Retrospectiva 2022: Roger Federer se aposenta e Bia Haddad continua em grande fase

Continuando a retrospectiva do tênis em 2022, vamos ao que aconteceu de mais destaque no segundo semestre:

Agosto


O segundo semestre do tênis teve sua atenção voltada para o US Open, como quase sempre acontece. E, desta vez, não foi diferente, mas agosto começou com Masters 1000 de WTA 100 que movimentaram o circuito, inclusive com resultados surpreendentes.


Começando pelo Masters 1000 de Montreal, no Canadá, que teve o título do espanhol Pablo Carreno Busta, em final diante do polonês Hubert Hurkacz.
Entre as mulheres, Bia Haddad seguiu se destacando e fez uma bela campanha no WTA 1000 de Toronto, chegando à grande final e disputando de igual para igual contra Simona Halep, que acabou levando a melhor no 3º set.

WTA/Jimmie48


Depois, no mesmo mês de agosto, mais uma surpresa entre os homens, com o título do croata Borna Coric no Masters 1000 de Cincinnati, vencendo o grego Stefanos Tsitsipas na decisão.


Entre as mulheres, a francesa Caroline Garcia fez uma bela campanha até chegar ao título, batendo a experiente Petra Kvitova.


Setembro


Se fevereiro foi o início da ascensão de Carlos Alcaraz, com o título do Rio Open, o mês de setembro reservou mais um feito, com a conquista do título do US Open, depois de uma grande campanha e uma excelente final contra o norueguês Casper Ruud.


Com o triunfo, aos 19 anos, Alcaraz se tornou o número 1 do mundo mais jovem da História.

Cynthia Lum


Já entre as mulheres, nada de surpresa. Mais uma conquista de Iga Swiatek, que se afirmava cada vez mais como número 1 e distante das outras jogadoras do circuito.


Pra fechar o mês, outra grande despedida na temporada. Roger Federer encerrou sua brilhante carreira na Laver Cup. Um gênio do tênis, um dos maiores de todos os tempos, de todos os esportes.


James Hill/The New York Times


Outubro


Esse mês foi um pouco mais parado no circuito, com torneios menores, mas mesmo assim foi suficiente pra polonesa Iga Swiatek levantar mais um troféu. Dessa vez, no WTA de San Diego, nos Estados Unidos.


Novembro


Chegando ao último mês da temporada, uma surpresa em Paris, com o título do talentoso Holger Rune no Masters 1000 disputado na cidade francesa, vencendo Novak Djokovic na final.


Nos torneios que reúnem os melhores da temporada, a francesa Caroline Garcia levou a melhor entre as mulheres, batendo Aryna Sabalenka na decisão, enquanto o sérvio Djokovic levou a melhor entre os homens, levantando o troféu ao vencer Casper Ruud na grande final.

Federer, a despedida

O dia da despedida chegou.


Parecia em um certo momento algo natural, afinal o maestro Roger Federer não jogava há 14 meses, tentando se recuperar de mais uma cirurgia no joelho.

Mas, quanto mais o jogo de duplas com Rafael Nadal, contra Jack Sock e Frances Tiafoe foi avançando, mais lembranças de Federer comecei a ter.
Primeiro vieram as lembranças do início da carreira, quando convivi um pouco com ele no circuito.

A primeira vez que ouvi falar de Roger Federer. Ele havia vencido o juvenil de Wimbledon. Era 1998 e ganhara um wild card para disputar o ATP de Gstaad, onde eu estava com o Guga. Vi o campeão juvenil de Wimbledon lá, dando entrevista e sendo cotado para se tornar número um do mundo, apesar de ainda temperamental e muito jovem. As cenas dele na sala de imprensa no meio dos Alpes Suíços é muito fresca, como se fosse ontem.
Dali em diante começamos a vê-lo pelo tour. Lembro especialmente de Hamburgo 2002. Guga e Federer se enfrentaram nas quartas de final, com vitória do suíço. Na minha memória, além da infinidade de slices daquele jogo, Federer e seu time sempre rindo na sala dos jogadores – na época o ténico era o Peter Lundgren – e jogando cartas o dia todo.


