Brasil vence o México, se recupera na Fed Cup e enfrenta Argentina nesta quarta-feira

Fed Cup peq

O Brasil venceu nesta terça-feira o confronto com o México pela segunda rodada do Grupo B da Fed Cup, a Copa do Mundo do Tênis, em Metepec, no México, e se manteve na briga pela classificação para os Playoffs do Grupo Mundial II.

Depois de um início com derrota diante da Colômbia na segunda-feira, as brasileiras bateram as mexicanas por 3 a 0 em partidas que foram todas decididas apenas no terceiro set.

A primeira partida no Club Deportivo la Asunción teve a gaúcha Gabriela Cé enfrentando a mexicana Marcela Zacarias. Após um início melhor da adversária, a brasileira conseguiu se recuperar, salvou match points e venceu de virada, com parciais de 5/7 6/1 7/6(7), após 2h27min de jogo, para dar o primeiro ponto para o país.

Depois de vencer tendo conseguido salvar alguns match points para se recuperar da estreia, quando teve  chances de vencer e acabou derrotada, Gabriela Cé creditou à mudança de postura o resultado alcançado nesta terça-feira no México.

“Acho que ontem eu não consegui administrar as coisas da melhor maneira possível, estava bastante nervosa. Desde ontem a noite a gente converseou e é uma coisa que muda do dia para a noite, hoje tive uma postura totalmente diferente. Durante o jogo não passou pela minha cabeça nem 30 milésimos da partida de ontem, acho que pra mim o que mais fez a diferença foi que eu estava com a cabeça totalmente diferente, era outra Gabriela”, comemorou a gaúcha.

“Eu entrei hoje na quadra, tive chance no 5/3 mas estava com outra postura, tive uma queda, não consegui fechar, voltou um pouco a postura de ontem e no segundo eu falei que era aquela postura que eu tinha que ter ganhando ou perdendo, no segundo joguei muito bem e no terceiro foi pegado, ela teve alguns match points e eu consegui salvar”, completou Cé.

Teliana Pereira também precisou se superar após um início de partida melhor da adversária Renata Zarazua no segundo jogo de simples e venceu por 2 sets a 1, com parciais de 4/6 6/3 6/3, em 2h12min, garantindo assim a vitória ao Brasil no confronto.

Nas duplas, Teliana e Gabriela enfrentaram as mexicanas Giuliana Olmos e Renata Zarazua. As brasileiras conseguiram a vitória por 2 sets a 1, com parciais de 6/4 3/6 6/3, em 1h53min.

Com a vitória o Brasil se iguala a Argentina, Chile e Colômbia, todos com uma vitória, enquanto o México teve apenas um confronto com derrota. O time brasileiro folga nesta quarta-feira, quando a Argentina enfrenta o México e a Colômbia encara o Chile, pelo Grupo B.

As brasileiras voltam a jogar na quinta-feira contra a Argentina, equipe que foi a vencedora do Zonal Americano I no ano passado e tem campanha igual à do Brasil neste ano, com uma derrota para o Chile e vitória sobre a Colômbia.

A equipe do Brasil é formada pelas tenistas Teliana Pereira, Carolina Meligeni Alves, Gabriela Cé e Luisa Stefani. A comissão técnica é formada pelo capitão Fernando Roeese, a fisioterapeuta Claudia Tamachiro e o chefe da delegação Paulo Moriguti

Foto: JAM Media/ITF

Brasil perde para a Colômbia no 1º confronto do Zonal da Fed Cup

Teliana - Fed Cup peqO Brasil não começou muito bem na disputa do Zonal Americano da Fed Cup, que é disputado no piso duro de Metepec, no México.

Nesta segunda-feira, na primeira partida do dia, Gabriela Cé foi superada em uma longa e dura partida pela colombiana Maria Camila Osório Serrano, com parciais de 4/6 6/3 e 7/6(15).

Depois, Teliana Pereira perdeu para Mariana Duque Marino, por 6/4 e 6/1, e o time colombiano confirmou o ponto no confronto.

Nas duplas, Luisa Stefani e Carolina Meligeni Alves viraram sobre Maria Fernanda Herazo e Maria Paulina Perez, com parciais de 4/6 6/4 e 6/2, garantindo a primeira vitória para a equipe brasileira.

Além da Colômbia, o Brasil ainda tem como adversárias na sua chave as equipes da Argentina, Chile e México.

