Rafael Matos é primeiro brasileiro campeão do Rio Open nas duplas

A histórica 10ª edição do Rio Open terminou com uma conquista inédita para o tênis brasileiro, com o primeiro título de um tenista do país nas duplas após a vitória de Rafael Matos ao lado do colombiano Nicolas Barrientos em um dia também memorável para o argentino Sebastian Baez, que chegou ao maior título da carreira, o primeiro em um ATP 500, no Jockey Club Brasileiro.

Na abertura da programação neste domingo, Rafael Matos foi o quinto brasileiro a jogar a uma final nas duplas do Rio Open e teve êxito para levar o título com Barrientos na primeira partida da semana em que não precisou jogar três sets, vencendo os austríacos Alexander Erler e Lucas Miedler em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/3.

Matos encerra o jejum de títulos brasileiros no maior torneio da América do Sul depois das tentativas de quatro duplas com brasileiros. Marcelo Melo foi vice em 2014 ao lado do espanhol David Marrero, Thomaz Bellucci e Rogerio Dutra Silva perderam a final em 2019. Bruno Soares decidiu o título ao lado de Jamie Murray em 2022 e Marcelo Melo voltou a ser vice-campeão com o colombiano Juan Sebastian Cabal em 2023.

Durante a cerimônia de premiação, Matos citou a presença de Bruno Soares e lembrou que ele chegou perto do título, assim como Marcelo Melo, e de como os dois abriram portas para que outros tenistas pudessem seguir o caminho das duplas.

“É uma honra estar no meio desses caras, são gigantes do nosso esporte, do nosso país, abriram as portas onde ninguém havia trilhado esse caminho ainda, então tem eu e vários jovens vindo pelo caminho das duplas também. É muito especial, o Rio Open 10 anos, esse torneio merecia um brasileiro porque é incrível de verdade, toda a organização, toda essa atmosfera é demais”, disse Matos.

Na entrevista coletiva, ele se declarou ao maior torneio de tênis da América do Sul e disse que o Rio Open merecia um título brasileiro.

“É realmente muito especial, não poderia ter pedido esse primeiro título de ATP 500 em outro lugar, sendo o primeiro brasileiro a ganhar aqui. O Rio Open merecia isso, nas duplas já tinha batido na trave quatro vezes, merecia, é um torneio incrível, toda a torcida brasileira sempre apoiando muito, um torneio incrível para os brasileiros. Todo mundo vem fazendo um bom trabalho e subindo pouco a pouco foi bem merecido para o torneio e para o tênis brasileiro”.

Rafael Matos agora soma sete títulos no circuito, com Córdoba em 2021, Santiago, Marrakech, Mallorca, Bastad e Sofia em 2022, além do ATP 500 no Rio Open. Para o colombiano Nicolas Barrientos foi a primeira conquista de título na ATP.

“Estou muito feliz por essa semana, foi incrível toda a semana, todo mundo me apoiando, ao Rafa, claro, mas me sinto em casa aqui, obrigado a todo mundo, a verdade é que é uma atmosfera incrível”, disse Barrientos. “É a minha primeira vez no torneio, mas quero voltar todos os anos em que seguir jogando na minha carreira”, completou.

Foto: Fotojump

Rafael Matos e João Lucas Reis ganham convites para o Rio Open

Mais um campeão de Grand Slam acaba de ser confirmado pelo Rio Open apresentado pela Claro para 2024. Rafael Matos, vencedor de duplas mistas do Australian Open 2023 ao lado de Luisa Stefani, recebeu o Wild Card para a chave principal de duplas da simbólica 10ª edição do Rio Open, onde atuará junto ao colombiano Nicolás Barrientos. O maior evento de Tênis da América do Sul ocorre de 17 a 25 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro.


O ano de 2023 não foi marcante para Rafael Matos somente pelo título de Grand Slam, mas também por ter registrado a sua melhor posição no ranking de duplas da ATP: 26º lugar, no dia 6 de fevereiro. Essa destacada posição foi resultado direto da excelente temporada de 2022 do tenista gaúcho, que contou com nada menos do que 5 títulos de ATP: em Sofia (Bulgária), Bastad (Suécia), Mallorca (Espanha) e Marrakech (Marrocos), sempre na companhia do espanhol David Vega Hernández, e em Santiago (Chile), na parceria do compatriota Felipe Meligeni Alves. Em 2021, também com Felipe Meligeni Alves, venceu em Córdoba (Argentina). Hoje, aos 28 anos, Rafael Matos ocupa a 57ª colocação no ranking mundial.


