Em mais uma batalha, Djokovic supera Nadal e encara Anderson na final de Wimbledon

Depois do grande jogo da sexta-feira, Rafael Nadal e Novak Djokovic voltaram à quadra central de Wimbledon neste sábado, pra definição do adversário de Kevin Anderson na decisão.

Depois de encerrar o dia de ontem liderando por dois sets a um, o sérvio viu o espanhol muito mais agressivo pra vencer a quarta parcial por 6/3, empatando a partida.

No 5º e decisivo set, longo, sem tiebreak, os dois tiveram chances, com Djokovic chegando a sair de 15/40 em mais de um game, e Nadal salvando match point com uma bela curtinha.

No fim, melhor pra Djokovic, que conseguiu a quebra decisiva pra fechar com 10/8, depois de mais de 5 horas de partida.

“Realmente poderia ter ido pra qualquer lado”, disse Djokovic: “Ficou muito claro que poucas coisas separavam os dois jogadores. Basicamente, até o último ponto eu não sabia se ia ganhar. Eu acreditava, mas sabia que ele estava muito, muito próximo e ele tinha algumas chances. Esse é o tipo de jogo para o qual você vive, você trabalha.” concluiu.

Na final deste domingo, Anderson e Djokovic farão o sétimo confronto entre eles, sendo que o ex-nº 1 do mundo lidera o retrospecto com cinco vitórias. O único triunfo do sul-africano ocorreu no 1º jogo entre eles, no Masters 1000 de Miami, em 2008.

Em Wimbledon, foram dois jogos, com Djokovic triunfando na segunda rodada de 2011, em sets diretos, e nas oitavas de 2015, depois de ficar dois sets atrás.

Enquanto o europeu vai em busca do seu quarto título de Wimbledon, o africano terá sua segunda oportunidade de conquistar um Slam pela primeira vez, depois do vice do US Open, no ano passado.

Foto: Cynthia Lum/Icon Sportswire

Anderson duela com Isner por mais de 6 horas, vence e vai à final de Wimbledon

Histórico! Incrível! Insano! São adjetivos que podem se encaixar muito bem no que foi a primeira semifinal masculina de Wimbledon.

Kevin Anderson e John Isner fizeram um jogo extremamente disputado e, depois de mais de seis horas, o sul-africano levou a melhor, com três tiebreaks e um 5º set longo que acabou com 26/24 e quase 3 horas de duração e um total de mais de 6 horas de disputa:

“Isso está muito além do que uma partida de tênis normal. Obviamente estou em êxtase por estar na final, ao mesmo tempo em que você acha que deve ser um empate…Definitivamente, sinto por John também.” Afirmou o gigante sul-africano, que chega à mais uma final de Slam, depois de ficar com o vice do US Open do ano passado.

John Isner, que passou pelo histórico confronto contra Nicolas Mahut em 2010, no jogo mais longo da História do tênis, que durou mais de 11hs, lamentou a dura derrota, depois de ficar tão perto da sua primeira final de um dos quatro maiores torneios da temporada:

“É decepcionante perder. Eu estava bem perto de fazer uma final de Grand Slam, e isso não aconteceu. Quero dizer, eu lutei muito. É disso que tenho que me orgulhar. Acabei de perder para alguém que esteve um pouco melhor no final.”

Na sequência, Rafael Nadal e Novak Djokovic entraram em quadra pra mais um esperado confronto entre eles e, depois de muitas disputas, o sérvio levava a melhor, abrindo 2 sets a 1 e o limite de horário para jogos – 23hs em Wimbledon – deixou o complemento da semifinal para este sábado.

Foto: Cynthia Lum/Icon Sportswire

Semifinalistas de Wimbledon, Isner e Anderson são exemplos de sucesso depois do tênis universitário

Nesta sexta-feira, John Isner e Kevin Anderson entrarão em quadra para a disputa de uma das semifinais de Wimbledon.

Com estilos parecidos, de forte saque e muitos aces, utilizando muito bem a altura de mais de 2 metros, ambos sempre apresentaram características que “encaixam” em um piso veloz como a grama, mas não eram, antes do início do torneio, considerados favoritos para a presença em uma final, mesmo com a boa fase nos últimos meses – Anderson é o atual vice-campeão do US Open e Isner venceu seu primeiro Masters 1000 neste ano, em Miami.

Porém, os dois foram além das expectativas e fazem, nesta sexta, um verdadeiro confronto de gigantes.

O que nem todo mundo sabe é que eles têm algo em comum além da altura e das boas campanhas no circuito profissional: os dois passaram pelo forte e cada vez mais valorizado circuito universitário norte-americano de tênis (NCAA).

Isner jogou pela Universidade da Geórgia, onde ser formou em comuniação, e teve destaque nesta fase da sua vida, entre os anos de 2003 e 2006, enquanto Anderson defendeu a Universidade de Illinois.

Além disso, uma curiosidade: os dois se enfrentaram em uma partida na NCAA, com Isner saindo vencedor com parciais de 6/1 e, como não poderia deixar de ser, 7/6. No circuito ATP, Isner lidera o confronto direto por 8×2.