 

Brasil trabalha na adaptação antes da estreia na Fed Cup, no México

Teliana 1 peqO Brasil segue em preparação para a estreia no Zonal Americano I da Fed Cup, a Copa do Mundo do Tênis, que acontece a partir desta segunda-feira em Metepec, no México.

 

As tenistas Carolina Alves e Gabriela Cé, que chegaram ao local dos jogos na quinta-feira, realizaram neste sábado o terceiro dia de treinos já contando também com Teliana Pereira, tenista número 1 da equipe.

 

O capitão Fernando Roese ressalta a importância da adaptação ao local de jogo, já que os confrontos acontecem em quadras duras, em local com altitude e bastante seco, o que requer uma atenção maior.

 

“O clima é muito seco e talvez o fator que a gente mais esteja estranhando é a altitude. Aqui tem entre 2.300 m e 2.400 m, então é um trabalho que a gente fez nos primeiros dias de elas se adaptarem principalmente com as bolas. A bola aqui anda bastante, mas treinamos bem esses primeiros dias. Até segunda estará todo mundo bem ambientado, bem aclimatado e bem para começar os jogos”, afirma o capitão.

 

A gaúcha Gabriela Cé disputa pelo quarto ano seguido a Fed Cup pelo Brasil e espera confrontos difíceis na primeira fase devido aos países que integram o grupo das brasileiras.  

 

“O nosso grupo aqui é bem homogêneo, é muito parelho. Realmente é um grupo muito difícil, são confrontos todo dia pedreira, mas eu acredito muito que a gente possa fazer uma boa campanha. Ano passado éramos favoritas e não conseguimos sair como campeãs, mas esse ano nós não somos, estamos com uma equipe diferente, renovada de certa forma, então acho que é uma questão que tem que passar a bola para as outras e a gente só se preocupar em jogar o nosso tênis dentro da quadra. Estou bem confiante no que depender de mim, me identifico bastante nesse tipo de competição”, afirma Cé.

 

Luisa Stefani completa o time brasileiro neste domingo em Metepec, onde já treinará com Teliana, Gabriela e Carolina Alves. O Brasil estreia nesta segunda-feira, às 10h locais (14h de Brasília) contra a Colômbia.

 

A equipe do Brasil é formado pelas tenistas Teliana Pereira, Carolina Meligeni Alves, Gabriela Cé e Luisa Stefani. A comissão técnica é formada pelo capitão Fernando Roeese, a fisioterapeuta Claudia Tamachiro e o chefe da delegação Paulo Moriguti. 

Rogerinho, Teliana e Paula sobem no ranking. Bellucci, Monteiro, Soares e Melo perdem posições

MELBOURNE, AUSTRALIA - JANUARY 17: Rogerio Dutra Silva of Brazil plays a backhand during his first round match against Jared Donaldson of the USA on day two of the 2017 Australian Open at Melbourne Park on January 17, 2017 in Melbourne, Australia. (Photo by Darrian Traynor/Getty Images)

O novo ranking da ATP, primeiro depois do Australian Open, foi divulgado, com alterações entre os brasileiros presentes no top 100.

Thomaz Bellucci, melhor do país no ranking de simples, caiu cinco posições, passando do 62º para o 67º posto.

Thiago Monteiro também caiu, indo do 83º para o 86º lugar, enquanto Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, ganhou 10 posições, já que fechava o top 100 e agora é o 90º.

O outro brasileiro entre os 200 primeiros é João Souza, o Feijão,  que saiu do 122º lugar para o 125º.

Nas duplas, quatro brasileiros estão no top 100. Bruno Soares, que era o nº 4, agora é o 7º da lista. Marcelo Melo era o 8º e passa a ser o 9º.

Marcelo Demoliner ganhou boas posições, indo do 64º para o 55º lugar, enquanto André Sá caiu duas posições e agora é o 57º do mundo.

No ranking de duplas, a única parceria com brasileiros no top 10 é de Marcelo Demoliner com o neozelandês Marcus Daniell, que fecha essa faixa do ranking. Soares e Jamie Murray formam a 18ª dupla do mundo e Melo e Lukasz Kubot são o 23º time do ranking da ATP.

No WTA, as três brasileiras presentes no top 200 também tiveram alterações. A nº 1 do país continua sendo Paula Gonçalves, que ganhou 8 postos e agora é a 160º do mundo.

