar junto do Rio Open novamente. Deu para ver a grandeza do evento e os brasileiros devem aproveitar a oportunidade única de assistir o maior torneio de tênis da América do Sul, com um torneio masculino e feminino sendo disputado ao mesmo tempo, em casa,” disse Maria Esther Bueno.

Única tenista do país a conquistar títulos de simples de Grand Slam em Wimbledon (em 1959, 1960 e 1964), além de deter quatro troféus do US Open (1959,1963,1964 e 1966) e ter conquistado o Grand Slam de duplas, Maria Esther Bueno é referência mundial. Conhecida como bailarina das quadras, pelo estilo de jogar e pelas roupas que usava na época, ela é reverenciada até hoje por onde quer que passe, inclusive por outra lenda do esporte, Billie Jean King.

A primeira posição no ranking mundial foi a colocação alcançada por Gustavo Kuerten, no ano 2000, 15 anos atrás, ao vencer a Masters Cup de Lisboa. Guga, na época já transformara o esporte no país. Tricampeão de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), ainda causa rebuliço por onde passa e não foi diferente na primeira edição do Rio Open, onde foi homenageado, assim como Maria Esther. “Para mim 2014 já foi excepcional, com aquela homenagem e todo o carinho que recebi das pessoas, e o pessoal aplaudindo de pé, cada vez que entrava em quadra. Foi mais um evento inesquecível na minha vida. O Rio Open já iniciou com sucesso absoluto, com a presença do Nadal que estará aqui novamente e com a perspectiva de ampliar ainda mais, mexer com o tênis brasileiro, sul-americano e internacional. Sem dúvida teremos um show de apresentações e um espetáculo esportivo maravilhoso,” disse Guga.

“É uma honra contar com a presença da Maria Esther e do Guga no Rio Open. Em 2014 os dois fizeram um sucesso tremendo e eram seguidos de perto pelo público por onde passavam. Tenho certeza que para eles foi muito especial sentir o carinho e reconhecimento do público pela carreira de sucesso e tudo que fizerem pelo nosso esporte,” disse Luiz Carvalho, Diretor do Torneio.

Para esta segunda edição do torneio, além de Nadal, estão confirmados também David Ferrer, Fabio Fognini, Tommy Robredo, entre outros. A lista da WTA tem Sara Errani, Roberta Vinci e Sorana Cirstea como destaques. Thomaz Bellucci, João Souza, Marcelo Melo, Bruno Soares, André Sá, Teliana Pereira e Bia Maia representam o Brasil no Rio Open.

INGRESSOS – Os ingressos para as sessões de sexta-feira, sábado e domingo (20, 21 e 22 de fevereiro) estão esgotados. O público ainda encontra entradas para as sessões de segunda a quinta-feira, die 16 a 19, através do site www.tudus.com.br. Há pacotes disponíveis que podem ser comprados na Faberg através do www.faberg.com.br .
É de segunda a quinta-feira que o público tem a oportunidade de ver todos os tenistas do Rio Open em ação. Todos os jogadores disputam a primeira rodada na 2a. e na 3a. feira e as oitavas-de-final na 4a. e na 5a.

Sobre o Rio Open
A segunda edição do Rio Open – ATP World Tour 500 e WTA International, organizado pela IMX, já tem data marcada. O torneio, que já faz parte do calendário esportivo da cidade, acontece novamente no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, e será realizado de 16 e 22 de fevereiro, na semana do carnaval. O primeiro atleta a confirmar presença na disputa foi o espanhol Rafael Nadal, campeão de 2014 e um dos maiores ídolos do esporte.

Em 2015, a competição ganha mais uma quadra de saibro, passando para um total de nove. Sendo uma delas, o estádio central com capacidade para 6.200 pessoas. Assim como na primeira edição, além dos jogos, haverá uma área interativa, o Leblon Boulevard, com diversas atrações para o público, com stands, lojas e uma Praça de Alimentação. A expectativa da organização é superar o público da primeira edição, que foi de 50 mil pessoas presentes.

