Adriano Kira aproveitou apoio do Daquiprafora e Fundação Lemann para estudar e jogar nos EUA

Adriano Kira 1 peqO paulista Adriano Kira morava em São Paulo quando começou a perceber alguns amigos indo aos Estados Unidos com a ótima oportunidade de jogar o circuito universitário de tênis e conseguir uma boa formação acadêmica.

Sem condições financeiras de custear um investimento deste porte, ele contou com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportiva, e foi, como ele mesmo diz, receber uma educação de alto nível, mas sem abandonar uma grande paixão: jogar tênis.

Confira como foi a noss conversa com ele, que é formado em Contabilidade pela Carson-Newman University, no Tennessee.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Eu tive vários amigos que vieram para os EUA com o tênis e outros que também estavam com planos de vir. Meus pais sempre quiseram me mandar para estudar no exterior, mas nunca puderam, devido aos custos. Eu sabia que vindo para os Estados Unidos eu teria a oportunidade de receber uma educacão de alto nível e ao mesmo tempo continuar a jogar tênis.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

Carson-Newman University, no Tennessee. Me formei em Contabilidade no meu bachalerado e também tenho a minha Masters of Business Administration (MBA).

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Não sei qual era minha expectativa, para falar a verdade. Eu estava um pouco nervoso, porque estava indo morar em um país diferente, mas ao mesmo tempo estava muito feliz com a oportunidade que tinha nas minhas mãos.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Não. Eu sabia um pouco porque tive aulas de inglês quando era mais novo, mas chegando aqui a história foi outra. Acredito que a língua foi a maior dificuldade que tive. Tive também que aprender a administrar os meus horários, já que, além das aulas, tinha que ter tempo para estudar e também trabalhava em três empregos na universidade para me ajudar com as despesas.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Foram esseciais durante todo o processo. Alem de ajuda com custos, a Fundacao Lemann e o Daquiprafora me deram toda a assessoria necessária para para que tudo estivesse certo para a minha ida aos EUA. Eles me ajudaram com tudo, incluindo comunicação com a minha treinadora e providências necessarias para tirar o visto. Eles também me ajudaram na escolha da minha universidade, não só para o tênis, mas também na parte acadêmica, o que era muito importante para mim.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Eu senti que estava mais preparado para enfrentar a competição no mercado de trabalho. Além de ter conseguido uma educação de alta qualidade, tambem aprendi a falar inglês fluente, o que é essencial para muitas companhias hoje em dia.

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Quando estava para me formar no meu mestrado, apareceu a oportunidade para trabalhar aqui nos EUA. Sentia que a oportunidade era ótima para o meu deselvolvimento profissional, já que o trabalho é na área que me formei e a empresa é muito bem reconhecida. O fato de estar acostumado com o país e a qualidade de vida que temos aqui também ajudaram na minha escolha. Eu continuo em contato com a minha universidade, pricipalmente com a minha técnica. Como trabalhei como assistente técnico durante o meu mestrado, ainda conversamos sobre como o time está indo e até sobre recrutamento de vez em quando.

Qual é o seu trabalho atual?

Trabalho em auditoria externa para a Ernst & Young.

Pretende voltar para o Brasil?

Por enquanto eu acredito que vou ficar nos EUA, já que consegui um bom emprego aqui. Mas no futuro nunca se sabe, eu nunca descarto essa possibilidade.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Alem de poder continuar a jogar tênis em um circuito de alto nível, você também sai daqui com um diploma de universidade americana. Há vários casos de jogadores que jogaram no circuito universitário e depois viraram profissionais.

 

De forma consciente, Juliana Umeki contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para jogar e estudar nos EUA

Juliana Umeki 3 peqJuliana Umeki sempre foi uma menina consciente. Desde os 15 anos de idade, começou a pensar sobre o seu futuro dentro do tênis e, com a cabeça no lugar, percebeu que seria muito complicado continuar e engrenar uma carreira profissional.

Dessa forma, restavam duas opções, como ela afirmou: “parar de jogar tênis e estudar para entrar em uma boa universidade no Brasil ou continuar jogando tênis em uma universidade nos EUA.”

Deixar de lado todo o esforço e aprendizado com os anos de dedicação ao esporte seria um desperdício, sem dúvida. Além disso, o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, foram fundamentais para o momento de tomar a decisão.

Sendo assim, escolheu a segunda opção e, de forma madura, atualmente formada em Finanças e Administração pela Jacksonville University, na Flórida, diz de forma convicta: “Hoje eu tenho certeza de que fiz a escolha certa.” Confira como foi o nosso papo com ela:

Em qual lugar você nasceu e morava aqui no Brasil?
Nasci e morei até os 17 anos em Mogi das Cruzes – SP.

Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?
Iniciei os estudos na Binghamton University (NY), porém, depois de 2 anos me transferi para Jacksonville University (FL). Em Jacksonville, o clima era mais agradável e pude me dedicar mais aos estudos. Lá, me formei em Finanças e Administração.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?
Eu estava muito ansiosa, ficava contando os dias para viajar. Queria conhecer meu técnico, a universidade, as companheiras de time. A ideia de cursar a universidade nos EUA sempre me fascinou, era como se eu estivesse sendo recompensada por tantos anos de treino e esforço. Eu sabia que seria uma experiência incrível, e hoje posso dizer que realmente foi!

Quais foram as principais dificuldades?
No início, era tudo muito novo e diferente. A comunicação e alimentação foram difíceis. Mesmo falando inglês fluentemente, sempre ficava tensa quando tinha que me apresentar nas aulas ou falar em público. Também sofri com o clima, pois saí do verão brasileiro e fui direto para um inverno de -10 graus. Tive sorte porque as meninas do time me ajudaram bastante, elas foram essenciais nesse período de adaptação.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?
Foi decisiva, pois sem o apoio destas entidades todo o processo seria muito mais difícil, devido a complexidade e o aporte financeiro, o que talvez tornasse inviável para mim àquela época. Me sinto privilegiada em fazer parte deste projeto, que já ajudou tantos atletas durante os anos.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?
Essa experiência foi um grande diferencial na busca de emprego, além de me tornar uma pessoa muito mais independente e confiante. Meu técnico nos EUA dizia que o tênis era meu trabalho e eu era paga com a bolsa de estudos que recebia. Junto com o tênis vinham as cobranças, as responsabilidades e as conquistas, exatamente como em qualquer outro emprego. Aprendi a respeitar meus companheiros de time e sempre tentar me aprimorar, me superando a cada dia.

Você ainda tem contato com a universidade?
Sim, falo constantemente com diversos membros da universidade. Inclusive fui visitá-los no ano passado, me reencontrei com professores e ex-atletas. Acho importante manter laços com a universidade, pois foi um lugar que marcou minha vida.

Qual é o seu trabalho atual?
Hoje sou Gerente de Desenvolvimento de Negócios na BrightStar Corp.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?
Sem dúvidas. A formação acadêmica de primeira linha, alinhada ao crescimento pessoal, a criação de um networking global e a experiência de viver fora do país são elementos que fazem desta opção um divisor de águas na vida e no futuro da carreira do jovem.

Perto de concluir sua faculdade nos EUA, Nayara de Moraes aproveita cada minuto no circuito universitário

Nayara de Moraes 2 peqNayara de Moraes treinava e morava em Serra Negra, Centro de Treinamento do renomado técnico Carlos Kirmayr , quando concluiu o ensino médio.

Como muitos outros jovens, surgiu a dúvida sobre o que poderia fazer a partir de então, mas a natural de Santos, no litoral de São Paulo, não deixou passar a oportunidade de buscar uma promissora carreira, jogando e estudando, dedicando-se ao circuito universitário norte-americano, contando com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, viajando em agosto de 2011.

E assim, faltando 3 semestres para concluir a faculdade de Business Management, ela contou um pouco sobre a sua experiência e ainda deu sua opinião para aqueles que ainda estão em dúvida se vale ou não a pena pensar nesta alternativa para o seu futuro.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Logo após de terminar o ensino médio surgiu aquela dúvida sobre o que fazer. Então, meu técnico, Carlos Kirmayr, sugeriu a hipótese de fazer faculdade sem ter que parar de jogar tênis aqui nos Estados Unidos. Entramos em contado com o Daquiprafora e analisamos as propostas, e vimos que seria realmente uma ótima experiência para mim.

Qual foi a universidade escolhida?

Estou na MTSU, Middle Tennessee State University, localizada em Murfreesboro, Tennessee.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Eu buscava um time de alto nível, onde eu pudesse treinar com meninas boas todos os dias, e minhas expectativas foram superadas. Fiquei surpresa pelo tamanho da faculdade, e a estrutura dela, até ônibus tem dentro da faculdade. E a faculdade valoriza muito seus atletas, proporcionando tudo e mais um pouco que possamos precisar.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Minha principal e provavelmente única dificuldade foi a língua. Eu não falava nada de inglês, e fiquei um pouco perdida nas aulas durante as primeiras semanas. Porém, as pessoas eram muito pacientes e sempre tentavam ajudar. Tive alguns tutores que me ajudavam com lições de casa e os professores me ajudavam com em sala de aula. Demorou um pouco até ficar fluente, mas sentia melhora a cada dia.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora me ajudou na procura, seleção da faculdade e todo o processo por trás disso, como contatos, documentação e minha preparação para vir para cá. E sem a bolsa da Fundação Lemann, minha vinda não seria possível. Sou muito agradecida pela ajuda e suporte desse incrível projeto.

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Nessas últimas férias eu fui intern na Dow Chemical do Brasil. O fato de ter uma experiência tão rica fora do pais e falar inglês fluente abre grandes portas e me colocou um passo a frente de muitos candidatos.

Pretende voltar para o Brasil?