Bia Haddad, que ainda não jogou em 2017, se recuperando de uma lesão, perdeu 5 lugares e agora está no 178º posto, enquanto Teliana Pereira é a 189º da WTA, o que significa que melhorou 7 posições em relação ao último ranking.

Rio Open homenageia mulheres na edição 2017

Maria Esther Bueno peqO Rio Open apresentado pela Claro, maior torneio da América do Sul, reservou um espaço de destaque para as mulheres na edição 2017 da competição, que acontece entre os dias 20 e 26 de fevereiro no Jockey Club Brasileiro. As tenistas do Brasil que figuraram entre as top 100 do ranking mundial, serão homenageadas na quadra Guga Kuerten, no primeiro dia do maior evento de calendário olímpico anual do Brasil. Os ingressos estão à venda no www.tudus.com.br/rioopen.

Maria Esther Bueno, a rainha do tênis brasileiro, a bailarina do tênis mundial, campeã de 19 Grand Slams, entregará a homenagem para Gisele Miró (99a), Andrea Vieira (76a), Claudia Monteiro (72a), Patrícia Medrado (48a), Teliana Pereira (43a) e Niege Dias (31a)*.

“É muito emocionante pra gente, poder homenagear todas essas tenistas que fizeram a história do tênis brasileiro lá fora jogando olimpíadas, pan-americanos, ganhando WTAs, disputando os Grand Slams e defendendo as cores do nosso país mundo afora. Fazemos questão, ano a ano, de preservar e relembrar a história do nosso esporte,” disse Luiz Procópio Carvalho, Diretor do Torneio.

Além da homenagem para as mulheres top 100, o Rio Open homenageará Luiz Mattar e André Silva, durante a edição 2017.

Desde a primeira edição, em 2014, o Rio Open iniciou a tradição de homenagear personalidades que marcaram o esporte nacional ou mundial. Homenageou Maria Esther Bueno e Gustavo Kuerten em 2014. Em 2015 foi a vez de Thomaz Koch, Nick Bollettieri e Antônio Carlos de Almeida Braga, o Braguinha. No ano passado, Fernando Meligeni e Alcides Procopio foram os homenageados.

*Niege Dias será homenageada, mas não poderá comparecer ao Rio Open

Maria Esther Bueno
Data de nascimento: 11/10/1939
Resultados: Uma das maiores atletas da história do Brasil, Maria Esther viveu seu auge no final dos anos 1950 e início dos anos 1960, quando a WTA e o seu ranking ainda não existiam. Porém, ela foi escolhida como a melhor tenista do mundo em 1959, 1960, 1964 e 1966, graças aos seus 19 títulos de Grand Slams: sete em simples (tricampeã de Wimbledon e tetracampeã do US Open), 11 em duplas e um em duplas mistas. Em toda a carreira, venceu 71 títulos de simples. Ela é membro do Hall da Fama Internacional do Tênis.

Niege Dias
Data de nascimento: 05/12/1966
Melhor ranking de simples: 31a (1988)
Resultados: Niege disputou apenas cinco temporadas de circuito profissional e encerrou a carreira com apenas 22 anos, mas teve tempo de ficar na porta do top 30, por conta de dois títulos de WTA, no Guarujá e em Barcelona. Disputou todos os Slams, exceto o Aberto da Austrália e alcançou a terceira rodada em Roland Garros em 1989.

Teliana Pereira – 43a
Data de nascimento: 20/07/1988
Melhor ranking de simples: 43a (2015)
Resultados: Foi medalha de bronze no Pan-Americano do Rio em 2007 nas duplas. Quebrou um jejum de 27 anos sem títulos brasileiros na WTA com o troféu em Bogotá em 2015. Venceu mais um título em Florianópolis no mesmo ano e entrou para o grupo das 50 melhores do mundo na mesma temporada. Defende o Brasil na Fed Cup desde 2007 e representou o país nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Já disputou todos os Grand Slams, pelo menos duas vezes cada.

Patricia Medrado
Data de nascimento: 26/11/1956
Melhor ranking de simples: 51a (1983)
Resultados: Como juvenil, foi bicampeã do Banana Bowl. Como profissional, foi número 1 do Brasil durante 11 anos consecutivos, de 1974 a 1985, foi titular da Fed Cup por 14 temporadas e medalha de prata nos Jogos Pan-Americanos do México-1975. Em duplas, chegou às quartas em Wimbledon e às oitavas em Roland Garros e no US Open.

