Federer, Nadal e Djokovic passam com facilidade para as 8ªs de Wimbledon. Pella vira sobre Raonic

Parecia uma competição por quem gastaria menos tempo em quadra, mas o fato é que Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic passaram com muita tranquilidade e garantiram vaga nas quartas de final de Wimbledon, nesta segunda-feira.

O primeiro a entrar em quadra foi o espanhol, que cedeu apenas 6 games ao português João Sousa, vencendo com um triplo 6/2.

Depois, o sérvio teve um pouquinho mais de trabalho e perdeu 8 games para o francês Ugo Umbert.

Na sequência, Roger Federer foi espetacular diante do embalado italiano Matteo Berrettini, vencendo por 6/1 6/2 e 6/2.

No fim, o grande jogo do dia ficou pra mais uma grande vitória do argentino Guido Pella, que perdia o jogo para o canadense Milos Raonic por 2 sets a 0, chegou a ter quebra abaixo na quarta parcial, viu o canadense sacar pro jogo e depois foi buscar uma bela virada, com 8/6 no set decisivo.

Com os resultados, as quartas de final da chave masculina ficaram assim:

Pella x Bautista-Agut

Federer x Nishikori

Djokovic x Goffin

Nadal x Querrey

Medvedev elimina Djokovic nas 4ªs de Monte Carlo. Nadal vira set contra Pella e chega à semi

Novak Djokovic segue sem apresentar seu melhor tênis e, nesta sexta-feira, foi eliminado ainda nas quartas de final do Masters 1000 de Monte Carlo.

O sérvio, que vinha de campanhas abaixo do esperado em Indian Wells e Miami, parou no bom tênis do russo Daniil Medvedev, que triunfou com parciais de 6/3 4/6 e 6/2.

Com isso, Medvedev fará uma surpreendente semifinal diante do sérvio Dusan Lajovic, que bateu o italiano Lorenzo Sonego por 6/4 e 7/5.

O argentino Guido Pella teve tudo pra tirar um set de Rafael Nadal. Liderou a primeira parcial com duas quebras de vantagem, sacou pra fechar, mas viu o espanhol levar a melhor por 7/6(1). Depois, o nº 2 do mundo se impôs e fechou o 2º set por 6/3.

Argentino Guido Pella conquista primeiro título da carreira no Brasil Open 2019

O argentino Guido Pella é o campeão da 19ª edição do Torneio Aberto do Brasil – ATP 250 – Brasil Open 2019, conquistando o primeiro título de sua carreira. O tenista de 28 anos superou na decisão o chileno Christian Garin com parciais de 7/5 e 6/3 neste domingo (3), no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.

O título dá a Pella US$ 94.830 de premiação e 250 pontos no ranking da ATP, que levarão o argentino à 34ª colocação da lista da ATP. Já Garin levou US$ 51.280 e 150 pontos após sua primeira decisão.

Pella enfim levantou seu primeiro troféu de ATP na quinta decisão que disputou. Ele é o terceiro argentino a vencer o Brasil Open em simples. Os anteriores foram Guillermo Cañas em 2007 e Federico Delbonis em 2014. Já Garin perdeu a chance de ser o primeiro chileno a vencer um ATP desde Fernando González, há 10 anos, em Viña del Mar.

“Depois da final que perdi em Córdoba, pensei que nunca mais teria a chance de ganhar. Estava muito mal, porque achava que aquela final era minha. Logo no início ele teve 0-40, mas depois disso fiquei tranquilo e acho que hoje fui superior o jogo inteiro, não me apressei. Estava um pouco nervoso, eu aproveitei isso e por sorte consegui quebras em momentos importantes”, afirmou Pella.

A primeira quebra de saque da partida veio no nono game do primeiro saque, quando Pella acertou uma bola vencedora de devolução no segundo saque de Garin. O chileno devolveu a quebra logo em seguida, mas Pella venceu os dois games seguintes para fechar a parcial. No segundo set, o argentino abriu 2/0 e quebrou novamente no último game do jogo para garantir a vitória.