Eu ainda não tenho certeza quais são meus planos para depois. Tenho um pouco mais de 1 ano pra decidir. Mas acho que essa é uma das grandes vantagens de vir pros EUA. Fazer faculdade vai me abrir portas tanto lá, quanto aqui. Será difícil decidir onde ficar, acredito que vou para onde tiver mais oportunidades para mim.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas, eu recomendo. É uma experiência que irei levar para vida toda. Mesmo quem ainda quer jogar profissional depois será ótimo, pois te dará um plano B caso não consiga alcançar um alto nível no tênis profissional. Além da estrutura que a faculdade te proporciona tanto academicamente quanto “tenisticamente”, como você nunca encontrará no Brasil.

Carolina Melo contou com Daquiprafora e Fundação Lemann para realizar sonho de adolescência nos EUA

Carolina Melo peqCarolina Melo tinha um sonho desde a adolescência, que foi cultivado e realizado quando encontrou a grande oportunidade: jogar tênis no circuito universitário norte-americano.

Com o auxílio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, a alagoana saiu de Barueri-SP aos 17 anos, sozinha, e foi em busca do seu sonho.

Depois de cursar Negócios Internacionais na University of North Florida, em Jacksonville, na Fórida, formando-se em 2008, Carolina conta um pouco como foi sua experiência, fala sobre suas atividades atuais, além, é claro, das expectativas que possui para o futuro.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA em 2005?

Eu queria muito continuar jogando tênis e, ao mesmo tempo, obter uma educação de boa qualidade. Com certeza, sentia um friozinho na barriga de ir morar sozinha em outro país, longe da minha família e dos meus amigos. Mas eu estava muito certa do que eu queria e pronta para encarar os desafios que vinham pela frente.

Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Meu inglês não era fluente, mas eu tinha uma base boa. Sofri com as aulas no começo, pois não entendia tudo o que o professor falava, meu caderno de anotações era uma confusão (inglês e português misturado) e eu demorava muito tempo para ler cada página dos livros didáticos. Mas, aos poucos, tudo foi melhorando e, de repente, eu entendia tudo e me comunicava muito bem. Não sei dizer ao certo quando comecei a me sentir tão confortável com a língua, mas acho que foi do segundo semestre para o terceiro que tudo ficou melhor!
A maior dificuldade lá foi, sem dúvida, a saudade da família que ficou no Brasil. No entanto, estar longe de casa fez da experiência muito mais intensa; e quando tudo é muito intenso, o aprendizado pessoal é muito maior.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A Daquiprafora e a Fundação Lemann foram essenciais na minha ida para os EUA. Me deram todo o apoio para encontrar uma boa universidade, conseguir uma bolsa para jogar pelo time de tênis, preparar a documentação necessária e saber muito bem o que me esperava pela frente. Eles simplesmente me ajudaram a realizar um grande sonho!

Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

A experiência lá fora me tornou uma pessoa mais independente e auto-confiante; lá, estive exposta a momentos de pressão em que tive que me superar e, independentemente das dificuldades, fazer as coisas acontecerem. Além disso, tive a oportunidade de viver um verdadeiro espírito de equipe com meu time de tênis. Acredito que todo esse aprendizado me ajudou muito na hora de encarar o mercado de trabalho. Eu soube lidar bem com os muitos “nãos” que recebi nas minhas primeiras entrevistas de trabalho e aproveitar as oportunidades que tive para me desenvolver como profissional.

Ainda tem contato com a universidade?

Eu voltei para o Brasil em dezembro de 2008, logo que me formei. Mas ainda tenho contato com meus amigos da época da universidade e, em 2012, voltei lá para visitar o campus e o pessoal que ainda mora em Jacksonville. Além disso, sempre que posso, viajo para visitar amigos da universidade que moram em outros países. Estas são as minhas melhores viagens e melhores lembranças.

Qual é o seu trabalho atual?

Até pouco tempo, eu trabalhava na área de importação de uma empresa multinacional, a Ingersoll-Rand, onde estagiei quando ainda estava na universidade. Nesta empresa, conheci pessoas especiais, a quem devo muito do meu aprendizado e amadurecimento profissional.
Ainda na Ingersoll-Rand, decidi que era hora de buscar um novo sonho. Me dediquei bastante e fiquei super feliz quando recebi a notícia de que fui aceita na Columbia University para fazer um mestrado em administração pública, com foco em desenvolvimento sustentável. Estou voltando para os EUA em agosto para encarar mais um desafio e realizar este novo sonho.
Desde que sai da Ingersoll-Rand, trabalho na Daquiprafora. Estou amando a experiência de estar perto de jovens talentosos e de poder contribuir para o desenvolvimento deles.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Sem dúvidas! Como disse anteriormente, esta foi a melhor experiência da minha vida!

Ex-boleiro na Bahia, Charles Silva aproveitou a chance, jogou universitário nos EUA e concluiu sua graduação

Charles Silva 3 peqCharles Silva tem uma história que serve como inspiração. O ex-boleiro da Associação Atlética da Bahia hoje é formado em Administração de Empresas pela Shaw University, na Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

Todo o processo ocorreu com muita luta e determinação, e ele agarrou a oportunidade que apareceu. E claro, com um importante apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas.

