Gasquet surpreendentemente nas 4as de Roland Garros pela primeira vez

Treze anos se passaram para que Richard Gasquet finalmente alcançasse um resultado empolgante em Roland Garros. Neste domingo cinza, frio e com chuva intermitente, o ex-futuro prodígio francês venceu o japonês Kei Nishikori por 6/4 6/2 4/6 6/2, para alcançar, pela primeira vez as quartas em Paris.

Gasquet surpreendentemente nas 4as de Paris pela 1a. vez

Difícil de acreditar que desde que começou a se destacar quando ainda era criança na Franca, foi capa da conceituada Tennis Magazine e no L’Equipe, é apenas a primeira vez que ele chega às quartas no “seu torneio.”

Sem Monfils, que se lesionou antes do torneio começar e Tsonga, que teve que desistir com lesão no adutor, ontem, quando vencia Ernest Gulbis, Gasquet enfim brilhou diante da sua torcida. “Saí motivado para enfrentar um dos maiores jogadores do mundo, no maior palco do mundo para um tenista francês. Por isso eu queria tanto ganhar esse jogo,” disse Gasquet, treinado pelo bicampeão em Paris, Sergi Bruguera.

Único francês ainda vivo no torneio, o tenista de 29 anos terá pela frente agora o britânico Andy Murray. Depois de um primeiro set disputadíssimo contra John Isner, Murray ganhou por 7/6 6/4 6/3.

Nos outros jogos deste domingo de oitavas-de-final, o atual campeão Stan Wawrinka derrotou Victor Troicki por 7/6 6/7 6/3 6/2 e Albert Ramos Vinolas causou a maior surpresa do dia ao vencer o cabeça 8, o canadense Milos Raonic por 6/2 6/4 6/4. É a primeira vez que Ramos Vinolas passa da segunda rodada de um Grand Slam.

Nesta segunda serão definidas todas as quartas de final de Roland Garros 2016. Novak Djokovic encara Roberto Bautista Agut; David Ferrer pega Tomas Berdych; Ernest Gulbis desafia David Goffin e Dominic Thiem enfrenta Marcel Granollers, que avançou com a desistência de Rafa Nadal.

Diana Gabanyi

Lesão no punho tira Nadal de Roland Garros

Rafael Nadal treinou duro na pré-temporada. Jogou todos os torneios de saibro a que se propôs no seu calendário. Ganhou o Masters 1000 de Monte Carlo pela 9a. vez na carreira. Jogou bem em Madri e Roma. Arrasou nas duas primeiras rodada em Roland Garros. Teve a melhor atuação de todas na chave masculina. O sonho do 10o. título em Paris não era mais um sonho distante, como parecia no ano passado, ou até mesmo no início desta temporada. Era real.

Lesão no punho tira Nadal de Roland Garros. Vamos começar a ficar nostálgicos.

Mas, novamente Nadal foi traído por seu corpo. Nesta tarde de sexta-feira em Paris, se dirigiu à sala de entrevistas, onde nove vezes sentou e falou com os jornalistas exibiando a Coupe des Mousquetaires, com uma proteção no punho esquerdo, para anunciar que não poderia continuar competindo em Roland Garros.

” Ontem joguei com uma injeção no punho e com um anestésico. À noite a dor piorou muito. O médico disse que não poderia me dar essas injeções por mais cinco jogos e que corria o risco de agravar muito e eu ficar fora por muitos meses. Estou sentindo essa lesão há umas duas semanas, mas achei que daria para controlar,” disse um desiludido Nadal.

O espanhol fez uma ressonância na manhã desta sexta, que detectaram que o punho não está quebrado, mas está altamente inflamado. “Se eu continuar jogando, pode quebrar nos próximos dias. Ontem arriscamos ao jogar com a anestesia e e injeção, mas não daria para fazer isso por mais 5 jogos.”

Nadal deve ficar com o punho imobilizado por duas semanas e ainda não sabe se jogará o torneio de Wimbledon.

Antes mesmo de terminar a terceira rodada, Roland Garros já perdeu suas duas maiores estrelas dos tempos atuais, Roger Federer, que foi a Paris mas nem chegou a jogar e agora Nadal.

Novos tempos parecem estar chegando. Mas, será que os novatos Thiem, Zverev, Coric, e os mais experientes, Tsonga, Gulbis, Raonic, Isner, entre outros, conseguirão parar Djokovic. Ou será que Murray conseguirá chegar lá?

Será que agora teremos que nos acostumar a ver cada vez menos Federer e Nadal pelas quadras? A realidade de um tênis sem os dois maiores astro da última década e meia começa a se aproximar?

Alguns anos atrás dissemos que o tênis estava chato. Só ganhavam Federer ou Nadal. Agora que estamos mais pertos do fim do que do auge, já começamos a ficar nostálgicos.

Diana Gabanyi

Foto: Cynthia Lum

Rio Open anuncia início de venda de ingressos e confirma a participação de John Isner para 2016

Isner peqA terceira edição do Rio Open apresentado pela Claro – ATP World Tour 500 e do WTA Internacional – será realizada entre 15 e 21 de fevereiro, no Jockey Club Brasileiro, no Rio de Janeiro. O maior torneio de tênis da América do Sul, que teve lançamento oficial nesta 3a no Rio, já tem grandes nomes confirmados para a edição de 2016, como os espanhóis Rafael Nadal, primeiro campeão do Rio Open e um dos maiores ídolos do esporte, David Ferrer, atual campeão do torneio, o francês Jo-Wilfried Tsonga, 10º colocado no ranking mundial da ATP (Associação de Tenistas Profissionais) e um dos jogadores mais carismáticos do circuito, além do americano John Isner, 11º, vencedor do histórico jogo de Wimbledon, que teve duração de 11h05. Entre os brasileiros, Teliana Pereira, Thomaz Bellucci e Marcelo Melo são presenças garantidas no torneio, que terá premiação de US$1,3 milhão para o ATP e US$ 250 mil para o WTA. O Rio Open é organizado pela IMM, holding de negócios nos setores de esportes e entretenimento.