Após o match-point, Pella ajoelhou no saibro e deu um abraço em seu técnico, Jose Acasuso. “Sentia que a minha carreira estava totalmente estancada. Tinha feito quatro finais, agora era a quinta e eu sentia que precisava de um título. Dei um abraço nele, porque acabou o fantasma, saiu uma mochila das minhas costas. Cumpri o que queria que era ganhar um título, além de ganhar a Copa Davis”, comentou o campeão.

Já Garin tentou ver o lado positivo de sua campanha. “Claro que dói muito perder uma final, mas tenho que aceitar. Tive chances no 5/5 do primeiro set e poderia ter sido mais agressivo nessa hora, mas são coisas para aprender”, afirmou o chileno.

Foto: Marcello Zambrana/DGW Comunicação

Garin e Pella disputam primeiro título da carreira no Brasil Open 2019

O Torneio Aberto do Brasil – ATP 250 – Brasil Open 2019 será o primeiro título da carreira do argentino Guido Pella ou do chileno Christian Garin. Os tenistas sul-americanos duelam pelo troféu do torneio neste domingo, às 14h30, após vencerem as semifinais deste sábado, no Ginásio do Ibirapuera.

Pella, de 28 anos, interrompeu a invencibilidade do sérvio Laslo Djere no Brasil. O argentino derrotou o campeão do ATP 500 do Rio em dois tiebreaks, 7/6(10) e 7/6(1). “Ele (Djere) é um adversário duro. Tive que estar concentrado, porque ele está jogando o melhor tênis de sua carreira, mas consegui resistir”, comentou.

Após um primeiro set sem quebras, Pella teve a vantagem no segundo, mas foi quebrado ao sacar para o jogo. No entanto, o argentino dominou o tiebreak para se garantir em sua quinta final da carreira. “É uma situação do jogo. Sacar para o jogo é um momento de nervos, sabia que isso poderia acontecer, mas por sorte pude administrar”, analisou o número 48 do mundo.

Pella já disputou quatro finais de ATP e perdeu todas. “Não veio a vitória outras vezes, mas venho fazendo uma gira muito boa, um grande ano. Ganhei muitos pontos, venci jogos duríssimos. Se eu ganhar, ótimo, mas se não der, seguirei lutando porque acontecerá em algum momento. Espero que seja amanhã”, concluiu.

Já Garin terá sua primeira chance de levantar um troféu de ATP aos 22 anos. O chileno superou o norueguês Casper Ruud por duplo 6/4. “Eu me senti muito cômodo em quadra. Estava um pouco mais cansado, mas também tinha muita confiança. Casper é um grande jogador, vinha com muito ritmo”, afirmou o 92º do ranking, que subirá aos menos 20 colocações na próxima semana.

O último título de ATP do Chile em simples foi do já aposentado Fernando Gonzalez em Viña del Mar, em 2009. “Não caiu a ficha que estou na final. Trabalhei muito duro por muito tempo para chegar a este resultado. Mas agora quero mais. Quero jogar bem amanhã. Sei que se jogar bem, tenho uma boa chance”, disse Garin.

Porém, assim como Pella, Garin estará satisfeito com seu desempenho independentemente do resultado da final. “Estou buscando isso há muito tempo, mas agora que cheguei aqui não quero ficar me pressionando. Tenho 22 anos. Vou buscar o título na final, claro, mas se não acontecer ficarei contente com a campanha”, acrescentou.

Nas duplas, a parceria dos argentinos Federico Delbonis e Maximo Gonzalez venceu pelo segundo ano consecutivo o título de duplas do Brasil Open. Eles derrotaram os britânicos Luke Bambridge e Jonny O’Mara por 6/4 e 6/3 neste sábado. Este foi o terceiro título de Gonzalez em 2019.

“Estou muito feliz pela gira que tive. Poder jogar outra vez com um amigo como ele (Delbonis) é algo que se transmite na quadra. Podemos conversar as coisas sem pressão”, comentou Gonzalez.

Já Delbonis venceu seu terceiro troféu em Sâo Paulo. Ele também foi campeão de simples em 2014, além do título de duplas do ano passado. “A química é sempre boa e isso ajuda muito o nosso jogo. Quando tenho confiança no parceiro, jogo mais relaxado. Estou feliz por mais uma vitória e por seguir invicto como dupla aqui em São Paulo”, disse o canhoto.