Charles conseguiu aliar o sucesso nas quadras, recebendo o prêmio Player of the Year em 2013 e 2014 na sua conferência, ao sucesso acadêmico, reconhecido pela sua universidade como o melhor estudante do departamento de Business.

Confira um pouco como foi o processo desse mineiro/baiano que começou sua aventura pela terra do Tio Sam em agosto de 2009 e concluiu sua graduação em maio deste ano.

Você é de qual lugar no Brasil? 

Eu nasci em Minas Gerais, mas fui criado em Salvador. Me considero baiano.

Em qual área você atuava aqui quando apareceu a oportunidade?

Comecei a jogar tênis como boleiro e joguei juvenil. Eu parei de jogar por dois anos e antes de vir para os Estados Unidos, estava trabalhando em um resort que fica na Praia do Forte, na Bahia, distante 75km de Salvador. Estava trabalhando como professor de tênis e animador de piscina na área de entretenimento e lazer.

Quando e como surgiu a oportunidade de ir para os EUA estudar e jogar o circuito universitário?

Eu tenho vários amigos que estavam vindo para os EUA jogar tênis e terminar os estudos naquela época e foi aí que despertou o interesse de vir também. É difícil jogar tênis profissional e eu não queria parar de jogar, então eu achei uma ótima ideia estudar e continuar jogando. Já tinha entrado em contato com o Daquiprafora antes, mas não foi possível naquele momento. Foi através de um amigo, o Rafael Matos, que estava fazendo um estágio no Daquiprafora, que ele falou de mim pro Gustavo Zanette, nós conversamos e eu decidi vir.

Qual foi a universidade e o curso escolhido?

Eu não consegui passar nos testes de inglês que as universidades requerem, então eu não tive muita opção. Fui pra Laredo Community College, que foi a melhor opção pra mim. Fiquei lá por dois anos e depois me transferi para Shaw University e cursei Business Administration.

Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA? 

A expectativa era de chegar logo e comecar a jogar e estudar. Estava muito feliz com a oportunidade que eu tive. Até a hora do embarque eu estava tranquilo, mas quando eu desembarquei estava com muito medo.

Quais foram as principais dificuldades? Você já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza a maior dificuldade é deixar a família, mas isso faz parte. Eles sabiam que era uma chance que eu tive, de cursar universidade e de ser alguém na vida. Chegando no college eu quase voltei pro Brasil, pois achei que não iria ter como pagar o custo de vida, mas deu tudo certo e eu fiquei. O inglês também é muito difícil no início. Eu não sabia falar nada de inglês e tinha medo de não aprender, mas os companheiros de time, os professores e os amigos que fiz na univerisdade me ajudaram bastante e eu sou muito grato a todos que me ajudaram.

Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

A importância do Daquiprafora foi fundamental no meu processo de ida para os EUA. Eles me ajudaram desde dos documentos necessários até o visto de estudante, e também me ajudaram com a passagem e com a escolha da universidade. E lógico que se eu não tivesse recebido a bolsa da Fundação Lemann, não teria a mínima chance de vir para os EUA. A parceria do Daquiprafora e Fundação Lemann teve um papel muito importante no meu processo. Agradeço a eles por tudo que fizeram por mim. Realmente mudaram minha vida.

Como essa experiência o auxilia na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Eu me formei agora em Maio de 2014 e estou à procura do meu primeiro trabalho depois de formado, mas eu tenho certeza que a experiência que adquiri durante o college tênis vai me ajudar bastante, pois você se torna mais responsável, vive aquele espírito de equipe e aprendi a tomar decisões sozinho. Enquanto não surge a primeira oportunidade, estou trabalhando com professor de tênis em um country club. Então eu acho que tudo isso conta bastante no mercado de trabalho hoje em dia. Sem contar que você vai aprender um novo idioma e conviver com pessoas de diferentes culturas.

Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu decidi ficar aqui porque eu quero voltar para a universidade e começar uma pós-graduação e aqui nos EUA tem mais oportunidades de trabalho do que no Brasil, no meu modo de ver. Eu não pretendo voltar de vez para o Brasil, pelo menos por enquanto, eu acho que ainda tem muita coisa pra acontecer aqui.

Ainda tem contato com a universidade?

Sim eu ainda tenho contato com a universidade, não só com o departamento esportivo, mas também com professores e amigos. Uma vez que você defende aquela universidade e veste a camisa do seu time, não tem como perder contato com a universidade.

Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Vir para os EUA foi uma das melhores decisões que já tomei na minha vida. O circuito universitário é inacreditável. Apesar de ser um esporte individual, aqui você joga como equipe e o clima de jogar com sua equipe é muito bom, os treinos, as competições, as rivalidades entre as universidades, as viagens, é muito bom viver tudo isso. Durante minha passagem pela Shaw University nós fomos duas vezes campeões da nossa conferência, uma vez campeão dos regionais e conseguimos chegar até os nacionais.
Eu recomendo para aqueles atletas, principalmente os tenistas que estão pensando em jogar profissional e não querem vir pensando que vai ser o fim da carreira profissional, isso não é verdade. Eu acho que o nível do circuito universitário é muito forte e com certeza dá para conciliar tênis e os estudos e depois de formado dá para jogar o circuito profissional. A diferença é que você vai estar com seu diploma na mão se não der certo.

Carolina Hannes aproveitou o circuito universitário para se formar e continuar trabalhando nos Estados Unidos

Carolina Hannes 2Carolina Hannes é atualmente uma brasileira pra lá de adaptada ao estilo de vida e cultura dos Estados Unidos. Afinal de contas, são quase 10 anos estudando e trabalhando na terra do Tio Sam, oportunidade única que surgiu através do circuito universitário.

Em 2005, a paulista estava jogando a Copa Gerdau quando ficou sabendo de um novo horizonte e poderia buscar a chance de continuar jogando tênis em alto nível e ainda possuir uma boa formação acadêmica. Assim, ela foi atrás do seu sonho. Hoje, formada em Ciência do Exercício pela University of Northern Iowa, ela segue sua vida nos Estados Unidos e não pensa em voltar tão cedo para o Brasil.

Confira como foi o nosso bate papo com ela:

1 – Como surgiu a oportunidade de ir para os Estados Unidos estudar e jogar o circuito universitário?

Eu estava jogando a Copa Gerdau quando Felipe Fonseca (que trabalha no Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos) primeiro conversou comigo. Eu furei o quali e entrei na chave principal. Gostei da ideia e de tudo q ele me informou sobre College Tennis. Eu comecei a joga tênis um pouco tarde, tinha quase 15 anos e jogava futebol antes. E logo que comecei no tênis, escutei que existia a possibilidade de tênis universitário nos Estados Unidos. Então, quando conheci o Felipe, sabia que era mesmo isso o que eu queria fazer.

2 – Qual foi a universidade escolhida? O que você cursou?

– Eu escolhi University of Northern Iowa (UNI) em Cedar Falls, IA. Eu me formei em Ciência do Exercício.

3 – Qual era a sua expectativa quando partiu para os EUA?

Antes de chegar nos EUA, o medo era de eu não conseguir aprender inglês e nao ir bem na faculdade. Mas eu estava muito animada para chegar e comecar a treinar com o time e competir pela faculdade.

4 – Quais foram as principais dificuldades? Já sabia falar inglês fluentemente?

Com certeza o inglês foi a maior dificuldade. Meu inglês não era forte, eu tinha um bom inglês no colegial, mas chegando aqui (nos EUA) era muito difícil de se comunicar e entender o que os outros falavam. Mas tive professores e meus treinadores que me ajudaram muito e facilitou bastante nessa transicão.

5 – Qual foi a importância do Daquiprafora e da Fundação Lemann nesse projeto?

Daquiprafora e Lemann me ajudaram de todas as formas e com a papelada que precisamos ter antes de assinar com a faculdade. Conheci pessoas que ja tinham se formado nos Estados Unidos e escutar a história deles me ajudou a decidir que tênis universitário era a minha opção ideal.

6 – Como essa experiência a auxiliou na busca pela inserção no mercado de trabalho depois da universidade?

Me formei em maio de 2008 e desde entao eu estou como treinadora. Logo depois da faculdade consegui trabalho na Van Der Meer Tennis Academy, na Carolina do Sul. Ganhei bastante experiência, fui certificada e depois de lá nao tive problemas em conseguir outros trabalhos. Eu sempre quis ser a College Coach, então depois da academia consegui voltar para Coach College tTennis. Primeiro como assistente, na Western New Mexico e San Jose State University, e agora sou head coach da Cornell College.

7 – Por que você decidiu permanecer nos EUA? Ainda tem contato com a universidade?

Eu amo a competicão envolvida em College Tennis e sempre quis ser a College Coach. Então, quando surgiu a oportunidade de ser assistante da Western New Mexico, não precisei pensar duas vezes. Eu sabia que era isso o que eu queria fazer. Agora eu moro a uma hora da Northern Iowa, eu treinei uma das jogadoras deles, então tento acompanhar a temporada deles também. Ainda tenho amigas que moram lá e com certeza The Panthers é meu time e para sempre será. Assisto todos os esportes: vôlei, basquete, futebol e sempre torco para Northern Iowa.

8 – Qual é o seu trabalho atual?

Sou a head men’s and women’s tennis coach na Cornell College.

9 – Pretende voltar para o Brasil?

Volto para o Brasil uma vez por ano para visitar família e amigos, mas eu adoro viver no Estados Unidos. Não tenho planos de voltar de vez para o Brasil nos próximos anos.

10 – Você recomenda a experiência aos jovens que ainda estão na dúvida sobre o circuito universitário?

