Bia e Azarenka são superadas no US Open

A dupla da tenista brasileira Beatriz Haddad Maia e da bielorussa Victoria Azarenka foi superada nesta quarta-feira, em Nova York.

A parceria campeã do Masters 1000 de Madri saiu na frente, mas a russa Vera Zvonareva e a alemã Laura Siegemund viraram a partida e saíram da quadra vencedoras pelo placar de 57 75 64 em um jogo que teve duração de 3h12min no Louis Armstrong Stadium e que valia vaga na semi do US Open.

Bia e Azarenka no US Open

Agora Zvonareva e Siegemund enfrentarão a dupla da também brasileira Luisa Stefani e da americana Jennifer Brady. Caso Bia e Azarenka tivessem vencido o país já teria uma tenista nacional na decisão do último Grand Slam do ano.

Bia e Azarenka pararam nas quartas de final (Cynthia Lum)

João Fonseca vence e chega às quartas em Nova York

O Brasil tem um tenista nas quartas-de-final do último Grand Slam juvenil do ano. O carioca João Fonseca, que acabou de fazer 17 anos, derrotou o italiano Fabio de Michele, por 6/3 6/4 para avançar na competição.

João Fonseca vai às quartas em NY (Cynthia Lum)

Este é o quarto Grand Slam do ano em que João alcança essa fase, em 2023. Ele foi quadrifinalista em Melbourne, Paris e Londres. “Espero que agora eu consiga passar dessa fase,” disse o brasileiro depois do jogo, ainda em quadra no US Open. “Estou muito feliz com a torcida, com a minha família que está toda aqui e o meu técnico.”

O adversário nas quartas-de-final será o cabeça-de-chave 3, o americano Cooper Williams.

João também está jogando a competição de duplas no US Open.

Federer conquista o octacampeonato em Wimbledon e o 19º Slam da carreira

Roger Federer confirmou o favoritismo e grande fase e, neste domingo, conquistou o título de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Na grande final, contra o croata Marin Cilic, o suíço não deu muitas chances e ainda viu o adversário sentir problemas físicos, triunfando em sets diretos, com parciais de 6/3 6/1 e 6/4, levantando o troféu do torneio mais tradicional do mundo pela oitava vez carreira, superando a marca de Pete Sampras, que tem títulos.

Dessa forma, Federer aumenta mais o seu próprio recorde de Slams conquistados, com 18 no total, deixando Rafael Nadal mais longe, com 15, e Pete Sampras com 14.

Além disso, ele se tornou o segundo jogador da História a ter pelo menos 8 títulos em um único Slam, igualando-se exatamente ao espanhol Nadal, que chegou neste ano ao seu 10º Roland Garros, o que evidencia seu grande domínio na grama.

Outro feito notável é que foi a segunda vez que ele conquista um Slam sem perder um único set durante toda campanha. A outra foi no Australian Open de 2007. Em toda Era Aberta, isso aconteceu em apenas 10 oportunidades.

Foi a 29ª final de Grand Slam do ex-nº 1 do mundo, que aumentou seu retrospecto de decisões em Wimbledon para 8 vitórias e 3 derrotas.

Na cerimônia de premiação, ele deu um alento para aqueles que imaginam sua aposentadoria em breve: “Espero que não seja meu último jogo. Espero voltar no ano que vem para defender o título.”

Foto de Cynthia Lum

Marcelo Melo faz história e é campeão de Wimbledon ao lado de Lukasz Kubot

Marcelo Melo realizou um de seus maiores sonhos e se tornou campeão de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra. Com a conquista, o Brasil voltou a triunfar em Wimbledon após 51 anos, quando Maria Esther Bueno foi campeã.

Neste sábado, o mineiro e seu parceiro, o polonês Lukasz Kubot, triunfaram na grande final diante do austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic, de virada, com parciais de 5/7 7/5 7/6(2) 3/6 e 13/11, em quase 5 horas de jogo.

Esse foi o segundo título de Slam de Melo, que já foi campeão também de Roland Garros, em 2015, quando jogava com o croata Ivan Dodig.

Além disso, Melo e Kubot chegaram ao terceiro título seguido, depois dos ATP’s de ‘s-Hertogenbosch e Halle.

Vale destacar também que, com a campanha, o brasileiro garantiu também seu retorno ao topo do ranking de duplistas da ATP, sendo que ele e o polonês também lideram o ranking de duplas da temporada.