Foto: Marcello Zambrana/DGW Comunicação

Bellucci perde com Pella nas duplas em Indian Wells e foca no Masters 1000 de Miami

Miami Open Tennis - Day 4Thomaz Bellucci e o argentino Guido Pella foram superados pela dupla atual campeã no Masters 1000 de Indian Wells, nos Estados Unidos, disputado no piso duro.

O brasileiro e o argentino perderam para o canadense Vasek Pospisil e o norte-americano Jack Sock, com parciais de 6/3 6/7(6) e 10/5, nas oitavas de final.

Bellucci se despede de Indian Wells e foca sua atenção para o Masters 1000 de Miami. “Teremos dez dias para fazer uma boa preparação para Miami”, disse Bellucci.

Pablo Cuevas derrota Guido Pella e conquista o Rio Open pela primeira vez

Cuevas 2 peqResponsável por eliminar o favorito Rafael Nadal na semifinal, o uruguaio Pablo Cuevas derrotou o argentino Guido Pella, na noite deste domingo, no Jockey Club Brasileiro, por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 6/7 (5) e 6/4, e conquistou o título do Rio Open apresentado pela Claro. Foi o quarto título da carreira do tenista de 30 anos, o primeiro dele da série ATP 500. Com o troféu, Cuevas, atual 45º do ranking mundial, vai somar 500 pontos e se aproximar dos top 30 na lista que será divulgada nesta segunda-feira. Seu melhor ranking da carreira é o 21º lugar, obtido em março do ano passado.

Na decisão deste domingo contou mais a experiência do uruguaio contra Pella, que disputava sua primeira final da carreira. Mesmo tento eliminado jogadores como o norte-americano John Isner, cabeça de chave número 4, e o austríaco Dominic Thiem, favorito número 5, no caminho para chegar à final, o argentino de 25 anos não conseguiu repetir o feito na decisão.

O jogo começou equilibrado e foi interrompido no 3 a 3 por causa da chuva. Cerca de 3h20 depois, a partida foi reiniciada, e o uruguaio conseguiu a quebra, fazendo 5 a 4. Sacando muito bem, fechou no game seguinte. O segundo set seguiu parelho e nenhum dos dois conseguiu a quebra, levando a decisão para o tie-break. Cuevas abriu 5 a 4, mas o argentino fez belas devoluções de saque e acabou empatando ao fazer 7/5. O set decisivo também foi decidido nos detalhes. Cuevas, que deu 14 aces na partida contra quatro do rival, abriu 5 a 4, com saque do argentino. No primeiro match-point fechou a partida.

“Agradeço o apoio dos torcedores nesses dias. Sei que todos queriam Nadal na final, mas de qualquer forma, obrigado”, disse o uruguaio no discurso após o título. Mais tarde, na coletiva do campeão, revelou a admiração por Gustavo Kuerten, que lhe entregou o troféu. “É um grande prazer receber o troféu das mãos do Guga, um dos jogadores que eu mais admirava. Cheguei a sair mais cedo da escola para ver jogos dele em Roland Garros. Depois, no ano da despedida dele, tive o prazer de enfrentá-lo”, lembrou.

Cuevas, que recebeu premiação de R$ 1.217.749,50, comemorou o fato de um tenista sul-americano vencer o Rio Open – nas outras duas edições os campeões foram os espanhóis Nadal, em 2014, e David Ferrer, em 2015. “Os espanhóis estão dominando os torneios no saibro, por isso foi importante termos dois sul-americanos disputando a final aqui”, disse Cuevas, que não alcançava uma decisão desde abril do ano passado, em Istambul.

O uruguaio só enfrentou jogadores canhotos na competição. “Foi algo muito raro, porque talvez o circuito tenha uns 20% de canhotos. De uma certa maneira foi bom pra mim, porque não tive que mudar muito minha tática”, contou.

Pella lamentou a derrota, mas tentou ver o lado positivo. “Foi a primeira vez que chego a uma final de um torneio desse nível. Fizemos um bom jogo, e ele foi melhor e mereceu o título. Tenho muito o que melhorar e vou seguir trabalhando”, disse o canhoto, que chegou ao torneio como 71º do ranking e ficará próximo dos top 40 nesta segunda, sua melhor posição na carreira.