“Estou super motivado para jogar no Rio no ano que vem. Estou no circuito há alguns anos e nunca tive a oportunidade de jogar torneios na América do Sul. Sempre tive uma curiosidade enorme sobre o Brasil. Ouvi falar muito bem do torneio, da localização, do Rio e das praias. Sou um super fã de esportes e a torcida brasileira apaixonante sempre me chamou muita atenção. Não vejo a hora de me encontrar com os fãs do Brasil,” antecipou John Isner.

Uma das outras novidades da próxima edição do Rio Open apresentado pela Claro é que o evento terá novo horário para início das partidas. Os jogos, que nos anos anteriores começavam na parte da manhã, serão realizados a partir das 14h15. A IMM explica que a mudança na programação foi feita a fim de oferecer ao público e jogadores uma experiência melhor, levando-se em conta as altas temperaturas do verão carioca.

“Com as partidas começando depois das 14h, evitamos que o público fique debaixo do sol forte, além de oferecermos aos atletas melhores condições de jogo. O evento foi um grande sucesso nos últimos dois anos, mas sempre analisamos pontos de melhoria e enxergamos que essa mudança traria uma experiência ainda melhor para todos.” diz Luiz Carvalho, diretor técnico do torneio.

Cabe ressaltar que o Rio Open apresentado pela Claro é o único torneio na América do Sul a reunir simultaneamente uma etapa do ATP World Tour 500 e do WTA International, além de ser o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil. O evento também marcou a estreia de uma etapa do circuito WTA no Rio de Janeiro e faz parte de um seleto grupo de treze torneios denominados ATP 500, sendo um dos mais importantes do calendário da ATP, o que o credencia como o maior evento esportivo anual da cidade, e um dos únicos torneios ATP 500 de saibro no mundo, junto com Barcelona e Hamburgo.

“Espero começar 2016 com o pé direito. Jogar em casa pode atrapalhar alguns jogadores pois é uma pressão diferente, mas com o tempo você adquire experiência para lidar com estas emoções e ter a torcida a seu favor”, disse Thomaz Bellucci, que será um dos representantes do Brasil na disputa.

João Souza, o Feijão, também comentou sobre jogar em casa:

“Gosto de chamar a torcida. Isso me ajuda e me motiva muito. Jogar o Rio Open é sempre especial”.

Rio Open conta com patrocínio máster da Claro, e patrocínio do Itaú, como banco oficial do torneio, Rolex, Correios, Peugeot, Emirates, e também com as empresas Ortobom, Tokio, Estácio, IRB, Pirelli, Stella Artois, Perrier, Nestea, Localiza, Shopping Leblon, Sextante e Granado. A Rede Windsor está confirmada como rede hoteleira oficial, a Asics será a responsável pelo material esportivo e a Head será a fornecedora da bola oficial do evento. A Breton irá fornecer móveis para o Corcovado Club e para o Players Lounge e Lídio Carraro – a vinícola boutique brasileira, oferecerá o espumante e vinho oficiais do torneio.

O Rio Open apresentado pela Claro é Incentivado pela Lei Estadual de ICMS do Governo do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude

O Rio Open apresentado pela Claro conta com transmissão de todos jogos da quadra central em HD pelo Canal SporTV, além de transmissão internacional para mais de 180 países pela IMG media.

“Patrocinadora do torneio desde a sua primeira edição, a Claro solidifica sua parceria com o Rio Open, ao mesmo tempo em que reforça a sua crença no esporte como agente transformador da sociedade. Juntamente com as marcas NET e Embratel, a Claro faz parte da América Móvil Brasil, principal grupo de serviços convergentes do país, o que nos dá força para manter o nosso compromisso de apoiar o esporte, além de ser patrocinador oficial dos Jogos Olímpicos Rio 2016”, afirma Rodrigo Vidigal, diretor de Marketing da Claro.

“É com muito orgulho que, em 2015, completamos 45 anos da relação com o tênis. Para o Itaú, é uma honra participar mais uma vez do Rio Open, o maior torneio da América do Sul. Será o nosso terceiro ano consecutivo, proporcionando o encontro dos apaixonados por tênis com seus grandes ídolos. Acima de tudo, apoiar o esporte é uma oportunidade de transformar o mundo das pessoas para melhor. O tênis, em especial. Um esporte individual, mas que estimula mudanças coletivas e promove a inclusão social ao ensinar valores fundamentais para formar cidadãos melhores. Acreditamos que o Rio Open contribui para essa transformação e, por isso, a nossa confiança no sucesso de mais uma edição”. Afirma Andrea Pinotti – Diretora de Marketing Institucional e Atacado do Itaú.

“O Rio Open chegará à sua terceira edição em 2016. E a expectativa é a melhor possível. Trata-se de um ambicioso processo de construção de marca e tradição. Temos imenso orgulho de ver como o objetivo de incluir o Rio Open no seleto grupo dos principais torneios do mundo vai cumprindo sua trajetória ano a ano. A confirmação pode ser medida pelo interesse crescente do público, patrocinadores, imprensa e dos melhores tenistas do mundo na atualidade. 2016 será um ano especial com a realização da maior festa do esporte mundial do Rio de Janeiro. Seremos o centro das atenções de todo o mundo e vamos mostrar a nossa capacidade de promover eventos de primeira linha. Quando a tocha olímpica se apagar, o Rio Open vai carregar o legado de ser um dos maiores eventos esportivos contínuos do país, crescendo cada vez mais.” Declara Márcia Casz – COO de Esportes da IMM.

