Novak Djokovic mostrou mais uma vez um dos motivos de ser considerado um dos maiores jogadores da História do tênis, ao conquista o título de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.
Neste domingo, o sérvio saiu atrás, viu o australiano Nick Kyrgios, que fazia sua primeira final de Grand Slam, vencer o primeiro set por 6/4. Porém, como costuma fazer, Djokovic foi se adaptando, elevando seu nível, game a game, até consolidar a virada, com parciais de 4/6 6/3 6/4 e 7/6(3).
Com a conquista, o sérvio se iguala ao espanhol Rafael Nadal, com 21 troféus dos quatro maiores torneios da temporada. Federer vem logo depois, com 20 títulos.
“Acho que administrei tudo muito bem hoje e ele jogou talvez alguns pontos soltos, dupla falta, iguais, começou a falar com seu box. Senti que era o momento em que poderia quebrar o saque dele, o que aconteceu. Aquele game de iguais (no final do 2º set) eu não ganhei; ele perdeu com seus erros não forçados. Eu apenas fiquei lá e o levei ao limite, e recebi a recompensa.” Afirmou.
Djokovic chegou ao heptcampeonato de Wimbledon, sendo o 4º título seguido, mostrando o quanto gosta da grama e o quanto é dominante no piso hoje em dia, mesmo com os desfalques de alguns adversários, como Daniil Medvedev, proibido de jogar o torneio, assim como todos os bielorrussos e russos, em virtude da guerra da Ucrânia.
E esse foi o último torneio que o sérvio poderia conquistar esse ano, já que ele não deve jogar o US Open, que exige a vacinação contra Covid-19. Como essa não foi a opção de Djokovic, ele vai ficar de fora do segundo Grand Slam da temporada, depois de ter sido impedido de jogar o Australian Open.
Como Wimbledon não valia pontos, ele não avança no ranking e segue na terceira posição, em lista que é liderada justamente por Medvedev.
Foto: AELTC/Site Wimbledon