Campeões do Rio Open:

2016 – Pablo Cuevas (URU)
2015 – David Ferrer (ESP)
2014 – Rafael Nadal (ESP)

Colombianos Cabal e Farah conquistam Rio Open pela segunda vez na carreira

Os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah, cabeças de chave número 2 do torneio, conquistaram pela segunda vez na carreira o título de duplas do Rio Open apresentado pela Claro. Campeões da primeira edição, em 2014, Cabal e Farah repetiram o feito com a vitória na decisão deste domingo sobre os espanhóis Pablo Carreno Busta e David Marrero por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (5) e 6/1.

“Estamos muito contentes por mais essa conquista, é resultado de anos de trabalho dentro da quadra. Ficamos muito à vontade aqui no Rio, nosso país tem coisas em comum com o Brasil, então talvez por isso temos grandes conquistas aqui”, disse Cabal.

Os colombianos jogam juntos o circuito e somam agora seis títulos na carreira. Na semana passada também foram campeões em Buenos Aires. Rivais dos brasileiros Bruno Soares e Marcelo Melo, disseram que também sonham com medalha nas Olimpíadas. “Os Jogos são nosso grande objetivo nesta temporada, queremos chegar bem e vamos nos preparar da melhor maneira para isso”, disse Farah.

Campeões da edição 2016 do Rio Open:

Simples masculino – Pablo Cuevas (URU) venceu Guido Pella (ARG) por 6/4, 6/7 (5) e 6/4

Simples feminino- Francesca Schiavone (ITA) venceu Shelby Rogers (EUA) por 2/6, 6/2 e 6/2

Duplas masculina- Juan Sebastian Cabal/Robert Farah (COL) venceu Pablo Carreno Busta/David Marrero por 7/6 (5) e 6/1

Duplas feminina – Veronica Cepede Royg (PAR)/María Irigoyen (ARG) venceu Tara Moore (GBR)/Conny Perrin (SUI) por 6/1 e 7/6 (5)

de 20 a 26 de fevereiro

Números da 3ª edição do maior torneio de tênis da América do Sul

A terceira edição do Rio Open terminou neste domingo e comprovou o progresso do torneio ao trazer grandes nomes do circuito mundial de tênis, além de despertar um interesse cada vez maior do público e dos patrocinadores. O maior torneio de tênis da América do Sul levou cerca de 45 mil pessoas ao Jockey Club Brasileiro, na Gávea, Zona Sul da Cidade Maravilhosa. O público que prestigiou o evento, que já faz parte do calendário esportivo do Rio, vibrou com 92 partidas disputadas em nove quadras de saibro, entre 94 atletas de 31 países.

De acordo com Luiz Carvalho, diretor do torneio, o resultado do Rio Open 2016 foi muito positivo. “Estamos satisfeitos com a terceira edição do torneio, a começar pelos jogadores que trouxemos. Na chave masculina, tivemos oito atletas entre os 30 melhores. Na feminina, foi a melhor final do Rio Open até agora. Uma atleta jovem contra uma veterana que está tentando voltar ao circuito, um jogo bem interessante”, diz Lui, já pensando na edição de 2017.

“Nosso foco é melhorar a cada ano e estamos fazendo isso desde a primeira edição, atraindo novos jogadores, melhorando o Leblon Boulevard, a infraestrutura e trazendo novas opções de alimentação. Sempre com o pensamento de deixar o evento mais completo, para o público, jogadores, patrocinadores, imprensa”, completa.

O Rio Open apresentado pela Claro é único torneio na América do Sul a reunir simultaneamente uma etapa do ATP World Tour 500 e do WTA International, sendo o primeiro ATP World Tour 500 da história do Brasil.

Confira alguns números do Rio Open 2016

Quadras de saibro: 9 (sendo uma a Quadra Central)

Capacidade da Quadra Central: 6.200 pessoas

Atletas (Rio Open): 94 atletas (49 homens e 45 mulheres)

Nacionalidades dos atletas: 31 países
Brasil, Croácia, Espanha, Nova Zelândia, Suécia, Estados Unidos, Holanda, Argentina, Bulgária, Colômbia, França, Itália, Alemanha, Eslováquia, Suíça, Romênia, Paraguai, Israel, Japão, Ucrânia, França, Uruguai, Reino Unido, Colômbia, Portugal, Áustria, Sérvia, Chile, Principado de Liechtenstein, Romênia, Montenegro.

