O jogo teve toda a “antecipação” de uma final, desde que a chave foi sorteada na 5a. feira: Serena Williams x Maria Sharapova.
Apesar de não ser uma rivalidade, já que a americana vencera 19 dos 21 confrontos entre as duas até então, era um confronto que normalmente acontecia em finais de Grand Slam e entre duas das maiores campeãs dos últimos muitos anos da WTA. Serena com 23 trofeus de Grand Slam e Sharapova com 5.
Ambas não vivem a melhor fase, mas tenta ressurgir. Apesar de Serena estar bem melhor do que a russa que também já foi número um do mundo, tendo alcançado três finais de Slam desde que voltou a competir no início do ano passado, após o nascimento da filha Olympia, é a oitava do mundo e ainda não venceu um torneio desde o retorno. Sharapova não conseguiu voltar ao top 20 desde que retomou as competições após ter sido afastada do circuito pro mais de ano e vem sofrendo com diversas lesões, especialmente a de ombro que sempre a perseguiram na carreira.
Mas, mesmo assim era um duelo de duas grandes personalidades da história do circuito; dois grandes contrastes dentro e fora das quadras.
No entanto, quando o jogo começou, só Serena Williams brilhou. Venceu em apenas 59 minutos cedendo apenas dois games.
Sharapova saiu da quadra rapidamente. Vai sair do top 100 e provavelmente precisará repensar a carreira. Não esperava-se muito da russa, mas não se imaginava que não fosse oferecer resistência alguma, independente da performance da Serena.
“Vi que enfrentaria uma 5x campeã de Grand Slam e sabia que tinha que me preparar muito para esse confronto,” disse Serena, quando perguntada sobre o sorteio da chave. “Desde então venho treinando duro e me mantive muito focada. Sabia que contra uma grande jogadora precisava trazer o meu melhor jogo.”
A demonstração de gala foi diante de um Arthur Ashe Stadium lotado, na noite de abertura do US Open, uma experiência das mais especiais no circuito, com direito a homanagem para Rod Laver e os seus 2 calendar Slams e show de música e hino americano antes da entrada das estrelas em quadra.
“Eu já tive derrotas difícies, mas voltar aqui a cada ano e sentir esse amor de vocês é o que me faz continuar jogando,” finalizou Serena, que joga em busca do 24o. Grand Slam da carreira.
A próxima adversária da maior jogadora de todos os tempos da atualidade é a também americana Cathy Mcnally.
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Diana Gabanyi