O Rio Open apresentado pela Claro é Incentivado pela Lei Estadual de ICMS do Governo do Rio de Janeiro por meio da Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude.

O Rio Open 2016 acontece logo após o carnaval, o que vai manter a cidade do Rio de Janeiro sob os olhos de milhares de pessoas ao redor do planeta. E o público que for ao Jockey Clube Brasileiro poderá apreciar outras coisas além dos jogos e treinos que acontecem nas nove quadras de saibro, sendo uma delas o estádio central, com capacidade para 6.200 pessoas. O evento terá uma área interativa, a Leblon Boulevard, com diversas atrações para os visitantes, como stands, lojas e praça de alimentação. Em 2015, torneio levou aproximadamente 55 mil pessoas para as arenas do evento. Foram 110 jogadores de 19 nacionalidades, 92 partidas, 350 jornalistas credenciados e transmissão para 182 países.

HORÁRIOS DAS PARTIDAS

A edição de 2016 do Rio Open apresentado pela Claro, terá, de segunda-feira a quinta-feira, duas sessões: Sessão 1 e Sessão Noite, enquanto de sexta-feira a domingo, o torneio terá Sessão única. A primeira sessão será composta pelo 1º jogo da Quadra Central e mais todos os jogos das quadras externas. A segunda sessão será formada pelos jogos que começam a partir de 17h da Quadra Central, além de todos os jogos da quadra externa. Vale ressaltar que qualquer ingresso dá acesso ao complexo que será montado no Jockey Club Brasileiro, sem limite de hora. Ou seja, se o espectador que tiver um ingresso da Sessão Noite poderá entrar às 14h15, horário que começam os jogos, e assistir aos duelos das quadras externas e aproveitar o Leblon Boulevard.

VENDA DE INGRESSOS COMEÇA DIA 11/12 às 10h

O Rio Open apresentado pela Claro terá ingressos à venda a partir do dia 11 de dezembro às 10h pelo site www.tudus.com.br. As vendas serão feitas apenas online e não haverá cobrança de taxa de conveniência e o pagamento poderá ser feito com cartões de crédito Visa, Mastercard, Elo e Hiper com parcelamento em até 4 vezes sem juros.

PRÉ-VENDA

Clientes Claro, NET e sócios do Jockey Club Brasileiro poderão comprar ingressos na Pré-Venda, que terá início dia 01 de dezembro às 12h e se encerrará às 23h59 do dia 10 de dezembro.

CLARO e NET

Clientes Claro e NET terão 20% de desconto (não cumulativo com meia-entrada) podendo comprar até 2 ingressos por sessão e o código será enviado pelas empresas para seus clientes através de SMS.

www.tudus.com.br/rioopenclaro

JCB

Sócios do Jockey Club Brasileiro terão 20% de desconto (não cumulativo com meia-entrada) podendo comprar até 4 ingressos por sessão e o código para desconto é o CPF do titular.

www.tudus.com.br/rioopensociojockey

PACOTES DE HOSPITALIDADE

A IMM irá comercializar pacotes de hospitalidade para o Rio Open 2016. Pacotes que incluem ingressos de Box com 6 assentos e uma vaga de estacionamento. Informações com Anna Drummond – anna.drummond@immbr.com

SOBRE OS ATLETAS CONFIRMADOS

RAFAEL NADAL – Nove vezes campeão de Roland Garros e número um do mundo por 141 semanas. Campeão da edição inaugural do Rio Open, em 2014, Nadal volta a jogar na capital carioca em busca do segundo título e de uma boa preparação rumo à 10a conquista em Roland Garros. Ele é atual 5o. colocado no ranking mundial. Maior campeão de Roland Garros da história, com nove títulos, tendo se tornado o único a ter vencido o mesmo Slam por nove vezes, Nadal tem também outros cinco títulos de Grand Slam, incluindo dois em Wimbledon e no US Open e um no Australian Open. Em 2010, ao vencer o US Open, se tornou o sétimo jogador da história a completar o Grand Slam, ou seja, ter vencido todos os quatro torneios da categoria. Com as 14 conquistas nesse tipo de torneio, Rafael Nadal é o 2º jogador na lista dos mais vitoriosos nos Grand Slams, empatado com Pete Sampras e atrás apenas de Roger Federer. Além desses títulos, o espanhol possui 27 conquistas em torneios Masters 1000 e uma medalha de ouro olímpica (em Pequim 2008). No total são 67 títulos de simples, sendo 47 no saibro. Caso vença o Rio Open, pode igualar o recorde de Guillermo Vilas de 49 títulos no saibro.

JO-WILFRIED TSONGA – Tsonga é um dos líderes de uma geração de talentos franceses. Nascido em 17 de abril de 1985, em Le Mans, filho de um congolês, é conhecido também por sua aparência semelhante à de Muhammad Ali. Um dos jogadores mais carismáticos do circuito e um dos raros tenistas a ter conquistado torneios Masters 1000 em épocas de Nadal, Federer, Djokovic e Murray, o francês Jo-Wilfried Tsonga é o atual 10º colocado do ranking mundial. Em 2008, mesmo ano em que surpreendeu o mundo do tênis ao alcançar a final em Melbourne, Tsonga conquistou o seu primeiro título de Masters 1000 em Paris. O segundo foi conquistado no ano passado, no Canadá, vencendo Djokovic, Murray e Federer no caminho para o título. No total, o francês tem 11 títulos no circuito e outros 9 vice-campeonatos, incluindo a final do ATP World Tour Finals, em 2011. Tsonga já foi seis vezes semifinalista em Grand Slams. Recentemente alcançou as quartas-de-final do US Open e ganhou o ATP de Metz.