Partidas disputadas: 92 (31 simples masculina, 31 simples feminina, 15 duplas masculinas, 15 duplas femininas)

Profissionais envolvidos no evento (organização, produção, freelas, segurança, limpeza, orientadores, entre outros): Aproximadamente 2.300 pessoas

Membros da ATP e WTA: 20

Juízes de linha: 67

Juízes de cadeira: 13

Árbitro geral: 1

Assistente de arbitragem: 1

Chefe de juízes: 1

Visitantes/Público: 45 mil pessoas

Boleiros: 74

Chefe de boleiros: 1

Raquetes encordoadas: 627 (aproximadamente 8 km de corda)

Quadristas (responsáveis pela manutenção das quadras durante os jogos): 24

Chefe de quadristas: 1

Bolas usadas: 9.360 (jogos e treinos)

Treinos marcados: aproximadamente 500

Água consumida (em garrafas): 23.328

Gatorade em garrafas (atletas): 600 garrafas

Bananas consumida pelos atletas (de 12/2 a 21/2): 200 kg

Jornalistas credenciados: mais de 300

Patrocinadores: 37 + 4 media partners

Transmissão para quantos países: 182 países

Premiação ATP: US$ 1.353.205

Premiação WTA: US$ 250.000

Foto: Fotojump

Cuevas vence Nadal de virada e disputa o título do Rio Open com Guido Pella

Cuevas peqO uruguaio Pablo Cuevas conseguiu a revanche contra o espanhol Rafael Nadal e está na final do Rio Open apresentado pela Claro. O número 45 do ranking mundial, eliminado pelo espanhol nas quartas de final do torneio no ano passado, venceu o dono de 14 Grand Slams, na noite deste sábado, de virada, por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (6), 7/6 (3) e 6/4, e enfrentará na decisão o argentino Guido Pella, neste domingo, às 18h30, na quadra Guga Kuerten.

Pella chegou à decisão com a vitória sobre o austríaco Dominic Thiem, cabeça de chave número 5 do torneio, por 6/1 e 6/4. Thiem, um dos novos nomes do tênis mundial, vinha de uma sequência de oito vitórias seguidas, após o título em Buenos Aires, na semana passada.

Aos 30 anos, Cuevas já foi o 21º do ranking mundial e soma três títulos na carreira. Foi a primeira vitória do uruguaio sobre o espanhol, dono de 67 títulos na carreira, sendo 47 deles no saibro. O uruguaio, que havia perdido em duas oportunidades de Nadal, impediu que o número 5 do mundo alcançasse no Rio sua centésima final da carreira.

A partida deste sábado durou 3h28. Assim como nas quartas de final do torneio de 2015, o uruguaio deu trabalho para o espanhol, apostando nas longas trocas de bola, sem desistir nunca. O primeiro set foi decidido no tie-break, e Nadal fechou só na terceira tentativa. O lutador Cuevas seguiu firme, abriu 5 a 2 no segundo set, viu o espanhol crescer e empatar em 5 a 5. Mais uma vez a decisão foi para o tie-break. Cuevas saiu em vantagem e se manteve à frente para fechar por 7/3.

No set decisivo, Nadal abriu 3 games a 2, teve duas chances de quebrar o saque de Cuevas, mas não conseguiu. Na sequência, foi a vez de o uruguaio bater o serviço de Nadal e abrir 4 a 3. Lutando muito, se manteve à frente e fechou a partida com um ace, fazendo 6/4.

“Foi a melhor vitória da minha carreira, contra o melhor jogador da história do saibro”, comemorou Cuevas. “Foi um jogo longo, acho que meu mérito foi não perder a confiança em nenhum momento, mesmo quando ele esteve à frente”.

Nadal lamentou perder outra semifinal – aconteceu o mesmo na semana passada, em Buenos Aires. “Cuevas é um jogador perigoso, fez uma boa partida, sacou muito bem. Acho que joguei bem, lutei até o final, mas faltou tranquilidade e confiança nos momentos importantes. Queria o título, mas tenho que aceitar e continuar trabalhando”. Foi a 60ª semifinal de Nadal no saibro, e apenas pela quinta vez ele foi derrotado.

