Atual campeão, Djokovic abre sua campanha no 1º dia do Australian Open, em busca do 9º título

Na noite deste domingo, no horário de Brasília, vai ter início o Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro, em Melbourne.

Atual campeão, o sérvio Novak Djokovic vai em busca do seu 9º título do torneio, começando sua campanha diante do francês Jeremy Chardy, fechando a sessão noturna da Rod Laver Arena.

Destaque para o bom confronto entre dois jovens muito talentosos, com o canadense Denis Shapovalov encarando o italiano Jannik Sinner.

Vice campeão em 2020, o austríaco Dominic Thiem é o cabeça 3 da chave masculino e seu primeiro jogo será contra o cazaque Mikhail Kukushkin.

Vale destacar também a partida do alemão Alexander Zverev contra o norte-americano Marcos Giron, na Margaret Court, e o confronto do suíço Stan Wawrinka diante do português Pedro Sousa na quadra John Cain Arena, a terceira mais importante do complexo.

Outro confronto pra ficar de olho será entre o búlgaro Grigor Dimitrov, 18º favorito, e o croata Marin Cilic, que é um perigoso jogador “solto” na chave.

Para conferir a programação completa, clique aqui.

 

Entrevista com Bob Brett, o lendário técnico de Gomez, Becker, Ivanisevic e Cilic

Nesta terça-feira, aos 67 anos, faleceu o técnico australiano Bob Brett, um dos maiores nomes do tênis e que trabalhou com nomes como Boris Becker, Goran Ivanišević, Andrei Medvedev, Mario Ančić e Marin Čilić.

Como forma de homenagem, vamos recuperar aqui uma entrevista feita com ele pela Tennis View, há 10 anos, que foi parte da nossa edição 109 da revista impressa. Vale conferir:

Bob Brett é uma lenda do tênis mundial. Não ergue os troféus dos maiores campeonatos do mundo, mas leva os tenistas a conquistá-los.

O australiano, há mais de 30 anos percorrendo as quadras do circuito, é quase uma espécie em extinção.

Técnico de Marin Cilic, coordenador técnico da Tennis Canada e proprietário da sua própria academia, a Bob Brett Tennis Academy, na Itália, o guru de Andres Gomez, Tim Mayotte, Johan Kriek, Robert Seguso, Shuzo Matsuoka, Boris Becker, Goran Ivanisevic, Nicolas Kiefer, entre outros, nos recebeu para um bate-papo em um agitado restaurante em Nova York.

Mas, suas calmas palavras pareciam fazer o barulhento local ficar tranquilo.

O bate-papo que era para ser de 15 minutos acabou se transformando em uma agradável conversa, de mais de uma hora, em que Brett contou como outro lendário australiano, Harry Hopman moldou a sua carreira de treinador.

Várias vezes durante a entrevista parecia estar ouvindo ensinamentos de outro mestre: Larri Passos. Coincidência ou não, Hopman foi um dos mentores do brasileiro.

Para Brett, assim como para Passos, tudo pode ser feito de uma maneira muito simples, mas com paixão, determinação, disciplina, muitas horas de trabalho e lealdade.

O campeão, diz o australiano, é aquele que consegue dar o seu melhor nos momentos mais importantes e que sabe sair das dificuldades com inteligência.

Confira o que Brett nos contou sobre a sua vitoriosa carreira no circuito, a convivência com Becker e Ivanisevic, seus métodos de treinamentos, suas visões sobre o tênis atual, os seus ensinamentos e sinta, através das palavras dele, toda a paixão que é necessária para se chegar lá.

Diana Gabanyi

 

Tennis View – Como você se tornou técnico?
Bob Brett – Com o Harry Hopman. Eu me apaixonei pelo esporte desde que colocaram uma raquete na minha mão, quando eu tinha 10 anos, na Austrália.

Eu jogava, fui boleiro no Australian Open, da Copa Davis e com 17 anos comecei a ajudar um técnico em Melbourne. Quando estava com vinte anos projetei a minha carreira. Fiz análises e cheguei à conclusão de que eu deveria mesmo seguir a carreira de treinador e não a de jogador.