A semifinal de Wimbledon significa muito pra eles. Do ponto de vista profissional e, claro, financeiro – premiação garantida de 562 mil libras – Anderson, em especial, vem de um verdadeiro feito, virando um jogo sobre Federer na grama, depois de ficar dois sets abaixo e salvar match point.

Mais do que isso, essa semi é exemplar! Quantos jovens talentosos recebem oportunidades de estudo nos EUA, com bolsa, jogando o circuito universitário, mas ficam em dúvida? Muitos!

Por muitos anos, essa perspectiva foi muito desvalorizada, significando quase que abrir mão de um futuro como profissional. De uns tempos pra cá, entretanto, essa visão mudou. Muitos casos, inclusive de famosos, como os próprios Isner e Anderson, além de Bob Bryan, James Blake e outros tantos, apresentam o sucesso e a excelente alternativa que pode ser essa escolha.

A Tennis View sempre apoiou jovens que tomaram essa decisão, auxiliados por empresas como Daquiprafora, umas das principais empresas no assessoramento de atletas e estudantes para universidades nos Estados Unidos, e da Fundação Lemann, reconhecida por auxiliar tenistas.

Wimbledon, portanto, só reforça essa visão. John Isner e Kevin Anderson são cada vez menos exceções e se tornam a cada dia mais comuns. Existe vida pós a Universidade. E vida com muitos aces, vitórias e, quem sabe, títulos de Slam.

Foto: AELTC/Joel Marklund

Anderson vira sobre Federer e encara Isner na semi de Wimbledon. Nadal x Djokovic

O que quase ninguém esperava, aconteceu. Roger Federer levou uma incrível virada e foi eliminado nas quartas de final de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Depois de abrir dois sets a zero, o suíço viu o sul-africano Kevin Anderson impor seu forte saque e virar uma partida que parecia quase perdida. No fim, vitória do jogador africano por 2/6 6/7(5) 7/5 6/4 e 13/11.

O adversário de Anderson será outro grande sacador, o norte-americano John Isner, que venceu confronto de estilos semelhantes contra o canadense Milos Raonic, de virada, com parciais de 6/7(5) 7/6(7) 6/4 e 6/3.

Quem conseguiu a vitória mais tranquila do dia foi Novak Djokovic, que bateu o japonês Kei Nishikori em quatro sets, com parciais de 6/3 3/6 6/2 e 6/2.

No último jogo do dia, Rafael Nadal também precisou ir ao quinto set pra bater o argentino Juan Martin Del Potro, com parciais de 7/5 6/7(7) 4/6 6/4 e 6/3 . O espanhol será o adversário do sérvio em uma das semis do sábado.

Foto: AELTC/Joel Marklund

Carreno Busta bate Anderson pela 1ª vez e encara Zverev na semi em Miami. Del Potro e Isner se enfrentam

Está definido o primeiro semifinalista do Masters 1000 de Miami, nos Estados Unidos, que é disputado no piso duro.

Na tarde desta quinta-feira, o espanhol Pablo Carreno Busta conseguiu uma bela virada sobre  o sul-africano Kevin Anderson, garantindo sua vaga depois de fechar o jogo com parciais de 6/4 7/5 e 7/6(6).

Esse é o melhor resultado do espanhol no torneio, já que até neste ano sua melhor campanha em Miami havia sido a segunda rodada, no ano passado.

Além disso, Carreno Busta conseguiu sua primeira vitória sobre Anderson, exatamente no 6º confronto entre eles.

No outro jogo do dia, em confronto da nova geração, melhor para o alemão Alexander Zverev, que passou pelo croata Borna Coric, em sets diretos, com um duplo 6/4.

Além de Zverev e Carreno Busta, que vão se enfrentar pela primeira vez na carreira, a outra semifinal também será disputada nesta sexta-feira.

Com nove confrontos diretos, o argentino Juan Martin Del Potro e o norte-americano John Isner entram em quadra por vaga na final. Vale lembrar que Del Potro vem muito embalado, com os títulos seguidos do ATP 50 de Acapulco e do Masters 1000 de Indian Wells.

Monteiro sente lesão e perde nas 8ªs do ATP de Pune. Rogerinho entra no Australian Open

Em seu primeiro torneio no ano, Thiago Monteiro foi superado nas oitavas de final do ATP 250 de Pune, na Índia, que é disputado no piso duro.

Nesta quarta-feira, o brasileiro, que furou o qualifying do torneio, abandonou a partida contra o sul-africano Kevin Anderson quando perdia por 7/6(4) e 3/2.

Vale lembrar que Monteiro sentiu uma lesão no pé no final da partida contra o belga Ruben Bemelmans, pela primeira rodada, na terça-feira.

Agora, ele segue para a disputa do qualifying do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, que será disputado na próxima semana.

Rogerinho no Australian Open

Quem conseguiu vaga na chave em Melbourne foi Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, que contou com a desistência do japonês Kei Nishikori para garantir presença na chave principal do torneio.

Monteiro vence belga de virada e encara Anderson nas 8ªs do ATP 250 de Pune

Depois de furar o qualifying, Thiago Monteiro estreou com vitória na chave principal do ATP 250 de Pune, na Índia, que é disputado no piso duro.