DAVID FERRER – Atual 7⁰ colocado na ATP. Campeão da última edição do Rio Open, quando ganhou de Fabio Fognini na final por 6/2 6/3. Ferrer se emocionou com a conquista e jogará pelo bicampeonato na capital carioca. Ao lado de Roger Federer, é o tenista que mais troféus conquistou em 2015 (5), depois de Novak Djokovic. O espanhol conquistou no Rio Open o 23⁰ título da carreira e atualmente possui 26 campeonatos. Antes de ganhar no Jockey Club, logo na primeira semana da temporada, ele havia vencido o ATP 250 de Doha. Depois ganhou no Rio e venceu os ATPs 500 de Acapulco, Viena e outro 250, em Kuala Lumpur. Um dos jogadores mais guerreiros e versáteis do circuito, com resultados expressivos nos mais diferentes pisos, Ferrer já chegou a ser o 3⁰ colocado no ranking mundial, em 2013, ano em que foi vice-campeão de Roland Garros. Ele também já foi vice do ATP World Tour Finals em 2007 e ganhou o Masters 1000 de Paris em 2012. Quarto tenista em atividade com maior número de vitórias no circuito, Ferrer também está na lista dos jogadores com mais de 30 anos de idade (33) que continuam vencendo e se mantendo entre os melhores do mundo.

JOHN ISNER – Um dos grandes sacadores do tênis e atual número 11 do mundo, o norte-americano John Isner entrou para o livro dos recordes em 2010, quando venceu o jogo mais longo da história contra o francês Nicolas Mahut, em Wimbledon. Os dois se enfrentaram por impressionantes 11 horas e cinco minutos, em partida disputada ao longo de três dias, com placar final de 6/4, 3/6, 6/7(9), 7/6(3) e 70/68 no quinto set. O duelo também deu a ele o recorde de aces em um único jogo: 112. A partida foi tão histórica que ganhou uma placa comemorativa na quadra 18 de Wimbledon, onde aconteceu. Devido à sua altura impressionante (2,08 metros), Isner também jogava basquete quando jovem, mas escolheu investir no tênis para conseguir uma bolsa de estudos na Universidade da Geórgia, onde se tornou ainda mais fanático por esportes. Isso fez com que o “gigante” entrasse mais tarde do que o comum no circuito profissional, apenas com 22 anos, após se formar em Comunicação Oral. Hoje também é membro do Conselho dos Jogadores da ATP.

Isner sempre contou com um excelente saque (já fez 7.442 aces na carreira), mas sua poderosa direita e sua determinação também o levaram a 10 títulos na carreira e ao top 10 em 2009. O norte-americano chegou a decisões em dois Masters 1000: Indian Wells (2012) e Cincinnati (2013).

Aos 30 anos de idade, Isner já acumula mais de 8,8 milhões de dólares de premiação na carreira e tem duas vitórias contra Roger Federer (a última delas recentemente no Masters 1000 de Paris) e outras duas diante do atual número 1, Novak Djokovic, em seu currículo.

TIME BRASIL

O Rio Open terá em 2016 os nossos melhores tenistas brasileiros em quadra e muitos deles nos melhores momentos da carreira.

Thomaz Bellucci chegará ao Rio de olho em importantes pontos no ranking mundial e em um bom momento após uma temporada 2015 de bons resultados. Depois de uma estreia difícil no ano passado contra Rafael Nadal, o atual 37º colocado na ATP, vem em busca de uma boa campanha no ATP 500 e jogará pelo 5o título da carreira. O quarto foi conquistado neste ano, em Genebra.

João Souza, o Feijão, buscará recuperar o bom momento que o viu fazer uma das melhores campanhas da temporada no Jockey Club Brasileiro, em que alcançou as quartas-de-final. Hoje na 141a posição, o brasileiro não vê a hora de jogar diante da sua torcida novamente e impulsionar o seu ranking.

Marcelo Melo disputará o seu primeiro torneio no Brasil depois de ter chegado ao topo do ranking mundial de duplas e conquistado Roland Garros. O mineiro, atual número 1 da categoria, tentará o seu primeiro título no Rio Open, tendo sido vice-campeão em 2014.

Bruno Soares e André Sá também jogarão o Rio Open de olho no primeiro troféu do ATP 500 brasileiro. Bruno com 20 troféus na carreira e André Sá, com 10 serão atrações nas quadras do Jockey Club Brasileiro.

Teliana Pereira jogará o Rio Open pela primeira vez como uma das favoritas ao título. Campeã de dois inéditos WTAs em 2015 e na 45a. posição no ranking mundial, a pernambucana radicada em Curitiba, quer dar um passo além da surpreendente campanha de 2014, em que foi à semifinal.

Bia Maia foi um dos grandes destaques do Brasil no Rio Open, no ano passado. Com apenas 18 anos, fez uma das campanhas mais surpreendentes da temporada na WTA, ao ganhar um convite para o torneio e alcançar as quartas-de-final, tendo match point contra a favorita ao título e vice-campeã de Roland Garros, Sara Errani.