O outro brasileiro já confirmado na chave principal de duplas do Rio Open 2024 é o ex-número 1 da ATP Marcelo Melo, que jogará com o holandês Matwe Middelkoop. A competição ainda receberá duplas de destaque no circuito como Rajeev Ram (EUA) e Joe Salisbury (GBR), que também já ocuparam o topo do ranking da ATP, e os atuais campeões Maximo Gonzalez (ARG) e Andres Molteni (ARG).


João Lucas Reis recebe Wild Card para o Qualifying de simples
O pernambucano João Lucas Reis recebeu o convite para disputar a chave de simples do Qualifying. Com sede no Jockey Club Brasileiro, o Qualifying ocorre no fim de semana dos dias 17 e 18 de fevereiro, com entrada gratuita.


Aos 23 anos, João Lucas Reis é o atual 310 do ranking de simples da ATP, sendo sua melhor posição a de número 259, alcançada a 8 de maio de 2023, logo após ser finalista do Challenger de Coquimbo (Chile). Ainda em 2023, o tenista realizou boa campanha na Maria Esther Bueno Cup, caindo na semifinal. Entre os seus títulos de simples, João Lucas Reis conquistou o bicampeonato do M15 de Cancún (México) da ITF, em 2019 e 2020, e o M25 Brazil F4 Futures, em 2018.

João Lucas Reis é o terceiro brasileiro confirmado para o Qualifying do Rio Open 2024, se juntando a Thiago Monteiro e Gilbert Klier. Ao todo, o Qualifying de simples inclui 16 tenistas e distribui 4 vagas para a chave principal do torneio, que já conta com os brasileiros Thiago Wild, Gustavo Heide e João Fonseca e grandes estrelas como Carlos Alcaraz (ESP), Marin Cilic (CRO), Cameron Norrie (GBR), Arthur Fils (FRA) e Stan Wawrinka (SUI).

RESGATE DE INGRESSOS E ENTRADA GRATUITA
A entrada para os jogos do Qualifying será gratuita. Para resgatar a entrada, os interessados devem participar do cadastro de ingresso no dia 14 de fevereiro, a partir das 11h, em https://www.eventim.com.br/rioopenqualifying. Os ingressos são gratuitos, limitados e sujeitos à disponibilidade, com limite de duas entradas por CPF.
O Qualifying dá quatro vagas na chave principal de simples do Rio Open e uma na chave de duplas. Os jogos terão início às 16h, com a abertura dos portões acontecendo às 15h.

Thiago Monteiro dá o 3o. ponto da vitória ao Brasil na Davis

Thiago Monteiro deu a vitória ao Brasil (Andre Gemmer)

O Time Brasil BRB está classificado para a fase final de grupos da Copa Davis, pela primeira vez, desde o novo formato criado em 2019. Para garantir a vaga à próxima fase, a equipe brasileira venceu a Suécia, por 3 a 1, fora de casa, em Helsingborg.

Depois de terminar o primeiro dia dos Qualifiers da Copa Davis, na sexta-feira, empatado em 1 a 1 com a Suécia, o Time Brasil BRB abriu o sábado retomando a vantagem no confronto (2 a 1), com a vitória nas duplas do gaúcho Rafael Matos e do paulista Felipe Meligeni sobre Filip Bergevi e Andre Goransson, por 6/2 7/5. “Feliz de ter conseguido esse ponto para o Brasil. Era um jogo muito difícil, primeira vez que jogamos um ponto desse no 1 a 1”, contou Meligeni. “A energia foi fundamental, tanto a nossa quanto a do time fora de quadra apoiando”, completou Matos.

Em seguida, o cearense Thiago Monteiro (119º do mundo), que já havia triunfado no dia anterior, entrou em quadra para buscar o terceiro ponto do Brasil e selar a vitória no confronto por 3 a 1. O brasileiro começou em desvantagem, perdendo o primeiro set contra Elias Ymer (#160). No segundo set, com confiança, conseguiu empatar a partida e ditou o ritmo no terceiro set, vencendo por 4/6 6/4 6/2, em 2h22.

