Bia embarca para a Austrália

Beatriz Haddad Maia está nos momentos finais da sua pré-temporada. Treinando em São Paulo com a sua equipe, Bia viaja neste domingo para a Austrália para a disputa de uma série de torneios, culminando no Australian Open.

A primeira parada da tenista número 11 será em Perth, onde liderará a equipe do Brasil na United Cup, competição que reúne 18 países em um formato misto e que terá Rafael Paciaroni, técnico de Bia, comandando o país. A primeira partida da equipe brasileira acontecerá no dia 29 de dezembro, em duelo contra a Espanha.

“Estamos embarcando para a Australia para iniciar a nova temporada. Foi um período muito proveitoso no Brasil, com minha família e toda minha equipe por perto; trabalhamos muito duro na direção dos novos objetivos. Foram 5 semanas de preparação física, mais 4 semanas de quadra e ainda teremos alguns dias na Australia para treino e adaptação. Será uma temporada especial e cheia de desafios que me motivam,” disse Bia.

Logo após a United Cup, Bia seguirá para o WTA 500 de Adelaide antes da disputa do Australian Open, o primeiro Grand Slam do ano.

Djokovic conquista seu 10º Australian Open, chega ao 22º título de Grand Slam e retoma o topo do ranking

Mais uma vez, Novak Djokovic mostrou toda sua superioridade no circuito ao conquistar de forma dominante o título do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

E fez isso pela 10ª vez na carreira. São 10 títulos no torneio australiano. E esse foi comemorado de forma especial, depois da deportação do sérvio no ano passado, impedido de disputar o torneio depois de não ter tomado a vacina contra a Covid-19.

Até por isso a emoção de Djokovic após a partida foi tão intensa e evidente, com muito choro, especialmente quando abraçou seu irmão, Marko.

Tudo isso depois da bela partida diante do grego Stefanos Tsitsipas, que até endureceu a partida em alguns momentos, teve um set point no 2º set, quando foi pouco agressivo, mas não chegou a ameaçar o controle do jogo por parte do sérvio, que triunfou em sets diretos, com parciais de 6/3 7/6(4) e 7/6(5).

Além do 10º Australian Open, Djokovic conseguiu outros dois feitos com a conquista deste domingo.

Primeiro, chega ao seu 22º título de Grand Slam, se igualando ao espanhol Rafael Nadal, como recordista de troféus dessa galeria entre os homens.

Segundo, ele volta ao topo do ranking da ATP, assumindo o lugar do espanhol Carlos Alcaraz, que lidera a lista de inscritos para o Rio Open, maior torneio de tênis da América do Sul, que começa em alguns dias.

Foto do texto: Twitter/Australian Open

Foto do banner: Martin Keep/ATP

Luisa Stefani e Rafael Matos fazem história e conquistam título inédito no Australian Open

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Luisa Stefani, número 34 do mundo de duplas, e Rafael Matos, 29º no masculino, fizeram história no fim da noite desta quinta-feira (27), tarde de sexta-feira em Melbourne, na Austrália.

A paulistana e o gaúcho conquistaram o título do Australian Open ao derrotarem na final a dupla dos indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/2) 6/2.

Eles conquistaram o primeiro Grand Slam da carreira e se tornaram a primeira dupla 100% brasileira a vencer um título desse tipo de evento, que são os quatro maiores do esporte. 

Luisa e Matos entram para o Hall da Fama do tênis brasileiro com títulos de Major, ao lado de  Maria Esther Bueno, com 19 conquistas entre simples, duplas feminina e mistas, Bruno Soares com seis canecos de duplas masculina e mistas, Gustavo Kuerten com seus três Roland Garros, Marcelo Melo com duas conquistas e Thomaz Koch com o título de mistas de Roland Garros em 1975. Luisa tornou-se a primeira brasileira a vencer um Grand Slam desde Maria Esther Bueno no US Open de 1968.