QUADRO DE CAMPEÕES

ATP – 2014

Rafael Nadal (ESP) d. Alexander Dolgopolov Jr. (UKR) 6/3 7/6

Cabal / Farah (COL) d. Melo (BRA) / Marrero (ESP) 6/4 6/2

WTA – 2014

Kurumi Nara (JAP) d. Klara Zakopalova (CZE) 6/1 4/6 6/1

Begu(ROU) / Irigoyen (ARG) d. Larsson (SWE) / Scheepers (RSA) 6/2 6/0

ATP – 2015

David Ferrer (ESP) d. Fabio Fognini (ITA) 6/2 6/3

Klizan (SVK) / Oswald (AUS) d. Andujar (ESP) / Marach (AUS) 7/6 6/4

WTA – 2015

Sara Errani (ITA) d. Anna Schmiedlova (SVK) 7/6 6/1

Bonaventure (BEL) / Peterson (SUE) d. Begu (ROM) / Irigoyen (ARG) 3/0 ret’d

André Sá comemora conquista do 10o. título e atravessa gerações no esporte

Dá pra imaginar que André Sá estava disputando a sua primeira final de ATP, nas duplas, há 17 anos? Era 1998, o parceiro era o gaúcho Nelson Aerts. Os adversários, os lendários Woodies, já se aposentaram faz tempo, assim como Aerts. O ATP, o de San José, já não existe mais. Era outro tempo, outra geração e ainda assim, André Sá continua competindo no circuito e agora aos 38 anos vem fazendo uma das melhores temporadas da carreira. Conquistou na noite deste sábado, na Croácia, o título número 10 da carreira, ao lado do argentino Maximo Gonzalez.

André Sá tennis atp

A vitória em Umag foi muito comemorada. André teve o raro privilégio de ganhar um título diante da esposa Fernanda e da filha Carolina. Ganhou no saibro – e todo mundo sabe que ele gosta de uma quadra bem rápida – e celebrou o terceiro título do ano, vendo o seu trabalho recompensado.

Em Gstaad, na Suíça, eles jogam juntos novamente e estreiam contra o australiano Rameez Junaid e o polonês Tomasz Bednarek.

Para quem não disputava uma final de ATP desde 2012, não ganhava um título desde 2011, conquistar o terceiro trofeu do ano, com três parceiros diferentes é para celebrar mesmo.

André é exemplo de longevidade e amor ao esporte.

Nestes últimos anos em que nem final disputou, viu os conterrâneos mineiros, Bruno Soares e Marcelo Melo, que começaram jogando com ele, cresceram no circuito inspirados por ele, conquistarem Grand Slams, disputarem o Masters, enquanto jogava semana atrás de semana com parceiros diferentes. Jogou Challengers no meio do caminho, ficou longe de uns grandes torneios, mas estar no circuito e competir sempre falou mais alto e ele segue muito firme  com o propósito de continuar no tour ao menos até as Olimpíadas, em que já é o brasileiro com mais participações.

Abaixo um quadrinho com as 25 finais do André Sá – dá um panorama bem interessante das gerações do esporte em que ele já transitou.

2015 – UMAG – Sá/Gonzalez d. Fyrstenberg/Gonzalez

2015 – NOTTINGHAM – Sá/Guccione d. Cuevas/Marrero

2015 – BUENOS AIRES – Sá/Nieminen d. Marach/Andujar

2012 – STUTTGART – Chardy/Kubot d. Sá/Mertinak

2012 – DELRAY BEACH – Fleming/Hutchins d. Sá/Mertinak

2012 – BUENOS AIRES – Marrero/Verdasco d. Sá/Mertinak

2012 – BRASIL OPEN Butorac/Soares d. Sá/Mertinak

2011 – KITZBUHEL – Bracialli/Gonzalez d. Sá/Ferreiro

2011 – METZ – Sá/Murray d. Melo/Dlouhy

2011 – BUENOS AIRES – Marach/Mayer d. Sá/Ferreiro

2009 – QUEEN’S – Moodie/Youzhny d. Sá/Melo

2009 – DELRAY BEACH – Bryan/Bryan d. Sá/Melo

2008 – NEW HAVEN – Sá/Melo d. Bhupathi/Knowles

2008 – POERTSCHACH – Sá/Melo d. Melzer/Knowle

2008 – BRASIL OPEN – Sá/Melo d. Montanes/Ventura

2008 – QUEEN’S – Nestor/Zimonjic d. Sá/Melo

2007 – ESTORIL – Sá/Melo d. Garcia/Prieto

2003 – AMERSFOOT – Bowen/Fisher d. Sá/Haggard

2002 – AMERSFOOT – Coetzee/Haggard d. Sá/Simoni

2002 – BRASIL OPEN – Humphries/Merklein d. Sá/Kuerten

2001 – BOGOTÁ – Hood/Prieto d. Sá/Rodriguez

2001 – NEWPORT – Bryan/Bryan d. Sá/Weiner

2001 – HONG KONG – Sá/Braasch d. Luxa/Stepanek

1998 – SAN JOSE – Woodforde/Woodbridge d. Sá/Aerts

Diana Gabanyi

Hewitt e Murray dão emoção à Davis e AUS e GBR vão à semi. Bélgica e Argentina se enfrentam.

O fim de semana de Copa Davis não era dos mais empolgantes. Fora o confronto que podia pegar fogo entre Grã Bretanha e França; Argentina e Sérvia, sem Djokovic não empolgavam; Austrália e Cazaquistão na distante Darwin também não e Bélgica e Canada, sem Pospisil e Raonic, menos ainda.  Mas, Murray e Hewitt conseguiram empolgar a competição centenária e se enfrentarão na semi, em setembro.