Ymer e Monteiro no sorteio (Brigitte Urban)

Com o resultado de hoje, Monteiro alcançou a 12ª vitória em 23 jogos pela Copa Davis e enalteceu o trabalho da equipe. “Estou muito feliz de conseguir ajudar o Brasil a se classificar para o Finals da Copa Davis. Desde a minha estreia no time, em 2016, era um grande sonho contribuir para isso. O sonho foi realizado, todo o time se empenhou, lutou muito e se entregou até o final. Sem dúvidas, sem o trabalho e o empenho de todos, nada disso seria possível. Estou muito orgulhoso em fazer parte deste time e agora vamos para o Finals”, disse o tenista.

O capitão Jaime Oncins destacou o espírito de equipe na conquista desse resultado tão importante para o tênis brasileiro. “Esse momento, com certeza, vai ficar gravado na memória de todo mundo. Eu só tenho a dizer que tenho um orgulho muito grande deste time, todos os jogadores comprometidos, deixaram suas coisas de lado para estarem aqui, numa união muito grande e com um objetivo único que era vencer”, destacou Oncins.

João Fonseca integrou a equipe pela primeira vez como jogador (Brigitte Urban)

A fase de grupos do Finals da Copa Davis acontece entre os dias 10 e 15 de setembro, em local a ser definido. O Time Brasil BRB precisará ficar entre os oito melhores para disputar a grande final, em novembro, em Málaga, na Espanha.

Copa Davis – Suécia 1 vs 3 Time Brasil BRB

Thiago Monteiro (BRA) d. Karl Friberg (SWE) – 6/3 7/6(5)

Elias Ymer (SWE) d. Gustavo Heide (BRA) – 4/6 6/1 6/3

Rafael Matos (BRA)/Felipe Meligeni (BRA) d. Filip Bergevi (SWE)/Andre Göransson (SWE) – 6/2 7.5

Thiago Monteiro (BRA) d. Elias Ymer (SWE) – 3/6 6/4 6/2

Brasil define equipe para confronto da Davis

A Confederação Brasileira de Tênis (CBT) anunciou, nesta sexta-feira (5), os jogadores do Time Brasil BRB convocados para o confronto contra a Suécia pelos Qualifiers da Copa Davis, nos dias 2 e 3 de fevereiro, na quadra rápida coberta da Helsingborg Arena, em Helsingborg, na Suécia.

O capitão do Time Brasil BRB, Jaime Oncins, chamou Thiago Wild (número 79 do ranking ATP), Thiago Monteiro (#122), Felipe Meligeni (#148), Gustavo Heide (#247) e Rafael Matos (59° no ranking de duplas da ATP).

Felipe Meligeni Alves in action during a men’s singles match at the 2023 US Open, Tuesday, Aug. 29, 2023 in Flushing, NY. (Dustin Satloff/USTA)

Oncins espera encontrar na Suécia condições parecidas com as do confronto contra a Dinamarca, em setembro passado, que classificou o Time Brasil BRB para os Qualifiers da competição entre países. 

“Mais um confronto fora de casa. Acredito que as condições estarão bem parecidas com o confronto contra a Dinamarca, em questão de piso e quadra coberta. Alguns jogadores estarão vindo da temporada de quadra dura na Austrália, outros da América do Sul. Todos já reconhecem a importância da Copa Davis e estamos entusiasmos e otimistas para o confronto”, disse Oncins.

Melo e Matos param na estreia no Masters 1000 de Shanghai, na China

O mineiro Marcelo Melo e o gaúcho Rafael Matos pararam na estreia no Masters 1000 de Shanghai, na China. O jogo foi decidido no detalhe em um disputado match tie-break. Os adversários, o britânico Jamie Murray e o neozelandês Michael Venus, marcaram 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 1/6 e 10-6, em 1h16min. Realizada neste domingo (8), a partida foi adiada em um dia depois que a chuva prejudicou a rodada de sábado (7), na primeira vez em que Melo e Matos formaram parceria no circuito.

“Foi uma pena. Começamos atrás, depois encontramos o jogo, passamos a jogar muito bem. O match tie-break acabou sendo decidido no detalhe. Acho que o entrosamento deles contou mais no final”, explicou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio de Volvo, Head, Voss e Asics.

No primeiro set, os adversários quebraram duas vezes, no primeiro e no terceiro games, abrindo 4/0. Melo e Matos reagiram e devolveram um dos breaks, encostando em 4/3. Mas, Murray e Venus mantiveram a vantagem e fecharam em 6/4. No segundo set, o domínio foi da dupla brasileira, que com duas quebras, no segundo e no sexto games, venceu por 6/1 e levou o jogo para o match tie-break, em que o britânico e o neozelandês marcaram 10-6 para seguir no torneio.