Sonho realizado – “É um momento incrível, um sonho realizado. Especial dividir isso com o Rafa, nosso primeiro Grand Slam juntos. Fizemos história para o Brasil aqui na Austrália, e está sendo extremamente especial esse momento. Estou muito feliz em dividir isso com nossa família, amigos, equipe aqui e em casa. Sentimos a energia e a torcida no Brasil e aqui em Melbourne. Hoje era um jogo duro, sabia que teria momentos nervosos, mas lidamos super bem. Segurar e ganhar aquele primeiro set foi importante e nos saímos muito bem”, explicou a tenista paulistana de 25 anos e que foi medalhista olímpica de bronze em Tóquio. 

“Em novembro quando estava decidindo o calendário para o começo do ano, inclusive para uma parceria regular, mandei uma mensagem para o Rafa e a United Cup era um novo evento, não sabíamos o que esperar. Quando as coisas foram rolando conversamos de jogar aqui no Australian Open e a United Cup antes, que só tinha dupla mista. Foi muito divertido em Brisbane, tivemos o ambiente do time todo, com torcida, com ótima energia”, acrescentou Luisa.

“É o melhor momento da minha carreira, desde a lesão nas semis do US Open (em setembro de 2021). É minha partida mais importante, tirando a Olimpíada. Foi um grande choque ter ficado fora por tanto tempo, mas procurei usar esse período com inteligência, voltei para casa em São Paulo e foi uma grande mas importante mudança. Fiz a reabilitação, foi duro, mas aprendi muita coisa fora do tênis, especialmente poder ficar com a família e trabalhando em coisas que quando estamos no circuito não temos tempo. Tive um bom trabalho mental com meu time, que foi extremamente importante. Meu técnico, Leonardo Azevedo, meu fisioterapeuta, Ricardo Takahashi, me ajudaram a voltar mais forte. Hoje sem dores e muito feliz, seguindo adiante”, contou. 

Luisa explicou como foi sua volta ao tênis, a partir de setembro do ano passado. “Tive uma boa cabeça para o retorno e tentei fazer o melhor. Tive grandes parceiras, não poderia ter ninguém melhor do que a Gabi (Gabriela Dabrowski) para fazer essa volta. Me senti muito confortável com ela, fiquei muito feliz com a volta em Chennai, na Índia, jogando um WTA 250, o que me deu grande confiança naquela semana que foi especial. Agora meu foco é me manter saudável, confiar no meu corpo. É um trauma quando seu corpo sofre (a lesão), depois de trabalhar tanto tempo. Você trabalha muito para voltar, é uma grande jornada. Nem todos os dias foram fáceis. No tênis, com ou sem lesão, passamos por muitas adversidades com o corpo e com a cabeça especialmente no alto nível. Lutei muito para retomar o caminho e a confiança voltou com o trabalho e com as vitórias. Rafa me ajudou muito nas partidas aqui com a comunicação e enfrentando parceiras que adoro, meninas que me motivavam, me inspiravam, que admiro como jogadoras e como pessoas. Isso tudo me ajudou a ter sucesso”, finalizou. 

Luisa e Matos começaram jogando juntos no final do ano passado, já contando para esta temporada, na United Cup, onde venceram duas partidas contra a Itália e a Noruega. E seguiram com cinco triunfos neste Aberto da Austrália perdendo apenas um set na semifinal, quando salvaram match-point no match tie-break.

Um ano de recuperação – A paulistana sente o sabor especial da conquista, após o drama vivido na carreira. No último Grand Slam disputado, em setembro de 2021, rompeu o ligamento cruzado anterior do joelho, na semifinal de dupla feminina, jogando ao lado de Gabriela Dabrowski. Passou por cirurgia em Chicago, nos EUA, e iniciou longo tratamento de um ano, até o retorno em setembro passado. Cinco títulos desde a volta há quatro meses – A volta não poderia ser melhor com o título no WTA 250 de Chennai, na Índia, e mais duas conquistas para fechar o ano no WTA 1000 de Guadalajara, no México, ao lado da australiana Storm Sanders e a carioca Ingrid Martins no WTA 125 de Montevidéu, no Uruguai. Começou a temporada com as duas vitórias com Matos pelo Brasil na United Cup e seguiu a sequência de triunfos na dupla feminina ao lado da norte-americana Taylor Towsend, conquistando o WTA 500 de Adelaide, na Austrália. Não conseguiu disputar a chave feminina de duplas do Aberto da Austrália, por conta de uma lesão na coxa e retirada de última hora da parceira, a norte-americana Cathy McNally. Então dedicou-se a dupla mista ao lado de Rafael Matos. O próximo desafio da brasileira será o WTA 500 de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes, a partir do  dia 6 de fevereiro. Ela permanece na Austrália até o embarque.