Hewitt Davis

A Austrália, jogando em Darwin, na grama, conseguiu reverter um placar de 0/2, graças ao duo Sam Groth e Lleyton Hewitt. Com Tomic de fora, por brigas com a Tennis Austrália, Kyrgios e Kokkinakis tinham tudo para brilhar em casa. Mas, foram os mais velhos e no caso de Hewitt, experientes, que deram o coração para levar o país à semi. Tanto Kokkinakis, quanto Kyrgios perderam seus jogos de sexta contra Kukushkine e Nedoyesov. Groth e Hewitt se uniram para tentar dar um respiro ao país nas duplas. Venceram Golubev e Nedoyesov e ambos foram escalados  pelo capitão Wally Masur, para tentar a vitória no domingo. Groth começou vencendo Kukushkin e coube a Hewitt, em seu ano de despedida do circuito, dar a vaga à sua tão amada nação, ganhando de Nedoyesov.

Comemorou a Austrália e vibrou a ITF. Imagina ter um Cazaquistão na semi de uma Davis?

Os australianos viajarão à Grã Bretanha, em setembro para enfrentar o time de Andy Murray. O sobrenome Murray foi quem colocou a nação na semi da Davis pela primeira vez desde 1981. Murray, o Andy ganhou de Jo-Wilfried Tsonga no primeiro dia, depois de James Ward ter perdido para Gilles Simon. No sábado, Andy e Jamie ganharam de Mahut e Tsonga e no domingo, no primeiro jogo, Andy ganhou de Simon de virada no Queen’s Club.

murray davis cup

Se sobrou emoção e empolgação nestes confrontos, os outros que definiram Argentina e Bélgica como semifinalistas, animaram apenas os seus torcedores locais.

Ambos jogaram em casa e venceram por 3×0. A Argentina, que sem estrelas no time alcança a sua décima semifinal em 14 anos, talvez com o time com menos jogadores de destaque de todas estas temporadas, ganhou fácil da Sérvia sem Djokovic, por 3×0. Os hermanos viajarão agora à Bélgica, que despachou o Canadá, em busca de uma outra chance de disputar a final. E eles vão lutar e muito. Com essa garra que eles conseguem, ano após ano, com ou sem Del Potro, com ou sem Nalbandian, com ou sem La Legion, chegar longe neste palco.

Diana Gabanyi

Djokovic vence Nadal e Roland Garros terá um novo campeão

Nos acostumamos tanto a ver Rafael Nadal erguendo o Trophee des Mousquetaires (nove vezes), que mesmo tudo indicando Novak Djokovic como favoritíssimo no “duelo do ano” desta quarta-feira em Roland Garros, era difícil afirmar que o sérvio sairia vencedor ou que ganharia apenas em três sets, por 7/5 6/3 6/1.

Djokovic vence Nadal e Roland Garros terá um novo campeão

Número um do mundo, Djokovic dominou o Rei do Saibro, o Rei de Roland Garros. Sacou e subiu, fez voleios inspirados em um de seus treinadores, Boris Becker e no terceiro set viu o touro, aquele que nunca se entrega, baixar a cabeça, ficar sem reação e perder o jogo com uma dupla falta (o mesmo que aconteceu com Djokovic na final contra Nadal).

“Esperei muito tempo por essa vitória. Foram muitos anos e muitas tentativas contra o Rafa aqui. Joguei um tênis excelente, colocando muita pressão nele e também ele não estava no seu melhor nível,” disse Djokovic, logo após a vitória. “Desde que a chave saiu eu estava esperando por esse confronto. Mas sem tentar pensar muito nele. A minha equipe analisou os jogos dele e eu assisti vídeos das nossas outras partidas aqui. Não foi muito divertido, com as minhas derrotas, mas ajudaram muito.”

O sérvio espera também que a rivalidade tenha vida longa. “Já jogamos tantas vezes e espero que a gente continue se enfrentando.”

Apenas pela segunda vez na carreira, pela segunda vez em 11 participações, Nadal acenou com um adeus para o público da quadra Philippe Chatrier, antes do torneio acabar (a outra foi em 2009, nas oitavas-de-final).

A sensação certamente é estranha. Lembro quando o Guga perdeu nas oitavas, em 2002, depois de ter vencido em 2000 e 2002 – já eram 17 vitórias seguida em Roland Garros, do sentimento diferente de sair de Roland Garros sem o trofeu. Imagina para Nadal que se acostumou a vencer em Paris, a comemorar o título no Cafe de la Paix e a tirar foto com o Mickey Mouse, no dia seguinte, na EuroDisney. Toda uma rotina que já existe, pré-planejada, não vai acontecer.

Nadal diz adeus a Roland Garros
Ele vai voltar para casa, ou vai direto para um torneio de grama, ainda tentando analisar como evoluir e como resolver o seu problema físico.
Desde o Rio Open ele vem dizendo que não sabe porque mas o seu físico está caindo mais rápido do que o normal. De fevereiro até agora, Nadal ainda não encontrou a solução.

“O Djokovic jogou melhor e ponto. Eu perdi um jogo. A minha vida e a minha carreira continuam. Pelo menos para mim,” disse Nadal, um pouco cabisbaixo.

Mas, o espanhol é um guerreiro e se o seu corpo permitir, ele ainda vai encerrar a carreira com o 10o. trofeu de Roland Garros.

Assim como Nadal, Roland Garros também sentirá as mudanças neste ano.
Saudosistas dos “Années Guga,” o pessoal da Federação Francesa de Tênis, verá um novo campeão, depois de tantos anos com Nadal.