Foto: Divulgação

Matos estreia nesta 6ª feira em Indian Wells. Melo é superado na primeira rodada

Rafael Matos vai estrear nesta sexta-feira na chave de duplas do Masters 1000 de Indian Wells, torneio que é disputado no piso duro, nos Estados Unidos.

O brasileiro e seu habitual parceiro, o espanhol David Vega Hernandez, terão pela frente a forte parceria formada pelo indiano Rohan Bopanna e o australiano Mathew Ebden.

Quem estreou com derrota na chave foi Marcelo Melo, ao lado do alemão Alexander Zverev. Os dois foram pelo britânico Neal Skupski e o holandês Wesley Koolhof, com parciais de 6/3 e 6/1.

Foto: Divulgação/FotoJump

Luisa Stefani e Rafael Matos fazem história e conquistam título inédito no Australian Open

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Luisa Stefani, número 34 do mundo de duplas, e Rafael Matos, 29º no masculino, fizeram história no fim da noite desta quinta-feira (27), tarde de sexta-feira em Melbourne, na Austrália.

A paulistana e o gaúcho conquistaram o título do Australian Open ao derrotarem na final a dupla dos indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) 6/2.

Eles conquistaram o primeiro Grand Slam da carreira e se tornaram a primeira dupla 100% brasileira a vencer um título desse tipo de evento, que são os quatro maiores do esporte. 

Luisa e Matos entram para o Hall da Fama do tênis brasileiro com títulos de Major, ao lado de  Maria Esther Bueno, com 19 conquistas entre simples, duplas feminina e mistas, Bruno Soares com seis canecos de duplas masculina e mistas, Gustavo Kuerten com seus três Roland Garros, Marcelo Melo com duas conquistas e Thomaz Koch com o título de mistas de Roland Garros em 1975. Luisa tornou-se a primeira brasileira a vencer um Grand Slam desde Maria Esther Bueno no US Open de 1968.

Sonho realizado – “É um momento incrível, um sonho realizado. Especial dividir isso com o Rafa, nosso primeiro Grand Slam juntos. Fizemos história para o Brasil aqui na Austrália, e está sendo extremamente especial esse momento. Estou muito feliz em dividir isso com nossa família, amigos, equipe aqui e em casa. Sentimos a energia e a torcida no Brasil e aqui em Melbourne. Hoje era um jogo duro, sabia que teria momentos nervosos, mas lidamos super bem. Segurar e ganhar aquele primeiro set foi importante e nos saímos muito bem”, explicou a tenista paulistana de 25 anos e que foi medalhista olímpica de bronze em Tóquio. 

“Em novembro quando estava decidindo o calendário para o começo do ano, inclusive para uma parceria regular, mandei uma mensagem para o Rafa e a United Cup era um novo evento, não sabíamos o que esperar. Quando as coisas foram rolando conversamos de jogar aqui no Australian Open e a United Cup antes, que só tinha dupla mista. Foi muito divertido em Brisbane, tivemos o ambiente do time todo, com torcida, com ótima energia”, acrescentou Luisa.

“É o melhor momento da minha carreira, desde a lesão nas semis do US Open (em setembro de 2021). É minha partida mais importante, tirando a Olimpíada. Foi um grande choque ter ficado fora por tanto tempo, mas procurei usar esse período com inteligência, voltei para casa em São Paulo e foi uma grande mas importante mudança. Fiz a reabilitação, foi duro, mas aprendi muita coisa fora do tênis, especialmente poder ficar com a família e trabalhando em coisas que quando estamos no circuito não temos tempo. Tive um bom trabalho mental com meu time, que foi extremamente importante. Meu técnico, Leonardo Azevedo, meu fisioterapeuta, Ricardo Takahashi, me ajudaram a voltar mais forte. Hoje sem dores e muito feliz, seguindo adiante”, contou. 