Com certeza. Todo atleta que tem a oportunidade de estudar e praticar esporte pelas faculdades americanas não pode perder essa chance. Voce não só aprenderá inglês, mas também irá se desenvolver e se tornar mais responsável e independente. Uma experiência que não tem preço. Voce fará amigos para vida toda e terá os quatro melhores anos da sua vida estudando e jogando tênis por um time que você vai aprender a amar assim que chegar lá.

 

 

 

Realizando um sonho, Nei Santos aproveitou muito bem a oportunidade de jogar o circuito universitário nos EUA

Nei Santos - Daquiprafora 1 2O brasileiro Nei Santos levava uma vida normal até 2009. Frequentou um curso pré-vestibular e trabalhava em um projeto social como professor de tênis.

Como muitos jovens do país, acabou reprovado no vestibular, mas não viu aquilo como o fim de um sonho, mas o início outro, que já estava em sua cabeça há algum tempo: a ida para os Estados Unidos, com a oportunidade de conseguir uma boa formação acadêmica, jogando no circuito universitário.

Com o incentivo do seu treinador na época, Rafael Westrupp, diretor do Brasil Tennis Cup, começou a estudar inglês com mais afinco e teve a oportunidade de fazer um curso para aprimorar o idioma na Universidade de Auburn, no Alabama, ficando hospedado na casa de um amigo que havia treinado com ele no Brasil.

Quando retornou, se aproximou do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e viu ficar mais perto a oportunidade de realizar seu sonho:

“Eu sempre achei muito distante a ideia, pois eu não tinha condições de arcar com a despesas como um todo. Com a ajuda do Daquiprafora, fiz as provas e eles me ajudaram muito nessa época, como a escolha da universidade e retirada do visto. Eles tiveram uma importância muito grande nesse processo todo”.

A escolha foi o curso de Business Administration, no Cowley College. Posteriormente, ele acabou se transferindo para a Newman University. O processo de adaptação ao novo país e à nova rotina não foi fácil:

“Quando cheguei, meu inglês ainda não era muito bom e eu tive bastante dificuldade no primeiro e um pouco no segundo semestre. Meu treinador e também todos meus professores, sem exceção, me ajudaram muito no processo de adaptação. Eles entendem muito bem a dificuldades que nós estrangeiros temos no início. Também demorei um pouco pra me adaptar à rotina de aulas, treinos e viagens, pois às vezes acaba sendo puxado. Sem falar da comida, que é muito diferente, e o frio intenso. Mas depois de um bom tempo acabei me acostumando”.

Mesmo com as dificuldades enfrentadas, Nei não deixou de aproveitar a oportunidade e conseguir bons resultados nos Estados Unidos:

“O clima do tênis universitário é incrível. Os treinos, as viagens, a rivalidade entre as universidades. Nos meus primeiros dois anos meu time conquistou os regionais e também fui para o nacional jogando duplas, acabei perdendo, mas nesse segundo ano recebi o All-American.”

Ele vai concluir sua formação nesse ano e depois pretende ficar mais um ano trabalhando nos Estados Unidos. E não esconde sua felicidade com a finalização de mais essa etapa:

“Estou muito feliz! Mas também um pouco triste por saber que minha formação está no final. Sempre tive o sonho de cursar uma universidade, e esse sonho se tornou realidade. Cursar universidade nos Estados Unidos foi uma oportunidade incrível e fui muito feliz de ter agarrado com as duas mãos. E sou muito grato às pessoas que me deram essa oportunidade.”

Depois de encerrar a carreira, Vivian Segnini encontrou nos EUA a porta para uma carreira promissora

Vivian Segnini 2Vivian Segnini ficou marcada na memória do brasileiro pela raça demonstrada em quadra, especialmente quando defendia o Brasil nos confrontos válidos pela Fed Cup. Porém, com pouco apoio financeiro para continuar com a carreira, a jovem decidiu em 2012, com apenas 23 anos, não jogar mais profissionalmente.

Porém, quando parecia que apenas uma porta estava se fechando, Vivian descobriu que outras estavam se abrindo. Com o apoio do Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, ela decidiu buscar uma nova oportunidade nos Estados Unidos e, desde agosto de 2013, é assistente técnica da equipe da Winthrop University, em Rock Hill, Carolina do Sul, onde cursa Management.

“Eu sou a assistente técnica do time, ajudo o treinador nos treinos e acabo treinando junto com as meninas também. Durante as competições posso ficar dentro da quadra ajudando-as durante os jogos. E também ajudo na parte de recrutar novas jogadoras”, disse Vivian, que ainda ressalta a importância das duas insitituições citadas acima em todo esse processo.

“O Daquiprafora foi de extrema importância, primeiramente porque devido as regras da NCAA eu não posso mais jogar pelo time, e o Daquiprafora me mostrou a oportunidade de conseguir uma bolsa como assistente técnica. Eles conseguiram uma universidade muito boa, com um nível acadêmico muito bom e um time muito bom também. Além disso, sem a ajuda da Bolsas Lemman, seria muito difícil pra mim e minha família arcar com as despesas do processo antes de chegar aqui. Eles me deram todo o suporte necessário”.