Cláudia Monteiro
Data de nascimento: 08/05/1961
Melhor ranking de simples: 72a (1982)
Resultados: No juvenil, foi campeã do Banana Bowl. No profissional, foi vice-campeã de duplas mistas em Roland Garros, com Cássio Motta, em 1982. Representou o Brasil em 18 confrontos da Fed Cup (a Copa Davis para as mulheres) e disputou todos os torneios de Grand Slam.

Andrea Vieira
Data de nascimento: 05/02/1971
Melhor ranking de simples: 76a (1989)
Resultados: No juvenil, foi top 10, campeã do Banana Bowl e semifinalista de Roland Garros. No profissional, foi número 1 do Brasil por sete anos, representou o Brasil nas Olimpíadas de Barcelona-1992, foi medalha de bronze em simples e prata em duplas no Pan-Americano de Havana-1991 e novamente bronze em duplas em Mar del Plata-1995. É bicampeã do circuito de seniors Itaú Masters Tour.

Gisele Miró
Data de nascimento: 01/11/1968
Melhor ranking de simples: 99a (1988)
Resultados: No juvenil, foi campeã do Banana Bowl e semifinalista de Wimbledon. No profissional, representou o Brasil nos Jogos Olímpicos de Seul-1988 e foi medalha de ouro em simples e bronze de duplas mistas no Pan-Americano de Indianápolis-1987. Disputou todos os torneios de Grand Slam.

As homenagens acontecerão durante a semana do evento.

Paula e Teliana perdem na 2ª rodada do quali do Australian Open

Gonçalves 4 peqO Brasil não tem mais representantes no qualifying feminino do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro.

Em partida que foi interrompida pela chuva, acabando só na madrugada desta sexta-feira, Paula Gonçalves foi superada de virada pela bielorrussa Aliaksandra Sasnovich, com parciais de 4/6 6/1 e 6/3.

Já na manhã, no horário de Brasília, Teliana Pereira perdeu para a alemã Mona Barthel, em sets diretos, com parciais de 6/0 e 6/4.

Na chave masculina, Guilherme Clezar chegou a equilibrar o primeiro set contra o francês Julien Benneteau, mas perdeu por 7/5 e 6/0. Dessa forma, o único brasileiro no quali é André Ghem, que encara o italiano Thomas Fabbiano por vaga na chave principal.

Teliana e Paula vencem na estreia do quali do Australian Open

Paula Gonçalves peqTeliana Pereira disputa nesta madrugada de sexta-feira uma vaga na última rodada do qualifying do Australian Open, o primeiro Grand Slam do ano que é disputado em Melbourne. Nesta quarta, ela derrotou a japonesa Miyu Kato, 186a na WTA, por 6/3 6/1 e agora pega a alemã Mona Barthel.

“Fiz um ótimo jogo. Fiquei feliz com a estreia, que é sempre mais complicada, ainda mais em um qualifying de Grand Slam,” disse Teliana.

Sobre a próxima adversária, a alemã Barthel, 150a no ranking mundial, Teliana já está focada. “Já estou me preparando e me concentrando para o jogo. Ela joga muito bem, é muito experiente e vou fazer o meu melhor para tentar sair com a vitória.”

Será o primeiro confronto entre as duas tenistas.

Quem também venceu na primeira rodada foi Paula Gonçalves, que bateu a suíça Conny Perrin por duplo 6/4. Na segunda rodada, sua adversária será a bielorrussa Aliaksandra Sasnovich, em confronto que será inédito.

Teliana e Paula conhecem adversárias e estreiam no quali do Australian Open

teliana-1-peqTeliana Pereira e Paula Gonçalves conheceram suas primeiras adversárias e estreiam entre a noite de quarta e a madrugada de quinta-feira no qualifying do Australian Open, primeiro Grand Slam da temporada, disputado no piso duro, em Melbourne.

Depois de furar o quali com três vitórias e perder na primeira rodada do WTA de Hobart, Teliana joga a primeira rodada contra a japonesa Miyu Kato, nº 186 do mundo, em confronto que será inédito.

Paula estreia contra a suíça Conny Perrin, nº 213 da WTA, que a venceu no único confronto entre elas até o momento, no ITF de Montpellier, em 2011.