Para acelerar esse processo entrei em contato com o Harry Hopman que já morava nos Estados Unidos, coordenando a academia de Port Washington, em Nova York e fui ser aprendiz dele.

Ele teve um papel fundamental na minha formação.

 

TV – O que de mais importante ele te ensinou?

BB – Para ele tudo pode ser feito de uma maneira muito simples, mas com muita atenção, dedicação e disciplina.

Ele me fazia treinar caras de 45, 50 anos, até os mais novos e isso é uma lição.

Uma das minhas funções também era checar as bolas para quando ele fosse treinar o McEnroe, o Vitas Gerulaitis, Mary Carillo. Se ele encontrasse uma ruim no meio do balde, ficava bravo.

Ele morava muito perto, quase do lado da academia e ficava observando tudo pela janela. Mesmo aos 68 anos de idade, era muito ativo e atento as detalhes. E não cansava de falar: “Sempre preste atenção e sempre dê o seu melhor. Você nunca sabe quem pode estar te observando.”

Aprendi muito também observando ele dar drills e ouvindo as histórias que ele contava. Quando sentávamos numa mesa de jantar era um aprendizado ouvir os relatos, sobre os jogadores que ele trabalhou, as dificuldades e como superaram. Isso se tornava uma referência e mostrava que todos tem uma dificuldade, mas que cada um é diferente.

Ele trabalhava muito a parte mental e eu sabia que sempre podia perguntar as coisas para ele.

 

TV – De aprendiz como você começou a treinar os principais jogadores e viajar o circuito?
BB – De Port Washington o Harry foi para a Flórida e abriu a própria academia. Lá ele criou uma equipe de jogadores e, em 1979 eu comecei a viajar com o grupo. Eram o Andres Gomez, o Raul Viver, o Robert Seguso e foram se juntando ao time o Johan Kriek, o Tim Mayotte, o John Lloyd, o Paul McNamee.

Em geral éramos seis na equipe e eu sempre gostei de trabalhar em grupo. Você tem muito mais chance de sucesso, lida com estilos diferentes de jogo, personalidades e pode compartilhar muita coisa.

Mas, chegou um momento em que eu estava viajando 43 semanas do ano e cada um queria ter o seu próprio técnico. Acabei ficando com quatro jogadores.

O Shuzo Matsuoka e o José Luiz Clerc também treinaram comigo neste período.

 

TV – Desta equipe o seu próximo passo foi o Boris Becker?

BB – O Becker vinha me observando e queria que eu o treinasse, mas o Tiriac – Ion –, empresário dele, não estava muito contente com essa decisão. Claro que foi o Boris que tomou a decisão final e começamos a trabalhar em 1987. Ele chegou ao auge da carreira – ganhou Wimbledon, o US Open, o Australian Open e alcançou o topo do ranking mundial.

Durante os quatro anos que trabalhamos juntos foi maravilhoso ver alguém com o jogo, a mente e a habilidade para executar tudo isso junto e ainda lidar com a pressão de ser uma superestrela no seu melhor momento em quadra.

 

TV – Depois do Becker você treinou o Ivanisevic por muitos anos também. Eles eram muito diferentes…

BB – O Goran também era uma estrela do esporte, mas era diferente. Ele tinha aquele temperamento em quadra quando competia, mas era um trabalhador. Tivemos uma certa dificuldade no início por causa da língua. Ele não falava inglês tão bem e a presença do pai dele naquele momento foi fundamental.

Nossa relação sempre foi muito boa e quando ele chegou à final de Wimbledon em 2001 – não estávamos juntos há algum tempo – ele me ligou me chamando para assistir. Continuamos amigos e fazemos até alguns trabalhos juntos.

 

TV – Você nunca deixou de ser treinador. Continuou no circuito com o Medvedev, Ancic, Kiefer e desde 2004 com o Marin Cilic…

BB – Eu parei de viajar por um período. Fui fazer um MBA de “Business/Administração,” porque estava com a minha academia na Itália (San Remo, a 30 minutos de Mônaco – Bob Brett Tennis Academy) e queria dar um tempo do circuito.

Desenvolvi um outro lado meu que sempre quis aprender mais. Mas nunca me afastei, continuei por perto e hoje tenho um contrato com o Marin – Cilic – em que trabalho com ele 32 semanas por ano. São 24 de viagens e outras oito de treinamentos.