A IMX anunciou a Claro, uma das líderes em telefonia celular no Brasil, como patrocinadora máster da segunda edição do Rio Open. A competição passa a se chamar Rio Open Apresentado pela Claro. O evento, contará também com infraestrutura de TI e Telecomunicações da Embratel, amplamente reconhecida pela tecnologia de ponta utilizada em grandes eventos do Brasil.
Além da Claro e Embratel , outras empresas fecharam parceria com a edição 2015 do Rio Open. O Itaú, como banco oficial do evento, Rolex, Peugeot, Correios, e as empresas, Corona, Light, Xerox, Amil, Estácio, Petrobrás Distribuidora, TAM, TAM VIAGENS, Samsung, Perrier, Taesa, RJZ Cyrela, Shopping Leblon, Artefacto e Sextante já fecharam patrocínio com o evento. O Hotel Windsor está confirmado como hotel oficial, a Asics será a responsável pelo material esportivo e a Head será a fornecedora da bola oficial do evento.

O torneio terá transmissão em HD de cinco jogos por dia, além das semifinais e finais, pelos canais SporTV. A ATP Media distribuirá o sinal do Rio Open diariamente para mais de 50 países. A IMG Media distribuirá o sinal das semifinais e final feminina internacionalmente. O Rio Open é Incentivado pela Lei Estadual de ICMS do Governo do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Esporte e chancelado pela Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), Women´s Tennis Association (WTA).

Rio Open

Data: De 16 a 22 de fevereiro

Local: Jockey Club Brasileiro

Endereço: Rua Mario Ribeiro, 410 – Lagoa, Rio de Janeiro

Ingressos à venda no site www.tudus.com.br
Valores: de 25,00 a 510,00

Foto: Fotojump

Campeão do US Open, Bruno Soares continua escrevendo seu nome na história do esporte nacional

Ganhar Grand Slam é para poucos, ser campeão duas vezes ainda mais. Nesta sexta-feira, Bruno Soares ergueu o segundo trofeu de Grand Slam da carreira, nas duplas mistas, ao derrotar Santiago Gonzalez e Abigail Spears, na final do US Open, por 61 26 11-9, repetindo a conquista de 2012, ao lado de Ekaterina Makarova.

Bruno Soares e Sania Mirza

Se olharmos para o histórico do Brasil nos Grand Slams, apenas quatro nomes até hoje, no profissional, aparecem como campeões: Bruno, Thomaz Koch, Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten. Ninguém mais, entre tantos profissionais que o Brasil já teve, conseguiu levanter este tão cobiçado trofeu.  Por isso a conquista de Bruno se torna ainda mais especial.

São apenas quatro Grand Slams no ano e quase sempre, como aconteceu nste US Open, ele tem que jogar com uma parceira diferente. Se nas duplas ele compete regularmente com Alexander Peya, nas duplas mistas é diferente. “A gente tem que se adaptar na hora, entender quais são os pontos fortes da parceira e mostrar para ela quais são os meus também, onde costumo sacar, como gosto de jogar. Eu conhecia a Sania fora da quadra, mas nunca tinha jogado com ela,” comentou o bicampeão do US Open.

Bruno Soares campeao US Open

Há dois anos, Bruno dizia se sentir até “assustado”ao ver o seu nome ao lado de Guga, Koch e Maria Esther Bueno. Agora ganhar Grand Slam não é mais novidade, mas continua sendo especial. É o auge do tenista, o US Open é o maior campeonato de tênis do mundo, a final foi disputada inclusive na maior estádio de tênis do planeta, o Arthur Ashe Stadium, a cerimônia, mesmo que rápida, teve toda a pompa e circunstância de uma conquista de Grand Slam e pelo terceiro ano seguido em Nova York, Bruno fez parte. Pela segunda vez, saiu com o trofeu, e não com a bandeja de vice-campeão, como fora no ano passado, ao lado de Peya.

Demorou 11 anos entre a última conquista do Guga em Roland Garros e o primeiro título de Grand Slam de Soares, em 2012. Agora se passaram dois anos até que ele erguesse outro trofeu da categoria.

Por isso, vamos comemorar o momento histórico do mineiro Bruno Soares, dando títulos para o Brasil.

