Rogerinho perde para britânico em Melbourne e Bellucci leva virada de Rosol

O segundo dia não foi bom pro Brasil no qualifying do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Melbourne.

Primeiro a entrar em quadra pra fazer sua estreia, Rogério Dutra Silva não manteve o embalo após o título do Challenger de Playford, e foi facilmente superado pelo britânico Daniel Evans, com parciais de 6/2 e 6/3.

Depois, já na madrugada desta quarta-feira, horário de Brasília, Thomaz Bellucci fez um jogo equilibrado diante do tcheco Lukas Rosol, mas perdeu de virada, com parciais de 2/6 6/3 e 6/4.

O terceiro dia de quali terá a segunda partida do único brasileiro que segue na chave, Thiago Monteiro, que terá pela frente o francês Gregoire Barrere.

Rogerinho acaba com jejum brasileiro e conquista o título do Challenger de Playford, na Austrália

Acabou a seca! Depois de um longo jejum, que durava desde 2017, o Brasil voltou a ter um campeão de Challenger.

Já na madrugada deste domingo, horário de Brasília, Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, confirmou sua bela semana ao ficar com o título do Challenger de Playford City, na Austrália, disputado no piso duro.

Na decisão, o brasileiro se impôs diante do alemão Matts Moraing e venceu em sets diretos, com parciais de 6/3 e 6/.

Com o resultado, o brasileiro terá uma boa subida no ranking, ganhando, por enquanto, 26 posições, indo ao 133º lugar, além de chegar animado para o quali do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada.

Rogerinho vence Ruud, vai à semi na Austrália e faz sua melhor campanha

Rogério Dutra Silva obteve mais uma bela vitória e está na semifinal do Challenger de Playford City, na Austrália, que é disputado no piso duro.

Na noite desta quinta-feira, horário de Brasília, o brasileiro teve uma ótima atuação diante do jovem norueguês Casper Ruud, cabeça de chave nº 2, e triunfou com parciais de 6/2 e 7/5.

Vale notar o grande desempenho de Rogerinho, principalmente nos games de saque, já que não cedeu um único break point durante toda a partida.

Essa é a primeira semi dele desde o Challenger de Santiago, em novembro de 2017. Ou seja, no ano passado inteiro, Rogerinho não fez uma única semifinal.

Agora, por vaga na grande decisão, ele terá pela frente o experiente chinês Zhe Li, nº 277 do mundo, em confronto que será inédito.

Rogerinho salva match-point, vira sobre ucraniano e vai às 4ªs do Challenger de Playford

Rogério Dutra Silva conseguiu uma ótima virada e chegou às quartas de final do Challenger de Playford City, na Austrália, que é disputado no piso duro.

Já na madrugada desta quinta-feira, horário de Brasília, o brasileiro superou o ucraniano Aleksandr Nedovyesov, com parciais de 4/6 7/6(2) e 6/2.

Rogerinho enfrentou muitas dificuldades nos dois primeiros sets, chegou a salvar match-points e viu o adversário sacar pro jogo, mas aproveitou uma chance, levou pro tiebreak e tomou o controle da partida.

Por vaga na semifinal, ele terá pela frente o norueguês Casper Ruud, nº 112 do mundo. Os dois se enfrentaram na primeira rodada do Rio Open de 2017, com vitória de Ruud em sets diretos.

Rogerinho joga na noite de 4ª feira, buscando as quartas do Challenger de Playford

Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, é o único representando brasileiro em Challengers e ATP’s ainda vivo nas chaves e vai entrar em quadra na madrugada de quinta-feira, horário de Brasília.

Depois de ganhar bye na primeira rodada e vencer um jogo, o brasileiro terá pela frente o ucraniano Aleksandr Nedovyesov, nº 180 do mundo.

Os dois já se enfrentaram uma vez, no saibro do Challenger de Praga, em 2015, com vitória do brasileiro.

No Challenger de Orlando, nos Estados Unidos, João Souza, o Feijão, perdeu na segunda rodada para o norte-americano Dennis Novikov, com parciais de 6/3 e 6/2, enquanto João Menezes foi superado na estreia pelo francês Enzo Couacaud, com duplo 6/

Monteiro, Rogerinho, Soares e Melo defendem o Brasil na Davis, contra a Bélgica

O Brasil irá com força total em busca de uma vaga no Grupo Mundial da Copa Davis, contra a Bélgica. A equipe comandada pelo capitão João Zwetsch será formada pelos dois brasileiros mais bem colocados no ranking de simples da ATP, o cearense Thiago Monteiro (123o) e o paulista Rogério Dutra Silva (165o), e terá a forte dupla composta pelos mineiros Bruno Soares (7o) e Marcelo Melo (9o), além do paranaense Thiago Wild (530o), de apenas 18 anos, como quinto jogador.

O confronto será disputado nos dias 1 e 2 de fevereiro de 2019 no saibro do Ginásio Sabiazinho, em Uberlândia-MG. (Clique aqui para adquirir seu ingresso).