Depois veio o confronto em Indian Wells, em 2003, com vitória contundente do Guga e o que todo mundo sempre lembra, o jogo em Roland Garros 2004. Federer já era favoritíssimo. Guga tentava se recuperar da lesão no quadril. Mirka era presença constante. Guga não deu chances.
Dali pra frente a carreira do Guga não foi mais a mesma e nem a de Federer. Acumulou 20 Grand Slams, 310 semanas como número um do mundo e transcendeu o esporte.


Ele amou o tênis como nenhum outro jogador, talvez como Nadal. Aproveitou cada momento no tour. Soube dosar as viagens para que fossem prazeirosas, levou a família com ele para todos os lugares, tratou pessoas como pessoas, olhou nos olhos, estendeu a mão, sorriu, deu autógrafos, tirou incontáveis fotos, sem nunca reclamar. Deu entrevistas honestas, em inglês, francês e alemão. Durante 17 anos fez parte do conselho dos jogadores. Transformou rivais em amigos, ou ao menos bons colegas. Fez o mundo todo chorar, até o seu grande rival Nadal.


Não haverá outro como Federer. Mas aqui não sinto tristeza. Sinto alegria de poder ter visto de muito perto e depois mais de longe tudo o que ele conquistou e fez para o nosso esporte. Um privilégio ter assistido Federer por mais de 20 anos.

Diana Gabanyi

Fotos de Ben Solomon

Federer anuncia aposentadoria

Um dia chegaria. Poderia estar perto ou um pouco mais longe. O fim chega para todos, mas quando a notícia chega sempre traz um primeiro momento de choque, melancolia e de repente aparecem as boas lembranças.

Federer com um de seus trofeus de Wimbledon – foto Cynthia Lum

Lembro da primeira vez que ouvi falar de Roger Federer. Havia vencido o juvenil de Wimbledon. Era 1998 e ganhara um wild card para disputar o ATP de Gstaad, onde eu estava com o Guga. Vi o campeão juvenil de Wimbledon lá, dando entrevista e sendo cotado para se tornar número um do mundo, apesar de ainda temperamental e muito jovem.

Ao longo dos 24 anos de carreira vi de perto muitas das suas conquistas e embates. Seja no tour com o Guga ou com a Tennis View. Houve uma época em que eram tantos os trofeus que nos questionamos quantas capas os leitores aguentariam ver com o Federer. Hoje penso que deveríamos ter feito ainda mais.

Muito mais do que as conquistas, seus 20 Grand Slams e 310 semanas como número um do mundo, Federer transcendeu o esporte.

Veja aqui a carta de despedida que ele deixou, já preparando o público para o seu adeus oficial na Laver Cup, de 23 a 25 de setembro em Londres.

Federer com um de seus trofeus do US Open – Cynthia Lum

“De todos os presentes que o tênis me deu ao longo dos anos, o maior, sem dúvida, foram as pessoas que conheci ao longo do caminho: meus amigos, meus competidores e principalmente os fãs que dão vida ao esporte . Hoje, quero compartilhar algumas novidades com todos vocês.

Como muitos de vocês sabem, os últimos três anos me apresentaram desafios na forma de lesões e cirurgias. Trabalhei duro para voltar à plena forma competitiva. Mas também conheço as capacidades e os limites do meu corpo, e sua mensagem para mim ultimamente tem sido clara. Eu tenho 41 anos. Joguei mais de 1500 partidas em 24 anos. O tênis me tratou com mais generosidade do que eu jamais teria sonhado, e agora devo reconhecer quando é hora de encerrar minha carreira competitiva.

A Laver Cup na próxima semana em Londres será meu último evento ATP. Vou jogar mais tênis no futuro, é claro, mas não em Grand Slams ou no circuito. Esta é uma decisão agridoce, porque sentirei falta de tudo que a turnê me deu. Mas, ao mesmo tempo, há muito o que comemorar. Eu me considero uma das pessoas mais afortunadas da Terra. Deram-me um talento especial para jogar tênis, e fiz isso em um nível que nunca imaginei, por muito mais tempo do que jamais imaginei ser possível.