O ambiente de competição nos Estados Unidos não era uma novidade para a brasileira, pois ela já havia disputado alguns torneios no país e até conhecia o circuito universitário:

“Como jogadora profissional joguei várias vezes nos Estados Unidos, alguma delas em centros de treinamento de universidades e também conheci muitas jogadoras que jogavam tênis universitário e sempre achei interessante. Quando parei de jogar, enxerguei como uma forma de estudar (que era o que eu mais queria) e também continuar envolvida com o tênis.”

Mesmo assim, o processo de adaptação não foi tão simples, mas ela conta como conseguiu superar as adversidades.

“Não foi fácil, apesar de estar acostumada a viajar bastante porque viajava muito como jogadora, é difícil estar longe da família e dos amigos. Além disso, o ritmo aqui é puxado, é preciso ter disciplina para lidar com os treinos, estudos, viagens e etc. Mas independente disso, todas as universidades aqui tem estruturas muito boas e eles dão muito apoio aos atletas e alunos internacionais, tornando a adaptação mais fácil.”

Com o tempo de vivência nos Estados Unidos, Vivian aproveita pra contribuir na quebra do mito de que jogar o circuito universitário significa abrir mão da carreira como jogadora profisional.

“É possível encontrar várias jogadoras com nível pra jogar profissional, a maioria americanas, porque percebo que elas enxergam que podem ir pra universidade estudar e ao mesmo tempo seguir melhorando o nível de tênis delas, aí quando elas tem 21, 22 anos, já tem um diploma e estão bem para jogar o circuito profissional. Mas a maioria das tenistas acham que se vierem para uma faculdade nos Estados Unidos tem que desistir de jogar profissional, não é verdade. O tênis universitário melhora muito o nível de tênis das jogadoras, afinal elas estão constantemente treinando e competindo.”

Convicta de que acertou na decisão de ir para os Estados Unidos, a brasileira ainda cita como tudo está sendo importante para o seu crescimento profissional e pessoal.

“As tenistas tem bolsa de estudos de 100%, livros, moradia, alimentação, materiais esportivos, fisioterapeuta, preparador físico e etc. Enfim, tudo. Depende de cada um tirar o máximo do que eles tem a oferecer.
Sem contar o benefício pessoal, a experiência de viver em outro país, outra cultura, conhecer pessoal do mundo todo, aprender outro idioma e muitas outras coisas é uma oportunidade única que poucas pessoas tem.”

Por fim, ela deixa uma importante mensagem para aqueles que pensam em jogar o circuito universitário norte-americano.

“Minha mensagem para aqueles que pensam em vir estudar ou trabalhar aqui nos EUA, é que venham. Pode parecer melhor ficar em casa perto da família, mas saindo dessa zona de conforto, muitas portas irão se abrir e será uma experiência única. E quando chegarem aqui, muitas vezes o começo é difícil, mas sejam fortes e busquem ajuda das pessoas, porque existem muitas na mesma situação e dispostas a ajudar.”

Bruno Scacalossi conseguiu sucesso profissional quando decidiu jogar o circuito universitário norte-americano

Bruno Scacalossi 1 peqAté 2005, Bruno Scacalossi tinha o objetivo de se tornar um bom tenista profissional e se dedicar ao circuito ATP. Porém, o ex-atleta do Instituto Tenis não ficou satisfeito com seus primeiros resultados como profissional e tomou de vez a decisão que já estava em processo de amadurecimento: Ir para os Estados Unidos jogar o circuito universitário.

“Todo o processo começou em 2005, quando eu já tinha conhecimento de alguns jogadores que vieram jogar tênis universitário nos Estados Unidos e também pelo contato e amizade que tinha com o Felipe Fonseca, do Daquiprafora, quando ainda jogava juvenil. A decisão veio em 2006, quando estava no período de transição para o profissional. Apesar de produtivo, os resultados no meu primeiro ano como profissional não foram como esperado e foi tomando forma e amadurecendo a ideia de vir para os Estados Unidos”.

Ir para os Estados Unidos não foi considerada em nenhum momento uma opção inferior, pois seus objetivos já estavam traçados quando saiu do Brasil com destino a Oklahoma Baptist University, onde se formou em International Business, 2010.

“Vir para os Estados Unidos significaria jogar um tênis de alto nível e ter a oportunidade de ter um diploma de uma faculdade conceituada”.

Em todo esse processo, duas instituições foram fundamentais e deram o apoio necessário ao tenista. O Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, foi uma delas:

“Sou muito grato a toda a equipe do Daquiprafora, que foram de extrema importância durante todo o processo. Desde a regulamentação de documentos a contatos com treinadores e faculdades. O Felipe é um amigo que tem toda minha confiança e mesmo depois de anos de formado, ainda o consulto quando necessário”, disse Bruno.