Djokovic, que apesar de ter vencido Nadal ainda tem que ganhar mais duas partidas para se sagrar campe˜eo em Paris e completar o Grand Slam, enfrentará Andy Murray em uma semifinal (o britânico ganhou de Ferrer por 7/6 6/2 5/7 6/1) e Stan Wawrinka pegará Jo-Wilfried Tsonga.

Diana Gabanyi

Fotos: Cynthia Lum

Entrenimento no primeiro dia de jogos em Roland Garros

Não sou fã deste início de Roland Garros no domingo. Primeiro demorei alguns anos pra me lembrar que o torneio sempre começava um dia antes do normal. Já cheguei até a comprar passagem errada para Paris. Mas depois cheguei à conclusão que este dia a mais em Paris nunca acaba sendo atrativo em termos de jogos. Não há partidas em todas as quadras, como nos dias iniciais do torneio e se tornou apenas um dia a mais de ganha pão para o evento e uma jornada de entretinemento para o público.

Dia de entretenimento em Roland Garros

Foi assim neste domingo em Paris, primeiro dia de Roland Garros 2015.

O ambiente no torneio era de circo. Malabaristas andavam pelas Allés do complexo e o público se divertia e lotava também as quadras de treino.

Das super grande estrelas apenas Roger Federer jogou hoje e nenhuma das partidas foi daquelas históricas ou inesquecíveis. Sim, acontecem jogos assim às vezes nas primeiras rodadas de Grand Slam.

Ninguém decepcionou. Ninguém Surpreendeu.

Simona Halep, vice do ano passado, ganhou de Evgeniya Rodina por 75 64. Federer venceu Alejandro Falla por 63 63 64 e o que mais se falou depois do seu jogo foi do oriental que invadiu a quadra, no fim da partida, para uma selfie com o suíço.

A segurança em Roland Garros foi cobrada e questionada. O Diretor do Torneio, Gilbert Ysern, teve até que dar coletiva para explicar o que aconteceu. Quando Federer jogou a final, alguns anos atrás, um fã invadiu a quadra, no meio do jogo e demoraram para tirá-lo de cena.

O próprio suíço, muito contido em seus comentários, reclamou do ocorrido.

Em outros jogos, Donna Vekic derrotou a francesa Caroline Garcia por 36 63 62. Garcia confessou que não consegue jogar em Roland Garros, especialmente na quadra central.

Para terminar o dia na Philippe Chatrier, Jo Wilfried Tsonga não teve qualquer dificuldade para derrotar o “brasileiro sueco” Christian Lindell, por 61 62 62.

Roger Federer estreia com vitória em Roland Garros

Nas outras quadras, Stan Wawrinka derrotou Marsel Ilhan por 63 62 63; Kei Nishikori ganhou de Paul Henri Mathieu por 63 75 61; Ana Ivanovic venceu Yaroslava Shvedova por 46 62 60; Garbine Muguruza mandou Petra Martic para casa, por 62 75; Ernest Gulbis venceu o holandês Igor Sijsling por 64 64 75; Philipp Kohlschreiber arrasou o japonês Go Soeda por 61 60 62; o queridinho Nicolas Mahut venceu Kimmer Coppejans por 63 64 76; Lucie Safarova ganhou de Anastasia Pavlyuchenkova por 76 76; Marcos Baghdatis surpreendeu Ivo Karlovic por 76 64 64; Flavia Pennetta derrotou Magda Linette por 63 57 61, entre os principais resultados.

Para o Brasil, o dia começou com a vitória de Teliana Pereira. Depois de passar o qualifying ela venceu a francesa Fiona Ferro, por 63 62 e na segunda rodada pega a russa Ekaterina Makarova, que ganhou de Louisa Chirico, por 64 62.

A rodada de segunda-feira terá Andy Murray, Maria Sharapova, Gael Monfils, Tomas Berdych, Sloane Stephens, Venus Williams, Fabio Fognini, Borna Coric, entre muitos outros.

Dos brasileiros, Thomaz Bellucci estará em ação na quadra 14 contra o australiano Marinko Matosevic.

Texto: Diana Gabanyi

Fotos de Cynthia Lum

Guga: 15 anos do bi em Roland Garros

O ano de 2015, além de marcar 15 anos da chegada de Guga ao topo do ranking mundial, marca 15 anos da conquista do segundo título de Roland Garros.
Vamos relembrar como foi a campanha naquele ano em Paris.Guga Roland Garros 2000

Guga chegava à capital francesa como número 5 do ranking, com o título de Santiago, a final em Miami e Roma e o trofeu do então Masters 1000 de Hamburgo, em que vencera Marat Safin, em 5 sets na decisão.

O primeiro desafio naquele ano 2000 foi contra o sueco Andreas Vinciguerra.
Guga chegou a vencer os dois primeiros sets por 6/0 até que o sueco conseguiu fazer as alguns games e o placar terminou 6/0 6/0 6/3.

Na segunda rodada, Guga venceu o argentino Marcelo Charpentier, na quadra 2 de Roland Garros, com o argentino jogando de cabelos pintados de rosa. A vitória foi por 7/5 6/2 6/2.

Na terceira rodada o adversário foi o já quase veterano na época e hoje técnico de Kei Nishikori, Michael Chang, que havia vencido Roland Garros em 1989. Guga derrotou o americano por 6/3 6/7 6/1 6/4.

Nas oitavas-de-final, já na segunda semana do torneio, Guga teve que passar pelo amigo, o equatoriano Nicolas Lapentti, por 6/3 6/4 7/6.