Quando não posso viajar com ele, os técnicos da academia estão juntos, ou algumas vezes até o Goran, que foi quem nos apresentou.

 

TV – O que você viu no Cilic de diferente?

BB – Ele é uma boa pessoa, um trabalhador e tem uma visão de jogo muito boa. O que eu mais gosto é que ele ama o esporte, está sempre disposto a trabalhar, quer melhorar todos os dias e pega rápido as informações que passo para ele.

Mas, vou sempre adicionando as coisas passo a passo, com muito cuidado, esperando o momento certo.

Acho que sou um felizardo. O Marin tem aquele algo a mais do campeão.

 

TV – Como você identifica isso?
BB – Nos detalhes.

 

TV – Essas características são moldáveis? Você consegue transformar qualquer um em um campeão?

BB – Eu acredito que os grandes campeões nascem com essas características e nós técnicos temos o papel de dar exemplos e desenvolver as qualidades dele. Tirar o melhor de cada um.

 

TV – Para você quais são as qualidades de um campeão?

BB – Ele tem que ser um atleta de alto nível. Tem que ter aquela determinação, algo que o diferencia dos outros. Precisa produzir mais no momento mais importante. Ser capaz de dar sempre mais, de ir além e tem que saber lidar com dificuldades e sair delas inteligentemente.

Querer sempre melhorar e ser leal com o esporte, o técnico, a família e os amigos é fundamental para mim.

Um campeão é alguém que consegue maximizar o potencial, não só alguém que tem o número um ao lado do nome. Essa capacidade de dar o seu melhor no momento mais importante e sair das trevas quando se está em situações complicadas, te diferenciam do resto.

Mas, para isso é preciso estar preparado. São as horas de treinos, as semanas, os meses, os anos que você passa se dedicando que vão fazer a diferença na hora certa.

Quando você trabalha muito desenvolve a força física e mental que te dão aquela segurança a mais em quadra.

 

TV – E quais são as qualidades de um bom técnico?

BB – O técnico tem que assumir responsabilidades pela derrota e saber que as vitórias serão sempre mérito do tenista.

O técnico tem que ter paixão pelo que faz, curiosidade, liderança, determinação para ter sucesso, tem que saber o momento de ir além com o jogador e ser capaz de assumir a culpa nas derrotas.

É importante também saber trabalhar a mente e ter uma boa relação com todos que estão em volta do jogador. Não se animar de mais com uma vitória e nem se abater extremamente com uma derrota. É trabalhar duro e ter imaginação.

 

TV – Você ainda é a favor de se viajar em equipe?
BB – Sou. Eu acho que um técnico pode viajar com dois ou três jogadores e um preparador físico.

Quando você está em grupo consegue ver que uma coisa que não funciona com um pode funcionar com outro e divide o conhecimento. Os próprios jogadores se ajudam, os drills ficam melhores e o ambiente é mais agradável.

 

TV – Hoje em dia o circuito mudou muito da época em que você começou a viajar para os torneios há mais de 20 anos.

BB – O que mudou muito é que há uma quantidade enorme de dinheiro envolvida no tênis e a parte física.

É difícil você encontrar um jogador hoje que viaje sem preparador físico.

Hoje em dia os tenistas fazem preparação física durante os torneios e passam muito tempo na sala de ginástica, mesmo antes de um jogo. Isso não acontecia naquela época.

Além do preparador físico o tenista às vezes tem mais pessoas que viajam com ele e não é fácil ter que lidar com tudo isso, porque é importante para o jogador fazer com que todos se sintam bem.

 

TV – Tecnicamente você vê mudanças?
BB – Houve uma grande mudança no último ano e meio.

Esses caras grandes, que antes só sacavam, evoluíram.

Acho que o Andres Gomez foi um grande exemplo para eles, porque foi o primeiro jogador grande, alto, com um supersaque que começou a jogar melhor e a ganhar mais.

Claro que passamos pelas mudanças de raquete, pela escola espanhola, mas de repente desde o ano passado estamos vendo esses tenistas enormes jogando em cima da linha, pegando forte com as raquetes dentro da quadra, se movimentando, dando winners do fundo e devolvendo o saque muito bem, além de fazerem a bola quicar mais alto ainda no saque, como o Del Potro, Soderling, Cilic, Isner, o Querrey.