“Não tenho palavras para descrever o sentimento depois desse jogo. Eu ainda vou precisar de um tempo para assimilar esse grande feito. É aproveitar agora o momento, curtir o máximo. Meu sonho sempre foi conquistar um Grand Slam e, especialmente, Wimbledon.  Sempre falei isso. Todos os anos que meu foco era vir e ganhar aqui. Desde pequeno sonhei.  A grama foi um piso que sempre gostei de jogar. Fomos para os outros torneios, antes, na grama, pensando em Wimbledon. E poder ganhar aqui, nossa… É Wimbledon! Poder entrar para a história. Ser afortunado de jogar naquela quadra central e vencer. Realmente, puderam ver pela minha reação”, comemorou um emocionado Marcelo.

“Agradeço todo mundo, ao meu time, todos que trabalham comigo, meus patrocinadores, todo mundo que me apoia, os torcedores que mandam mensagens. A todo mundo que me incentiva e torce por mim. É isso. Estava muito feliz por já ter conquistado Roland Garros e ter sido número 1. Agora, aqui,  esta semana, recuperar o número 1 do mundo, naquela semifinal tão importante, e poder virar campeão de Wimbledon. Ter na carreira esses títulos, ser número um do mundo, estou muito feliz”, completou o tenista.

“Estamos muito felizes, comemorando esse  triunfo. Um torneio tão tradicional, que o Marcelo sempre quis ganhar, na grama, o piso que ele mais gosta. É aproveitar este momento tão especial, depois de duas semanas de muitas batalhas. Demais! Não tem como expressar tamanha felicidade”, vibrou Daniel Melo, irmão e treinador de Marcelo, que está ao seu lado na conquista de todos os 27 títulos da carreira.

O jogo – Após um início de partida muito equilibrado, com as duas duplas mantendo os seus serviços sem maiores problemas, até o 5/5, Marach e Pavic conseguiram a primeira quebra do jogo, em um um game no qual Kubot acabou não tendo bom aproveitamento do primeiro saque e facilitou as devoluções dos adversários, que marcaram 6/5 e fecharam em 7/5.

No segundo set, a reação. Jogando pressão sobre a dupla adversária e sabendo da importância de não deixar Marach e Pavic abrirem 2 a 0 na partida, Melo e Kubot devolveram o placar, quebrando o serviço do austríaco no 12º game, com um lob perfeito do polonês. Um game que começou com uma grande devolução de Melo, que vibrou muito, punho cerrado, mostrando que iria com tudo para buscar o empate.

Na terceira série, um decisivo tie break. Após muito equilíbrio, com as duplas mostrando um tênis de alto nível, e o empate em 6/6, Melo e Kubot jogaram muito para virar a partida e ir em busca da vitória: abriram 4/2 e não deram mais chances aos adversários, fazendo 7/2. Um grande tie break da dupla, 7/6 (7/2) no set. Dois a um no jogo.

Antes do início do quarto set, Marach chegou a ser atendido na perna esquerda, o que se repetiu por mais duas vezes, mas seguiu normalmente na partida.

Se até o terceiro set, o jogo teve apenas duas quebras, a quarta série contou com uma sequência de breaks. Marach e Pavic quebraram o saque de Marcelo para abrir 3/1. Melo e Kubot reagiram, devolvendo o break, em grande momento do tenista mineiro. Só que, na sequência, Kubot cometeu dupla falta e permitiu nova quebra aos adversários, que fizeram 4/2. Aproveitando a queda de rendimento de Melo e Kubot, mantiveram o ritmo para fazer 5/2 e fechar em 6/3, levando o jogo para a série decisiva.

No quinto set, mais equilíbrio, emoção e tensão na disputa ponto a ponto. Em jogo, o título de Wimbledon. Com direito a aces de Melo e Kubot para confirmar seus serviços. E eles tiveram uma grande chance de quebra no oitavo game, mas os adversários acabaram empatando em 4/4. Aí confirmaram para fazer 5/4 e buscar a vitória e o título.  Novo empate, em 5/5, após mais de sete minutos de game, com os jogadores se superando em quadra. Melo sacou muito para colocar a dupla novamente à frente: 6/5 com um ace do brasileiro, que vibrou muito. Mas, Marach e Pavic salvaram dois match points para empatar novamente em 6/6. Mais uma vez Melo e Kubot à frente, 7/6, com dois aces do polonês. Mais um empate: 7/7. E foi assim até o 11/11, quando o jogo, após 4h34min foi suspenso por 10 minutos para que o teto fosse fechado e as luzes acesas. Na volta, vitória por 13/11, na quebra do saque de Pavic.