“A equipe está bem formada. Rogerinho e Monteiro são os dois jogadores que tiveram os melhores resultados em 2018. A volta do Bruno também é importante para a equipe. O Bruno e o Marcelo são uma das melhores duplas da Copa Davis nos últimos anos, apesar de o Marcelo Demoliner ter demonstrado que pode suprir uma eventual ausência de um dos dois com qualidade. E o Thiago Wild como quinto jogador, de acordo com nosso critério de sempre chamar um garoto na fase de transição, que tenha qualidade e possa jogar eventualmente”, explicou Zwetsch.

O capitão brasileiro acredita em um confronto duro contra os belgas, que devem ter David Goffin, atual 22 do mundo e ex-top 10, na equipe. Mas Zwetsch aposta no fator casa para fazer a diferença. A última vez que o Brasil jogou em casa na Copa Davis foi em 2016, em Belo Horizonte, quando venceu o Equador por 3 a 1.

“A gente prevê um jogo muito difícil contra a Bélgica do Goffin, que vem jogando em um nível muito alto nos últimos anos e consequentemente eleva o nível da equipe. Será um confronto difícil, mas o fator local ainda é importante na Copa Davis. O apoio da torcida, a energia que ela traz para dentro do jogo é muito importante. Temos que aproveitar bem isso. Nossa torcida é sempre forte, nos ajuda muito e tenho certeza que dessa vez será da mesma forma”, destacou.

O número 1 do Brasil, Thiago Monteiro também confia na força do fator local. O tenista, que está em pré-temporada com sua nova equipe na Argentina, está bastante motivado para o confronto contra a Bélgica e tem como uma das metas para 2019 obter um bom resultado na Copa Davis.

“Sem dúvida jogar em casa depois de cinco confrontos fora será uma motivação a mais. Sentir o calor da torcida, aquele clima diferenciado que a Davis proporciona. Estou muito motivado com minha nova equipe fazendo a pré-temporada, pretendo ter um grande ano em 2019 e jogar bem na Davis, ajudando a classificar o Brasil para o Grupo Mundial. Essa é uma meta não apenas minha, mas de toda a equipe”, ressaltou Monteiro.

De volta à equipe, após priorizar seu calendário na ATP em 2018, Rogerinho também está motivado. “Muito legal estar voltando para a Copa Davis, uma das competições que eu mais gosto. Jogar em casa, ainda mais agora que será diferente daqui pra frente. Então, vai ser muito bacana jogar, espero que possamos sair com a vitória em casa e quem sabe jogar o Grupo Mundial”, projetou.

Bruno Soares, que também não jogou os confrontos da Davis em 2018 por questões pessoais – o nascimento do segundo filho –, também está feliz por voltar a representar o Brasil na competição entre países. “Depois de um ano afastado por questões pessoais será legal demais voltar para a equipe. Jogar em casa para classificar nesse formato novo. Muito bacana para o Brasil. Estou muito feliz em ser chamado e ter a confiança do capitão. Expectativa boa demais de jogar em terras mineiras. Muito especial. Espero que eu e Marcelo possamos contribuir com nosso ponto”, afirmou o tenista de Belo Horizonte.

Sétimo jogador que mais defendeu o Brasil em Copa Davis com 21 participações, Marcelo Melo comemorou mais uma convocação. “Estou muito feliz em mais uma vez ser convocado para fazer parte da equipe. Todos sabem a importância que eu dou para a Copa Davis, tenho um orgulho enorme em defender o Brasil”, revelou.

Por fim, o jovem Thiago Wild, que fez uma excelente temporada em 2018, conquistando o inédito título do US Open juvenil para o Brasil, e fazendo bons jogos no profissional, também ficou feliz com a convocação.

“Fazer parte da equipe da Davis é sempre muito interessante, o ambiente é bom e a convivência é legal. Eu já faço parte da equipe da Davis há dois anos, mas como jogador será a segunda vez. Como estou começando agora, acho que aos poucos irei me acostumando com o torneio, com o modo dos jogos e irei ganhando espaço na equipe”, avaliou Wild, que foi convocado pela primeira vez em Santo Domingo e participou do Programa Juniors/Pró da CBT, que dá a oportunidade para jovens tenistas acompanharem os profissionais na Copa Davis e em grandes torneios.

Este será o quarto confronto entre Brasil e Bélgica e a equipe brasileira tentará quebrar o tabu de nunca ter vencido os belgas na Copa Davis. Os europeus venceram os três duelos anteriores, todos em casa, em 1960, em 1993 (quando o Brasil perdeu o mando de quadra) e em 2016.

Caso vença a Bélgica, o Brasil garantirá vaga na fase final da competição, na Espanha, entre os dias 18 e 24 de novembro. Em 2019, a tradicional competição terá novo formato com 18 países disputando o cobiçado troféu em Madri, ao fim da temporada, depois do ATP Finals.

Em 2018, brasileiros tiveram grande queda no aproveitamento em partidas contra top-100

Em uma rápida percepção, é possível notar que o tênis masculino brasileiro, pelo menos no que se refere aos simplistas, não vive uma boa fase. Pelo contrário.