Todo mundo está tendo que se tornar mais agressivo.

E é dessa maneira que o jogo está evoluindo.

 

TV – Além da sua academia em San Remo e de treinar o Cilic, você dá consultoria também para a Tennis Canada. Como é o trabalho lá?
BB – Passo oito semanas do ano no Canadá, mas estou sempre em contato com eles.

Sou responsável já há uns três anos pelo programa para os menores de 12 e 14 anos. Começamos a fazer a detecção com sete oito anos de idade.

Agora esses meninos e meninas que selecionamos há um tempo estão começando a mostrar o resultado do trabalho.

Além de trabalhar com as crianças começamos um trabalho de capacitação dos técnicos, porque eles são os responsáveis pelo desenvolvimento do tênis nessa idade.

 

TV – Como técnico, que recomendação você daria para quem está sonhando com uma carreira no tênis?

BB – É fundamental que os pais entendam que ao escolherem um treinador eles tem que confiar naquela pessoa. Se não confiam na pessoa que escolheram para cuidar do filho ou da filha, nunca deveriam ter eleito aquele técnico.

É muito difícil conseguir fazer um bom trabalho com um jogador que está no início da adolescência, ou até mesmo com os profissionais em início de carreira, sem passar por momentos de dúvidas, medo, confusão. É parte do processo e é muito mais complicado do que mudar uma pegada ou um golpe.

Por isso, é necessário ter o apoio da família e de todos que trabalham juntos. Faz uma grande diferença. Se não, o técnico não consegue desenvolver o seu trabalho e o jogador acaba sendo prejudicado.

 

Diana Gabanyi e Nelson Aerts

Rublev joga muito e elimina Kyrgios em NY. Cilic vence Isner e Zverev passa por Bedene

No fechamento da rodada noturna deste sábado, no US Open, Andrey Rublev voltou a mostrar um grande tênis pra garantir sua vaga nas oitavas de final do quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova Iorque.

O russo elevou seu nível, mostrando toda agressividade do seu jogo pra bater o australiano Nick Kyrgios, com um surpreendente 3×0, com parciais de 7/6(5) 7/6(5) e 6/3.

Agora, ele vai jogar contra o italiano Matteo Berrettini, que viu o australiano Alexei Popyrin quase levar o jogo ao 5º set, mas reagiu antes pra fechar a partida no tiebreak do 4º set.

Outro que precisou de quatro sets foi o croata Marin Cilic, campeão de 2014, que eliminou o jogador da casa John Isner, assim como o alemão Alexander Zverev, que também anotou 3×1, sobre o esloveno Aljaz Bedene.

O argentino Diego Schwartzman faz mais uma grande campanha no piso duro, garantido vaga na segunda semana depois de não dar chances ao norte-americano Tennys Sandgren, vencendo por 3×0.

Quatro partidas de oitavas de final serão disputadas neste domingo, começando com Roger Federer, que abre a programação do Arthur Ashe Stadium contra o belga David Goffin.

No fechamento da programação, Novak Djokovic e Stan Wawrinka se enfrentam no jogo mais aguardado do dia, também no Ashe.

No Louis Armstrong, Daniil Medvedev tem o favoritismo contra o alemão Dominik Koepfer, e Grigor Dimitrov deve fazer um jogo equilibrado contra o australiano Alex De Minaur.

 

Tiafoe elimina Anderson na 2ª rodada do Australian Open. Federer e Cilic vencem

Aconteceu na madrugada desta quarta-feira, horário de Brasília, a primeira grande zebra da chave masculina do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

E ficou por conta da eliminação do sul-africano Kevin Anderson, cabeça de chave nº 5, que vive grande fase, sendo o atual vice-campeão de Wimbledon e campeão do ATP de Pune, na primeira semana da atual temporada.

O nº 6 do mundo acabou perdendo de virada para o norte-americano Francis Tiafoe, em quatro sets, com parciais de 4/6 6/4 6/4 e 7/5.

