Bruno Soares e Jamie Murray vencem e estão nas oitavas do US Open

Bruno Soares e Jamie Murray venceram mais uma no US Open. Nesta sexta-feira, a dupla superou os norte-americanos Chris Eubanks e Bjorn Fratangelo por 7/6(4) 6/4 e se garantiu nas oitavas de final do último Grand Slam do ano.

“Hoje foi muito bom. Joguei com muito mais ritmo, bem mais consistente e com mais confiança. O nível já subiu e precisa continuar subindo para que a gente siga indo bem e ganhando. Além disso, a atmosfera hoje estava super legal, com a quadra lotada e uma energia incrível. É seguir jogando bem, subindo o nível e ir com tudo pras oitavas”, disso o mineiro. Os próximos adversários de Bruno e Jamie sairão do duelo entre o vencedor de Djere/Krajinovic x Skupski/Sock contra Koepfer/Ruusuvuori.

Além da chave de duplas masculinas, Bruno também disputa as duplas mistas. Ao lado da australiana Sam Stosur, o brasileiro estreará contra a chilena Alexa Guarachi e o britânico Neal Skupski, os cabeças de chave 3 da competição. “É uma grande honra dividir a quadra com a Stosur, que é uma jogadora excelente e super experiente. Eu não ia jogar mista, mas acabei recebendo uma mensagem dela de última hora e achei que seria uma boa ideia para pegar ritmo, já que fiquei tanto tempo fora. Realmente é uma honra poder jogar com ela”, finalizou.

Soares é o atual campeão do US Open, título conquistado ao lado do croata Mate Pavic. Em Nova Iorque, o tenista também já foi campeão em 2016, ao lado de Jamie Murray, e mais duas vezes nas duplas mistas, com Ekaterina Makarova (2012) e Sania Mirza (2014).

Foto: Brad Penner/USTA

Soares, Demoliner e Monteiro vencem na chave de duplas do US Open. Melo perde na estreia

Quatro jogos e três vitórias. Esse foi o saldo brasileiro na chave de duplas masculinas nesta quinta-feira, pela primeira rodada do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro.

Bruno Soares o britânico Jamie Murray confirmaram bem a condições de favoritos diante do norte-americano Tommy Paul e do australiano Alexei Poyprin, conseguindo uma boa vitória em sets diretos, com parciais de 6/4 e 6/2.

Outro brasileiro que conseguiu uma boa vitória foi Marcelo Demoliner, que retomou recentemente a parceria com o neozelandês Marcus Daniell. Os dois superaram os britânicos Daniel Evans e Lloyde Glasspool, mas foi duro. Demoliner e Daniell venciam o jogo com parciais de 6/7(4) 6/4 e 2/1, quando os adversários abandonaram.

Thiago Monteiro foi mais um que venceu nesta quinta, ao lado do australiano John Millman. Os dois passaram pelos australianos Matt Reid e Alex De Minaur, com parciais de 6/3 e 6/2.

A única derrota brasileira na chave foi de Marcelo Melo, que perdeu ao lado do polonês Lukasz Kubot. A vitória ficou com os norte-americanos Evan King e Hunter Reese, que triunfaram por 7/6(2) e 6/4.

Foto: Manuela Davies/USTA

Medvedev e Tsitsipas chegam à 3ª rodada do US Open. Ruud é eliminado. Djokovic em quadra na 5ª feira

Em um dia marcado pela chuva, que acabou causando a interrupção e o adiamento de alguns jogos, os principais favoritos da chave masculina avançaram para a terceira rodada do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.

Cabeça de chave nº 2, o russo Daniil Medvedev não teve muito trabalho contra o alemão Dominik Koepfer, vencendo por 3×0, com parciais de 6/4 6/1 e 6/2.

Stefanos Tsitsipas, que causou polêmica por algumas atitudes na vitória sobre Andy Murray na estreia, tomou um susto ao perder um set para o francês Adrian Mannarino no tiebreak, mas logo reagiu bem e aplicou um pneu em seguida pra confirmar a vitória por 3×1.

O argentino Diego Schwartzman foi outro favorito que não cedeu set, apesar do tiebreak no primeiro set diante do sul-africano Kevin Anderson, enquanto o russo Andrey Rublev anotou 3×1 para superar o espanhol Pedro Martinez.

A surpresa do dia ficou por conta da eliminação do norueguês Casper Rudd, nº 11 do mundo, que perdeu de virada para o holandês Botic Van De Zandschulp, por 3×1.

A quinta-feira será o dia do complemento da segunda rodada e o alemão Alexander Zverev terá a tarefa de abrir fazer o segundo jogo do Arthur Ashe Stadium, enfrentando o espanhol Albert Ramos Vinolas.

No primeiro jogo da sessão noturna, Novak Djokovic tem todo o favoritismo contra o holandês Taloon Griekspoor.

O canadense Denis Shapovalov, cabeça de chave nº 7, joga à noite no Louis Armstrong contra o espanhol Roberto Carballes Baena, enquanto o italiano Matteo Berrettini, cabeça 6, fará o segundo jogo do dia na Grandstand contra o francês Corentin Moutet.