Nesta terça-feira, o brasileiro fez um jogo muito duro contra o belga Ruben Bemelmans, triunfando de virada, com parciais de 6/7(4) 6/3 e 7/6(8).

No primeiro set, o brasileiro chegou a sacar pra fechar a parcial, em 5/4, mas teve o serviço quebrado e viu o adversário levar no tiebreak.

Depois de conseguir empatar a partida, o set decisivo foi de novo ao tiebreak, quando Monteiro chegou a abrir 5/2 e perder 4 match points antes de fechar a sua vitória. Quando o game desempate anotava 7/6, com match point pro brasileiro, ele torceu o pé e teve que receber atendimento médico antes de prosseguir.

Nas oitavas de final, seu adversário será o sul-africano Kevin Anderson, nº 14 do mundo, em confronto que será inédito.

Nadal confirma o favoritismo, bate Anderson e conquista o tri do US Open

Rafael Nadal é tricampeão do US Open! Neste domingo, o espanhol confirmou o favoritismo e conquistou pela terceira vez na carreira o título do quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro, em Nova York, nos Estados Unidos.

Na grande decisão, Nadal pressionou desde o início o saque do adversário, que não conseguiu confirmar com tranquilidade nenhum game de serviço e ainda salvou break points antes de ver o favorito quebrar seu saque duas vezes.

Nas parciais seguintes, o espanhol teve pouco trabalho nos games de serviço, confirmando a vitória com parciais de 6/3 6/3 e 6/4.

Esse foi o 16º título de Slam de Nadal, que diminui a diferença para os 19 de Roger Federer, recordista absoluto de títulos dos quatro maiores torneios da temporada.

“Este não é o resultado que eu queria, mas vou continuar lutando e voltarei. Obrigado a todos por tudo nessas duas semanas” disse Anderson, que aproveitou pra elogiar Nadal: “Eu tenho acompanhado você por toda minha vida. Você é um dos maiores embaixadores do nosso esporte.” afirmou.

Além deste ano, Nadal também foi campeão do Slam disputado em Nova York nos anos de 2010 e 2013.

Anderson fez sua primeira final de um torneio desse nível e, depois de uma temporada difícil, se recuperando de lesões, ele deve garantir um retorno ao top-15 da ATP, sendo atualmente o nº 32 do ranking.

Foto: USTA/Darren Carroll

Nadal vira sobre Delpo e enfrenta surpreendente Anderson na final do US Open

Rafael Nadal impôs sua condição de principal favorito e chegou à final do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado em Nova York, nos Estados Unidos.

Na noite desta sexta-feira, o espanhol teve pela frente um grande adversário, Juan Martin Del Potro, que vinha da incrível virada sobre Dominic Thiem e de triunfo sobre Roger Federer, e que ainda começou muito bem, fechando o primeiro set.

Porém, Nadal elevou muito seu nível, viu o argentino errar mais e, até com certa tranquilidade, conseguiu a virada, fechando a partida com parciais de 4/6 6/0 6/3 e 6/2.

Essa é a quarta vez que o nº 1 do mundo vai à final em Nova York e ele vai em busca do tricampeonato, depois dos títulos de 2010 e 2013.

Seu adversário na final será Kevin Anderson, que também precisou virar a semi, batendo o espanhol Pablo Carreno Busta por 4/6 7/5 6/3 e 6/4.

Essa é a primeira vez que Anderson, atual nº 32 do mundo, chega à final de um Slam, sendo o primeiro tenista sul-africano a chegar à decisão de um dos quatro maiores torneios da temporada, na chave de simples, desde Cliff Drysdale, que ficou com o vice do US Open em 1965.

Nadal e Anderson já se enfrentaram quatro vezes ao longo da carreira, com quatro triunfos do espanhol, sendo o mais recente nas oitavas de final do ATP de Barcelona deste ano.

Fotos do texto: Cynthia Lum

Foto do banner: USTA/Garrett Ellwood

Carreno Busta e Anderson vencem e se enfrentam na 1ª semi de ambos em um Slam

Pablo Carreno Busta ratificou a boa fase e garantiu vaga na semifinal do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro, em Nova York, nos Estados Unidos.

Na tarde desta terça-feira, o espanhol superou o confronto com o também surpreendente argentino Diego Schwartzman, com parciais de 6/4 6/4 e 6/2, chegando à semifinal de um Slam pela primeira vez na carreira.

Seu adversário foi definido no jogo que encerrou a programação do Arthur Ashe Stadium, que acabou com vitória do sul-africano Kevin Anderson sobre o norte-americano Sam Querrey, com parciais de 7/6(5) 6/7(9) 6/3 e 7/6(7), que também chega à sua primeira semi de um dos quatro maiores torneios da temporada.

Nesta quarta-feira, dois jogos definem os outros dois semifinalistas, que podem confirmar a partida entre Rafael Nadal e Roger Federer. O espanhol joga contra o russo Andrey Rublev, enquanto o suíço terá pela frente o argentino Juan Martin Del Potro.

Foto: USTA/Garrett Ellwood