Quem teve trabalho, mas venceu, foi o croata Marin Cilic, que precisou de quatro parciais pra bater o norte-americano Mackenzie McDonald por 7/5 6/7(9) 6/4 e 6/4.

Tomas Berdych cedeu apenas 7 games ao holandês Robin Haase e avançou em 3 sets, enquanto o grego Stefanos Tsitsipas anotou 3×1 sobre o experiente sérvio Viktor Troicki.

Fechando a sessão diurna da Rod Laver Arena, Roger Federer não teve vida fácil diante do britânico Daniel Evans e precisou de dois tiebreaks antes de confirmar seu favoritismo com parciais de 7/6(5) 7/6(3) e 6/3.

Cilic confirma o ponto decisivo sobre a França e o bi da Croácia na Copa Davis

Depois do belo desempenho na sexta-feira, a Croácia confirmou neste domingo o título da Copa Davis, principal conflito entre países do tênis.

No saibro indoor de Lille, na França, os donos da casa até renovaram as esperanças com a vitória nas duplas, no sábado, mas Marin Cilic tratou de encerrar o confronto na primeira partida do domingo.

A equipe da casa alterou seu jogador para o primeiro jogo do dia, colocando Lucas Pouille no lugar do experiente Jeremy Chardy, mas mesmo assim não foi o suficiente. O tênis sólido de Cilic foi responsável por uma vitória em sets diretos, com parciais de 7/6(3) 6/3 e 6/3, confirmando o segundo título dos croatas na História da competição.

“Não é todo dia que você se torna um campeão mundial”, disse Cilic. “Para nós, é um sonho que se torna realidade. Nós somos tão apaixonados, você pode ver que os fãs estão se divertindo. Eu sinto que na Croácia isso vai ser incrível também.” concluiu.

Vale notar que, jogando com o apoio de mais de 20 mil torcedores, a França buscava seu 11º título, na última edição da Copa Davis no atual formato.

Djokovic controla o saque de Isner e vence a 1ª no Finals. Zverev bate Cilic

Foi finalizada nesta segunda-feira a primeira rodada do ATP Finals, torneio que reúne na

O2 Arena, em Londres, os oito melhores jogadores da temporada.

No domingo, os primeiros jogos marcaram a vitória de Kevin Anderson sobre Dominic Thiem, com parciais de 6/3 e 7/6(10), enquanto o japonês Kei Nishikori surpreendeu o suíço Roger Federer anotar 7/6(4) e 6/3.

Nesta segunda, no primeiro jogo do dia, o alemão Alexander Zverev também precisou de apenas dois sets pra vencer na estreia a partida contra o croata Marin Cilic, com parciais de 7/6(5) e 7/6(1).

No último jogo do dia, Novak Djokovic controlou bem o forte saque do norte-americano John Isner e venceu também em dois sets, com parciais de 6/4 e 6/3.

“Estou me sentindo fisicamente e mentalmente. Obviamente, o bom deste torneio é que você tem dia de folga entre as partidas, e é garantido que você jogará três partidas no grupo” disse o sérvio, já expondo sua expectativa para a partida contra Zverev, na quarta-feira:

“Jogar contra Zverev, que também teve uma vitória em sets diretos hoje, me faz ficar ansioso para isso. Deve ser um ótimo jogo” completou.

Na terça-feira, será disputada a segunda rodada do grupo Lleyton Hewitt, com Anderson enfrentando Nishikori e Federer encarando o austríaco Thiem.

Foto: Peter Staples/ATP World Tour

Cilic vai ao 5º set pra bater jovem australiano em Nova York. Federer vence Kyrgios

A terceira rodada do US Open, que começou na sexta-feira, continuou neste sábado, com a definição dos últimos classificados para as oitavas de final do quarto e último Grand Slam da temporada.

Roger Federer deu um show em quadra diante de Nick Kyrgios pra vencer em três sets, com parciais de 6/4 6/1 e 7/5, garantindo sua vaga nas oitavas de final pra encarar o australiano John Millman, que vem de vitória sobre Mikhail Kukushkin.

David Goffin precisou de apenas três sets pra bater o alemão Jan-Lennard Struff, enquanto Kei Nishikori precisou de quatro parciais pra bater o argentino Diego Schwartzman.