Federer, capa da edição 55 da Tennis View – foto de Cynthia Lum

Gostaria de agradecer especialmente à minha incrível esposa Mirka, que viveu cada minuto comigo. Ela me aqueceu antes das finais, assistiu a inúmeras partidas mesmo com mais de 8 meses de gravidez e aguentou meu lado pateta na estrada com meu time por mais de 20 anos. Também quero agradecer aos meus quatro filhos maravilhosos por me apoiarem, sempre ansiosos para explorar novos lugares e criar memórias maravilhosas ao longo do caminho. Ver minha família torcendo por mim das arquibancadas é um sentimento que vou guardar para sempre.

Também gostaria de agradecer e reconhecer meus queridos pais e minha querida irmã, sem os quais nada seria possível. Um grande obrigado a todos os meus ex-treinadores que sempre me guiaram na direção certa… vocês foram maravilhosos! E à Swiss Tennis, que acreditou em mim quando jovem e me deu um começo ideal.

Eu realmente quero agradecer e reconhecer minha equipe incrível, Ivan, Dani, Roland e, particularmente, Seve e Pierre, que me deram os melhores conselhos e sempre estiveram lá para mim. Também Tony, por gerenciar criativamente meus negócios por mais de 17 anos. Vocês são todos incríveis e eu amei cada minuto com vocês.

Quero agradecer aos meus leais patrocinadores, que são realmente como parceiros para mim; e as equipes e torneios que trabalham duro no ATP Tour, que sempre nos receberam com gentileza e hospitalidade

Também gostaria de agradecer aos meus competidores em quadra. Tive a sorte de jogar tantas partidas épicas que jamais esquecerei. Lutamos de forma justa, com paixão e intensidade, e sempre fiz o meu melhor para respeitar a história do jogo. Sinto-me extremamente agradecido, nos esforçamos e juntos levamos o tênis a novos níveis.

Acima de tudo, devo oferecer um agradecimento especial aos meus fãs inacreditáveis. Você nunca saberá quanta força e crença você me deu. A sensação inspiradora de entrar em estádios e arenas cheios tem sido uma das grandes emoções da minha vida. Sem você esses sucessos teriam parecido solitários, em vez de cheios de alegria e energia.

Os últimos 24 anos no circuito foram uma aventura incrível. Embora às vezes pareça que passou em 24 horas, também foi tão profundo e mágico que parece que já vivi uma vida inteira. Eu tive a imensa sorte de tocar na sua frente em mais de 40 países diferentes. Eu ri e chorei, senti alegria e dor e, acima de tudo, me senti incrivelmente viva. Através de minhas viagens, conheci muitas pessoas maravilhosas que permanecerão amigas por toda a vida, que sempre tiraram um tempo de suas agendas lotadas para me assistir jogar e torcer por mim ao redor do mundo. Obrigada.

Quando meu amor pelo tênis começou, eu era um pegador de bola na minha cidade natal, Basileia. Eu costumava observar os jogadores com uma sensação de admiração. Eles eram como gigantes para mim e comecei a sonhar. Meus sonhos me levaram a trabalhar mais e comecei a acreditar em mim mesmo. Algum sucesso me trouxe confiança e eu estava a caminho da jornada mais incrível que me levou até hoje.

Então, quero agradecer a todos do fundo do meu coração, a todos ao redor do mundo que ajudaram a tornar os sonhos de um jovem jogador suíço em realidade.

Finalmente, ao tênis: eu te amo e nunca te deixarei.

Texto – Diana Gabanyi


Federer garante vaga nas 8ªs de Wimbledon com vitória sobre Norrie. Medvedev consegue grande virada

Dia intenso e com vitória dos principais favoritos na chave masculina de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Roger Federer entrou em quadra com o favoritismo diante do britânico Cameron Norrie, se impôs nos dois primeiros sets, mas viu o jogador da casa reagir na terceira parcial, incentivado pela torcida, que mais queria um jogo mais longo do que necessariamente a eliminação do suíço.