Nos últimos anos, o Brasil vem perdendo força não apenas em relação ao ranking ou às conquistas de grandes títulos, mas também no que tange ao aproveitamento em quadra diante de jogadores bem posicionados na lista da ATP.

Fizemos um levantamento do número de vitórias dos brasileiros em partidas contra jogadores do top-100, comparando com anos anteriores, e o que se percebe é um declínio acentuado no número de vitórias dos atletas nacionais contra jogadores desta faixa do ranking que, vale dizer, nem é das mais privilegiadas quando se trata de grandes torneios.

Vale apontar que não foi levado em conta o torneio em disputa, mas sim o ranking do adversário em questão, sendo possível notar que um dos melhores números do Brasil foi em 2015, quando foram conquistadas, no total, 36 vitórias sobre top-100, com a seguinte distribuição e aproveitamento de 36%.

Em 2016, o número de vitórias já começou a cair, apesar do aumento no aproveitamento, para 41%, com destaque ainda para o triunfo de Thiago Monteiro sobre o francês Jo-Wilfried Tsonga, então número 9 do mundo, na primeira rodada do Rio Open, na partida que praticamente apresentou o cearense o mundo. Além disso, também se destaca a vitória de Thomaz Bellucci sobre o belga David Goffin (13º) durante os Jogos Olímpicos.

Já em 2017, os números continuavam piorando, com queda nas vitórias e no aproveitamento, apesar do bom resultado de Bellucci sobre o japonês Kei Nishikori (5º) na estreia do Rio Open e de Rogerinho sobre Monfils no ATP 250 de Umag, além da vitória de Feijão sobre o argentino Horacio Zeballos na estreia do Brasil Open, última vitória do brasileiro sobre um jogador nesta faixa de ranking, até o momento.

Na atual temporada, os números pioraram de vez, com os brasileiros conseguindo um número muito abaixo, impulsionado pela quase ausência de vitórias de Bellucci, que não vem em sua melhor fase, com lesões e uma pausa por doping recentemente. O aproveitamento na temporada? 28%, em apenas 39 jogos disputados contra top-100 em todo ano.

Vale destacar que a única vitória de Bellucci sobre um top-100 em 2018 foi sobre o eslovaco Martin Klizan, no Challenger de Gênova. Pior do que isso, o jogador melhor ranqueado batido por um brasileiro no ano foi o espanhol Fernando Verdasco, superado por Monteiro nas oitavas do ATP 500 de Hamburgo. Mesmo ex-top 10, Verdasco era o 33º do mundo na ocasião.

Também é importante mencionar que não são apenas os números de vitórias e aproveitamento que ficam bem abaixo neste ano, mas também o número de partidas realizadas. Isso aponta para o declínio dos brasileiros no próprio ranking da ATP, já que a faixa do top-100 joga, em boa parte das semanas, torneios ATP’s, enquanto os tenistas do país ficaram nos Challengers em boa parte da temporada.

Pelo 2º ano seguido, Brasil fecha o ano sem um top-100 no ranking de simples da ATP

Pelo segundo ano consecutivo, o Brasil vai fechar o ano sem um representante no top-100 masculino da ATP.

Neste ano, o melhor brasileiro ficou ainda mais longe em comparação ao ano de 2017, no que se refere à proximidade aos 100 melhores mundo, com Thiago Monteiro ocupando o 123º posto.

Em 2017, Rogerinho fechou o ano na 101ª posição, com Monteiro em 124º. Thomaz Bellucci perdeu muitos postos na comparação entre os dois anos, saindo do 113º lugar em 2017 para o 242º neste ano.

Guilherme Clezar era o 205º há um ano e agora é o 252º, enquanto João Souza fechou 2017 como 246º do mundo e atualmente é o 312º.

Rogerinho vence na estreia em Santo Domingo. Bellucci perde e Monteiro encara local

Uma vitória e uma derrota. Este foi o saldo brasileiro no primeiro dia de jogos do Challenger de Santo Domingo, na República Dominicana, que é disputado no saibro.

Nesta segunda-feira, Rogério Dutra Silva conseguiu uma firma vitória diante do espanhol Mario Viella Martinez, em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/3.

Depois, Thomaz Bellucci entrou em quadra pra fazer sua estreia diante do croata Nino Sedarusic, mas acabou superado em sets diretos, com parciais de 7/6(5) e 6/4.

Thiago Monteiro faria sua estreia nesta terça-feira, mas o tempo chuvoso vai adiando a rodada e a partida contra o dominicano Jose Hernandez-Fernandez.

Rogerinho perde para argentino nas quartas de Challenger polonês

Rogério Dutra Silva foi eliminado nas quartas de final do Challenger de Szczecin, na Polônia, que é disputado no saibro.

Nesta sexta-feira, o brasileiro até começou bem, mas acabou levando a virada do argentino Facundo Arguello, que venceu com parciais de 4/6 6/3 e 6/2.

Com o resultado, Rogerinho vai ganhando cinco posições no ranking da ATP, indo ao 144º lugar.