Luisa explicou como foi sua volta ao tênis, a partir de setembro do ano passado. “Tive uma boa cabeça para o retorno e tentei fazer o melhor. Tive grandes parceiras, não poderia ter ninguém melhor do que a Gabi (Gabriela Dabrowski) para fazer essa volta. Me senti muito confortável com ela, fiquei muito feliz com a volta em Chennai, na Índia, jogando um WTA 250, o que me deu grande confiança naquela semana que foi especial. Agora meu foco é me manter saudável, confiar no meu corpo. É um trauma quando seu corpo sofre (a lesão), depois de trabalhar tanto tempo. Você trabalha muito para voltar, é uma grande jornada. Nem todos os dias foram fáceis. No tênis, com ou sem lesão, passamos por muitas adversidades com o corpo e com a cabeça especialmente no alto nível. Lutei muito para retomar o caminho e a confiança voltou com o trabalho e com as vitórias. Rafa me ajudou muito nas partidas aqui com a comunicação e enfrentando parceiras que adoro, meninas que me motivavam, me inspiravam, que admiro como jogadoras e como pessoas. Isso tudo me ajudou a ter sucesso”, finalizou. 

Luisa e Matos começaram jogando juntos no final do ano passado, já contando para esta temporada, na United Cup, onde venceram duas partidas contra a Itália e a Noruega. E seguiram com cinco triunfos neste Aberto da Austrália perdendo apenas um set na semifinal, quando salvaram match-point no match tie-break.

Um ano de recuperação – A paulistana sente o sabor especial da conquista, após o drama vivido na carreira. No último Grand Slam disputado, em setembro de 2021, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho, na semifinal de dupla feminina, jogando ao lado de Gabriela Dabrowski. Passou por cirurgia em Chicago, nos EUA, e iniciou longo tratamento de um ano, até o retorno em setembro passado. Cinco títulos desde a volta há quatro meses – A volta não poderia ser melhor com o título no WTA 250 de Chennai, na Índia, e mais duas conquistas para fechar o ano no WTA 1000 de Guadalajara, no México, ao lado da australiana Storm Sanders e a carioca Ingrid Martins no WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai. Começou a temporada com as duas vitórias com Matos pelo Brasil na United Cup e seguiu a sequência de triunfos na dupla feminina ao lado da norte-americana Taylor Towsend, conquistando o WTA 500 de Adelaide, na Austrália. Não conseguiu disputar a chave feminina de duplas do Aberto da Austrália, por conta de uma lesão na coxa e retirada de última hora da parceira, a norte-americana Cathy McNally. Então dedicou-se a dupla mista ao lado de Rafael Matos. O próximo desafio da brasileira será o WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, a partir do  dia 6 de fevereiro. Ela permanece na Austrália até o embarque.


Campanha no Australian Open
Primeira rodada: Stefani/Matos d. Han/Zhang por 6/2 e 6/0
Oitavas de final: Stefani/Matos d. Mattek-Sands/Pavic por 6/4 e 6/4
Quartas de final: Stefani/Matos d. Cabrera/Smith por 6/3 e 6/4
Semifinal: Stefani/Matos d. Gadecki/Polmans por 4/6, 6/4 e 11/9
Final: Stefani/Matos d. Mirza/Bopanna por 7/6(2) e 6/2

Foto: WTA/Divulgação

Luisa Stefani e Rafael Matos jogam a final de duplas mistas do Australian Open, nesta 5ª feira

Está marcada para a noite desta quinta-feira, por volta das 22h no horário de Brasília, a grande final de duplas mistas do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

E com presença do Brasil, com dupla 100% brasileira. Luisa Stefani e Rafael Matos garantiram vaga depois de um grande jogo na semifinal, quando salvaram match-point diante da parceria australiana formada por Olivia Gadecki e Marc Polmans.

Na final, Luisa e Rafael terão uma parceria muito experiente pela frente, formada pelos indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna, que buscam o bicampeonato em Melbourne, depois do título em 2009.

Vale destacar que os brasileiros estão invictos, neste que é o segundo torneio que jogam juntos. Antes disso, jogaram a United Cup, vencendo duas partidas.

Enquanto Rafael pode se tornar o quinto tenista brasileiro a conquistar um título de Grand Slam. Os outros foram Thomaz Koch, Guga, Bruno Soares e Marcelo Melo. Luisa pode se tornar apenas a segunda brasileira a conseguir tal feito, depois de Maria Esther Bueno.

Foto: CBT/Divulgação

Marcelo Melo é campeão no ATP 500 de Tóquio, 36º título da carreira

Trinta e seis vezes campeão. Marcelo Melo conquistou na madrugada deste domingo (9) o título do ATP 500 de Tóquio, no Japão. Jogando pela primeira vez ao lado do norte-americano Mackenzie McDonald, o mineiro comemorou sua segunda conquista no torneio, derrotando o gaúcho Rafael Matos e o espanhol David Vega Hernandez – cabeças de chave 3 – por 2 sets a 1, parciais de 6/4, 3/6 e 10-4, em 1h25min, no Ariake Coliseum, na capital japonesa. Melo e McDonald deixam o Japão após uma semana de ótimas atuações.