Brasil terá equipe com estreantes no Zonal Americano da Fed Cup

teliana-bogota-peqO Brasil teve nesta segunda-feira a definição da equipe que defenderá o país no Zonal Americano I da Fed Cup, que acontece entre os dias 6 e 11 de fevereiro, na cidade de Metepec, no México. O capitão Fernando Roese convocou uma equipe renovada para ir ao México ao promover a estreia das jovens tenistas Carolina Meligeni Alves e Luisa Stefani, que integram ao time com as remanescentes Teliana Pereira e Gabriela Cé.

Atuais tenistas número 1 e 2 do país no ranking da WTA, Paula Gonçalves e Beatriz Haddad Maia não jogam este Zonal Americano da Fed Cup. Paula Gonçalves optou por não jogar a competição, enquanto Bia ainda se recupera de um acidente doméstico que adiou o seu início de temporada.

“Esse ano vamos de equipe renovada. Renovada até pela ausência da Paula Gonçalves, que eu chamei, mas ela não quis jogar. Acho que todo atleta tem a livre escolha, logicamente que a Paula no momento dela hoje nos ajudaria bastante, mas em se tratando de ela não querer jogar, não se pode fazer nada”, explica o capitão Roese. “Tivemos azar com a Bia, que também vive um bom momento, teve essa lesão dela e justamente as duas atletas que vivem um bom momento, terminaram o ano de 2016 jogando muito bem, não vamos poder contar com elas. Mas equipe é isso”, complementa sobre as ausências.

A mudança na equipe brasileira é a maior desde 2013, quando a base atual foi montada contando com Teliana, Paula e Bia. Naquela ocasião o Brasil fez grande campanha, perdendo apenas para o Canadá na final do Zonal Americano. Roese destaca a oportunidade para as jovens estreantes e acredita que o time pode alcançar um bom resultado no México.

“Isso dá uma chance para a Luisa Stefani, que é uma menina jovem e fez uma boa temporada em 2016. Ela vem tendo bons resultados, joga no tênis universitário americano e é acostumada à quadra dura, que combina com o que a gente vai ter no México. Ela já entra como uma renovação na equipe. A Carol Alves no ano passado foi convocada para treinar com o time e desta vez vai estar no time, ela também jogou bem no final do ano”, analisa o capitão.

Aos 19 anos, Luisa integra pela primeira vez uma equipe profissional brasileira após ter passado com sucesso por seleções na base do país. A paulistana iniciou em 2016 a disputa do circuito universitário americano pela Universidade de Pepperdine, em Malibu, na Califórnia. Logo na primeira temporada se destacou e foi eleita a melhor estreante, além de ser semifinalista nos Playoffs da primeira divisão da NCAA. No final do ano passado, obteve seu maior título nas duplas do ITF US$ 50 mil de Atlanta. Carolina fechou a temporada 2016 com o melhor ranking da carreira após jogar 11 semanas na Tunísia, onde obteve os dois primeiros títulos profissionais de simples, além três conquistas nas duplas.

A principal jogadora do time brasileiro segue sendo Teliana Pereira, que lidera a equipe ininterruptamente desde 2013 e vem se recuperando de uma temporada abaixo do esperado. Ela já iniciou o ano com bons resultados na Austrália. Gabriela Cé também inicia um ano de recuperação após não ter conseguido repetir os resultados de 2015.

“A Teliana que vem buscando a melhor forma dela, é legal de ver ela passando um quali na Austrália, tem a Gabi, que não fez um bom ano de 2016, mas vem tentando buscar também seus melhores resultados. É uma pena não contar com as duas melhores tenistas do momento, mas equipe é isso, a gente tem de tentar unir o grupo, achar a melhor forma de vencer os confrontos e eu acho que é mais uma experiência legal que a gente tem de poder fazer alguma coisa melhor pelo tênis feminino”, finalizou o capitão.

O Brasil terá como adversários no Zonal Americano I da Fed Cup 2017 as equipes de Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Colômbia, México, Paraguai e Venezuela. A disputa será em quadras descobertas de piso duro no Club Deportivo la Asuncion, em Metepec, no México.

Teliana perde em Hobart e vai disputar o quali do Australian Open

teliana-2-peqTeliana Pereira começou bem a temporada 2017, com três vitórias no quali do WTA de Hobart, mas perdeu na primeira rodada da chave principal do torneio australiano, disputado no piso duro.

Na madrugada desta segunda-feira, a brasileira foi superada pela norte-americana Sachia Vickery, nº 135 do mundo, em sets diretos, com parciais de 6/3 e 7/6(5).

Teliana segue agora para Melbourne, na Austrália, para o jogar o quali do primeiro Slam da temporada.