Para conferir a programação completa, clique aqui.

Foto: Darren Carroll/USTA

Murray equilibra, cria chances de vencer, mas sofre virada de Tsitsipas em NY. Djokovic e Zverev estreiam na 3ª feira

Andy Murray foi além do que se esperava, mesmo parada na primeira rodada do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.

Nesta segunda-feira, o britânico mostrou forças inimagináveis e um velho conhecido talento pra não apenas equilibrar, mas criar chances de vencer o grego Stefanos Tsitsipas na estreia do torneio.

Depois de um belo primeiro set, o britânico teve chances pra abrir 2×0. Não conseguiu, mas mesmo assim abriu 2×1 e só então viu o adversário reagir pra virar a partida (mesmo com todas as reclamações do ex-número 1 do mundo em relação à postura do grego)..

Nesta terça-feira, Alexander Zverev fará sua estreia no torneio abrindo a programação do Arthur Ashe Stadium, em partida contra o norte-americano Sam Querrey.

No mesmo local, Novak Djokovic abre a rodada noturna contra o jovem dinamarquês Holger Rune.

Vale destacar também o confronto entre o canadense Denis Shapovalov e o argentino Federico Delbonis, no Louis Armstrong, mesma quadra da partida entre o norte-americano Taylor Fritz e o australiano Alex De Minaur.

Foto: Garrett Ellwood/USTA

Muruguza, Sabalenka e Gauff jogam no 1º dia do US Open. Stephens e Keys reeditam final de 2017

Começa nesta segunda-feira chave principal do US Open, quarto e último Grand Slam da temporada, disputado no piso duro de Nova York, nos Estados Unidos.

Logo no jogo de abertura do Arthur Ashe Stadium, principal quadra do complexo, um confronto entre duas tenistas da casa e reeditando uma final. Sloane Stephens, campeã do torneio em 2017, terá pela frente Madison Keys, que foi a vice campeã naquele ano.

Na rodada noturna será a vez da japonesa Naomi Osaka, bicampeã do torneio, fazer sua estreia contra a tcheca Marie Bouzkova.

Vale destacar também a partida entre a espanhola Garbine Muguruza, cabeça de chave nº 9, e a croata Donna Vekic, assim como a jovem Coco Gauff entrando em quadra diante da polonesa Magda Linette. Seguda favorita da chave, a bielorrussa Aryna Sabalenka também joga no primeiro dia, enfrentando a sérvia Nina Stojanovic. Essas três partidas no Louis Armstrong.

Para conferir a programação completa, clique aqui.

Foto: Pete Staples/USTA

Beatriz Haddad Maia vence na estreia do quali do US Open e enfrenta búlgara na segunda rodada

Beatriz Haddad Maia venceu na estreia do qualifying do US Open. A número 1 do Brasil superou a espanhola Irene Burillo Escorihuela, 241ª do ranking, por 6/2  6/3, avançando à segunda rodada da competição.

“Estou muito contente com a minha estreia. É sempre muito especial estar num Grand Slam, ainda mais começando assim. Consegui fazer o meu jogo desde o início e fiquei presente o tempo inteiro”, disse a 174ª do mundo.

Na próxima rodada, a brasileira enfrentará a búlgara Viktoriya Tomova, 117ª do ranking, num duelo inédito no profissional. “Já estou focada nesse próximo jogo, conheço a Tomova de alguns anos nos torneios juvenis. Quero entrar em quadra centrada nas minhas coisas desde o início”, finalizou.

Esta é a quarta participação da brasileira no US Open. A tenista vai em busca de disputar a sua segunda chave principal em Nova Iorque, com a primeira tendo sido na edição de 2017.

Beatriz Haddad Maia enfrenta espanhola na estreia no US Open

Beatriz Haddad Maia conheceu a sua primeira adversária no qualifying do US Open. A número 1 do Brasil jogará contra a espanhola Irene Burillo Escorihuela, 241ª do ranking, na estreia, em partida que acontecerá na quarta-feira. As tenistas se enfrentaram uma vez no circuito, nesta mesma temporada, com vitória de Bia.

“A Burillo é uma adversária difícil. Joguei contra ela neste ano e foi um jogo bem duro. Assim como todas que estão aqui, ela está tendo um bom ano, com resultados e alto nível. É Grand Slam, então preciso trabalhar bem e me preocupar com tudo: meu saque, devolução e bolas, seja qual adversária for”, disse a 174ª do mundo.

Bia chegou em Nova Iorque na última semana para dar os ajustes finais antes da estreia. “Treinei com algumas meninas que já estavam aqui e estou muito feliz de poder voltar a jogar o US Open. Um ano atrás eu nem estava podendo competir. Se a gente olhar pra trás e analisar todo o caminho, posso dizer que estou muito feliz com o que eu e minha equipe estamos fazendo. Me sinto mais madura e preparada, além de saudável e feliz com o trabalho feito. Muito animada e motivada para esta semana”, finalizou Bia.

Está será a quarta participação da brasileira no US Open. A tenista vai em busca de disputar a sua segunda chave principal em Nova Iorque, com a primeira tendo sido na edição de 2017.