Foi o primeiro título de Melo nesta temporada, comemorado com muita emoção, conquista que o coloca como recordista brasileiro isolado. Dos 36 títulos na carreira, dez são de ATP 500. O mineiro jogou pela sétima vez o torneio e chegou a sua terceira final, campeão também em 2015, com o sul-africano Raven Klaasen, e vice-campeão em 2014, com o croata Ivan Dodig.

“Muito feliz com a vitória. Um título inesperado, por ser a primeira vez que jogava com o Mc. Mas, ao mesmo tempo, desde a primeira partida viemos jogando incrivelmente bem, ganhando de times realmente muito duros, inclusive o Rafa e o Vega que vêm de título na semana passada, fazendo uma temporada top”, comemorou Marcelo, que tem o patrocínio de Centauro e BMG, com apoio da Volvo, Head, Voss e Asics.

“Bem legal, sem palavras. Como eu sempre falei, o Japão é muito especial para mim. Eu acho que isso ajudou demais. O Mc também está muito feliz. Primeiro título de ATP dele foi um 500. Curtiu bastante. Conseguimos hoje colocar em prática todo o jogo que a gente vem fazendo desde a primeira rodada, em especial para jogar um belo match tie-break, em que fomos bem decididos. Estamos realmente muito felizes”, completou.

Uma decisão entre brasileiros no Japão, com vitória de Marcelo. No primeiro set, uma quebra no quinto game deu a vantagem para Melo e McDonald, 3/2, que se mantiveram à frente e venceram por 6/4. No segundo set, os adversários conseguiram um break no segundo game para ganhar a série por 6/3 e levar a decisão do título para o match tie-break. O mineiro e norte-americano abriram, 2-0. Matos e Vega empataram, com equilíbrio até o 3-3, quando Melo e McDonald começaram a abrir, dominaram e fecharam em 10-4 para fazer a festa no Japão.

Agora, Gijon, na Espanha, com Klaasen – Com o título, Melo aparecerá no Top 40 no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP), que será divulgado nesta segunda-feira (10), subindo três posições e ficando em 40 do mundo. E segue, agora, para a Espanha, onde nesta próxima semana disputará o ATP 250 de Gijon, voltando a jogar com o sul-africano Raven Klaasen. A estreia será contra o sérvio Nikola Cacic e o monegasco Hugo Nys.

Foto: @RakutenOpen

Rafael Matos e Hernandez Vega são campeões no ATP de Sofia

O brasileiro Rafael Matos e o parceiro espanhol David Hernandez Vega derrotaram a dupla dos alemães Fabian Fallert e Oscar Otte por 3/6 7/5 10/8 e conquistaram o título do ATP de Sofia, na Bulgária. Esta é sua primeira conquista ATP no piso duro e sexta na carreira.

Brasileiro é campeão de duplas em ATP búlgaro
Hernandez Vega e o brasileiro Matos campeões em Sofia (divulgação)

Ele soma o quinto troféu somente nesta temporada, onde venceu no piso de saibro com Felipe Meligeni em Santiago, no Chile, e quatro com Vega, em Marrakech, no Marrocos, Bastad, na Suécia, e na grama de Mallorca, na Espanha. Ainda foi finalista no saibro de Munique, na Alemanha.

“Muito feliz com essa conquista, nossa primeira na quadra rápida, coberta ainda. Não é onde nos sentimos mais confortáveis jogando, mas valoriza por essa dificuldade a mais e saímos bem felizes. Era a superfície que faltava, felizes por vencermos em todos os pisos”, comemorou Matos que detalhou sobre o jogo final: “Jogo decidido muito no detalhe, tivemos situações de bastante aperto no 5/5 do segundo set o David sacou em 30/40 e ganhamos um ponto super longo, estivemos 8 a 6 abaixo no super tie-break e jogamos bem nos últimos quatro pontos”.

O próximo compromisso é já a partir de terça-feira em Tóquio, no Japão, torneio ATP 500 com premiação de US$ 1,9 milhão. Ele e Vega enfrentam a dupla do sérvio Miomir Kecmanovic e o mexicano Hans Verdugo.