Campanha no Australian Open
Primeira rodada: Stefani/Matos d. Han/Zhang por 6/2 e 6/0
Oitavas de final: Stefani/Matos d. Mattek-Sands/Pavic por 6/4 e 6/4
Quartas de final: Stefani/Matos d. Cabrera/Smith por 6/3 e 6/4
Semifinal: Stefani/Matos d. Gadecki/Polmans por 4/6, 6/4 e 11/9
Final: Stefani/Matos d. Mirza/Bopanna por 7/6(2) e 6/2

Foto: WTA/Divulgação

Luisa Stefani e Rafael Matos jogam a final de duplas mistas do Australian Open, nesta 5ª feira

Está marcada para a noite desta quinta-feira, por volta das 22h no horário de Brasília, a grande final de duplas mistas do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

E com presença do Brasil, com dupla 100% brasileira. Luisa Stefani e Rafael Matos garantiram vaga depois de um grande jogo na semifinal, quando salvaram match-point diante da parceria australiana formada por Olivia Gadecki e Marc Polmans.

Na final, Luisa e Rafael terão uma parceria muito experiente pela frente, formada pelos indianos Sania Mirza e Rohan Bopanna, que buscam o bicampeonato em Melbourne, depois do título em 2009.

Vale destacar que os brasileiros estão invictos, neste que é o segundo torneio que jogam juntos. Antes disso, jogaram a United Cup, vencendo duas partidas.

Enquanto Rafael pode se tornar o quinto tenista brasileiro a conquistar um título de Grand Slam. Os outros foram Thomaz Koch, Guga, Bruno Soares e Marcelo Melo. Luisa pode se tornar apenas a segunda brasileira a conseguir tal feito, depois de Maria Esther Bueno.

Foto: CBT/Divulgação

Pegula e Azarenka se enfrentam por vaga na semifinal do Australian Open. Ostapenko enfrenta Rybakina

Vai começar na noite desta segunda-feira, no horário de Brasília, os jogos de quartas de final da chave feminina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

Na primeira partida do dia, a embalada e agressiva letã Jelena Ostapenko enfrenta o favoritismo da cazaque Elena Rybakina, que está motivada após a vitória sobre a número 1 do mundo Iga Swiatek.

Apesar disso, o histórico de partidas se mostra favorável para Ostapenko, que levou a melhor nas duas partidas que fizeram até o momento. A primeira, no WTA de Linz, em 2019. E a segunda no WTA de Eastbourne, em 2021.

Na outra partida do dia, já na madrugada do horário de Brasília, a norte-americana Jessica Pegula, número 3 do mundo, a aparece com o favoritismo contra a experiente bielorrussa Victoria Azarenka, que precisou virar a segunda partida seguida, superando a chinesa Lin Zhu.

Pegula e Azarenka se conhecem muito bem e já se enfrentaram quatro vezes no circuito, com duas vitórias pra cada lado. Um desses confrontos ocorreu justamente no Australian Open, em 2021, com vitória de Pegula.

Foto: Twitter/Australian Open

Tcheco Lehecka supera Auger-Aliassime e encara Tsitsipas nas quartas em Melbourne. Korda e Khachanov vencem e se enfrentam

E tem surpresa nas quartas de final da chave masculina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro, em Melbourne.

E é uma surpresa tcheca, que atende pelo nome de Jiri Lehecka, número 71 do mundo, que surpreendeu mais uma vez ao bater o canadense Feli Auger-Aliassime, em jogo bem disputado de quatro sets.