No fim, vitória do oito vezes campeão do torneio, com parciais de 6/4 6/4 5/7 e 6/4, com vaga garantida nas oitavas de final para enfrentar o italiano Lorenzo Sonego, que passou pelo australiano James Duckworth por 3×0.

O grande jogo do dia ficou pro final, com o croata Marin Cilic, que já foi vice-campeão do torneio, abrindo dois sets de vantagem sobre o russo Daniil Medvedev, que não se entregou e foi buscar uma grande virada, com 6/2 na parcial decisiva.

Felix Auger-Aliassime e Nick Kyrgios prometiam um grande jogo, mas que foi comprometido com uma lesão do australiano, forçado a abandonar depois de vencer o 1º set por 6/1 e perder o 2º por 6/2.

Agora, o canadense tem outro jogo bastante esperado, já que vai disputar um lugar nas quartas de final contra o alemão Alexander Zverev, que passou pelo norte-americano Taylor Fritz por 3×1.

Foto: AELTC/Ben Solomon

Djokovic, Nadal e Federer buscam nesta 5ª feira vaga na 3ª rodada de Roland Garros

A quinta-feira em Roland Garros terá o complemento da segunda rodada e com muitas atrações e estrelas da chave masculina do segundo Grand Slam da temporada.

Começando pela quadra Philipp-Chatrier, a principal do torneio, na qual Roger Federer e Marin Cilic farão o segundo jogo da programação, reeditando encontro que já foi final de dois Slams.

Depois, no mesmo local, Rafael Nadal encara um velho conhecido, o francês Richard Gasquet, seu adversário em 18 oportunidades, com um retrospecto de 16 vitórias do espanhol.

Já na quadra Suzanne-Lenglen, Novak Djokovic é o favorito diante do uruguaio Pablo Cuevas. Curiosamente, mesmo em tanto tempo de circuito de ambos, será o primeiro confronto entre eles.

Para conferir a programação completa, clique aqui.

Primeiro dia de Roland Garros tem surpresa com eliminação de Thiem. Zverev vira em 5 sets. Federer estreia na 2ª feira

Roland Garros já começou com uma baita surpresa na chave masculina, com a eliminação de um dos grandes nomes da chave e candidato ao título.

Dominic Thiem, finalista das edições de 2018 e 2019, foi superado logo na estréia do segundo Grand Slam da temporada e depois de começar muito bem sua partida diante de Pablo Andujar.

O austríaco abriu dois sets a zero e parecia caminhar bem para uma vitória com certa tranqüilidade, mas viu o espanhol reagir e construir uma grande vitória com parciais de 4/6 5/7 5/3 6/4 e 6/4. O número 4 do mundo está fora da chave.

Quem também quase foi eliminado foi o Alexander Zverev, que ficou dois sets atrás do compatriota Oscar Otte, mas buscou a recuperação e triunfou em cinco sets.

Stefanos Tsitsipas não teve muita dificuldade para passar pelo experiente Jeremy Chardy em três sets, assim como o espanhol Pablo Carreno Busta, que superou o eslovaco Norbert Gombos, também por 3×0.

A segunda-feira será o dia da estréia de Roger Federer, que vai fazer o terceiro jogo da quadra Philipp-Chatrier, enfrentando o uzbeque Denis Istomin. Um pouco antes, na mesma quadra, Daniil Medvedev encara o cazaque Alexander Bublik.

Cheio de dúvidas, US Open tem cada vez mais ausências confirmadas

Marcado para ser disputado a partir do dia 31 de agosto, cada vez mais se percebe um ceticismo presente no mundo do tênis no que se refere à sua realização do US Open.

Nos últimos dias, alguns tenistas já confirmaram sua ausência, como Fabio Fognini, além de Roger Federer, que fez uma cirurgia no joelho e, independente da pandemia da Covid-19, só voltará a jogar no próximo ano.