Além do Daquiprafora, a Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas, entre outros, a irem para os Estados Unidos jogar o circuito universitário em várias modalidades esportivas, também teve um grau de importância nesse projeto para Bruno:

“O apoio da Fundação Lemann teve uma contribuição fudamental para o desenvolvimento desse meu projeto de vir jogar e estudar nos Estados Unidos, pois talvez sem eles não seria possível. Mais que uma ajuda de custo, é gratificante ter feito parte desse projeto e saber que a Fundação Lemann e o Daquiprafora realmente se preocupam com o deselvolvimento pessoal e profissional das pessoas”, concluiu.

Mesmo com todo o apoio, ele admite que o início de uma vida no exterior não foi fácil, mas em pouco tempo, o próprio tênis o ajudou a superar as dificuldades iniciais:

“O início foi um pouco complicado pelo fato de que não dominava totalmente o inglês na época. Mas no geral tive uma adaptação rápida e acredito que o fato de ter tido uma “vivência” através do tênis com as inúmeras viagens, ter que “se virar sozinho” desde de muito cedo, com certeza ajudou bastante quando decidi morar nos Estados Unidos. E uma vez estando aqui, sempre tive o respaldo dos treinadores e apoio de toda a equipe da faculdade em vários aspectos e isso facilitou muito a adaptação”.

Ser um atleta e um estudante de uma universidade norte-americana, é claro, não é uma tarefa simples, que exige no mínimo muita dedicação:

“Conciliar os estudos com o circuito universitário é algo exigente e que requer muitas vezes um bom planejamento de seu tempo. Cresci e aprendi muito em meus anos de faculdades com o fato de saber conciliar as duas coisas. Mais do que um bom atleta, é necessário ser também um bom aluno. E as duas coisas são interligadas, pois com notas baixas, você acaba não jogando, e sem jogar você consequentemente perde sua bolsa de estudos. Mas é um sacrifício que vale muito a pena”.

Atualmente, Bruno mora em Dallas, no Texas, onde trabalha há 3 anos em uma empresa chamada Hayata, atuando principalmente com aspectos de logística, marketing e vendas. Porém, ele tem planos de voltar ao Brasil em 2014 e conta com o auxílio do Daquiprafora neste projeto.

Com todas estas experiências, Bruno não fica em dúvida quando tem que dar algum conselho para quem pensa em jogar o circuito universitário norte-americano:

“Meu conselho para quem tem dúvidas de vir jogar o circurito universitário nos Estados Unidos é que não pense duas vezes, pois só tem a ganhar”, finalizou.

Com origem no Minas Tênis, Fernanda Luiz contou com o Daquiprafora para ter sucesso no circuito universitário

Fernanda Luiz - Daquiprafora peqO circuito de tênis universitário norte-americano já deixou de ser uma opção secundária para aqueles que não conseguem sucesso no tênis profissional, pois aliar boa formação acadêmica a um bom nível de competitividade já é a primeira opção para muitos jovens brasileiros.

Fernanda Luiz, de 29 anos, jogava no Minas Tênis Clube quando teve o primeiro contato com o tênis universitário, há 11 anos, em um momento em que a opção pelos Estados Unidos praticamente não era divulgada no país e tampouco os jovens consideravam essa alternativa. O objetivo, para a grande maioria, era apenas o circuito profissional.

Porém, Fernanda admite que o Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, foi fundamental nesse processo:

“Foi através do Daquiprafora que tive conhecimento dessa possibilidade e consegui concretizá-la, pois fui orientada por eles durante todo o processo, desde as inscrições para as provas até os primeiros meses nos Estados Unidos, onde muitas dúvidas aparecem”, disse Fernanda, que cursou Educação Física com ênfase em Psicologia na Old Dominion University, em Norfolk, Virginia.

Porém, ela admite que a adaptação não foi fácil: “Minha adaptação ao país não foi fácil, mas foi seguida de um enorme crescimento pessoal. Como a maioria dos brasileiros, sou uma pessoa muito apegada a família e aos amigos, que inevitavelmente temos que deixar para trás quando tomamos a decisão de ir morar fora. No entanto, a adaptação acontence mais cedo ou mais tarde, quando passamos a entender melhor a cultura americana, as rotinas de tênis e estudos, fazemos amizades importantes e, claro, adquirimos a fluência no inglês.”, afirma.

Conciliar a rotina de treinos e jogos com os estudos também não é fácil, mas Fernanda aponta uma receita que deu muito certo para ela neste momento:

“Se houver boa organização e comprometimento do atleta-estudante, essa conciliação é perfeitamente possível.”.

Por fim, ela concorda que além da grande experiência profissional do circuito universitário, o enriquecimento pessoal é notório.

“A experiência de estudar e jogar tênis por uma universidade americana é muito enriquecedora em vários aspectos pessoais. A convivência com pessoas e culturas diferentes e o aprendizado de administrar a vida sozinha foram aspectos que eu acredito que influenciaram muito o meu crescimento pessoal. Os aprendizados frutos dessas experiências me ajudam muito a encarar a vida hoje.”, finalizou.