Vale notar que não é a primeira oportunidade neste torneio que ele entra em quadra bem longe de ser o favorito. Foi assim contra o croata Borna Coric, na primeira rodada, e também contra o britânico Cameron Norrie, na terceira partida.

E agora, novamente, não terá o favoritismo no jogo que vale vaga na semifinal, já que terá que encarar Stefanos Tsitsipas, um dos cotados ao título.

O grego também precisou de cinco sets para superar o bom italiano Jannik Sinner e agora terá a oportunidade de voltar a jogar a semifinal em Melbourne.

Tsitsipas e Lehecka já se enfrentaram uma vez no circuito, no ATP 500 de Roterdã, no ano passado, quando o grego venceu de virada.

Outra partida de cinco sets neste domingo acabou com a vitória do jovem e talentoso Sebastian Korda, que passou pelo polonês Hubert Hurkacz, em partida decidida apenas no match-tiebreak.

Já o seu adversário nas quartas conseguiu sua vaga com muito mais tranquilidade, já que o russo Karen Khachanov aplicou dois pneus sobre o japonês Yoshihito Nishioka, antes de decidir seu triunfo no tiebreak do terceiro set.

Fotos: Twitter/Australian Open

Oitavas do Australian Open Open começam com Swiatek enfrentando Rybakina e Azarenka encarando surpreendente chinesa

Começa na noite deste sábado, no horário de Brasília, as oitavas de final da chave feminina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro, em Melbourne.

Por volta das 22h30min, a número 1 do mundo Iga Swiatek entra na Rod Laver Arena com o favoritismo diante da cazaque Elena Rybakina, no que promete ser o jogo mais duro da polonesa no torneio até o momento.

Mais ou menos no mesmo horário, mas na Margaret Court Arena, a norte-americana Coco Gauff e a letã Jelena Ostapenka devem fazer um jogo disputado e cheio de winners.

Ainda na sessão diurna, na John Cain Arena, a norte-americana Jessica Pegula encara a tcheca Barbora Krejcikova.

Na programação noturna da Rod Laver, a experiente Victoria Azarenka e a surpreendente chinesa Lin Zhu, que vem de vitória sobre a grega Maria Sakkari, ficaram com a missão de fechar o dia na principal quadra do torneio.

Foto: Twitter/Australian Open

Murray é superado por Bautista Agut e Djokovic vence Dimitrov. Rublev e Rune garantem vaga nas 8ªs em Melbourne

Depois de dias de jogos muito equilibrados e com surpresas, o 6º dia do Australian Open foi dentro do esperado na chave masculina do primeiro Grand Slam da temporada.

Andy Murray, depois de dois jogos de cinco sets e mais de 10h em quadra, fez mais um jogo competitivo, não se entregou, teve o apoio da torcida, virou um set quase perdido, ou seja, seu roteiro tradicional em Melbourne, mas foi superado pela consistência do espanhol Roberto Bautista Agut, que venceu por 3×1.

Novak Djokovic mais uma vez precisou receber atendimento para a lesão que sente na perna, chegou a salvar set point na primeira parcial, mas conseguiu impor seu jogo pra superar o búlgaro Grigor Dimitrov por 3×0, garantindo sua vaga nas oitavas de final.

Seu adversário será o australiano Alex De Minaur, que não deu muitas chances para o surpreendente francês Benjamin Bonzi, vencendo por 3×0.

Mesmo placar da vitória de Andrey Rublev sobre o britânico Daniel Evans e do triunfo do dinamarquês Holger Rune sobre o francês Ugo Humbert. Os dois se enfrentam por uma vaga nas quartas de final.

Em dois confrontos entre norte-americanos, Tommy Paul e J. J Wolf levaram a melhor sobre Jenson Brooksby e Michael Mmoh, respectivamente, ambos por 3×0.