A campanha em Wimbledon – Até a disputa da final, Melo e Kubot precisaram jogar durante 14h10min para vencer cinco jogos, passando pelos holandeses Wesley Koolhof e Matwe Middelkoop por 3 sets a 0 – 6/4, 6/0 e 6/3; pelo alemão Philipp Petzschner e o austríaco Alexander Peya por 3 sets a 2 – 6/2, 5/7, 6/3, 3/6 e 11/9; pelo romeno Florin Mergea e o paquistanês Aisam Qureschi por 3 sets a 2 – 6/7 (3-7), 4/6, 6/1, 6/4 e 6/2; pelos irmãos britânicos Ken Skupski e Neal Skupski, por 3 a 0 – 7/6 (13/11), 6/4 e 6/4; e pelo finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers, por 3 a 2 – 6/3, 6/7(4/7), 6/2, 4/6 e 9/7. Neste sábado foram mais 4h39min para conquistar o título diante de Marach e Pavic.

Número um, de novo. E recordista brasileiro em títulos – Esta é a segunda vez que o mineiro Marcelo Melo ocupa a liderança do ranking mundial individual de duplas. A primeira foi em novembro de 2015, permanecendo como número um por 26 semanas. Em 2015, aliás, ano em que terminou como melhor do mundo, Marcelo venceu seu primeiro Grand Slam, em Roland Garros. No total, nesse ano, conquistou seis títulos e comemorou as suas 300 vitórias na carreira no ATP de Miami.

E foi a segunda vez que Melo chegou à final do tradicional torneio de Wimbledon. Em 2013, ao lado de Dodig, foi vice-campeão, perdendo a decisão para os irmãos Bob e Mike Bryan. Agora, o tão sonhado título. Nesse ano de 2013, foi ainda semifinalista do US Open e terminou pela primeira vez entre os 10 do mundo – ocupando a sexta colocação no ranking. Em 2014, mais uma semifinal de US Open e, em Wimbledon, quartas de final.

O primeiro título em torneio ATP do tenista mineiro foi em 2007, no Estoril, em Portugal. Agora, com a conquista em Wimbledon, soma 27 campeonatos, recorde entre os brasileiros.

O título em Wimbledon 2017 – onde já tinha o vice em 2013 – vem se somar à conquista em Roland Garros 2015 como os grandes momentos de Marcelo em torneios Grand Slam. Foi, também, duas vezes seminifinalista no US Open.

Juntos, Melo e Kubot são os atuais líderes do ATP Doubles Team Race to London, que define as oito melhores parcerias de 2017 para disputar o ATP Finals. Em sua carreira, Marcelo já disputou o ATP Finals, em Londres, em 2013, 2014, 2015 e 2016.

A dupla número 1 do mundo chega a 34 vitórias na temporada, incluindo a 400ª da carreira de Melo, obtida na estreia em Roland Garros 2017, e apenas 9 derrotas. Terminam a série de três torneios – Holanda, Alemanha e Wimbledon – invictos em quadra de grama, com três títulos e 14 vitórias consecutivas.

Em 2017 conquistaram os títulos de dois Masters 1000 – Miami (Quadra Rápida) e Madri (Saibro) –, o ATP 250 de ‘s’Hertogenbosch, na Holanda (Grama) e o ATP 500 de Halle, na Alemanha (Grama). E, agora, Wimbledon.

Na carreira, com 27 conquistas no total, duas em Grand Slam, também lidera no número de títulos em Masters 1000. Em Madri chegou ao sétimo, depois de ganhar Shangai (2013 e 2015), Paris (2015), Toronto (2016), Cincinnati (2016) e Miami (2017).

Fotos de Cynthia Lum

Muguruza bate Venus na final e é campeã de Wimbledon, seu 2º título de Slam

Garbine Muguruza é campeã de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Na grande final deste sábado, a espanhola superou a experiente Venus Williams, que buscava o hexa, em sets diretos, com parciais de 7/5 e 6/0, conquistando o Slam londrino pela primeira vez na carreira.

Essa foi sua segunda grande chance em Wimbledon, já que havia ficado com o vice-campeonato em 2015, quando perdeu para Serena Williams. Dois anos atrás, Serena chegou a dizer em quadra que não demoraria para Garbine ganhar em Wimbledon. Ela estava certa.

Muguruza acumula agora duas conquistas de Slam, somando o título de Roland Garros, no qual levou a melhor justamente sobre Serena na final.

Até então, a única espanhola a triunfar em Wimbledon havia sido Conchita Martinez, campeã em 1994. E justamente Conchita é a atual técnica de Muguruza, enquanto o treinador Sam Sumyk, espera a chegada de um bebê, com a esposa, a ex-jogadora Meilen Tu, na Califórnia.

Coincidentemente, Conchita ganhou o Venus Rose Water Dish em 1994, derrotando a até então mais velha finalista de Wimbledon, Martina Navratilova.