Na rodada noturna, Novak Djokovic não deu chances ao francês Richard Gasquet e anotou 6/2 6/3 e 6/3, enquanto Marin Cilic saiu dois sets abaixo e teve que buscar a virada diante do jovem australiano Alex De Minaur.

As oitavas de final começam neste domingo, com quatro partidas e Rafael Nadal abrindo a programação do Arthur Ashe Stadium diante do georgiano Nikoloz Basilashvili, enquanto a rodada noturna da mesma quadra terá o confronto entre Juan Martin Del Potro e Borna Coric.

No Louis Armstrong, Kevin Anderson encara o austríaco Dominic Thiem, enquanto John Isner faz um duelo de sacadores com Milos Raonic.

Foto: USTA/Andrew Ong

 

Federer vira sobre Wawrinka e encontra Goffin na semi em Cincinnati. Djokovic encara Cilic

Depois do atraso na programação gerado pela chuva ao longo da semana, foram definidos os semifinalistas do Masters 1000 de Cincinnati, nos Estados Unidos, que é disputado no piso duro.

Novak Djokovic garantiu sua vaga ao ter o canadense Milos Raonic, depois de três duros sets, com parciais de 7/5 4/6 3 6/3. Na semi deste sábado, seu adversário será o croata Marin Cilic, que precisou de duas parciais pra superar o espanhol Pablo Carreno Busta por 7/6(7) e 6/4.

Na partida que fechou a noite de sexta-feira, Roger Federer teve muito trabalho diante do compatriota Stan Wawrinka, jogou dois tiebreaks e venceu por 6/7(2) 7/6(6) e 6/2.

Agora, por vaga na final, terá pela frente o belga David Goffin, que também jogou dois tiebreaks contra o argentino Juan Martin Del Potro, vencendo por 7/6(5) e 7/6(4).

Nadal vira sobre Cilic e encara jovem russo na semi em Toronto. Anderson enfrenta Tsitsipas

Com uma vitória na raça, Rafael Nadal conseguiu uma grande virada pra ir à semifinal do Masters 1000 de Toronto, no Canadá, que é disputado no piso duro.

Na noite desta sexta-feira, o espanhol viu o croata Marin Cilic começar muito bem a partida, agressivo, conseguindo duas quebras de saque e fechando o 1º set por 6/2.

Depois, o espanhol elevou o nível, viu o seu adversário cometer mais erros e virou o jogo, vencendo com parciais de 2/6 6/4 e 6/4.

Agora, por uma vaga na final, o nº 1 do mundo terá pela frente o russo Karen Khachanov, que surpreende com sua melhor campanha em um Masters 1000, depois de bater o holandês Robin Haase por 6/3 e 6/1.

Na outra semi deste sábado, o sul-africano Kevin Anderson, que vem de boa vitória sobre o búlgaro Grigor Dimitrov por duplo 6/2, enfrenta o grego Stefanos Tsitsipas, que salvou match points na virada sobre o alemão Alexander Zverev, com parciais de 3/6 7/6(11) e 6/4.

Nadal e Djokovic passam pela 2ª rodada em Wimbledon. Cilic perde para Pella

Se teve surpresa na chave feminina, também na masculina de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Depois de ver seu jogo interrompido na quarta-feira, quando vencia por 2×0, o croata Marin Cilic, vice-campeão no ano passado e cabeça de chave nº 3, levou uma incrível virada do argentino Guido Pella, que triunfou com um 7/5 no 5º set.

Rafael Nadal, que não faz uma boa campanha em Wimbledon há algum tempo, segue sua caminhada sem perder set, dessa vez batendo o cazaque Mikhail Kukushkin.

Juan Martin Del Potro confirmou sua condição de cabeça de chave nº 5 e passou pelo espanhol Feliciano Lopez, enquanto Novak Djokovic perdeu apenas seis games para o argentino Horacio Zeballos, garantindo sua vaga na 3ª rodada.

Depois de eliminar o búlgaro Grigor Dimitrov na estreia, Stan Wawrinka completou sua partida interrompida na quarta, sendo eliminado pelo italiano Thomas Fabbiano em três sets, depois de ter set points com saque na 1ª e na 3ª parcial.

Foto: Cynthia Lum/Icon Sportswire