Vieram as quartas-de-final e o adversário, assim como em 1997, era o russo Yevgeny Kafelnikov. Campeão em 1996, Kafelnikov, quarto do mundo, chegou a liderar a partida por 2 sets a 1, mas Guga virou o jogo e passou à semi, ganhando por 6/3 3/6 4/6 6/4 6/2.

O adversário da semi era o jovem espanhol Juan Carlos Ferrero, que assim como Kafelnikov chegou a ter 2 sets a 1, mas o brasileiro mais uma vez virou o jogo. Venceu por 7/5 4/6 2/6 6/4 6/3 e estava na final de Roland Garros pela segunda vez na carreira.

A final contra Magnus Norman, um dos principais adversários da temporada, começou completamente favorável a Guga. Ele vencia por 6/2 6/3 2/6 e Norman sacava em 4/5 30/40 – Match Point. Guga já comemorava a vitória quando o juiz deu uma bola de Norman dentro e o jogo se estendeu por mais 43 minutos, até o 7/6 (6), com Guga fechando a vitória e conquistando o segundo título em Roland Garros no match point número 11.

Foto de Cynthia Lum

Diana Gabanyi

O bi de Maria Sharapova em Roland Garros, em 2014

Maria Sharapova já completou o Grand Slam, já foi número um do mundo e continua sendo a atleta mais bem paga do mundo.

No ano passado ela conquistou o seu segundo título em Paris, surpreendendo a todos. Ninguém imaginava que a russa que conquistou Wimbledon aos 17 anos teria no saibro francês o seu único trofeu de Grand Slam repetido.
Vamos relembrar como foi a campanha de Sharapova em Roland Garros no ano passado?

Sharapova Roland Garros 2014

A primeira rodada foi contra a compatriota Ksenia Pervak. Vitória fácil por 6/1 6/2.

Na segunda fase ela teve que passar pela búlgara, com ocasionais bons resultados, Tsevetana Pironkova. A russa teve um pouco de trabalho no primeiro set mas venceu por 7/5 6/2.

O jogo mais tranquilo de Sharapova na quinzena em Paris foi a terceira rodada. Ela não deixou a argentina Paula Ormaechea fazer um game se quer. Bicicleta – 6/0 6/0.

Veio a segunda semana e os desafios da russa aumentaram.

Contra Samantha Stosur, nas oitavas-de-final, Sharapova perdeu o primeiro set mas se recuperou no jogo. Venceu por 3/6 6/4 6/0.

Nas quartas-de-final contra a espanhola Garbine Muguruza, que havia eliminado Serena Williams, Sharapova quase viu a adversária aprontar mais uma em Paris. Ela teve que virar o jogo depois de perder o primeiro set e acabou ganhando por 1/6 7/5 6/1.

Um jogo antes da final, Sharapova se deparou com a sensação do circuito, a canadense Eugenie Bouchard. Assim como nas duas partidas anteriores, a russa saiu perdendo o primeiro set,mas conseguiu reagir a tempo para selar a vitória por 4/6 7/5 6/2.

Sharapova Roland garros 2014

Na final, diante da novata Simona Halep, que jogava sua primeira decisão de Grand Slam, Sharapova também precisou de três dificílimos sets para conquistar o Trophee Suzanne Lenglen: 6/4 6/7 6/4 e ela se coroava bicampeã de Roland Garros.

Fotos de Cynthia Lum

Diana Gabanyi

Relembre a conquista de Nadal em Roland Garros, no ano passado

Rafael Nadal conquistou no ano passado o seu nono título em Roland Garros.

Você se lembra como foi cada passo rumo ao Trophee des Mousquetaires?

Rafael Nadal Roland Garros 2014

O espanhol chegou a Roland Garros como cabeça-de-chave número um, tendo vencido no saibro o Rio Open e o Masters 1000 de Madri.

A campanha iniciou em Paris com uma vitória diante de Robby Ginepri, então 279 no ranking mundial.

Nadal perdeu apenas 3 games no jogo inteiro, vencendo por 6/0 6/3 6/0.

A segunda rodada foi diante de uma das sensações do circuito, o austríaco Dominic Thiem, número 57 na ATP.

O número um do mundo não tomou conhecimento de Thiem, ganhando por 6/2 6/2 6/3.

Já na terceira rodada, Nadal enfrentou o experiente argentino Leonardo Mayer, 65 na ATP. Venceu por 6/2 7/5 6/2.

A segunda semana do Grand Slam francês começou com vitória arrasadora diante de uma das surpresas do torneio, o sérvio Dusan Lajovic, 83, por 6/1 6/2 6/1.

Nas quartas-de-final Nadal se deparou com o adversário da final do ano anterior, o compatriota David Ferrer. O número um da Espanha (e do mundo), perdeu o primeiro set, mas logo se recuperou e com 4/6 6/4 6/0 6/1 estava na semifinal.

O desafio no penúltimo jogo em Paris era diante do britânico Andy Murray, aquele que dizem que não sabe jogar no saibro. Perante Nadal um ano atrás, foi presa fácil. O touro ganhou por 6/3 6/2 6/1.

Rafael Nadal Roland Garros Champion 2014

Último adversário antes de erguer o Trophee des Mousquetaires pela nona vez, foi o sérvio Novak Djokovic, que domina a temporada atual e era o número dois do mundo no ano passado. Assim como contra Ferrer, Nadal perdeu o primeiro set, mas virou o jogo e com 3/6 7/5 6/2 6/4 conquistava Roland Garros pela inimaginável nona vez.

Roland Garros começa neste domingo, 24 de maio. Acompanhe a nossa cobertura.

Fotos de Cynthia Lum

Diana Gabanyi