Thiem sai atrás, busca a virada sobre Zverev em 5 sets e é campeão do US Open

Dominic Thiem bateu Alexander Zverev e conquistou neste domingo o título do US Open, Grand Slam disputado no piso duro de Nova York e, neste ano, sem a presença do público.

A final começou de uma forma pouco esperada pela maioria do público e, talvez, até pelos poucos jogadores envolvidos.

Vindo de uma semana acima do nível, o austríaco Dominic Thiem não se encontrou na primeira parcial, viu Alexander Zverev conseguir duas quebras de saque e fechar por 6/2.

O ritmo se manteve na parcial seguinte, com o alemão aproveitando melhor os momentos decisivos e fechando por 6/4, abrindo dois sets a zero. O título foi ficando ainda mais perto, principalmente com a quebra de saque obtida no 3º set, mas o austríaco se manteve no jogo. Em um game longo, devolveu a quebra, e com Zverev sacando pressionado, anotou 6/4.

Thiem levou pro 5º set depois de fechar a 4ª parcial por 6/3 e começou muito bem o 5º, quebrando o saque do adversário. Porém, com uma dupla falta, possibilitou a devolução da quebra.

Depois disso, o que se viu foi um Zverev muito lutador, que não tinha os golpes mais potentes, mas tinha muita vontade e mental pra ganhar os pontos importantes dos games, checando a sacar pro título em 5/3.

Thiem não desistiu. Devolveu a quebra e teve o saque em 6/5. Também não aproveitou. O nervosimo era grande dos dois lados, já que a chance do maior título da carreira de ambos se aproximava. E ao mesmo tempo se distanciava. No fim, nada mais justo que um tiebreak pra decidir. E deu Thiem. No terceito match-point, vitória na parcial por 7/6(6). Enfim, essa geração rompe e venceu seu primeiro Grand Slam.

Osaka vence Azarenka de virada e conquista o bicampeonato do US Open

Naomi Osaka é bicampeã do US Open! Neste domingo, a japonesa conquistou seu segundo título do Grand Slam nova iorquino que, neste ano, não teve a presença do público.

Em uma final cheia de nuances, Osaka saiu atrás, viu Victoria Azarenka jogar um alto nível de tênis e praticamente não dar chances pra fechar por 6/1.

Depois, a japonesa ainda viu a bielorrussa abrir 2/0 na segunda parcial e rumar para o título, mas equilibrou as ações, voltou pro jogo e levou a decisão pro 3º set depois de um 6/3.

Na parcial decisiva, ela controlou o jogo. Dominou os pontos mais importantes com muita agressividade e precisão, abriu 4/1, viu a adversária encostar em 4/3, mas retomou o controle da partida pra fechar novamente por 6/3.

Esse é o terceiro título de Slam dela, que além do US Open desse ano e de 2018, venceu também o Australian Open de 2019.

“Sinto que há dois anos, talvez tivesse desistido com um set e uma quebra, mas acho que todas as partidas que fiz nesse me moldaram e me forçaram a amadurecer mais, especialmente todas as partidas que fiz aqui, foram muito difíceis.” disse Osaka, destacando a força para virar a partida.

“Acho que definitivamente sou uma jogadora mais completa agora. Sinto que estou mais ciente do que estou fazendo.” completou a atual nº 9 do mundo que, com o título, vai aparecer nesta segunda-feira na 3ª posição do ranking da WTA.

Azarenka vira sobre Serena e decide o US Open contra Osaka

Está definida a grande final feminina do US Open, Grand Slam disputado no piso duro de Nova York e, neste ano, sem a presença do público.

Foram duas semifinais de três sets, com equilíbrio. Primeiro, quem garantiu sua vaga foi a japonesa Naomi Osaka, que além do tênis, vem se destacando também por seus atos de apoio ao movimento Black Lives Matter.

Nesta quinta-feira, ela bateu a norte-americana Jennifer Brady, com parciais de 7/6(1) 3/6 e 6/3, e agora vai em busca do seu segundo título no torneio, depois da conquista de 2018.

“Significa muito para mim. Eu meio que considero Nova York a minha segunda casa. Eu realmente amo a atmosfera, embora, infelizmente, não haja ninguém aqui (público). Eu realmente acho que esta quadra cai bem em mim” disse a nº 9 do mundo.

Depois, no confronto das mamães ex-nº 1 do mundo, Victoria Azarenka levou a melhor sobre Serena Williams, de virada, vencendo com parciais de 1/6 6/3 e 6/3.

“Estou muito grata por jogar com alguém tão grande nas semifinais” agradeceu a bielorrussa, completando em seguida: “Eu saí de um grande buraco que ela me colocou no primeiro set. Tive que escalar pra sair de lá. Estou muito feliz por ter conseguido dar a volta por cima.”

A final de sábado vai marcar o 4º confronto entre Osaka e Azarenka. A bielorrussa levou a melhor no primeiro jogo entre elas, na terceira rodada do Australian Open de 2016. Depois, a japonesa venceu os dois jogos seguintes. Primeiro, no saibro de Roma, em 2018. Depois, em Roland Garros, no ano passado.

Foto: Simon Bruty/USTA