Confira a lista de todos os títulos de Grand Slam vencidos por brasileiros

Maria Esther Bueno

1958 – Wimbledon, duplas

1959 – Wimbledon, simples; US Open, simples

1960 – Wimbledon, simples e duplas; Australian Open, duplas; US Open, duplas; Roland Garros, duplas e duplas mistas

1962 – US Open, duplas

1963 – Wimbledon, duplas; US Open, simples

1964 – Wimbledon, simples;  US Open, simples

1965 – Wimbledon, duplas

1966 – Wimbledon, duplas; US Open, simples e duplas

1968 – US Open, duplas

Thomaz Koch

1975 – Roland Garros, duplas mistas

Gustavo Kuerten

1997 – Roland Garros, simples

2000 – Roland Garros, simples

2001 – Roland Garros, simples

Bruno Soares

2012 – US Open, duplas mistas

2014 – US Open, duplas mistas

Fotos de Cynthia Lum

Diana Gabanyi

Maria Esther Bueno e Guga confirmam presença no Rio Open apresentado pela Claro HDTV

Guga - Cynthia Lum peqEles são dois dos maiores nomes do esporte nacional e ícones do tênis mundial. Juntos Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten somam 22 títulos de Grand Slam, integram o Hall da Fama Internacional do Tênis e ambos estarão no Rio Open apresentado pela Claro hdtv prestigiando o maior torneio de tênis da América do Sul e o único a reunir disputas simultâneas de um ATP World Tour 500 e um WTA International. Com organização da IMX, holding de esportes de negócios nos setores de esportes e entretenimento, o evento acontece de 15 a 23 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, com premiação de US$ 1,309,707 milhão para ATP e US$ 250 mil para WTA.

Única tenista do país a conquistar títulos de simples de Grand Slam em Wimbledon (em 1959, 1960 e 1964), além de deter quatro troféus do US Open (1959,1963,1964 e 1966) e ter conquistador o Grand Slam de duplas, Maria Esther Bueno é referência mundial. Conhecida como bailarina das quadras, pelo estilo de jogar e pelas roupas que usava na época, ela é reverenciada até hoje por onde quer que passe, inclusive por Billie Jean King que fez questão de falar da importância da brasileira na comemoração dos 40 anos da WTA no ano passado.

“Acompanho os maiores torneios do mundo e estou muito contente em poder participar e estar junto do Rio Open que é o maior evento de tênis da América do Sul. Para o público é uma grande oportunidade de ver alguns dos maiores tenistas da atualidade em ação, em casa e o tênis brasileiro ganha um presente com um torneio masculino e feminino sendo disputado ao mesmo tempo,” comentou a campeã de 19 títulos de Grand Slam, entre simples, duplas e duplas mistas, que na época em que jogava, antes do ranking ser oficialmente instituído, foi considerada a número um do mundo.

A primeira posição no ranking mundial foi a colocação alcançada por Gustavo Kuerten, no ano 2000, ao vencer a Masters Cup de Lisboa. Guga, na época já transformara o esporte no país. Tricampeão de Roland Garros (1997, 2000 e 2001), ainda causa rebuliço por onde passa e terá a oportunidade no Rio Open apresentado pela Claro hdtv, de ver em ação os tenistas com quem chegou a competir quando ainda disputava o tour profissional como Tommy Robredo, Nicolas Almagro, André Sá, entre outros e de ver o atual rei de Roland Garros, Rafael Nadal, jogando em terras brasileiras. Guga chegou a treinar com Nadal, mas nunca o enfrentou em uma partida profissional.

Para esta primeira edição do torneio, além de Nadal, Almagro e Robredo, o número cinco do mundo, David Ferrer está confirmado, além de Fabio Fognini, de Thomaz Bellucci, Bruno Soares, Marcelo Melo, de outros grandes nomes da ATP e da WTA, como a campeã de Roland Garros 2010, Francesca Schiavone, da número 34 do mundo, Klara Zakopalova e de de Yaroslava Shvedova, Vania King e da brasileira Teliana Pereira.

Foto: Cynthia Lum

WTA: 40 anos de números um reunidas em Londres

É sempre emocionante quando campeões, quando os melhroes do esporte se reúnem. Mais especial quando são números um do mundo celebrando os 40 anos da fundação da WTA, que veio a se tornar o mair esporte profissional feminino do mundo. Mas, acho que o de mais importante que eventos como a WTA 40 party que aconteceu neste domingo, em Londres, fazem, é o de dar uma perspectiva do esporte, de história e de importância destas tenistas.