Pella passa por favorito Thiem e disputa primeira final da carreira

Pella também está surpreendendo no Rio Open. Além de Thiem, o canhoto de 25 anos, atual 71º do mundo, também deixou para trás o norte-americano John Isner, na primeira rodada. “O começo do jogo foi difícil, estava nervoso e o vento deixou a partida complicada. Como cresci num lugar onde ventava muito (Baía Blanca), e tinha que treinar nessas condições, soube lidar melhor com a situação. Thiem também estava cansado pela sequência de jogos que vinha fazendo”, disse Pella, que no ano passado foi eliminado na primeira rodada do Rio Open.

O argentino, que vai ficar próximo dos Top 40 com a chegada à final, ficou bem emocionado com a vitória e lembrou uma fase difícil que passou em 2014. “Estava desanimado, insatisfeito com a vida nas quadras. Decidi parar de jogar e ver como seria minha vida longe do tênis, como uma pessoa normal. Meu pai tem uma quadra e fiquei ajudando. Três meses e meio depois, vi que aquela vida não estava me agradando e resolvi voltar a jogar. Chegar a essa final me deixou muito feliz, é a realização de um sonho, um prêmio por meu esforço de anos”, contou o jogador.

O argentino entrou muito bem na partida contra o mais jovem jogador entre os top 20 – Thiem, de 22 anos, é o 19º do mundo com quatro títulos – , e contou também com erros do austríaco. Thiem não repetiu a boa atuação que teve contra Ferrer, um dia antes. Depois de Pella fechar o primeiro set por 6 a 1, quando estava 1 a 1 no segundo, a chuva interrompeu a partida por uma hora. Na volta, Thiem deu uma equilibrada, mas continuou cometendo erros, principalmente com o seu backhand. Pella abriu 5 a 4 com Thiem no saque. O austríaco cometeu três erros e com uma dupla falta viu o argentino comemorar a passagem para final.

“Eu estava cansado, foi um longo dia ontem (jogou simples e duplas), mas estou feliz pela semana que tive aqui. As condições de jogo estavam difíceis para os dois e acho que ele soube lidar melhor. De qualquer maneira, só tenho boas recordações para levar daqui e quero voltar no ano que vem”, disse Thiem.

Sobre a final com Nadal, Pella não escondeu que gostaria de jogar com Cuevas. “Preferia enfrentar Cuevas, ele é um jogador que respeito muito, que ganhou títulos de ATP, mas Nadal ganhou muitas coisas, tem 14 títulos de Grand Slams, tem uma experiência enorme em decisões. Ele é favorito, mas cheguei na final, então quero aproveitar essa semana incrível e lutar pelo título”.

Foto: Fotojump

Pella vence embalado Thiem em sets diretos e faz sua primeira final de ATP no Rio Open

Pella peqO argentino Guido Pella é o primeiro finalista do Rio Open, ATP 500 disputado no saibro, no Rio de Janeiro.

Na noite deste sábado, Pella surpreendeu muitos que consideravam Dominic Thiem favorito e venceu em sets diretos, com parciais de 6/1 e 6/4.

“Foi uma grande partida e criei condições para vencer.No começo da semana, era difícil pensar em estar aqui, já que eu não era favorito a nada. Agora só quero ganhar amanhã.” disse o argentino.

O austríaco, uma das principais revelações do circuito, vinha embalado pelo título do ATP 250 de Buenos Aires e venceu David Ferrer nas quartas.

Na decisão deste domingo, a primeira de um ATP do argentino, ele terá pela frente o espanhol Rafael Nadal ou o uruguaio Pablo Cuevas.

Feijão vence argentino e enfrenta Pella na semi do Aberto de São Paulo

Feijão - Aberto de SP peqJoão Souza , o Feijão, 140º colocado do ranking, conseguiu mais uma boa exibição e, na tarde desta sexta-feira, chegou à fase semifinal do Aberto de São Paulo, terceira maior competição do país com premiação de US$ 125 mil e que oferece hospedagem aos tenistas.