Outro 3×0 do dia foi até um pouco surpreendente, já que se esperava mais equilíbrio entre o tenista da casa Alexei Poyprin e o norte-americano Ben Shelton, mas o norte-americano venceu com tranquilidade.

Fotos: Twitter/Australian Open

Ainda com dores, Djokovic enfrenta Dimitrov buscando vaga nas oitavas do Australian Open. Murray volta e encara Bautista-Agut

Continua nesta sexta-feira os jogos que definirão os confrontos das oitavas de final do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

Abrindo a rodada noturna da Rod Laver Arena, a grande expectativa é para a condição física de Novak Djokovic, que vem sentindo uma lesão há alguns dias. Mesmo assim, ele tem o favoritismo diante do búlgaro Grigor Dimitrov.

No mesmo local, um pouco mais cedo, o destaque é para o tenista da casa Alex De Minaur, que joga contra o surpreendente francês Benjamin Bonzi, enquanto o russo Andrey Rublev, cabeça de chave número 5, é outro grande favorito contra o britânico Daniel Evans, em partida que será disputada na Margaret Court Arena.

Em confronto entre jovens muito talentosos, o dinamarquês Holger Rune, que está se destacando cada vez mais no circuito, enfrenta o francês Ugo Humbert na John Cain Arena.

Porém, por mais que não seja disputado na principal quadra do complexo, o jogo que chama mais atenção no dia é mesmo o de Andy Murray, que em de uma vitória histórica diante de Thanasi Kokkinais.

O britânico, que ficou em quadra até às 4h da manhã de ontem em Melbourne, encara o espanhol Roberto Bautista-Agut, no penúltimo jogo da programação da Margaret Court.

Foto: Twitter/Australian Open

Korda surpreende e vence Medvedev em sets diretos. Sinner vira sobre Fucsovics e Tsitsipas confirma o favoritismo em Melbourne

O 5º dia de jogos jogo do Australian Open começou até com alguns sustos, mas nenhuma grande surpresa na chave masculina do primeiro Grand Slam da temporada. Porém, isso não durou o dia inteiro.

No começo da programação, o resultado mais inesperado, apesar de não ter sido uma grande zebra, foi a eliminação do britânico Cameron Norrie pelo tcheco Jiri Lehecka, em jogo de cinco sets. Norrie, que em breve vai jogar o Rio Open, era o cabeça de chave número 11 do torneio.

O italiano Jannik Sinner se surpreendeu quando viu o húngaro Marton Fucsovics abrir dosi sets de vantagem, mas teve forças e paciência pra buscar a virada, inclusive fechando a partida com um pneu no 5º set.

Agora, seu adversário será Stefanos Tsitsipas, em bom jogo valendo uma aga nas quartas de final. O grego até teve algum trabalho, mas conseguiu superar o holandês Tallon Griekspoor em sets diretos.

O canadense Felix Auger-Aliassime chegou a ceder um set diante do argentino Francisco Cerundolo, mas conseguiu confirmar o favoritismo com uma vitória em quatro sets.

Enquanto isso, o norte-americano Mackenzie McDonald não conseguiu manter o embalo depois de bater Rafael Nadal e foi superado pelo japonês Yoshihito Nishioka, que anotou 3×0, placar mais tranqüilo que o esperado, apesar do tiebreak no primeiro set.

Em jogo de cinco sets, o polonês Hurbert Hurkacz levou a melhor sobre o canadense Denis Shapovalov, enquanto o russo Karen Khachanov venceu o norte-americano Frances Tiafoe por 3×1.

Foi no último jogo do dia que a maior surpresa aconteceu. O norte-americano Sebastian Korda começou muito bem, abrindo 4/1 diante de Daniil Medvedev, mas viu o russo ter grande reação e levar para o tiebreak. Korda segurou e abriu vantagem.

Depois, continuou jogando um grande tênis, paciente e agressivo e só deu chance já no final do 3º set, quando viu Medvedev sair novamente de quebra abaixo para levar ao tiebreak. Mesmo assim, Korda confirmou o grande triunfo e a vaga garantida nas oitavas de final.

Foto: Twitter/Australian Open