Neste sábado em Londres, a história se repetiu com Muguruza e Venus Williams.

Filipe Lima Alves e Diana Gabanyi

Foto de Cynthia Lum

Federer segue sem perder set, vai à sua 11ª final de Wimbledon e encara Cilic

Pela 11ª vez, Roger Federer está na final de Wimbledon, terceiro Grand Slam da temporada, disputado na grama de Londres, na Inglaterra.

Nesta sexta-feira, o suíço confirmou o favoritismo e bateu o tcheco Tomas Berdych em sets diretos, com parciais de 7/6(4) 7/6(4) e 6/4, garantindo sua vaga na grande decisão de domingo.

Seu adversário será Marin Cilic, que precisou virar sobre o norte-americano Sam Querrey, triunfando por 6/7(6) 6/4 7/6(3) e 7/5.

O croata chega à final de um Slam pela segunda vez na carreira e vai em busca do segundo título, depois do US Open de 2014.

“Ser campeão significaria muito pra mim. Sinto que quando ganhei o US Open, muitas possibilidades se abriram na minha mente, pro resto da carreira. Seria um sonho ganhar Wimbledon” disse Cilic.

Já Federer vai em busca do seu 8º título na grama londrina, o que seria o 19º Slam geral. Seu triunfo mais recente em Wimbledon foi em 2012. Até chegar à final, Federer não perdeu um único set.

Os dois já se enfrentaram sete vezes, com ampla vantagem de Federer, que venceu seis confrontos. O mais recente foi justamente em Wimbledon, no ano passado, quando o suíço venceu em 5 sets a partida válida pelas quartas de final.

A única vitória do croata foi exatamente no US Open de 2014, na semi, quando triunfou em sets diretos.

Foto: AELTC/Tim Clayton e Cynthia Lum

 

Serena arrasa e 4as de Roland Garros estão definidas

Depois de dois dias de chuva e um “mal-estar” em Roland Garros, do público, fãs e imprensa nada satisfeitos com o teto retrátil e os planos de expansão que nunca saíram do lugar, enfim o tênis voltou a ser jogado em Paris. E a atual campeã, Serena Williams não perdeu tempo. Garantiu logo sua vaga nas quartas de final, arrasando Elena Svitolina, a “protegee” de Justine Henin, por duplo 6/1, para encarar a surpresa russa Yulia Putintseva.

Serena arrasa e 4as de Roland Garros estão definidas

” Ela tem fome de vitória,” disse Serena, sobre a sua próxima adversária, mas sem se preocupar com o fato de ter que jogar vários dias seguidos. “Estamos acostumadas.”

A jovem, que chegou a ser treinada por Martina Hingis em um breve período, eliminou, surpreendentemente, a espanhola Carla Suarez Navarro por duplo 7/5.

Mas, ainda resta uma espanhola na competição, em um dos poucos jogos que havia sido definido antes dos céus de Paris se tornarem completamente cinza. Garbine Muguruza que encarará outra surpresa, a norte-americana Shelby Rogers.

Desconhecida do grande público, quem também surpreendeu nesta 4a. em Roland Garros foi a a holandesa Kiki Bertens. Ela ganhou de Madison Keys, por 7/6 6/3 e enfrentará a suíça Timea Bacsinzsky, que brilha de novo em Paris e não deu muitas chances a Venus Williams, ganhando por 6/2 6/4.

A última vaga na semifinal será definida entre a vice-campeã de 2009, Samantha Stosur e búlgara Tsvetana Pironkova. Ambas tiveram jogos controversos na 3a. feira, ganhando respectivamente das favoritas Agnieszka Radwanska e Simona Halep, que reclamaram de estarem jogando debaixo de chuva, como se estivessem em um torneio da série Future.

” Os resultados não mostram, mas eu estava me sentindo muito bem, vendo que estava jogando em um nível alto. Aqui tudo começou a dar certo,” analisou Pironkova, 102a colocada no ranking mundial.

Diana Gabanyi

Foto de Cynthia Lum

Petkovic é a primeira semifinalista do Miami Open

A alemã Andrea Petkovic é a primeira semifinalista do Miami Open.Andrea Petkovic é a primeira semifinalista do Miami Open

Nesta terça-feira a alemã, cabeça-de-chave 9 derrotou a checa Karolina Pliskova, por 6/4 6/2, para avançar à semi do WTA Premier.

Ela espera agora a vencedora do confronto entre a america Venus Williams a e espanhola Carla Suarez Navarro.

As outras quartas-de-final no Crandon Park, são entre Serena Williams e Sabine Lisicki e Simona Halep e Sloane Stephens.

Foto Tony Chang/Cynthia Lum