O tenista número três do país superou o argentino Agustin Velotti, 234º colocado e algoz de Horacio Zeballos, top 60 e que era principal favorito ao troféu, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 6/3, após 1h22min:

“Hoje foi um jogo que tinha que ser vencido no mental por conta do vento. Aproveitei bem os momentos importantes e isso foi chave para a vitória”, destacou o brasileiro.

Neste sábado, Feijão tenta a primeira final na competição diante de um outro argentino, Guido Pella, cabeça de chave três e 118º. Os dois já se enfrentaram uma vez, no quali do ATP 250 de Buenos Aires, em 2010, e o brasileiro venceu em três sets.

“Ele é um jogador que vem evoluindo muito nesses últimos dois anos e gosta de atuar neste tipo de quadra. A torcida pode ser um diferencial e com certeza estará do meu lado”, finalizou.

O outro brasileiro que entrou nesta sexta foi Fernando Romboli, que acabou superado pelo colombiano Alejandro Gonzalez, com parciais de 6/4 e 6/2. Gonzalez enfrenta na outra semi o português Gastão Elias.

Foto: Roberto Cardoso/Perspic

 

Sociedade Harmonia de Tênis recebe ATP Challenger Tour Finals, em Novembro

Pella - Finals peqA Sociedade Harmonia de Tênis recebe pela primeira vez o ATP Challenger Tour Finals, de 13 a 17 de novembro. O evento, que será realizado pelo terceiro ano consecutivo na capital paulista, reúne os sete melhores tenistas da temporada do ATP Challenger Tour e mais um tenista convidado do país-sede.

As duas primeiras edições aconteceram no Ginásio do Ibirapuera. Em 2011, o campeão foi o alemão Cedrik-Marcel Stebe, que venceu o israelense Dudi Sela, por 6/2 6/4. No ano seguinte, o título ficou o argentino Guido Pella ao derrotar o romeno Adrian Ungur, por 6/3 6/7(4) 7/6(4).

O ATP Challenger Tour Finals será jogado no saibro, distribuirá uma premiação de US$ 220 mil e pontos para o ranking mundial da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). Classificam-se para o evento os sete melhores tenistas da temporada, contabilizando o número máximo de dez torneios da série Challenger.

E a corrida em busca da classificação já começou. No ranking divulgado esta semana pela ATP, o tcheco Jiri Vesely, 86o. do mundo, lidera a classificação com 10 torneios jogados. Nesta temporada, ele venceu os challengers de Liberec, Ostrava e Mersin e foi vice em Braunschweig e Prostejov.

Com mais de 150 eventos pelo mundo o ATP Challenger Tour é o circuito que revela as grandes estrelas do ATP World Tour. Todos os melhores tenistas da atualidade, como Rafael Nadal, Novak Djokovic, Roger Federer, Andy Murray, entre outros, jogaram torneios da série Challenger como forma de preparação para os maiores eventos do mundo.

Ranking desta semana do ATP Challenger Tour (os 15 primeiros):
1º Jiri Vesely (CZE) – 10 torneios
2º Pablo Carreno Busta (ESP) – 12
3º Jesse Huta Galung (HOL) – 14
4º Filippo Volandri (ITA) – 11
5º Adrian Ungur (ROU) – 15
6º Alejandro Gonzalez (COL) – 16
7º Dudi Sela (ISR) – 13
8º Mikhail Kukushkin (KAZ) – 14
9º Oleksandr Nedoyyesov (UKR) – 21
10º Teymuraz Gabashvili (RUS) – 20
11º Radek Stepanek (CZE) – 3
12º Andrej Martin (SVK) – 22
13º Adrian Mannarino (FRA) – 13
14º Andreas Haider-Maurer (AUT) – 15
15º Pere Riba (ESP) – 13

O ATP Challenger Tour Finals, final mundial do Circuito Challenger de Tênis, é uma realização da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e da Federação Paulista de Tênis. Cidade Sede: Governo do Estado de São Paulo e Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude. Copatrocínio: Omint, Correios e Governo Federal. Material Esportivo e Bola Oficial – Wilson. Hotel Oficial: Marriott Executive Apartament São Paulo. Apoio: Sociedade Harmonia de Tênis e Confederação Brasileira de Tênis. Parceiros de Mídia – Band, Bandsports, Sportv e IstoÉ. Promotora – Koch Tavares.

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