Recentemente, Rafael Nadal voltou a treinar, mas no saibro, o que indica que pode abrir mão do torneio de Nova Iorque, que não terá a presença de público.

Simona Halep é outra que surge como grande dúvida, além da ucraniana Elina Svitolina, que parece querer voltar a jogar apenas na Europa.

O técnico francês Patrick Moratouglou foi outro que disse não acreditar na realização do evento, principalmente pela proximidade com Roland Garros, marcado para o dia 20 de setembro, levando em conta todos os torneios do saibro europeu.

Vale lembrar as várias restrições ainda existentes para o deslocamento entre os países e, especialmente, entre os continentes, impactando principalmente os tenistas de regiões fora do eixo europeu.

 

Estudo mostra que Federer é o jogador que mais vence pontos quando perde uma partida

Uma análise da ATP concluiu que o suíço Roger Federer é o jogador que teve o maior porcentual de pontos vencidos mesmo quando perdeu suas partidas, pelo menos desde 1991, quando houve o início da disponibilização das estatísticas.

Federer obteve uma média de quase 48% dos pontos vencidos quando saiu derrotado de quadra, em um dado que leva em conta 491 jogadores que perderam pelo menos 50 partidas em torneios ATP e Grand Slam.

Confira abaixo os jogadores que tiveram melhor aproveitamento em pontos vencidos depois de perderem seus jogos:

Fonte: ATP

Federer salva 7 match-points, bate Sandgren e faz semi do Australian Open contra Djokovic

Mais uma vez, Roger Federer fez História! Nas quartas de final do Australian Open, não esteve nos seus melhores dias, tecnicamente e fisicamente, mas foi buscar forças pra virar um jogo praticamente perdido.

O suíço perdia o jogo para o norte-americano Tennys Sandgren por dois sets a um e teve que salvar 7 match-points antes de conseguir levar pro set decisivo. Neste, viu o adversário também ter dificuldades físicas e se impôs. No fim gigante vitória por 6/3 2/6 2/6 7/6(8) e 6/3.

Agora na semifinal, Federer esperou a definição do seu adversário, que saiu da partida entre Novak Djokovic e Milos Raonic.

O saque do canadense não fez muito estrago e encontrou como antídoto a excelente devolução do sérvio. Sem o seu saque ganhando muitos pontos fáceis, Raonic encontrou dificuldades e acabou sendo superado por 3×0, com parciais de 6/4,6/4 e 7/6(1).

Os dois outros semifinalistas serão definidos nesta quarta-feira, com os dois jogos sendo disputados na Rod Laver Arena.

Primeiro, Stan Wawrinka, que vem de grande vitória sobre Daniil Medvedev, enfrenta o alemão Alexander Zverev. Depois, Rafael Nadal encara o austríaco Dominic Thiem.

 

 

 

Federer vira de forma incrível sobre Millman e garante vaga nas oitavas do Australian Open

Roger Federer é Roger Federer! Aos 38 anos, o suíço mostrou, mais uma vez, o motivo de ser um dos maiores jogadores da História.

Depois de ficar em maus lençóis, Federer ressurgiu, virou um jogo praticamente perdido contra o australiano John Millman e garantiu sua vaga nas oitavas de final do Australian Open.

Nesta sexta-feira, o ex-nº 1 do mundo chegou a ter quebra abaixo na parcial decisiva e ainda viu o adversário abrir 8/4 no match-tiebreak. Depois, embalou, ganhou seis pontos seguidos e fechou a grande virada.

O 5º dia do torneio também teve uma vitória tranquila de Novak Djokovic sobre o japonês Yoshihito Nishioka, por 3×0, assim como foi a vitória surpreendente de Milos Raonic sobre Stefanos Tsitsipas, sem perder set.

Marin Cilic e Roberto Bautista-Agut fizeram um esperado jogo equilibrado de cinco sets. No fim, melhor pro croata, que venceu por 3×2.