WTA number one

Quase todas as 21 tenistas foram ao evento da WTA em Wimbledon: Chris Evert, Evonne Goolagong, Martina Navratilova, Tracy Austin, Steffi Graf, Monica Seles, Arantxa Sanchez Vicário, Martina Hingis, Lindsay Davenport, Jennifer Capriati, Venus Williams, Serena Williams, Kim Clijsters, Justine Henin, Amelie Mauresmo, Maria Sharapova, Ana Ivanovic, Jelena Jankovic, Dinara Safina, Caroline Wozniacki, Victoria Azarenka. Além, claro, da fundadora Billie Jean King e Margareth Court, que reinou no esporte até o ranking ser oficializado em 1975.

Logo que a cerimônia começou e surgiram imagens das tenistas entrando no pink carpet, dando entrevistas, já levei um susto ao ver Dinara Safina. Nem lembrava, assim rápido, sem pensar muito, que ela havia sido número um. Afinal, as outras números um sem títulos de Grand Slam ainda estão jogando e é mais fácil lembrar do que elas já foram.

Sharapova number oneJankovic number oneSafina number oneIvanovic number one

Ver Martina Hingis lá, sentada entre as grandes do esporte, me fez pensar que ela rivalizou com Serena Williams por tanto tempo e já deixou de jogar há umas boas temporadas enquanto Serena continua dominando o esporte. Não que a gente não veja Hingis com frequência, já que ela tem treinado umas tenistas, mas vê-la no meio das lendas do esporte, me fez atentar para isso.

Foi impressionante ver também como muitas tenistas colocaram Monica Seles e Steffi Graf como ídolas.

Mas, o que foi impressionante foi ver como as números um dos anos 70, 80 e até finais dos 90 eram dominantes, ganhavam títulos, erguiam múltiplos troféus de Grand Slam, não um ou dois. Ganhavam Grand Slams de simples, duplas e duplas mistas, eram número um de simples e duplas.

seles number oneMauresmo number oneCourt number oneGoolagong number one

Não quero menosprezar Wozniacki, Ivanovic, Jankovic, Safina, mas se comparadas a Navratilova, Evert, Goolagong, Graf, Seles e por aí vai, elas parecem pertencer ao WTA número 1 B e não à Classe A do esporte.

E se alguém tinha Classe no circuito, antes de tudo isso acontecer, era Maria Esther Bueno e a brasileira foi reconhecida na cerimônia, por Billie Jean King.

Foi lindo, aliás, de arrepiar, ouvir Billie Jean dizer que tinha que reconhecer Maria Esther Bueno, da geração anterior. “Ela era uma das minhas She-has, ela era a Rainha e eu queria ser como ela.”

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Foi isso que Billie Jean King quis inspirar de geração em geração, que todas as meninas e mulheres, mundo afora, pudessem sonhar e como os americanos gostam de dizer “make a living out of it.

Um pouquinho de história é sempre bom lembrar!

SOBRE A WTA

Líder mundial de esporte profissional feminino, a WTA completa nesta temporada 40 anos, com 2500 jogadoras representando 92 nações e competindo por U$ 100 milhões, nos 54 eventos do circuito, mais os 4 Grand Slams, em 33 países.

A WTA começou a ser desenhada em 1970, quando Billie Jean King e outras 8 tenistas assinaram um contrato no valor de U$1 para competir, no recém-criado Virginia Slims Series.  King, em 1973, conseguiu unir tudo em um circuito, fundando a Women’s Tennis Association.

Linha do  Tempo

1970 – O nascimento da WTA começava a ser desenhado quando 9 tenistas (Billie Jean King, Rosie Casals, Nancy Richey, Kerry Melville, Peaches Bartkowicz, Kristy Pigeon, Judy Dalton, Valerie Ziegenfuss e Julie Heldman), assinaram o contrato de U$1 para competir no novíssimo Virginia Slims Series.

1971 – 1º ano do Virginia Slim Series, com premiação total de U$ 304 mil e 19 torneios nos EUA

1973 – Billie Jean King funda  a WTA, no Gloucester Hotel, em Londres, unindo todas as tenistas profissionais em um só circuito, na semana anterior a Wimbledon.

O US Open passou a dar premiação igual a homens e mulheres.

1974 – A WTA assina o primeiro contrato de transmissão de televisão da sua história (com a CBS).

1975 – Surge o primeiro ranking da WTA, usado também para determinar entrada das jogadoras nos torneios.

1976 – Colgate se torna, por 4 anos, a principal patrocinadora da WTA e Chris Evert se torna a 1ª mulher a acumular U$1 milhão em premiação

1977 – Nova York sediou o WTA Championships pela 1ª vez no Madison Square Garden

1980 – Mais de 250 tenistas já fazem parte da WTA, jogando em 47 torneios pelo mundo e com prize money total de U$7,2 milhões

1982 – Martina Navratilova se torna a 1ª mulher a ganhar mais do que U$1 milhão em uma temporada.

1984 – Australian Open passa a oferecer premiação igual para homens e mulheres. Navratilova recebe bônus de U$1 milhão da ITF por vencer Roland Garros.

1988 – Steffi Graf se torna a segunda mulher da história a completar o Grand Slam e ainda vence o Golden Slam, com as Olimpíadas em Seul.

1990 – A Kraft Foods substituiu Virginia Slims como patrocinadora principal do circuito, a premiação total passa a ser de U$23 milhões e pela primeira vez um torneio da WTA – Championships em NY – tem premiação de U$ 1 milhão. Recorde para Navratilova que vence Wimbledon (simples) pela 9ª vez.

1991 – Monica Seles se torna a segunda jogadora da história a passar a marca de U$ 2 milhões em premiação em uma temporada e supera o líder do ranking masculino, Stefan Edberg.

1995 – A WTA se une ao Women’s Tennis Council para formar o WTA Tour. Premiação do WTA Championships pula de U$1 milhão para U$2 milhões.

1997 – Martina Hingis se torna a número um do mundo mais jovem da história (16 anos).

2001 – A premiação total da WTA supera os U$50 milhões e torneios do mundo árabe entram para o calendário (Dubai e Doha). Jennifer Capriati, a ex-menina prodígio, completa um retorno triunfal ao esporte ganhando dois Grand Slams e chegando ao posto de número um do mundo.

2002 – As irmãs Williams realizam a profecia do pai e chegam ao posto de número um do mundo no mesmo ano (Venus, em fevereiro e Serena, em julho)

2003 – Serena Willias completou o Serena Slam (venceu 3 Grand Slams em 2002), ganhando o Australian Open e Kim Clijsters se tornou a primeira atleta a ganhar mais do que U$4 milhões em uma temporada.

2005 – WTA assina contrato histórico de U$88 milhões com a Sony Ericsson por 6 anos – o maior da história do esporte feminino.

Clijsters vence o US Open Series e o US Open, ganhando o maior cheque da história para uma atleta, em um evento, de U$ 2,2 milhões.

2006 – WTA anuncia parceria com a UNESCO para promover igualdade sexual e a liderança das mulheres na sociedade.

2007 – A WTA anuncia um Road Map para encurtar as temporadas, diminuir lesões, deixar as tenistas mais próximas dos fãs e Roland Garros e Wimbledon passam a oferecer a mesma premiação em dinheiro para as mulheres. Justine Henin se torna a primeira mulher a superar a marca de U$5 milhões em premiação, em uma temporada.

2008 – WTA lança a maior campanha da sua história, “Are you looking for a hero?”, abre escritórios na Ásia e realiza, pela primeira vez, o WTA Championships em Doha.

2009 – Stacey Allaster se torna CEO da WTA. Serena Williams supera a marca de U$ 6 milhões em premiação, em uma temporada.

2010 – WTA comemora 35 anos com aumento de U$309 mil para U$85 milhões em premiação.

2011 – Pela primeira vez na história 10 tenistas de diferentes países integraram o top 10.

2012 – Victoria Azarenka e Serena Williams se tornam as duas primeiras mulheres a superar U$ 7 milhões em premiação, em uma única temporada.

2013 – A temporada 2013 terá no total 58 eventos em 33 países. 4 são Grand Slams, 1 é o WTA Championships, 21 são os WTA Premiers (com premiação que varia de U$681 mil a U$5 milhões) e 32 os WTA Internationals, com premiação a partir de U$ 235 mil. Serena Williams é a número um.

PS – Azarenka lesionada não compareceu; Clijsters gravidíssima do segundo bebê da família também não viajou a Londres; Venus Williams ficou em casa se recuperando e Steffi Graf não apareceu.

E para quem quiser aprender um pouco de história da WTA e ver as melhores do mundo reunidas, aqui está o vídeo de 2 horas da cerimônia deste domingo 30 de junho.

http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=jT_OVo2FC0c

Diana Gabanyi